Na cultura Iorubá, é o orixá dos ventos e dos raios. É representada com um alfange, uma cauda de animal nas mãos e com dois chifres de búfalo em sua cintura (por isso que sempre se colocam dois chifres em seu altar).Ela é a mulher mais bela do mundo, extovertida, sensual e provocante. É, também, uma guerreira nata, destemida, justiceira e sempre luta para defender aquilo que é seu.Foi consagrada heroína por avivar o fogo da fornalha com seu sopro, acelerando a fabricação de armas para Oxaguian usar Batalha de Atoris. Ela se apaixonou por Oxaguian e fugiu com ele. Depois de anos aconteceu outra guerra e Iansã precisou reavivar o fogo. Ela soprou bem forte e o seu sopro atravessou o campo e chegou até a fornalha, arrastando tudo o que se encontrava em seu caminho.Quanto mais a guerra era terríveu e mais urgia a fabricação das armas, mais forte a deusa soprava em direção a fornalha. O povo reconhecia o sopro destruidor de Iansã e o chamava de tempestade (por isso que quando acontecem muitas tempestades, seus devotos rogam para a acalmar).
João Victor-702