Perguntas Frequentes

Qual a diferença entre as quadrículas A e as B?

As quadrículas A são geralmente quadrículas completas, ou seja, quadrículas cujo sector de contagem ocupa toda a extensão da quadrícula de 5x5 km. As quadrículas B são quadrículas adjacentes às quadrículas A e que contêm apenas um pequeno troço de costa, geralmente inferior a 2 km. Por motivos práticos, sempre que um observador fizer uma quadrícula A deverá fazer também a quadrícula B correspondente (por ex: 15A e 15B), salvo indicação em contrário.

Durante a contagem pode juntar-se a informação das quadrículas A e B na mesma ficha?

As quadrículas A e B são duas quadrículas distintas e a informação recolhida em cada uma delas deve ser mantida separada. A única diferença relativamente às outras quadrículas é que deverão ser feitas pelo mesmo observador apenas por motivos práticos.

No âmbito do Projecto Arenaria o que se considera uma zona húmida?

Para efeitos deste projecto, zonas húmidas são todos os corpos de água presentes nas praias, geralmente com dimensão reduzida, que estejam em contacto permanente ou não com o mar. São exemplo disso, pequenas lagoas e o troço final de pequenas linhas de água que chegam à praia, entre outros. As massas de água doce ou salobra, nomeadamente estuários, rias e lagoas costeiras, não são alvo do censo e não devem ser contadas.

Quando um estuário, uma ria ou uma lagoa costeira coincidem com a quadrícula, devemos contar as aves que se encontram nas águas interiores observadas a partir da praia?

Não. Só deverão ser contados os indivíduos que estão na praia e/ou no mar. Por exemplo, no caso de uma península ou ilha, que separa uma lagoa costeira do mar, só se contam as aves que estão na margem oceânica, ou seja, a margem que confina com o mar. Os indivíduos que se encontram do lado virado para terra não deverão ser contados.

Se uma quadrícula for interrompida e contada em dois dias diferentes a informação deve ser registada na mesma ficha?

Nos casos em que não for possível contar uma quadrícula num dia apenas devem ser preenchidas duas fichas com a informação discriminada por cada dia de contagem.

O que fazer quando não houver acesso a uma área por ser propriedade privada?

Tentar pedir acesso ao proprietário caso seja possível contactá-lo (presencialmente ou por outra via). Em caso de insucesso, esse troço ficará por fazer e o mesmo deverá ser devidamente assinalado na ficha. Sempre que os observadores tiverem conhecimento prévio de situações destas, nomeadamente em áreas sob gestão pública ou privada, é favor avisar o OR ou a ECO com antecedência, de forma a que estes tentem obter autorização de entrada nesses espaços. Por motivos práticos, esta regra não se aplica a sectores muito pequenos que podem ser vistos do lado de fora, ainda que de forma incompleta.


Devem ser contadas as aves que estão pousadas nos portos e nas marinas?

Sim. Tal como indicado na metodologia, devem ser visitados os portos e as marinas e contadas as aves que se encontram nestes locais. Tendo em conta que alguns portos correspondem ao troço final de uma linha de água, nem sempre sendo claro quais as áreas a contar, será feito um esforço por parte da ECO para assinalar nas cartas estas situações dúbias. Ainda assim, no caso de subsistirem dúvidas, os observadores deverão entrar em contacto com o seu OR ou com a ECO.

Créditos: Pedro Geraldes, Teresa Catry e Ricardo Martins

Corvos-marinhos-de-crista. Créditos: Ron Knight/Creative Commons