01 UTFPR - AS AULAS "ARISTOTÉLICAS", O APRENDER SE DIVERTINDO, UMA INOVADORA TÉCNICA MILENAR.

Licença Creative Commons

ÍNDICE > ENSINO TECNOLÓGICO >  ENSINO DA FÍSICA  > TÉCNICAS DE ENSINO  > PEDAGOGIA

AS AULAS "ARISTOTÉLICAS"

SE DIVERTINDO, APRENDENDO, COLABORANDO E ENSINANDO

(c)2015

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Pesquisador professor Angelo Antonio Leithold

Orientadora professora doutora Maria Sílvia Bacila Winkeler

 

"AS AULAS ARISTOTÉLICAS COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA JOVENS: UM EXPERIMENTO DIDÁTICO PARA FACILITAR O APRENDIZADO DA FÍSICA NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO

RESUMO DA PESQUISA

ARTIGO

 

O que move a humanidade é a curiosidade, que leva ao conhecimento, portanto à ciência. Assim, a motivação do aprender fazendo ciência é a base do ensino aristotélico. A técnica abordada é uma nova antiga forma de ensino, nova no sentido de que muito pouco é experimentada, antiga porque remonta dos primórdios da cultura ocidental, a “Escola Peripatética”.

Das muitas aulas registradas durante o estudo, algumas são exemplo claro da técnica pedagógica utilizada, que nada mais é do que o aprender a aprender. Infelizmente, algumas instituições de ensino representadas por seu corpo pedagógico altamente centralizador, não têm capacidade de se adequar às maneiras do pensar que não as arcaicas do século XV, pois ficam atreladas a um ensino pura e simplesmente de “procedimentos”, com professores orientados verticalmente a seguir "os procedimentos" que "idiotizam" o profissional do ensino. Tais práticas pedagógicas tiram do professor a “maestria”, o encanto pelo ensino, pior ainda, retiram dos estudantes a criatividade, a vontade e o desafio do aprender e apreender, pois, segundo o "método inovador" atualmente (Sugiro ler) cada "aluno" é livre para pensar, desde que pense o que lhe foi dito para pensar.

A falta de visão educacional gera uma coluna de seguidores de procedimentos torpes, os "profissionais da educação" são bem vindos, desde que totalmente cegos, surdos e mudos intelectualmente, e os estudantes, ao tentar realizar qualquer atividade que saia da “caixinha predeterminada pela orientação pedagógica”, são imediatamente “alinhados”. Ora, sabe-se que tal “nivelamento ou alinhamento” é sempre para baixo, o que gera atraso intelectual e tecnológico e uma legião de seguidores de "procedimentos padrão", seres não pensantes que devem seguir os tais maquinalmente.

O "Aprendizado Aristotélico" apresentada por mim é uma construção que se iniciou em 2008, na época eu era docente PSS do curso de Física do Colégio Estadual do Paraná. 

Quando houve a oportunidade de participar do Curso de Formação Pedagógica, pelo Plano Nacional de Formação de Professores – PARFOR, ofertado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Câmpus Curitiba, senti que poderia continuar pesquisando, com embasamento teórico bastante e suficiente, incentivado pelos meus professores.

As ideias acalentadas e experimentos empíricos vivenciados desde 2008 ganharam corpo, teoria e adequação. Foram postos em prática o aprendido e o apreendido durante os anos em algumas instituições de ensino, duas voltadas ao aprendizado profissionalizante industrial, sendo uma pública e outra privada e outras ao aprendizado propedêutico, também públicas.

De forma sistematizada durante Estágio Curricular Supervisionado, em 2015 na UTFPR, foram aplicadas as técnicas a uma instituição na matéria de Física. Entre 2012 e 2015 também foram usadas as tais técnicas em uma instituição e entre 2011 e 2014 em outra. Importante salientar que a maior resistência às técnicas sistematizadas foi na privada. Quanto às outras, foi possível aplicar todas as técnicas pesquisadas, mais por descomprometimento do corpo pedagógico do que pelo incentivo ao desenvolvimento da ciência do aprendizado. Embora as instituições fossem de “universos diferentes”, não foi novidade a receptividade dos estudantes, que se tornaram rapidamente discípulos, eles compreenderam o nível da pesquisa elaborada e, além de extremamente receptivos e colaboradores, foram sujeitos engajados do próprio conhecimento.

Licença Creative Commons

O trabalho AS AULAS "ARISTOTÉLICAS", O APRENDER SE DIVERTINDO, UMA INOVADORA TÉCNICA MILENAR. de Angelo Antonio Leithold está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Baseado no trabalho disponível em https://sites.google.com/site/professorleithold/home/ensino/pedagogia/aulas-aristotlicas-uma-nova-viso-sobre-o-aprender-e-o-apreender-py5aal.

Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://sites.google.com/site/professorleithold/home/ensino/pedagogia/aulas-aristotlicas-uma-nova-viso-sobre-o-aprender-e-o-apreender-py5aal.