“Essa noite bateu como um sonho” é um curta-metragem dirigido pelos egressos do curso de Artes Cênicas - Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Guilherme Laina e Tatiane Meller. Ambos também integram o Núcleo de Estudos e Criação Cênico-Visual (NEC) da UEM, coordenado pelo Prof. Dr. André Rosa.

O curta-metragem foi produzido em 2021 dentro da disciplina de Direção Teatral que, por conta da pandemia de Covid-19, precisou ser realizada de maneira remota. Assim, os estudantes precisaram encontrar outros modos de produzir e dirigir uma cena teatral. A alternativa encontrada por Guilherme e Tatiane foi apostar todas as fichas no audiovisual. 

Para assistir ao curta-metragem, clique aqui. 

A ideia do curta metragem surgiu da necessidade que sentíamos em expressar nossos sentimentos e histórias de encontros e desencontros que tínhamos vivido antes da pandemia, mas todo esse compilado se tornou maior, pois, abrimos para nossos amigos e seguidores das redes sociais para partilharem conosco histórias de amor ou de desamor que eles haviam vivenciado. Tendo essas histórias em mãos, decidimos criar um esquema de roteiro em que se contava diversos fragmentos das narrativas que tínhamos recebido, pois percebemos que esses contos de encontros e desencontros se pareciam muito e, por vezes, até mesmo se encontravam, então o texto do filme surge através dessa colcha de retalhos que foi tomando forma. 

Depois de organizar essas ideias, precisávamos materializar essas memórias e, pesquisando sobre o tema, encontramos dois filmes que foram nossas maiores referências e catalisadores para a montagem da estética do curta que são: Fallen Angels (1995) do diretor chinês Wong Kar Wai e Lost In Translation (2003) da diretora norte americana Sofia Coppola. Essas obras têm como cerne exatamente o que queríamos dialogar no nosso curta, que são as relações humanas de afeto, de estar e não estar, então quando encontramos esses dois cineastas, para além de nos sentirmos contemplados de certa forma, foi um sinal que era possível produzir e tornar essas histórias tangíveis. 

Perdida na imensidão de luzes da cidade verde, é possível ouvir histórias sobre o que é, quem foi e quem sobrou. Se perca na cidade, siga as luzes com cuidado.

Direção: Guilherme Laina e Tatiane Meller

Atuação: Julia Bicudo e Maria Olenski

Arte: Alanis Okuzono