D
DECOLAR / DESCOLAR
"decolar" e "descolar" são formas equivalentes, portanto "decolagem" e "descolagem" também o são. As formas "descolar" e "descolagem" são comuns em Portugal.
DEFENSIVO (adjetivo)
É incorreto dizer que alguém fica "na defensiva". O mais indicado é falar que alguém FICA ou ESTÁ numa "posição defensiva" ou "na defesa".
DE MAIS / DEMAIS
- DE MAIS: quando apresenta o sentido oposto à "de menos" (= após um substantivo ou pronome).
Exemplos:
Para Ana, chegar a casa de madrugada não tem nada de mais.
Há homens de menos para mulheres de mais.
- DEMAIS (= junto): é advérbio de intensidade (= muito) ou pronome indefinido (= o restante, os outros).
Exemplos:
Rita fala demais. (= fala muito - advérbio) Uns vaiavam, os demais aplaudiam. (= o restante - pronome)
DENGUE
Esta palavra é um substantivo feminino, por isso deve-se dizer "a dengue". Observe-se também a expressão "dengue do tipo hemorrágico".
DEPRESSIVO / DEPRIMIDO
"Depressivo" é aquilo que causa depressão ou se relaciona com ela. Uma pessoa não fica "depressiva", mas sim "deprimida".
Exemplos:
Poluição, violência, engarrafamentos e desemprego são alguns dos fatores altamente depressivos de uma cidade grande.
Paulo, por ter perdido o emprego, anda muito deprimido.
DESALOJAR / DESAPROPRIAR
Pessoas são "desalojadas"; entretanto, bens são "desapropriados" ou "expropriados".
Exemplos:
Os favelados ficaram desalojados porque seus barracos foram destruídos pelas fortes chuvas.
Todas as casas daquele quarteirão foram desapropriadas (expropriadas) para a passagem da "Linha Amarela".
DESCOBRIDOR / INVENTOR
"Descobridor" é aquele que encontra algo cuja existência não era conhecida. Já o "inventor" cria algo que anteriormente não existia.
Exemplos:
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. (terra que já existia antes de sua chegada)
Santos Dumont inventou o avião. (aparelho criado, que não existia anteriormente)
DESCRIMINAR / LEGALIZAR
- Descriminar: inocentar de um crime.
Exemplo: O projeto daquele deputado queria descriminar o usuário de maconha.
- Legalizar: tornar legal.
Exemplo: Aquela discussão era para legalizar o jogo do bicho.
DESCULPA ou DESCULPE?
Quando uma pessoa pede perdão, o correto é dizer "desculpe" ou "desculpa"?
Assim como se pode dizer "Peço perdão", que muitas vezes se reduz a "Perdão!", pode-se dizer "Peço desculpa", que se reduz a "Desculpa!". Nesses casos, "perdão" e "desculpa" funcionam como interjeições.
Interjeição, como se sabe, é palavra ou locução com que se exprime sentimento de dor, alegria, tristeza, raiva, arrependimento etc. ("Cuidado!", "Socorro!", "Atenção!").
A opção entre "desculpa" e "desculpe" se justifica quando se trata de escolher a forma de tratamento. Nessas situações, "desculpa" e "desculpe" são formas verbais e pertencem ao imperativo afirmativo. Na língua padrão (ou exemplar, como diz o professor Bechara), "desculpa" é da segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo, ou seja, usa-se para "tu"; "desculpe" é da terceira pessoa, isto é, usa-se para "você", "senhor", "senhora". Há um detalhe, porém: quem usa o verbo "desculpar" para pedir desculpa certamente vai colocar o pronome "me". Assim, quando se dirige a alguém a quem dê o tratamento de "tu", poderá dizer isto: "Desculpa-me. Não imaginava que te ofendesses com isso.." Se o tratamento é feito na terceira pessoa gramatical ("você", "senhor", etc.), poderá dizer isto: "Desculpe-me. Não queria ofender a senhora."
DESLEIXO ou DESLEXO?
A forma correta desta palavra é "desleixo".
DESMITIFICAR / DESMISTIFICAR
- Desmitificar vem de mito, e significa "desfazer o mito, acabar com o mito".
- Desmistificar vem de mística, e significa "acabar com a mística, desfazer a farsa, o engano".
DESPOEIRAR ou DESEMPOEIRAR?
A maioria dos nossos dicionários só registra os verbos "empoeirar e desempoeirar", sendo a forma "desempoeiramento" a mais recomendável.
Entretanto, é importante saber que o neologismo "despoeiramento" e o verbo "despoeirar" já estão devidamente registrados no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, publicado em 1999 pela Academia Brasileira de Letras.
DESINTERIA ou DESENTERIA ou DISENTERIA?
O mau funcionamento dos intestinos, a inflamação intestinal chama-se "disenteria".
O prefixo "dis" significa "dificuldade, mau funcionamento". É o mesmo que aparece em "disfagia" (= dificuldade na deglutição, para comer); "dispepsia" (= dificuldade de digerir, na digestão); "dislalia" (= dificuldade na fala, na dicção); "dispnéia" (= dificuldade na respiração); "disritmia" (= distúrbio de ritmo).
Nota: o estudo do intestino e das suas funções é a "Enterologia" (do grego enteron = interior, intestino).
DESTRINCHAR / TRINCHAR
"Destrinchar" ou "destrinçar" significa "expor com minúcias, resolver, desenredar".
Exemplo: Na reunião, o diretor de vendas destrinchou todos os problemas da empresa.
"Trinchar" significa "cortar em pedaços".
Exemplo: Maria trinchou o frango todo.
DESVENDAR
"Desvenda-se" o segredo, ou o mistério, de um acontecimento, e não a pessoa responsável por ele.
Exemplo: Neste fim de semana, aquele seqüestro foi finalmente desvendado, e os seqüestradores identificados (descobertos) e presos pela polícia.
DETETOR / DETECTOR
Para o "Houaiss" (lançado em 2001), é aceitável a forma "detetor"; para o "Novo Aurélio" (de 1999) e para o "Vocabulário Ortográfico" (também de 1999), essa forma não existe. O "Houaiss" registra "detector" e "detetor" como equivalentes; o "Novo Aurélio" e o "Vocabulário Ortográfico" só registram a forma "detector".
...DE TODA ERRADA ou ...DE TODO ERRADA?
A expressão "de todo" é uma locução adverbial, portanto invariável. Significa "totalmente", "completamente".
Exemplos:
Ao fazer aquela ACUSAÇÃO, Maria não estava de todo errada. Naquele episódio, eles não estavam de todo errados.
DIA A DIA / DIA-A-DIA.
Como uma expressão adverbial, revelando uma circunstância de tempo e significando "diariamente", não deve ser empregado o hífen.
Exemplo: Dia a dia, é lançada uma novidade no campo da informática.
Sendo um substantivo composto, com o sentido de "cotidiano", devemos empregar o hífen.
Exemplo: O dia-a-dia das grandes cidades está cada vez mais violento.
DIGLADIAR ou DEGLADIAR?
A grafia correta deste vocábulo é "digladiar".
DIGNITÁRIO ou DIGNATÁRIO?
O correto é se dizer "dignitário".
E
EMBAIXADOR / EMBAIXADORA / EMBAIXATRIZ
O substantivo masculino embaixador possui dois femininos com significados diferentes:
- embaixatriz: é a mulher do embaixador;
- embaixadora: é a mulher que exerce o cargo de embaixador.
Exemplo: O embaixador e a embaixatriz da Inglaterra compareceram às festividades em homenagem ao Centenário da Academia Brasileira de Letras. Entretanto, a embaixadora da Polônia não pôde estar presente.
EM CORES ou A CORES?
Assim como se diz "filme ou TV em preto e branco", e não "a preto e branco", deve-se dizer igualmente "filme ou TV em cores".
EM MÃOS ou EM MÃO?
O certo é escrever no envelope que será entregue pessoalmente a expressão "em mão".
"EM QUE PESE" (Concordância Verbal)
Essa locução equivale a algo como "ainda que (isso) doa (a alguém)" e, por extensão de sentido, a "apesar de", "não obstante". Quando se usa essa expressão em relação a coisas, faz-se a flexão da forma verbal "pese": "Comprou um automóvel novo, em que pesem as dívidas ( "apesar das dívidas") que já tem e não consegue pagar".
No entanto, quando se usa essa expressão em relação a pessoas, não se faz a flexão da forma verbal "pese", que, nesse caso, é seguida da preposição "a": "O presidente dos Estados Unidos quer evitar incêndios florestais derrubando árvores, em que pese aos ambientalistas ( "ainda que isso doa aos ambientalistas")".
É preciso tomar cuidado com o acento indicador de crase, quando a expressão se referir a seres femininos designados por termos que admitam o artigo: "Em que pese às atrizes, o roteirista do filme não pretende mudar o texto".
ENCAPUZADO ou ENCAPUÇADO?
A grafia correta desta palavra é "encapuzado", pois se origina do substantivo "capuz".
ENFARTE / ENFARTO
Deve-se empregar as formas "enfarte" ou "enfarto", tendo-se ainda a variante "infarto"; no entanto, a forma "infarte" é incorreta.
ENQUANTO
É inadequado empregar esta conjunção numa circunstância comparativa, posto que seu emprego, em geral, se caracteriza por uma circunstância de passagem de tempo.
Exemplos:
A mulher, enquanto cidadã detentora de direitos e deveres... (errado)
A mulher, como cidadã detentora de direitos e deveres... (correto)
ENTORNO
A última edição do "Aurélio" (1999) e o "Houaiss" (2001) registram essa palavra, definida como "o que rodeia", "vizinhança", "arredor", "cercania", etc. No "Aurélio", um dos exemplos citados está numa portaria governamental publicada em 1981, o que demonstra que o emprego desse vocábulo não é tão novo entre nós, ou seja, que ele já não pode ser considerado exemplo de "neologismo", apesar de os dicionários antigos (como o de Caldas Aulete) não registrarem esse vocábulo.
Convém notar que edições recentes de três dicionários portugueses não registram essa palavra, que, ao que parece, é de uso exclusivo do português do Brasil.
ENTRE / DENTRE
A preposição "entre" só deve ser usada com "unidades" (entre elementos ou entre conjuntos).
Exemplos:
A bola passou entre os jogadores da barreira.
Ronaldinho, na foto, ficou entre Pelé e Zico.
Andava tranqüilo entre as árvores da floresta.
Todos desejam a paz entre as nações.
Observação: Deve-se evitar o uso da preposição "entre" antes de palavras com idéia "coletiva".
Exemplos:
A bola passou entre a barreira. (errado)
A bola passou "no meio da barreira", ou "entre a barreira e o juiz". (certo)
Ronaldinho ficou "entre a dupla". (errado)
Ronaldinho ficou "entre os dois craques", ou "entre a dupla e o troféu". (certo)
Andava "entre a floresta". (errado)
Andava "entre as árvores", ou "entre a floresta e o rio". (certo)
Todos desejam a paz "entre a população". (errado)
Todos desejam a paz "entre os homens, entre as pessoas, entre os habitantes, entre os povos"; ou ainda "entre a população e o governo". (certo)
Devemos usar a forma "dentre" (de+entre = do meio de) quando houver idéia de "movimento".
Exemplos:
Dentre os turistas, saiu uma criança correndo.
Dentre os manifestantes, surgiu meu primo.
Alguém dentre nós será retirado deste lugar.
ENTRE SI / ENTRE ELES
Usamos "entre si" sempre que o sujeito pratica e recebe a ação verbal.
Exemplos:
Os alunos discutiam entre si. (Aqui, o sujeito (= os alunos) pratica e recebe a ação verbal.
Os mendigos repartiram o pão entre si.
Os jogadores brigavam entre si mesmos..
Usamos "entre eles" quando o sujeito é um e o complemento é outro.
Exemplos:
Nada existe entre eles. (Nesse caso, o sujeito é "nada" e o complemento é "entre eles".
O prêmio foi repartido entre eles.
O segredo ficou entre eles mesmos.
EPIDEMIA
A palavra "epidemia" tem o radical grego "demo", que significa povo. Logo só podemos usar esta palavra para doenças que dão em seres humanos.
ESPONTANIEDADE ou ESPONTANEIDADE?
A forma correta é "espontaneidade".
ESTEJE OU ESTEJA?
O certo é "esteja" (1ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Subjuntivo do verbo ESTAR). Também não existe a forma "seje", e sim "seja" (1ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Subjuntivo do verbo SER.)
ESTÓRIA ou HISTÓRIA?
As palavras "estória" e "história" são aceitas por diversos autores, com significados distintos:
- estória: exposição romanceada de fatos imaginários, narrativas, contos, fábulas;
- história: para dados históricos, que se baseiam em documentos ou testemunhos.
Estas duas palavras constam do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. Mas o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa recomenda simplesmente a grafia história, nos dois sentidos. E o dicionário de Caldas Aulete refere-se à forma estória como um brasileirismo, isto é, apenas um aportuguesamento da forma inglesa "story".
ESTUPRO
Deve-se dizer "estupro", e não "estrupo" ou "estrupro".
EVENTUAL / POSSÍVEL / PROVÁVEL / POTENCIAL
- Eventual = ocasional, esporádico, ocorre de vez em quando;
- Possível = tudo o que pode acontecer;
- Provável = o que deve acontecer;
- Potencial = o que pode vir a ser.
Assim:
- "Um problema eventual": é aquele que acontece de vez em quando;
- "Um possível problema": é o que pode tornar-se um problema;
- "Um provável problema": é o que tem de tudo para tornar-se um problema;
- "Um problema potencial ": ainda não é um problema, mas pode tornar-se um.
EXPERIMENTA OU EXPERIMENTE?
Em termos de língua padrão, "experimenta" e "experimente" são flexões corretas do modo imperativo (afirmativo). A diferença fica por conta da pessoa gramatical, que, no caso de "experimenta", é a segunda do singular ("tu") e, no caso de "experimente", é a terceira do singular ("você", "senhor/a" etc.).
Parece conveniente lembrar o sistema de conjugação do imperativo afirmativo padrão. As duas segundas pessoas ("tu" e "vós") vêm do presente do indicativo, sem o "s" final. Como a segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "experimentar" é "(tu) experimentas", a segunda do singular do imperativo afirmativo é "experimenta (tu)". As demais pessoas do imperativo afirmativo vêm do presente do subjuntivo, sem alteração. De "que você experimente" (presente do subjuntivo) se faz "experimente (você)".
Posto isso, podemos passar a outro aspecto da questão, o do modo imperativo da língua coloquial. Nesse caso, é fundamental levar em conta a região do país. No dialeto paulista, por exemplo, o pronome de tratamento usado entre pessoas íntimas é "você"; no imperativo, a flexão adotada é justamente a que a gramática normativa dá como pertencente à segunda pessoa ("tu"). Em outras palavras, os paulistas dizem "Anda logo, senão você vai chegar atrasado" ou "Mostra logo o que você comprou", por exemplo.
Em outros dialetos (o baiano, por exemplo), o pronome "você" costuma ser associado à flexão de imperativo afirmativo que a gramática padrão dá como pertencente à terceira do singular. Em outras palavras, os baianos dizem "Ande logo, senão você vai chegar atrasado" ou "Mostre logo o que você comprou", por exemplo.
Os redatores da propaganda certamente discutiram o assunto, ou seja, discutiram se seria melhor empregar "experimenta" ou "experimente". Como se vê, preferiram a forma comum no dialeto da região mais rica do país.
É bom que se diga que, em termos de língua padrão, a flexão "experimenta" seria associada, por exemplo, a formas como "Tu vais gostar" ou "Tu não te arrependerás", enquanto a flexão "experimente" seria associada a formas como "Você vai gostar" ou "Você não se arrependerá".
O assunto pode ser ilustrado por esta questão da Fuvest (de 2003):
"Entre as mensagens abaixo, a única que está de acordo com a norma escrita culta é:
a) Confira as receitas incríveis preparadas para você. Clica aqui.
b) Mostra que você tem bom coração. Contribua para a campanha do agasalho.
c) Cura-te a ti mesmo e seja feliz.
d) Não subestime o consumidor. Venda produtos de boa qualidade.
e) Em caso de acidente, não siga viagem. Pede o apoio de um policial".
A resposta é "d". Nessa frase, as formas "não subestime" (do imperativo negativo, conjugado integralmente a partir do presente do subjuntivo) e "venda" (do imperativo afirmativo) estão na terceira do singular ("você", "senhor/a"). (P.C.N.)
EXPLICAR / JUSTIFICAR
No dicionário Caldas Aulete, vemos que "Explicar" significa: tornar inteligível ou claro; justificar... E "justificar", demonstrar a inocência de, dar ou reconhecer por inocente, desculpar...
No Michaelis temos: "Explicar", tornar claro ou inteligível; aclarar; explanar; fazer-se compreender; justificar... E "Justificar", declarar justo, demonstrar ou reconhecer a inocência de; absolver; desculpar; explicar com razões plausíveis...
Pelo visto, os dois verbos até poderiam ser considerados sinônimos. Na prática, entretanto, é preferível fazer a conhecida distinção: se você quer esclarecer, explica; se você quer ser inocentado, justifica. Só assim podemos entender a tal história do "explica, mas não justifica", ou seja, "dá para entender, mas não dá para desculpar".
F
FACE À
O correto é empregar-se a expressão "face à", e não "em face de".
Exemplo: Face a tantas divergências, encerramos agora esta reunião.
FACTÓIDE
Factóide (facto = fato, acontecimento, + óide = próximo, semelhante), é um fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo para gerar impacto na opinião pública.
É um termo muito usado no meio político. O factóide é sempre divulgado de um modo sensacionalista, com o propósito deliberado de impressionar o povo.
FAX
"Fax" é a redução da expressão de origem latina "fac-símile".
O plural de "fax" é "fax" mesmo. Assim como o plural de outras palavras terminadas em "x" que não sofrem qualquer alteração: tórax, látex, ônix, xerox (ou xérox, tanto faz), etc.
FEMURAL ou FEMORAL?
Embora o osso da coxa seja o fêmur com "u", o adjetivo a ele relacionado deve ser escrito com "o", ou seja, o correto é dizer "osso femoral".
FRONTEIRA / DIVISA / LIMITE
Embora nossos dicionários não sejam rígidos quanto a essa distinção, deve-se optar pelo seguinte esquema:
- Fronteira: divisão entre países;
- Divisa: entre estados;
- Limite: entre municípios.