Viemos a este mundo para rir ou chorar ? estamos nascendo ou morrendo ? ( A terceira Onda , livro do autor Alvin Tofller). Esta análise profunda é baseada neste livro. Boa leitura.
Incontáveis horas perdidas de sono foram usadas na conclusão deste livro denuncia, um livro de distribuição gratuita disponível na internet para que a velocidade de sua divulgação justifique o sacrifício de muitos como nós que deram as suas vidas pela humanidade. Compartilhe cada linha aqui escrita, faça a sua parte porque cada pessoa consciente faz total diferença para o futuro de nossas gerações pois isto determinará se serão cidadãos livres ou continuarão escravos de sistemas burro e alienantes.
Este livro será editado aqui em capítulos para que a sua leitura seja de utilidade para todos, principalmente as novas gerações, para que não cometam os mesmos erros que estão destruindo o planeta e provavelmente levando a raça humana a extinção. Somos sete bilhões de seres em ritmo de colisão e daqui a uma década poderemos ser em dez bilhões que terão que se alimentar, tomar água, vestir e usar calçados. Um capitalismo irresponsável deu início a este processo que se transformou no maior problema ecológico da história do homem as mega populações.
Esta análise é baseada na necessidade vital de sobrevivência na qual a maioria das pessoas vivem no mundo. Um mundo ilógico, sem igualdade e restringente dos direitos humanos onde algumas mentes doentiamente tentam manter um domínio que está destruindo a natureza onde eles mesmos habitam. Um alarme que já soou há décadas e que por um processo alienante nós os dominados ainda não nos demos conta da gravidade do processo. A maioria dos animais tem predadores mas a espécie humana é a única que é a própria predadora.
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Modificações estão acontecendo, neste momento, no modo de agir e pensar em grupos de pessoas que não mais se conformam em serem simples peças em máquinas de fazer fortuna no capitalismo de estado ou no capitalismo selvagem. A tônica do atual sistema é dinheiro pelo dinheiro não importando o rastro de destruição que deixam pelo caminho.
Nossa referência bibliográfica nos reporta diretamente à obra de um analista ímpar, Alvin Toffler, que nos dá muito material de pesquisa através de seus livros, principalmente o livro "A terceira Onda" considerado um best seller dos anos 70. Viemos a este mundo para rir ou chorar ? Estamos morrendo ou nascendo ? São perguntas que devemos fazer a nós mesmos na medida em que tomamos conhecimento da gravidade dos fatos.
Escrevo estas linhas para que todos possam fazer uma auto avaliação de como nos inserimos no contexto e qual será a reação de sobrevivência de cada um. A inércia e o ceticismo neste momento crítico apenas agravam as consequências. Nunca necessitamos tanto da união de todos os que já estão conscientes dos fatos. Por sermos a maioria neste processo escravagista e alienante temos os números ao nosso favor e podemos reverter este quadro crítico simplesmente com o compartilhamento, com a união , formando grupos e iniciando nossa sobrevivência da única forma saudável que temos, com inteligência e determinação.
Não existe sistema capaz de deter aqueles que já nascem livres por dentro porque a escravidão se manifesta quando nos acovardamos e permitimos que ela se estabeleça e cresça. Liberdade não é questão de coragem mas de sobrevivência, é como o ar que respiramos e a comida que ingerimos, sem ela somos apenas pedaços de carne animada e subservientes. (Celso Moglia)
Tofller nos dá referências exatas de como proceder em uma época de exploração radical dos direitos humanos onde as instituições e o ensino são direcionados para que nós não ofereçamos resistência ao processo escravagista alienante orquestrado por uma minoria para dominar a maioria. Nos fazem pensar que todos são capitalistas e que podemos enriquecer facilmente. Capitalista são os que possuem capital e para dobrar este capital com a divisão desigual dele pois quem o gera, o povo, e consome suas mercadorias recebe migalhas do que deveria realmente receber. Nossa escravidão se resume em admitir e aceitar estes fatos.
Manobras incansáveis e estratégias dignas de Maquiavel nos prendem à séculos, nos amarram de tal forma que são poucos aqueles conscientes que conseguem raciocinar e se libertar.
O SURGIMENTO DO CAPITALISMO, O INÍCIO DO PROCESSO
Como nos mostra "Toffler" a evolução se registra em ondas que se entre chocam pois a velocidade de cada um de absorver a informação, catalogar e usa-la é diferente e acontece em grupos, organizações, municípios, estados, países e continentes. Enquanto alguns estão na primeira onda outros estão na segunda e uma parcela já vive a terceira e isso explica o porque de alguns países serem atrasados e outros adiantados com relação a sociedade e tecnologia.
A primeira onda: Ou revolução agrícola, uma vida dedicada à subsistência, bem ou mal todos tinham as coisas básicas para viver, estávamos bem no campo. Esta onda durou milhares de anos.
A segunda onda: O acesso da civilização industrial durou apenas 300 anos, A ilusão de que as cidades eram melhores para viver e trabalhar deslocou a maioria para as cidades que hoje são o que são. O industrialismo deu certo durante um tempo mas agora as suas falhas nos mostram as consequências funestas em uma trilha de devastação atrás de si. A maioria conhece e está vivenciando estas consequências e não está conseguindo visualizar uma solução que os tire desta situação e os coloquem em um novo método ecológico que permita preservar o ambiente tão aviltado em que vivemos.
A terceira onda: Finalmente divisamos uma luz no fim do túnel, uma nova realidade baseada em tecnologias limpas, energia limpa e renovável, processos de produção que tornam obsoletas as linhas de produção porque façam o que fizerem para substituir a mão de obra humana eles não terão para quem vender, estão se deteriorando a cada dia e baixar o salário nas fábricas não irá acelerar o consumo nem mesmo manter.
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
A "bolha das tulipas", que arruinou a economia holandesa no século XVII pode ser comparada à crise da Nasdaq, em 2000; acima, panfleto holandês da "tulipomania", datado de 1637
A primeira crise gerada pela ganancia foi com a primeira bolsa de valores do mundo na Holanda em Amsterdã que especulava sementes de tulipas que valiam seu peso em ouro e quando os lucros especulativos cessaram os capitalistas tiraram suas aplicações e nasceu a primeira crise do capital que se tem notícia, houve recessão pois o capital empregado eram as sementes de tulipas que perderam rapidamente o valor. Moeda podre e especulativa e é o que acontece hoje no mundo onde o domínio do capital prevalece. Dinheiro circulante de papel sem lastro pode causar uma crise mundial sem precedentes, pode até criar uma guerra mundial.
A ALTERNATIVA RACIONAL
O prossumo (Produzir para consumir) é a maneira correta e inteligente de conseguir a sobrevivência, estamos desacelerando, voltando para algumas praticas racionais da primeira onda mas não estamos retroagindo. A volta ao campo é necessária e urgente e como a maioria de nós não tem o capital necessário para a compra de terras formaremos grupos consorciados para comprar terras e nos estabilizar socialmente, produzir o máximo possível as coisas básicas, trocar produtos entre os grupos, industrializar ecologicamente, tudo em escala menor e de acordo com as necessidades. O capital que antes era usado para satisfazer a mania faraônica de uns poucos agora é redistribuído com justiça entre os prossumidores que farão bom uso dele.
A nacionalidade no passado era necessárias para uma industrialização bem sucedida mas agora os países ricos correm além do industrialismo, estão, de propósito, depreciando o papel da nação. Aí nasce a necessidade de se criar uma resistência capaz de conter tal avanço maléfico para os povos subjugados economicamente e por conseguinte culturalmente provocando a negação de suas origens e de seus países
O prossumo surge como um bunker de resistência forçando a volta benéfica do homem para o campo e devolvendo a nacionalidade aos povos já afetados pelo processo alienante do industrialismo exacerbado. As multinacionais diminuem o ritmo de avanço e se fragmentam tentando acompanhar o choque causado pela terceira onda evolutiva. Novas instituições regionais substituem o que era de poucos e agora se torna de muitos que produzem para o próprio consumo.
De acordo com o pensamento mega faraônico capitalista e capitalista de estado e divulgado publicitariamente em filmes como RollerBall, Net Work e Robocopy o desdobramento das multinacionais seria o controle mundial exercido pela companhia, um grupo de empresas transnacionais. Uma única empresa para o fornecimento de energia, uma única empresa fornecedora de alimentos, uma única para habitações, uma para recreações e assim por diante. A olhos vistos uma extrapolação das tendências da segunda onda. Para tornar mais alarmante citamos o fato de já existir uma mega corporação que distribui sementes híbridas as quais só germinam uma vez tornando as pessoas reféns de um único fornecedor para se alimentarem. Daí a necessidade da reação ou prossumo, gerar sementes próprias. Imaginem quando dominarem o clima o que isto pode causar.
O que leva estas aberrações a crescerem é o consumo de seus produtos fazendo com que obtenham mais capital que será usado contra nós mesmos. Muitos pensam em seus próprios umbigos quando o problema é geral, ninguém no mundo está a salvo destas intentonas capitalistas.
Novamente surge a necessidade da reação do prossumo que pode prover regionalmente todas as necessidades primarias das pessoas como alimentos, água, vestimentas, calçados e energia natural renovável.
A população mundial cresce exponencialmente por conta do capitalismo selvagem e irreverente e daqui a uma década seremos tantos que não haverá trabalho e nem alimento para todos, uma mega explosão social de violência e desordem a nível mundial e o estopim já está aceso, para ver basta acessar as notícias diárias e os documentários. A reação tem que ser nossa, antes que o pavio chegue ao fim ou seremos vitimas fatais, por causa de nossa apatia, ceticismo e reação tardia aos fatos. Industrialismo e consumismo exacerbados estão destruindo a ecologia mundial em escalas nunca vistas antes e a única saída plausível é o prossumo pois é de iniciativa particular dos grupos e pode ser realizado rapidamente. Com a produção e consumo locais (Prossumo) podemos frear o capitalismo selvagem e ter esperanças de viver plenamente.
UMA NOTA PARA SE PENSAR E ANALISAR FRIAMENTE
Se com o que escrevi até aqui o leitor ainda vacila é porque ainda não sentiu as consequências na própria pele, coisas que estão acontecendo sem causas aparentes como a violência social, o crime organizado, a falta de empregos, a diminuição dos salários, a invasão de produtos multinacionais em detrimento de nossa própria indústria nacional, políticos que se vendem a corporações, roubo e corrupção ativa e passiva nas casas legislativas e desequilíbrio nos poderes nacionais. Tudo causado pelo ataque de ganancia de pessoas sem escrúpulos que visam somente o lucro, não se importando com o lado humano do planeta. Estão muito doentes, mentalmente desviados e são muito perigosos com relação ao que está acontecendo ao planeta. Nossa segurança em todos os sentidos está ameaçada social, econômica e financeiramente.
A PREMISSA DAS MUDANÇAS RADICAIS DE CONCEITOS E DE HÁBITOS
A segunda onda (industrialismo/consumismo) está presente em nossos piores pesadelos em uma hora que perde o domínio sobre a população. Muitos perguntarão e como faremos sem produtos de limpeza e de higiene? E outros produtos necessários como remédios e aparelhagem médica ?
A intenção do prossumo é produzir o básico imediato, as empresas continuarão a existir para que exista a salutar troca de produtos em bases mais realistas produzindo de acordo com a demanda e regionalmente e não mais com estoques mundiais. Outra meta do prossumo é a pesquisa de novas tecnologias de produção ecológica, sem agressão ao meio ambiente.
Sem falsas expectativas posso afirmar que o prossumo é a única solução a curto e médio prazo que resolverá e freiará a investida capitalismo/consumismo.
O capitalismo baseia-se no tripé especialização, maximização e centralização e é o que acontece nas administrações municipais, estaduais e federais voltadas para servir a classe dominante, grandes empresas particulares e banqueiros. Qualquer atividade que venha a concorrer com as maiores o governo cria empecilhos. Burocracias são criadas para inibir empreendedores que possam rivalizar com as grandes, Para algumas profissões não existe a possibilidade de se iniciar como microempreendedor individual.
O prossumo é a oportunidade perfeita para a empresa sociedade anônima de capital compartilhado onde a soma do capital do grupo ativa empresas domésticas e locais de propriedade do próprio grupo. Economicamente viável estas empresas garantem a sobrevivência do grupo e ainda geram capital para novos empreendimentos do grupo que financiam sem ônus a outros grupos iniciantes. Estamos tecendo redes que unem diferentes organizações mas com interesses comuns e definidos, sobreviver ao holocausto econômico.
NADA MUDOU DESDE O INÍCIO DO INDUSTRIALISMO,SÉCULO 18.
O que foi chamado de revolução industrial foi o início de produção por meio de máquinas, fortaleceu o capitalismo.Os donos das fábricas tirou o lucro das mãos dos artesãos aumentando a sua margem de lucro. Ficou mais rápida a produção e os produtos eram mais baratos mas por outro lado a população já perdia pois gerou desemprego e quando conseguiam trabalhar os salários eram baixos e péssimas as condições de trabalho e o início da poluição do ar e dos rios.
O NEO COLONIALISMO
No século XIX Ásia e África foram explorados neste sistema num contexto que ficou conhecido como neo colonialismo. As populações destes continentes foram dominadas à força e praticamente roubaram as suas matérias primas. Eram forçados a trabalhar em jazidas de minério e a consumirem os produtos industrializados das fábricas europeias.
SÓ OS MEIOS MUDARAM MAS AS PRÁTICAS CONTINUAM AS MESMAS
Continuamos a sermos escravos e reféns do sistema capitalista, sistema este que está em crise pois como em outras épocas só olham o dinheiro pelo dinheiro. Ao migrarem do campo para as cidades os capitalistas compraram terras baratas e agora com máquinas produzem e nos vendem alimentos que tínhamos de graça. Os salários que recebemos já é um nada e mal dá para comprarmos alimentos, só os fidalgos tem uma vida menos apertada. Caímos em uma armadilha por nossa ganancia de riqueza fácil, atraídos por um engodo desleal.
A ÚNICA ESPERANÇA ESTÁ NA VOLTA AO CAMPO
A única forma de sobrevivermos a uma crise econômica causada pela inépcia capitalista é a volta ao campo no sistema que chamamos de prossumo, produzir para consumir como era antes do industrialismo.
Os céticos e os ignorantes dirão que iremos voltar ao feudalismo mas isto é só irreverência por parte deles pois hoje podemos dispor de muitas técnicas e máquinas agrícolas que nos facilitam o plantio, o manejo, o estoque e a colheita. Mas voltando ao campo vamos voltar aos moldes modernos porque em sociedade podemos ter tudo que temos na cidade e com muito mais vantagens. É aí que entra o nosso símbolo "A Formiga" Trabalhar em grupo é sobreviver em grupo
OS NOVOS CENTROS DA CIVILIZAÇÃO
Não mais viveremos nos grandes e poluídos centros das megalópoles, centros de transito congestionado, de violência, de crimes, da falta de oportunidades sociais administrados por políticos impotentes pois não podem dar tudo a todos e sempre alguém passará fome ou frio, coisa que não acontecem nos grupos de prossumo pois tudo é planejado com antecedência e já sabemos como funciona o grande centro e não vamos cometer os mesmos erros.
OS TERRITÓRIOS OU PEQUENOS CENTROS DE PRODUÇÃO
As áreas territoriais, de acordo com o tamanho, terão um limite de lotação e mesmo antes de chegar a este limite já se procurará um novo território.
Todo o esgoto animal e humano do território será usado para gerar biogás que impulsionará turbinas de geração de energia. Outros tipos de energia renovável serão usados.
Não haverá lixo comum pois será tudo separado para a reciclagem, tudo será reciclado.
A produção de alimentos a princípio será de uso do grupo, o excedente negociado com terceiros.
As eco indústrias produzirão para o grupo e para terceiros dentro de rígido controle ambiental.
Caldeiras e fornos serão usados com energia solar e eólica.
AS HABITAÇÕES E PRÉDIOS COMUNITÁRIOS
EXISTEM ALTERNATIVAS QUE NÃO SÃO NEM CAPITALISMO SELVAGEM E NEM REGIMES ANTI-DEMOCRÁTICOS DE ESQUERDA.
Não somos obrigados a pensar como direitas, esquerdas ou centros, existem alternativas lógicas pois nosso maior interesse ´é viver com dignidade como seres humanos como somos e ter oportunidades de evoluir em todos os sentidos da palavra sem a interferência ou cabrestos de ideologias que não são as nossas, temos exemplos de sistemas bem sucedidos onde prevalece a moral e o civismo.
Suécia (em sueco: Sverige), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket Sverige), é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no sul.
Com 450 295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana), centro do poder político e econômico do país. A Suécia é membro fundador da ONU, da União Europeia desde 1 de janeiro de 1995, e da OCDE.
A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo, com uma economia altamente desenvolvida e diversificada. O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, depois da Islândia, da Dinamarca e da Noruega, segundo a prestigiada revista inglesa "The Economist". O país ainda é considerado um dos mais socialmente justos da atualidade, apresentando um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo2 . Isso se reflete no fato da Suécia estar, desde que a ONU começou a calcular o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de seus membros na década de 1980, entre os mais bem colocados países do mundo de acordo com o indicador.
A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.3
A história recente sueca tem sido pacífica, pois a última guerra foi a Campanha Contra a Noruega (1814), que estabeleceu uma união dominada pela Suécia. Esta união dissolveu-se pacificamente em 1905, apesar de ameaças de guerra. A Suécia foi um país neutro durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial (com uma pequena exceção, a Guerra de Inverno). Continuou a não se posicionar durante a Guerra Fria e hoje não faz parte de nenhuma aliança militar embora tenha participado de treinos militares da OTAN.
O estouro da bolha imobiliária causada pela oferta excessiva de crédito, combinados com uma recessão internacional e uma mudança das políticas de anti desemprego às de políticas anti-inflacionárias resultaram em uma crise fiscal no início dos anos 1990.4 O PIB da Suécia diminuiu cerca de 5%. Em 1992, houve uma desvalorização da moeda.5 6
A resposta do governo foi cortar gastos e instituir uma série de reformas para melhorar a competitividade da Suécia, entre elas a redução do Estado de bem-estar social e a privatização dos serviços e bens públicos. Grande parte do poder político promoveu a adesão à União Europeia e um referendo aprovou a adesão à UE, com 52% de votos favoráveis, em 13 de novembro de 1994. A Suécia aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995.
A Suécia continua a ser um país não alinhado militarmente, ainda que participe de alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além de uma ampla cooperação com outros países europeus na área da tecnologia de defesa e da indústria de defesa. As empresas suecas exportam armas que foram usadas pelos militares dos Estados Unidos no Iraque.7 A Suécia também tem uma longa história de participação em operações militares internacionais, incluindo, mais recentemente, o Afeganistão, onde tropas suecas estão sob comando da OTAN, e nas operações de paz patrocinadas pela UE no protetorado da ONU no Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Chipre. A Suécia teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2009.
NOVAS PÁGINAS SERÃO ACRESCENTADAS PARA A LEITURA COMPLETA DESTE LIVRO, AGUARDE.