PLANTAS ESPONTÂNEAS (weeds)

Plantas que nascem sem serem cultivadas nos mais diferentes locais. São chamadas de  inço ou mato e muitas são consideradas invasoras ou daninhas. Apesar de tudo podem apresentar pequenas flores de beleza singela.

Alfafa-do-nordeste (Stylosanthes guianensis)

Fabaceae

Forrageira semi-ereta, originária da América do Sul. caules finos, pilosos e viscosos. Folhas trifolioladas. Folíolos lanceolados. Flores de coloração amarela para laranja, em um ponto capitato. Vagens com sementes marrons. 

(Borreria brownii)

Rubiaceae

Erva ereta, ramificada. Caule anguloso, verde, pubescente. Folhas opostas, sésseis. Lâmina elíptica ou lanceolada, margem serreada, membranácea. Glomérulos apicais, brácteas foliáceas. Flores andróginas subsésseis, 4-meras. Corola ciatiforme com tubo muito estreito, branca. Cápsula septicida, 3 mm, elipsoide.

Borreria warmingii

Rubiaceae

Espécie herbácea de caule único, ereto, de 40 – 50 cm de altura. Folhas lanceoladas, opostas. Flores pequeninas, brancas, reunidas em capítulo terminal, denso e circular.

Erva-da-moda (Galinsoga parviflora)

Asteraceae

Pequena erva anual, de flores discretas amarelas e brancas, semelhantes a um minúsculo malmequer. Apresenta pequenas cabeças florais de 5-6 mm de diâmetro. Flores centrais tubulares e amarelas. Flores periféricas liguladas e brancas, quase sempre em número de 5. Pode ser confundida com com a G. quadriradiata, porém é menos híspida e possui flores menores, entre outras pequenas diferenças.

Carrapicho beiço-de-boi 

(Desmodium incanum)

Fabaceae

Espécie muito comum, ocorrendo praticamente em todo o Brasil. Folha trifoliolada. Produz vagem aderente, daí ser chamada de carrapicho.

Fazendeiro peludo (Galinsoga quadriradiata)

Asteraceae

Herbácea originária do México. Folhas com margem fortemente serreadas e densamente peludas. Inflorescência no final das hastes.Flores no disco central amarelas e com 4 a 8 pétalas brancas entalhadas em 3 partes. Flores muito pequeninas.

Vassourinha (Sida rhombifolia)

Malvaceae

Caracteriza-se pelas folhas rômbicas, com tricomas fasciculados na face adaxial. Flor de corola amarela sem mácula. Ramos cilíndricos. Espécie muito comum, infestante em diversas plantações.

Falsa-serralha (Emilia sonchifolia)

Asteraceae

Nativa das regiões quentes da Ásia, Africa e Américas. Tem ampla disseminação por todo território brasileiro. Flores na cor lilás.

Camarão-verde (Blechum pyramidatum)

Acanthaceae

Erva comum em beira de estradas e terrenos incultos. Ereta, com menos de 50cm de altura. Folhas ovais. Brácteas foliáceas esverdeada. Flor minúscula, branca ou violeta pálida.

Amor-seco (Desmodium adscendens)

Fabaceae

Espécie pouco exigente em relação ao solo. Folhas com 3 folíolos, sendo os laterais menores que o central. Flores lilases com menos de 1 cm.

Amoroso (Desmodium sp.)

Fabaceae

Erva ereta, invasora frequente em quase todo o Brasil. Apresenta folha com 3 folíolos e flor de corola lilás. Planta forrageira.

Picão-preto (Bidens pilosa)

Asteraceae

Erva de ramos eretos, folhas ovaladas, com margem serreada. Inflorescência reduzida. Corola amarela ou branca. Aquênio bidentado. Floresce e frutifica praticamente o ano inteiro. Planta de uso medicinal.

Poaia (Mitracarpus sp.)

Rubiaceae

Erva de caule cilíndrico e folhas opostas, elipticas e com pontas agudas. Flores brancas minúsculas reunidas em glomérulos terminais ou axilares,com cerca de 1cm, subtendidos por 2 brácteas foliáceas. Encontrada em todos os tipos de terrenos.

Erva-de-botão (Eclipta alba)

Asteraceae

Herbácea invasora usada na medicina popular. Folhas estreitas lanceoladas, tenras. Caule delicado e ereto. Inflorescência do tipo capítulo, com flores diminutas e brancas.

Maria-Preta (Solanum americanum)

Solanaceae

Herbácea de caule delgado, invasora de terrenos não cultivados. Folhas ovalado-lanceoladas, com margem sinuado-dentada.Frutos globosos de cor roxa quase preta. Flores muito pequeninas, de corola branca, dispostas em umbela pedunculadas. Conjunto de pistilo e estames em amarelo-forte.

Malva-brava (Sida acuta)

Malvaceae

Espécie subarbustiva perene. Caule cilíndrico. Folhas simples, lanceoladas, margens finamente serreadas. Flores isoladas ou agrupadas nas axilas das folhas. Corola amarelada com 5 pétalas soldadas, androceu com numerosos estames. Planta apícola. Partes da planta são utilizadas na medicina popular.

Erva-diamante (Oldenlandia corymbosa)

Rubiaceae

Erva anual, ereta ou decumbente, ramificada, ramos longos. Cresce até cerca de 60 cm de comprimento, ramos longos. Folhas simples, opostas, linear-lanceoladas. Inflorescência com 2 a 3 flores pequeninas, com pétalas de coloração branca a rosada. Frutos capsulas loculicidas, obovoides. Sementes lateralmente comprimidas. Planta herbácea, muito comum em terrenos secos ou molhados. Polinizadas por pequenos insetos. Dispersa-se por fatores abióticos.

Quebra-pedra-rasteira 

(Chamaesyce prostrata)

Euphorbiaceae

Herbácea densamente ramificada, prostrada. Caules e folhas verdes ou avermelhados. Folhas opostas, ovaladas, com menos de 1 cm. Flores e frutos diminutos. Planta invasora, frequente em fendas de calçadas e ruas.

 Douradinha-do-campo 

(Waltheria communis)

Malvaceae (anteriormente Sterculaceae)

Planta perene, herbácea,ereta e ramificada. Caules ásperos de até 60 cm de altura. Flores amarelas de sabor mucilaginoso, dispostas nas axilas foliares. Folhas membranáceas, pecioladas, alternas,margem serreada. 

Solanum retroflexum

Solanaceae

Muito semelhante ao S. nigrum. É um híbrido de S. burbankii. Plantas compactas. Flores brancas características das solanáceas. Frutos muito pequeninos de coloração azul-púrpura bem escuro, que nascem em pequenos cachos. Os frutos imaturos são venenosos. 

Mãe-isabel (Priva bahiensis)

Verbenaceae

Herbácea ereta e ramificada.  30 a 70 cm de altura. Folhas rugosas e ásperas. Frutos com pelos aderentes. Infesta jardins, hortas caseiras, beira de estradas e terrenos baldios, impedindo o crescimento de outras plantas. Apresenta minúsculas e delicadas flores de coloração lilás bem claro.

Erva-de-touro (Tridax procubens)

Asteraceae

Espécie infestante e daninha, que prefere solos secos e arenosos. Apresenta haste longa e pilosa com uma única flor em capítulo.

Cruz-de-Malta (Ludwigia leptocarpa)

Onagraceae

Planta herbácea ou subarbustiva, ereta,  ramificada, polimorfa, de 40cm a 1 metro de altura, com flores amarelas. Nativa do continente americano. Ramos e frutos de cor castanho-avermelhada. Espécie facilmente diferenciada de outras do gênero Ludwigia, por  apresentar flores com 5 pétalas.

 Jungia sp.

Asteraceae

Herbácea de caule pubescente. Folhas longo-pecioladas, palmitifidas. Flores pequenas reunidas em capítulos. Aquênio conspícuo rostrado.

Estilosantes (Stylosanthes viscosa)

Fabaceae

Erva de 15cm a 1m de altura. Hastes densamente pubescentes. Folhas trifolioladas. Inflorescência pequena com flores amarelas. As plantas deste gênero são usadas na recuperação de áreas degradadas e na alimentação animal.

Erva-de-São-João

(Ageratum conyzoides)

Asteraceae

Erva aromática cosmopolita tropical. Flores branco-lilás, numerosas e pequeninas, que surgem praticamente o ano todo. Propaga-se por sementes. Tem largo uso na medicina popular.

Tiririca-de-flor-amarela

(Hypoxis decumbens)

Hypoxidaceae

Erva de pequenas flores amarelas de 6 pétalas, com folhas basais verde claro, sésseis com limbo em formato linear-lanceolado. Tubérculos ricos em proteínas.Partes da planta são utiliza-das na medicina popular.

Mentinha (Leucas sp.)

Lamiaceae

Herbácea anual , crescendo em áreas ocupadas com lavouras, pastagens e locais destinados à horticultura. Partes da planta são utilizadas na medicina popular. Apresenta caule ereto, verde, revestido por indumento de pelos. Folhas opostas cruzadas. Limbo de forma lanceolada com margens regularmente serreadas. Inflorescência do tipo glomérulo, localizado ao redor do caule, assentado sobre brácteas. Flores numerosas, corola bilabiada de cor branca. 

Poaia-rosário (Spermacoce verticillata)

Rubiaceae

Erva ereta, 20-30cm. Ramos subcilíndricos a tetragonais, esparsamente pubescentes. Folhas verticiladas, lanceoladas, margem inteira. Inflorescências globosas, terminais e axilares, com mais de 15 flores minúsculas de corola infundibuliforme, branca. Planta empregada na farmacopeia popular.

Voadeira (Conyza canadensis)

Asteraceae

herbácea infestante, ereta e sem ramificações. Atinge 1,5m de altura. Folhas estreitas, com margens finamente denticuladas. Inflorescência em capítulos numerosos reunidos em ampla panícula terminal. Flores pequeninas, brancas ou rosadas, com corola delgada tubuloso filiforme. Frutos cipselas achatadas com papilho branco-acastanhado.

Erva-andorinha (Chamaesyce hirta)

Euphorbiaceae

Herbácea prostrada. Folhas verdes com manchas levemente avermelhadas, opostas, ovaladas,margem serreada, distribuídas ao longo do caule cilíndrico e piloso. Inflorescência com-posta por minúsculas flores reunidas em glomérulo.

Jurubeba (Solanum paniculatum)

Solanaceae

Planta arbustiva nativa do Brasil. Caule pubescente e com acúleos curvos. Pode atingir 2 metros de altura. Folhas ovaladas, mais ou menos recortadas. Inflorescência em racemos com flores de coloração branca e anteras amarelas. Fruto baga pequena, arredondada, de coloração amarela  quando madura, sabor amargo, nascem em cachos presas a um pedúnculo.

Arnica-paulista (Porophyllum ruderale)

Asteraceae

Herbácea, que se desenvolve de forma espontânea em todo o país. Partes da planta são utilizadas na medicina popular. Caule cilíndrico, verde. Folhas alternadas, limbo verde claro, completamente glabro, lanceolado com margens irregularmente onduladas. Capítulos cilíndricos localizados sobre um eixo delgado, com um invólucro de brácteas verdes e soldadas em uma só estrutura. À época da polinização as brácteas se abrem e expõem os lacínios da corola amarelada e os órgãos reprodutivos. Frutos  tipo aquênio, coroados por pelos sedosos.

Chorão (Acalypha poiretti)

Euphorbiaceae

Erva anual, pubescente. Folhas longo-ovadas, membranáceas, grosseiramente crenado-serreadas. Inflorescências terminais e axilares. Brácteas femininas unifloras. Planta ruderal, invasora que se desenvolve em locais de intensa a moderada radiação solar.

Jurubebarana (solanum caavurana)

Solanaceae

Arbustos ou subarbustos comuns no leste do Brasil e muito usado na medicina popular. Quando jovem possuem caules e folhas glabras e hastes delgadas. Folhas elípticas a ovado-lanceoladas, grandes, solitárias ou em pares com uma delas meio reduzida. com 8-9 pares de nervuras, com ápice agudo a arredondado. Inflorescências simples, opostas às folhas. Flores com o tubo do cálice em forma de taça. Corola branca, 1,6-2 cm de diâmetro, profundamente lobada. Anteras amarelas. Fruto globoso, verde ou branco-esverdeado, em torno de 8mm de diâmetro.

Solanum pseudodaphnopsis

Solanaceae

Arbustos originários do Brasil. 1,7 m de altura. Ramos lenhosos, cilíndricos. Folhas de coloração verde-oliva, obovadas, coriáceas e brilhantes, glabras, ápice obtuso, arredondado ou ligeiramente agudo. Inflorescências opostas as folhas ou ocasionalmente internodais. Flores com corola 1,5-2 cm de diâmetro, brancas. Fruto baga globosa de 1 cm de diâmetro, verde.  

Carrapicho (Triumfetta semitriloba)

Malvaceae

Planta daninha perene, subarbustiva, ereta, muito ramificada, que apresenta nectários florais e extraflorais, sendo os últimos visitados por formigas que protegem a planta do ataque de insetos. Caule denso-pubescente. Folhas com margem irregularmente serrilhada, nervos basais com nervuras laterais adicionais acima; estípulas geralmente persistentes. Inflorescências cimosas.Frutos capsulares loculicidas, cobertos por espinhos ou cerdas

Carrapicheiro (Triumfetta rhomboidea)

Malvaceae

Planta perene, subarbustiva, ereta, fibrosa, bastante ramificada,de caule marrom-avermelhado e pubescente, de 80-120 cm de altura. Nativa da América Tropical. Flores amarelas com pétalas mais curtas que as sépalas, 15 estames e estigma bífido. Propaga-se apenas por sementes. Planta daninha medianamente frequente. Prefere solos argilosos e férteis.

Tupixá (Sida planicaulis)

Asteraceae 

Herbácea perene e invasora de áreas utilizadas para a agricultura. Fornece néctar e pólen para abelhas-europeias. Apresenta caule com base lenhosa, ramos curtos e flexíveis. Folhas simples, curto-pecioladas, alternadas dísticas. Limbo lanceolado ou ovalado, com as margens regularmente serreadas. Inflorescência axilar constituída por fascículos de 1 a 5 flores, ou apenas flores isoladas. Corola com 5 pétalas livres de coloração amarelada e base pouco mais escura.

Cordão-de-sapo (Acanthospermum australe)

Asteraceae

Erva geralmente perene com caules rastejantes, pode formar densas touceiras. Folhas opostas suportadas por caules curtos; margens abruptamente denteadas e pontiagudas. Inflorescências com poucos capítulos branco-amarelados, discretos. As inflorescências são rodeadas por duas fileiras de 5 brácteas verdes. Cada capítulo possui dois tipos diferentes de flores, as flores externas são pistiladas, enquanto as internas são estaminadas e de coloração esbranquiçada. Os frutos são estriados, de formato oval ou fusiforme e recoberto por espinhos com ganchos.

Gervão-miúdo (Croton lundianus)

Euphorbiaceae

Planta herbácea, ereta e ramificada. 15 – 40cm de altura. Nativa da América do Sul. Inflorescência 1,7–4 cm compr., solitária, racemiforme, com espaço estéril entre as címulas de flores estaminadas e de flores pistiladas, exibindo a porção mediana da raque sem flores. Folhas alternas, às vezes opostas ou verticiladas no ápice dos ramos. Margem serreado-glandular. Planta daninha de frequência mediana, tolera longos períodos de estiagem.

Erva-de-são-simão (Vernonia scorpioides)

Asteraceae

Nativa do Brasil. Herbácea escandente. Ramos estriados, inermes,pubescentes, esverdeado. Folhas simples, alternas; lâmina elíptica a lanceolada; face adaxial pubérula; margem serreada. Inflorescências em cincinos, terminais; capítulos com muitas flores. Flores de corola tubulosa, 5‑lobadas, glabra. Erva-daninha usada na medicina popular para tratamento de diversas afecções cutâneas, inflamações e processos edematogênicos, feridas crônicas e úlceras. Possui também ação antifúngica.

Borreria marticrovettiana

Rubiaceae

Herbácea que cresce em cerrados com campos arenosos, na Argentina, Brasil e Paraguai. Floresce e frutifica de novembro a janeiro. Talos principais simples desde a base; folhas pubescentes.Muitas flores de quatro lóbulos dispostas em inflorescências capitadas. Corola branca.

Tapete-verde (Hedyotis diffusa)

Rubiaceae

Oldenlandia corymbosa var. uniflora. Erva anual, ereta, ramificada e delgada. Folhas opostas sob pecíolos curtos. Flor muito pequenina, tetrâmera e solitária no nó. Pedúnculo longo e delgado. Pétalas brancas. O fruto é uma cápsula subesférica com um bico. Planta delicada, forma um fino tapete vede sobre o solo. Muito usada na medicina chinesa.

Hibanto (Hybanthus sp.)

Violaceae

Planta herbácea ruderal, com cerca de 60 cm de altura. Folhas membranáceas, pecioladas, margem serreada e ápice agudo. Flores com formato característico, que se apresentam penduradas como uma bandeirola, pecioladas e de coloração violeta. Fruto cápsula globosa, que se abre ainda verde liberando sementes escuras.

Pasto-rasteiro (Chamaecrista rotundifolia)

Fabaceae

Erva decumbente, forrageira perene e de crescimento rápido. Caule sublenhoso, semi-ereto, coberto de pequenos pelos. Pequenas flores axilares e isoladas. Pétalas amarelas. Folhas características com 2 folíolos arredondados. Reproduz-se por sementes. Considerada como erva daninha, serve como alimentação para o gado e como adubo verde.

Poaia-do-campo (Borreria poaya)

Rubiaceae

Folhas simples, opostas. Inflorescências terminais e axilares. Flor tetrâmera com pétalas lilases. Considerada invasora de culturas e tóxica para o gado.

Trevo-branco (Trifolium repens)

Fabaceae

Planta rasteira de porte pequeno, de ramos rastejantes que enraízam onde os nós tocam o solo. Folhas alternas com três folíolos arredondados. Flores pequenas, brancas e perfumadas, reunidas em cachos globosos. É chamada trevo-branco por apresentar machas brancas simétri-cas sobre as folhas.

Urtiga-brava (Urtica dioica)

Urticaceae

Espécie herbácea perene que se desenvolve nas Regiões Nordeste e Sudeste do País, vegetando em áreas agrícolas. Caule subterrâneo do tipo rizoma curto, que origina caules aéreos eretos pouco ramificados,ramos quadráticos, frequentemente avermelhados e recobertos por pelos urticantes. Folhas simples, com todas as partes urentes, filotaxia oposta cruzada. Limbo pubescente urticante em ambas as faces e com as margens ondulado-serreadas. Inflorescência axilar do tipo espiga, constituída por numerosas flores de coloração branca a rósea.

Chocalho-de-cascavel (Crotalaria retusa)

Fabaceae

Subarbusto, com folhas simples, oblanceoladas, de flores amarelas e de fruto inflado. Seu nome popular é devido ao ruído produzido por suas sementes no interior do fruto quando seco. Planta altamente tóxica para animais. Possui folhas amargas com ação emética, e em algumas regiões da América Central e Guianas, são empregadas na culinária e na medicina popular.

Trevinho (Oxalis sp.)

Oxalidaceae

Erva ereta. Trifoliolada. Folíolos obcordiformes verdes com margem ciliada. Inflorescência axilar. Flores solitárias de coloração amarela. As folhas possuem um gosto muito azedo, devido à grande quantidade de oxalato de cálcio.

 Erva-azeda (Oxalis bipartita)

Oxalidaceae

Erva com até 38 cm de altura, cespitosa, sem tricomas glandulares. Bulbo escamoso, arredondado. Folha palmaticomposta, grande, concentrada no ápice do caule. Folíolo mais largo que comprido, obovado, ápice obcordado, com incisão 3/5-4/5, lóbulos divergentes. Pecíolo glabro ou piloso. Inflorescência 2-18-flora. Pétala cor rosa a lilás, glabra.

Meloso (Gamochaeta sp.)

Asteraceae

Herbácea anual. Caule ereto, cilíndrico, verde, carnoso. Folhas alternadas helicoidais, desprovidas de pecíolos. Limbo longo-lanceolado estreitando-se em direção à base, margens inteiras ou muito levemente onduladas. Inflorescência do tipo capítulo localizado nas axilas das folhas. Flores com coloração branco-amarelada. Fruto do tipo aquênio.

Espinho-de-cachorro (Soliva anthemifolia)

Asteraceae

Espécie herbácea, anual, subespontânea e que se desenvolve formando amplos tapetes. Planta desprovida de caule. Folhas longas que se desenvolvem sobrepostas, em sentido radial. Apresentam-se altamente recortadas, simulando folhas compostas, onde apenas os segmentos de 3ª ordem têm limbo expandido. Inflorescência do tipo capítulo isolado, de coloração verde, localizado no centro da roseta de folhas e constituído por flores femininas e flores hermafroditas.

Macelinha (Gamochaeta simplicicaulis)

Asteraceae

Planta anual. Caule ereto, simples ou dividido na base, tomentosos-acinzentado, com folhas até a inflorescência. Folhas oblanceoladas a oblanceolado-espatuladas, glabras na face ventral e tomentosas na dorsal. As folhas dispostas ao longo do caule e nunca rosuladas. Capítulos reunidos nas axilas das folhas na parte superior do caule. Invólucro campanulado; brácteas agudas, ligeiramente pubescentes na base. Flores centrais poucas; papus branco.

Urtiga-vermelha (Laportea aestuans)

Urticaceae

Herbácea ereta de 40 a 120 cm de altura. Ramos suculentos, de coloração rosa ou avermelhada. Folha grande e larga, afinando em direção a ponta, verde escura, cartácea, com nervuras nítidas, margem com dentes arredondados. Inflorescência grande com haste longa. Flores pequenas, discretas, de coloração esverdeada. Hastes e folhas cobertas por pelos glandulíferos urticantes. Este vegetal possui atividades anti-inflamatórias e também antirreumáticas de acordo com a medicina popular.

Arrebenta-cavalo (Solanum sisymbriifolium)

Solanaceae

Subarbusto ramificado. Espécie intensamente armada com espinhos (até 2,1 cm de comprimento) sobre ramos, pedúnculos, cálice, pecíolos e nervuras, que podem ferir pessoas e animais. Folhas solitárias, lobadas, pinatífidas até pinatissectas. Inflorescência cimosa, extra axilar com 4-15 flores brancas ou lilases, com até 3,5 cm de diâmetro, com curtos pedúnculos, cálice com 5 sépalas acrescentes no fruto, corola com 5 pétalas soldadas. Anteras de coloração amarelo-ouro. Fornece pólen para abelhas. Fruto subgloboso a ovoide, vermelho, envolvido pelo cálice acrescente.

Caruru-folha-de-cuia (Amaranthus blitum)

Amaranthaceae

Espécie herbácea anual que se desenvolve em todo o País, vegetando em áreas hortícolas ou de fruticultura. Caule ereto ou prostrado, de coloração verde, com pigmentação avermelhada nas porções mais velhas. Folhas simples ovaladas, ápice com reentrância significativa, pecíolo longo verde ou avermelhado. Inflorescência axilar e terminal do tipo espiga de glomérulos, de coloração verde. Fruto seco indeiscente.

Quebra-pedra (Euphorbia thymifolia)

Euphorbiaceae

Erva prostrada. Caules avermelhados. Folhas muito pequenas, opostas, verdes a avermelhadas, elípticas, margem irregularmente serreada, pecíolo vermelho. Ciátios axilares. Frutos subglobosos, avermelhados, pubescentes. Sementes ovoides, castanho-claras a rosadas. A espécie é comumente confundida como E. prostrata devido à semelhança morfológica entre ambas.

Cruz-de-malta (Ludwigia octovalvis)

Onagraceae

Espécie herbácea perene que vegeta em áreas úmidas. Planta apícola. Apresenta caule bastante ramificado, de coloração ferrugínea. Folhas alternadas helicoidais, desprovidas de pecíolos e com nervura central grossa. Nervuras secundárias até as margens. Flores tetrêmeras, isoladas, axilares e de coloração amarela. Pétalas obovadas e com leve reentrância no ápice.

Cayaponia sp.

Cucurbitaceae

Herbácea trepadeira, nativa da América do Sul. Monoica. Folhas rígidas, grandes, 3-5-pedatipartidas. Presença de gavinhas. Flores heteroclamídeas, 5-meras, verde-esbranquiçadas. Frutos bacoides, com poucas sementes.

Trevo-de-folha-grande (Oxalis latifolia)

Oxalidaceae

Herbácea perene. Considerada infestante. Caule subterrâneo do tipo bulbo escamoso. Folhas com longo pecíolo avermelhado. Limbo recortado em 3 segmentos largos, simulando folha composta. Inflorescência do tipo pleiocásio, com longo eixo, origina-do a partir do bulbo. Flores róseas, numerosas, pedunculadas. Fruto seco do tipo cápsula. Planta apícola.

Língua-de-vaca miúda (Chaptalia nutans)

Asteraceae 

Herbácea, acaule, anual e que se desenvolve em todo o País vegetando em áreas cultivadas, pastagens e terrenos baldios. Partes da planta são utilizadas na medicina popular. Folhas rosuladas, sésseis; lâmina com margem lobada, minutamente denticulada. Inflorescência do tipo capítulo, com longo pedúnculo. Capítulo heterógamo, disciforme, pendente quando jovem, ereto na antese. Fruto aquênio com tufo de pelos branco-acinzentados.

Agriãozinho-tapete (Spermacoce terminalis)

Rubiaceae

Ervas eretas ou subarbustos, pouco ramificados. Ramos cilíndricos ou ligeiramente quadrangulares. Folhas pseudoverticiladas, sésseis; lâmina estreito-elíptica ou linear. Inflorescências em glomérulos terminais. Flores brancas, com cálice 4-lobado. Anteras azuladas. Cápsulas com sementes oblongas.

Poaia-do-campo (Borreria capitata)

Rubiaceae

Erva ereta. Ramos cilíndricos, pubescentes e ferrugíneos. Folhas pseudo-verticiladas sésseis, cartáceas, escabras. Inflorescências terminais e axilares. Glomérulos hemisféricos, com 2-6 brácteas foliáceas. Flores sésseis. Corola 4-mera, infundibuliforme, alva. Cápsulas elipsoides, castanhas.

Serralha-mirim 

(Emilia sonchifolia var. sagittata)

Asteraceae

Planta anual, herbácea, ereta, originária da África. Folhas simples e sésseis. Flores do capítulo tubulosas, hermafroditas e de coloração lilás. Erva daninha infestante, frequente em locais de alta umidade.

Jurubeba-do-sul (Solanum fastigiatum) 

Solanaceae

Arbusto de até 1,50 m de altura, com o caule cilíndrico, glabro ou com pelos porrecto-estrelados, curtos e longo estipitados. Folhas alternas, pecioladas, inteiras, com pelos porrecto-estrelados, esparsos na face superior e densos na inferior. Inflorescências terminais e laterais, corimbosas. Flores brancas, pediceladas, os pedicelos com pelos porrecto-estrelados; cálice e corola externamente cobertos com densos pelos porrecto-estrelados curto-estipitados. Fruto globoso, com cerca de 1cm de diâmetro.

Avoadinha/Buva (Conyza sumatrensis)

Asteraceae

Planta altamente infestante. Subarbusto terrícola de aspecto robusto. Caule com indumento glabrescente. Folhas peludas. Inferiores elípticas/ovadas. Superiores lineares/elípticas. Margens serradas. Inflorescência em capítulos paniculiformes. Brácteas densamente peludas. Flores alvas/cremes. Produz um elevado número de sementes que são eficientemente dispersas pelo vento.


Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla)

Euphorbiaceae

Espécie herbácea anual que se desenvolve em todo o País. A espécie pode ser facilmente encontrada em qualquer área antropizada e seu controle é bastante dificultado. Caule ereto, lactífero, cilíndrico, verde ou com pigmentação vermelha. Folhas de vários formatos. Inflorescência terminal do tipo dicásio de ciáticos. Flores de sexos separados na mesma inflorescência. Flores femininas mais altas. Flores masculinas abaixo das femininas, constituídas apenas por estames. Fruto do tipo esquizocarpo. Propagação por meio de sementes.

Feijão-de-rola (Macroptilium erythroloma)

Fabaceae

Erva. Liana/trepadeira. Ramos volúveis. Folhas trifolioladas. Inflorescência aérea com pedúnculo de 7,2-18 cm de comprimento. Flores com cálice verde-claro, tubuloso. Corola com pétalas alaranjadas a róseas. Legume linear, marrom escuro, menor que 4 cm. Sementes oblongas, castanhas.

Erva lombrigueira (Spigelia scabra)

Loganiaceae

Erva subespontânea em pastos e gramados. Coletada com flores e frutos durante o ano todo. Cerca de 30 cm de altura. Caule quadrangular com tricomas híspidos.  Folhas sésseis a subsésseis, verticiladas no ápice e opostas para a base dos ramos. Lâmina membranácea, glabra a escabra (áspera), 5 pares de nervuras. Flores alvas. Frutos tipo cápsula, verde-claros. Presença de carpoatlas.Tem propriedades anti-helmínticas.


trevo-alice (Alysicarpus viginalis)

Fabaceae

Erva ou subarbusto terrícola, decumbente, pouco ramificada. Ramo cilíndrico. Folha composta, unifoliolada; folíolo ovado-oblongo, discolor, ápice obtuso, margem inteira, base cordada. Inflorescência axilar, laxa, pseudorracemo. Flor monoclina, zigomorfa;  corola papilionácea, 5 pétalas, unguiculadas, cor variável (vermelha, roxo ou rosado). Frutos tipo lomento. No Brasil, é considerada uma planta daninha, cuja ocorrência vem aumentando em áreas urbanas e rurais.