Ibejis
São orixás-criança, divindades gêmeas infantis, ligadas aos orixás e aos seres humanos, na cultura africana.
Por serem crianças, estão ligadas a tudo que nasce e se inicia, e por serem gêmeos, são ligadas ao princípio da dualidade.
Ibeji é tudo de bom, puro e belo que existe, e sua determinação é cuidar do bebê até a adolescência. Ele está presente nos rituais de Candomblé, mas se não for bem cuidado, pode atrapalhar os rituais com suas brincadeiras infantis. Eles vivam para de divertir, e suas tristezas logo cessavam.
Em uma certa época, a Morte colocou armadilhas em toda aldeia em que os Ibejis moravam. Icu, a Morte, comia todos que caíam em suas arapucas. Todos tentavam pôr um fim nesse terror, mas todos eram vencidos.
Os irmãos armaram um plano para detâ-la. Um deles foi pela trilha perigosa, enquanto o outro seguia-o pela mata. Eles iam tocando músicas que encantavam Icu, e ela jamais parava de dançar. Taió e Caiandê iam se revezando, por vários dias seguidos sem que a Morte percebesse. Icu já estava esgotado, e então pediu para que eles parassem. Eles aceitaram, mas a Morte deveria desfazer as armadilhas e parar com essa obsessão. Ela aceitou. A vida na aldeia voltou ao normal, e os irmãos ganharam fama de heróis e de poderosos. Toda a aldeia ficou feliz.
Ana Carolina - 702