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MacLoggerDX - Diário de bordo do Radioamador
MacLoggerDX - Diário de bordo do Radioamador
Organizar e filtrar os spots do seu Cluster favorito para DX, em contest, QSO casual ou roda de amigos. o MacLoggerDX suporta mais de cem rádios, sintonizando automaticamente os pontos em que você está interessado, girando o seu feixe ao redor. Alertando para contatos raros ou aberturas de banda e olhando mais alto, exibindo em mapas 2D, 3D e Satélite e registando os seus contatos em banco de dados SQL super rápido. O MacLoggerDX também pode enviar mensagens de texto ou e-mail quando as bandas estiverem abertas ou quando a estação rara de DX for detectada. Acompanhamento de prémios, diplomas, atividade da banda, programações, memórias, geração de QSL, importação de logs em ADIF, exportação, integração de registro do seu clube, eQSL, LoTW, Confirmações IOTA e muito mais.
cocoaNEC 2.0 por Kok Chen, W7AY
cocoaNEC 2.0 por Kok Chen, W7AY
Extraordinário programa, super completo e gratuito, para o calculo e estudo de antenas, em ambiente MAC OSX.
Extraordinário programa, super completo e gratuito, para o calculo e estudo de antenas, em ambiente MAC OSX.
Este programa é extremamente completo por isso extenso, daí que e apenas como referência vamos aqui fazer um pequeno exercício pratico, tomando como base as conclusões obtidas para a simulação efectuada com o utilitário HamCap, neste mesmo site e capitulo, sub capitulo Windows. Para uma completa informação acerca deste programa bastará calcar o símbolo acima e entrar no site de W7AY.
Voltando ao tema, no estudo efectuado para a banda dos 17 metros, conclui-se entre outras coisas que a antena que melhor rendimento obteria naquelas condições, deveria ter um angulo de saída característico entre os 8 e os 9 graus de elevação acima da linha do horizonte. A antena que foi dada como parâmetro naquele caso foi um simples dipolo de meia onda.
Com o CocoaNEC, vamos ver o que temos de fazer à nossa antena para chegar perto do ideal potenciador do almejado contacto ou uma chuva deles.
Cá temos o nosso dipolo perfeitamente horizontal, dimensionado para o meio da banda, a uma altura ao solo displicentemente ao acaso, de h=9 metros.
Primeira constatação: o angulo de saída mais favorável está ali para cima dos 25 grau, e, obviamente o máximo ganho está na perpendicular aos elementos activos da antena. Contudo a quantidade de energia que o lóbulo útil, digamos o da direita comporta é bastante razoável, já que os restantes, oposto e axial, são energia perdida em termos efectivos.
Na imagem: Max Gain 8,26 dBi (azim.180º - elev. 28º) Miséria!
Colocando a antena a 1,5 da onda acima do solo, h=26,28 metros, o caso muda de figura e lá conseguimos um lobulo a máximo ganho ali a tocar os 8-9 graus, e, uma quantidade de energia utilizável muito maior que o anterior se considerar-mos que mesmo tendo o lóbulo referido para a imagem da esquerda cerca de 40% da energia radiada, entre os zero e os dez graus a disponível é praticamente residual. Daí que vamo-nos agarrar ao pequeno e precioso lóbulo inferior direito, que comportará 12,5 % da energia, juntando-lhe as perdas, para os nossos 100 watts, a coisa andará à roda dos 10 watts úteis.
Na imagem: Max Gain 8,23 dBi (azim.180º - elev. 9º) Bingo !
Incluida no programa a Smith chart, indica para quatro pontos da banda uma gama de SWR cerca de 1.3:1, e, aqui não nos preocupamos no preciosismo do 1:1 pois não se entrou com qualquer forma de acoplamento, balanceamento ou linha de transmissão especifica. neste caso o nosso problema era colocar algum sinal entre os 8 - 9 graus no angulo de saída.
Alterada a altura da antena, note-se, em espaço livre de elementos activos passíveis de interferir no seu comportamento, a gama de SWR sobe ligeiramente para valores de 1.4:1 e até 1.5:1 no extremo superior da banda.
Mas a maior curiosidade está na translação dos pontos totalmente para a fase positiva, quando no anterior se distribuíam simetricamente entre a negativa e a positiva.
Finalmente e a 3 dimensões podemos observar a forma oblonga que a energia toma moldada pela antena, bem como a maior e menor intensidade de sinal, de acordo com a as zonas mais claras e mais escuras.
Ganhos e perdas aqui também são visíveis, derivadas directamente da opção pela busca da obtenção de algum ganho ali à volta do angulo de 8-9 graus, acima do horizonte, dispersando energia em varias direcções, sendo que acima dos 20 graus se perderão no espaço e eventualmente aquele grande lobulo rondando os 40 graus permitirá contactos a media distancia dependendo do angulo formado com a camada ionizada que no momento ofereça características de reflexão
Rapidamente o ganho efectivo em relação ao isotopo ( atena teorica) de 8,23 dBi = 10.log (x/10w) > onde log(x/10w) = 6,654 daí x= 6,654x10 = 66,54 watts.
Ou seja, dos tais dez watts considerados, como potencial efectivo naquele quadrante, resultará numa EIRP exponencial de 66,54 W, em relação ao isotopo.
Como já referi acima este programa é imenso e o apoio escrito daria uma cadeira pelo menos semestral numa qualquer universidade. Só a Smith Chart, é efectivamente uma cadeira do curso superior de telecomunicações ministrado em Aveiro. Se o seu lema é "Viver para aprender e morrer sem chegar a saber", então este programa é para si. Bom divertimento e muitas conclusões.
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