Um destes dias, ao introduzir no circuito de baixada da antena uma ficha M/F em joelho, surpreendentemente apareceu no medidor um valor absurdo de SWR. Esse episódio fez me recordar as conclusões de vários estudos que relacionam as fichas tipo SO/ PL a alterações dramáticas de impedância no seu interior.
Essas fichas obedecem a um padrão base designado UNEF 24tpi de 5/8 de polegada (+/- 1,59 cm). O pino central central aceita um ligador banana, o que pode ser útil para algumas aplicações. Axialmente apresentam dois diâmetros base, para cabos coaxiais grossos RG 213; RG-8 / U ou RG-9 / U ou fino RG-58 / U, nesse caso também são usadas as destinadas a cabo grosso mas com redutor. O tamanho das fichas SO/ PL, quando comparadas a outras menores, em corpo e/ou dimensão, implicam que podem lidar com níveis razoavelmente altos de energia.
As fichas SO/ PL de boa qualidade podem lidar com níveis de potência de pico acima de um kilowatt, valor dialéctico capaz de resistir a 500 volts de pico, sendo que na prática, podem suportar muito mais. Com a maior das familiaridades são standard na maioria dos equipamentos de rádio, medidores outros acessórios na linha de transmissão e/ou amplificadores capazes de fornecer 1,5kW ou mais. Isso vai provocar natural aquecimento que por sua causará limitações de potência, nem tanto pelas fichas mas a maioria das vezes o cabo é o limitador de potência principal.
Embora os PL259 e SO239 sejam frequentemente utilizados em aplicações semi-profissionais, não são utilizados em todas as áreas. A desvantagem das fichas SO/ PL ou Amphenol é que apresentam uma impedância não constante em todo o precurso da linha de transmissão. Isso limita seu uso aos cerca de 300 MHz. A descontinuidade acontece mais na SO239 (fêmea) e nem tanto na PL259 (macho) .
Uma ficha SO239 de boa qualidade apresenta uma impedância de cerca de 35 Ω ao longo de um comprimento de cerca de meia polegada ou 1,3 cm que pode ser aumentada, usando um dielétrico de excelente qualidade a volta do pino fêmea. Embora a frequência máxima absoluta para as fichas PL259 e SO239 seja de 300 MHz, deve-se ter cuidado ao usá-las em freqüências acima de 100 MHz.
Fichas baratas, portanto, de baixa qualidade são frequentemente utilizadas e usam materiais inferiores. Normalmente em equipamentos associados ao uso da CB que são fabricados a um preço tal que o seu desempenho geralmente está adequado para freqüências de até 30 MHz e potências de até 50-100 Watts. Mesmo para as versões de boa qualidade, 300MHz é possivelmente muito alto caso o restante conjunto radiante tenha capacidade deficiente ou a potência aplicada seja excessiva para a capacidade dieléctrica.
No quadro SWR, verificam-se valores residuais de alteração da relação potência emitida e residual estacionaria, fenômeno que acontece sempre que a um determinado comprimento de onda se forma uma capacidade entre a corrente e a massa, em toda a gama das bandas de HF - 150 Khz a 30.000 Mhz.
Na Banda de VHF, 2 metros, 144 a 146 Mhz, as coisas já começam a complicar-se principalmente em comprimentos que tendem a entrar em ressonância com as subdivisões harmônicas dos comprimentos de onda emitidos e recebidos.
Piorando drasticamente nos 70 cm, 430 a 440 Mhz, onde por exemplo uma ficha de barril roscada de 30 cm é praticamente uma cavidade ressonante, já que essa medida está ali a roçar quase meia onda da frequência de trabalho.
Nos quadros referentes a perdas por inserção na linha estas acomanham no sentido negativo a tendência positiva para a relação de ondas estacionárias.
Para melhor entendimento, (-S21), representa a potência recebida na antena 2 em relação à entrada de energia da antena 1.
Se (-S21) = -10 dB, e 1 Watt (ou 0 dB) for entregue à antena 1 (emissão), então -10 dB (0,1 Watts) de energia serão recebidos na antena 2 (recepção). 10% da energia, de 100 watts vão lá chegar 10 e assim sucessivamente.
Se existir um amplificador linear no circuito, então (-S21) pode mostrar ganho (isto é, S21> 0 dB). Isso significa que, para 1 W de energia fornecida à antena 1, mais de 1 W de energia é recebido na antena 2.
A base de cálculo de (-S21) é 20 log10. P. ex.: 20 x log10 de xW = - 2, então –10 log10 xW= (para 100 W) – 20 W de perda numa só ficha, o que será de esperar em frequências na ordem dos 430-440 Mhz.
Estava eu à dias, a fazer uma exploração para contactos em FT8, um modo que se trabalha em completo silencio, e, como habitualmente em escuta simultânea de três ou quatro fontes de audio, que podem incluir desde a TSF musiqueira, CB, VHF e UHF, PMR, DMR no telemóvel ou ainda algum audio-video no iPAD, ou, por vezes mesmo outra frequência de HF diferente e distante da que estiver a utilizar no momento no modo de emissão.
Eis senão quando, de um dos áudios saiu um comentário que de imediato me chamou à atenção.
Um prezado colega, adquiriu um amplificador linear de 1 kilowatt para a banda dos 70 Mhz!
70 Mhz? 4 metros? Um kilo? Mil watts? É pá, além de ser uma banda com algumas restrições a dor de cabeça que isso dá, deve ser homérica.
Não há duvida a ANACOM tem uma regra definida, para as potências, 100W PAR, caso o amador esteja habilitado. 1000 watts, são SÓ 80 dbs de ganho em cima do admitido.
Freq. W potencia Uso
70,1570 - 70,2125 MHz 100[p.a.r.] S (secundário)
70,2375 - 70,2875 MHz 100[p.a.r.] S (secundário)
Não está aqui em causa o cálculo da PAR, Potência aparente radiada.
A utilidade prática é que ainda não vislumbro e dá para pensar se o vendedor de tal aparelho infernal, o vendeu realmente ou se viu livre dele.
Em 1992, o investigador Bruce Tainio de Washington DC, USA, construiu o primeiro monitor de frequência no mundo, e, determinou que a frequência média do corpo humano durante o dia é de 62-68 Mhz, sendo a de um corpo saudável de 62-72 Mhz.
Quando a frequência baixa, o sistema imunológico fica comprometido ou ajudado se sobe drasticamente.
No ser humano a frequência cerebral de um Einstein pode ir a 80 a 82 MHz, quando na média o cérebro oscila entre 72 e 90 MHz, mas a frequência normal para o homem normal situa-se nos 72 MHz.
Já a frequência do corpo humano, na média, fica entre 62 e 78 MHz, dividida do pescoço para cima de 72 a 78 MHz (obvio pois está na banda do que corresponde ao cérebro)
Do pescoço para baixo as cavidades maiores e as frequências mais baixas, 60 a 68 MHz, nas glândulas da tireóide de 62 a 68 MHz o liquido gástrico ou timo entre os 65 e os 68 Mhz, já o coração oscila entre os 67 e os 70 Mhz e os pulmões e os seus ocos começa nos 58 e não passa os 65 MHz
O fígado é lento, fica nos 55 a 60 MHz, o pâncreas mais rápido, vai de 60 a 80 MHz
As doenças mais comuns produzem oscilações desde uma virose a 52 Mhz e uma gripe que pode ir a 60 Mhz, na média a doença situa-se nos 58 Mhz, o corpo fica receptivo a corpos cancerígenos aos 42 mhz e a morte da-se assim que desça a tanto quanto 25 Mhz.
Se conseguir manter a frequência do seu corpo acima dos 62 MHz, não se deve preocupar com ficar doente.
No entanto, pela positiva, geradores de frequência são capazes de matar células cancerosas sem danificar as células normais, (radio-terapia) porque a frequência das células cancerosas é diferente das células normais, uma frequência específica pode destruir as células cancerosas, método que também pode ser aplicado a bactérias e vírus.
Aceleradores lineares de elétrons com energia entre 5 e 30 MeV (operando na faixa de 2 a 4 GHz) são as principais máquinas para radioterapia nos dias de hoje.
Os valores a negrito são os que se inserem nos valores das frequências autorizadas nos 70 MHz.
Cá por mim, iria ter muito cuidado em meter portadoras potentes ao meu cérebro, figado e pancreas, quando a minha energia disponível está na salinidade dos fluidos e o sal em excesso aumenta a tensão e pode originar outros problemas de saúde como os acidentes vasculares cerebrais.
Baixa potência, antena zero ganho, omni-directional, ao belo sabor da propagação