Orixá da cultura africana, deus de todos os movimentos; controla a chuva, a fertilidade, a prosperidade propiciada pelas colheitas. Dono de uma personalidade muito forte, muitas vezes é generoso, bonito e muito invejado. Usa roupas das cores do arco - íris e jóias de ouro e bronze. Apesar de todos quererem se aproximar dele, sempre foi muito contido e solitário.Ifá, o adivinho, que o conhece todas as histórias acontecidas e que irão acontecer, conta que, na África negra, vivia a mulher mais velha de todas, tão velha que ajudou na criação da humanidade. Mesmo sendo velha, era muito bonita, era uma deusa, seu nome era Nanã. Tinha dois filhos: um feio, Omulu, e outro bonito Oxumarê, que usava roupas coloridas que realçavam a sua beleza e fazia muita inveja.Dizem que houve uma época que a Terra foi destruída pela chuva. Chovia o tempo todo, o solo ficava encharcado, plantas e animais morriam e havia muitas doenças e mortes. Oxumarê sabia que a chuva tinha que acabar, então ele apontou seu punhal aos céus fazendo um grande corte, machucando a chuva e interrompendo sua ação. Depois disso, todos podem vê-lo em forma de arco - íris no céu, e quando não chove fica na terra.
Celine - 702
Fontes:
http://ocandomble.wordpress.com/os-orixas/oxumare/
Prandi, Reginaldo. Oxumarê, o arco-íris: mais histórias dos deuses africanos que vieram o brasil com os escravos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.