Passado e presente

Não é de hoje que pessoas sofrem por não ter acesso a absorventes e tem que improvisar formas para coletar o sangue menstrual. Apresentaremos aqui um panorama das diversas alternativas utilizadas ao longo da história:

A pobreza menstrual é uma condição na qual pessoas não têm acesso adequado a produtos de higiene menstrual, como absorventes, sabonete, água, papel higiêncico, coleta de lixo, banheiros limpos e seguros. Esse problema afeta pessoas de todas as idades, etnias, culturas e regiões do mundo, porém é mais comum em áreas com altos índices de pobreza, desigualdade de gênero e falta de acesso a serviços básicos de saúde e saneamento.

Além disso, pode levar a várias consequências negativas para a saúde, bem estar e dignidade pessoal. Sem o acesso apropriado a produtos de higiene menstrual, pessoas que menstruam ficam sujeitas a utilização de materiais inadequados e insalubres, que podem causar infecções, irritações e outras doenças.

Segundo o Banco Mundial, aproximadamente 500 milhões de pessoas ao redor do mundo não dispõem de instalações para cuidar da higiene menstrual.

Veja na íntegra algumas ações que estão sendo realizadas com o objetivo de minimizar esse problema. 

Passado e Presente

Historiadores acreditam que durante o Império Romano as pessoas introduziam chumaços de lã no interior da vagina a fim de conter a menstruação. Em algumas tribos africanas utilizavam rolinhos de grama, na Grécia pedaços de madeira eram revestidos com retalhos de tecido com a mesma finalidade e, no Egito Antigo, canutilhos de papiro eram usados como absorventes.

Já na idade média o linho era o tecido mais comum para realizar essa função, contudo outros materiais como algodão, folhas, musgo e penas também eram utilizados. É de se imaginar que os materiais já citados são muito anti-higiênicos e por consequência causavam vários tipos de doenças, como infecções que poderiam evoluir pelo organismo.

Na idade moderna, período de transição entre idade média e contemporânea, existiu a primeira versão reutilizável de um “absorvente”. As toalhinhas eram acopladas sob as roupas íntimas, lavadas e depois reaproveitadas. Porém a lavagem era realizada sem sabão e com água reutilizada de outras funções.

Apesar de vários avanços nos materiais utilizados para a fabricação dos produtos menstruais, até mesmo a criação de novos tipos, como os descartáveis, que atualmente são os mais utilizados, o acesso a higiene menstrual não consegue abranger todas as pessoas menstruantes.

Para tentar acabar com a Pobreza Menstrual diversas ações vem sendo tomadas ao redor do mundo. Em países como a Escócia, a distribuição de produtos menstruais acontece de maneira gratuita. Quênia, Canadá, Austrália, Índia, Colômbia, Malásia, Nicarágua, Jamaica, Nigéria, Uganda, Líbano e Trinidad e Tobago retiraram os impostos que incidem sobre absorventes. Em alguns estados dos EUA os absorventes são distribuídos de maneira gratuita nas escolas.

No Brasil, apesar do veto do projeto em 2021, que propunha a distribuição gratuita de absorventes, alguns projetos estão sendo aplicados, como diminuição da alíquota e dos impostos cobrados em cima de produtos menstruais. 

Apesar de ser um começo ainda é pouco para um país em que 30% da população menstrua, uma em cada quatro meninas não tem acesso aos materiais adequados para a higiene menstrual, aponta o relatório divulgado pelo projeto Livre Para Menstruar.

O termo pobreza, além de se referir à falta de acesso a itens básicos de higiene como absorventes no período menstrual, também diz respeito à falta de acesso à informação e apoio. Ao olharmos para o passado, podemos perceber que a pobreza menstrual sempre existiu, mas muitas vezes foi ignorada ou estigmatizada. 

Em muitas culturas ao redor do mundo, a menstruação foi (e em alguns lugares ainda é) considerada tabu, impura ou vergonhosa, favorecendo o desinteresse de empresários e pesquisadores em investimentos nessa área, contribuindo para a falta de acesso a produtos de higiene menstrual adequados, como absorventes higiênicos, o que resultou em práticas precárias e insalubres para lidar com o fluxo menstrual, como o uso de panos sujos, jornais, folhas ou até mesmo areia e cinzas. Além disso, a falta de informações cinetíficas sobre saúde menstrual também era comum, levando a crenças e mitos prejudiciais sobre a menstruação.

Considerando o tempo que passou, temos a tendência de imaginar que a pobreza menstrual tenha diminuído, mas infelizmente não foi o que aconteceu, muitos dos problemas do passado ainda se encontram presentes na atualidade. Embora a consciência sobre a pobreza menstrual tenha aumentado, muitas pessoas ainda enfrentam desafios significativos em relação ao acesso a produtos e locais adequados para higiene menstrual. 

Assim como no passado, a falta de acesso a produtos de qualidade hoje em dia, pode levar as pessoas a recorrerem a alternativas precárias e insalubres, ou até mesmo a faltar à escola ou ao trabalho durante o período menstrual. Isso pode ter consequências graves para a saúde, a educação e a participação social das pessoas afetadas. Além disso, a desinformação, os estigmas e os tabus ainda persistem em muitas comunidades, levando a uma falta de compreensão sobre a menstruação e seus cuidados adequados. Isso pode resultar em práticas prejudiciais à saúde, como a falta de higiene adequada, o uso de produtos inseguros ou até mesmo o isolamento social durante o período menstrual.

O termo pobreza além de se referir à falta de acesso a itens básicos de higiene, como absorventes no período menstrual, também diz respeito à falta de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento para que tenham plena capacidade de cuidar da sua menstruação. Ao olharmos para o passado, percebemos que a pobreza menstrual sempre existiu, mas foi ignorada ou estigmatizada. 

Em muitas culturas ao redor do mundo, a menstruação foi (e em alguns lugares ainda é) considerada tabu, impura ou vergonhosa. Isso levou a uma falta de acesso a produtos de higiene menstrual adequados, como absorventes higiênicos, o que resultou em práticas precárias e insalubres para lidar com o fluxo menstrual, como o uso de panos velhos, jornais, folhas ou até mesmo areia e cinzas. Além disso, a falta de informações sobre saúde menstrual também era comum, levando a crenças e mitos prejudiciais sobre a menstruação.

Considerando o tempo que passou, temos a tendência de imaginar que a pobreza menstrual tenha diminuído, mas infelizmente não foi o que aconteceu, muitos dos problemas do passado ainda se encontram presentes na atualidade. Embora a consciência sobre a pobreza menstrual tenha aumentado, muitas pessoas ainda enfrentam desafios significativos em relação ao acesso a produtos de higiene menstrual adequados. 

Assim como no passado, hoje em dia, a falta de acesso a produtos de qualidade, pode levar as pessoas a recorrerem a alternativas precárias e insalubres, ou até mesmo a faltar à escola ou ao trabalho durante o período menstrual. Isso pode ter consequências graves para a saúde, a educação e a participação social das pessoas afetadas. Além disso, a desinformação, os estigmas e os tabus ainda persistem em muitas comunidades, levando a uma falta de compreensão sobre a menstruação e seus cuidados adequados. Isso pode resultar em práticas prejudiciais à saúde como a falta de higiene, o uso de produtos inseguros ou até mesmo o isolamento social durante o período menstrual.

É fundamental destacar que a pobreza menstrual é um problema complexo que está interligado com questões mais amplas. Ela afeta desproporcionalmente as pessoas que estão em situações de vulnerabilidade social, como as que vivem em áreas rurais, em comunidades de baixa renda, em situação de rua, em campos de refugiados ou em prisões. As pessoas que enfrentam discriminação de gênero, como mulheres, pessoas trans e pessoas não binárias, também podem enfrentar barreiras adicionais para acessar produtos de higiene menstrual e informações adequadas.

Levando em conta tudo que foi apresentado, podemos começar a pensar em maneiras de combater a pobreza menstrual. Existem algumas soluções que podem ajudar nessa tarefa e garantir que as mulheres tenham acesso a produtos de higiene menstrual de qualidade. Algumas dessas soluções incluem:

Assim era no passado.

Assim esperamos que seja no futuro.