Capela : evocação a N.ª S.ª do Socorro
População
c. 61
Toponímia
Actividades Económicas: Agricultura, viticultura
Festas e Romarias: N.ª S.ª do Socorro (Dezembro), S.º António (Junho)
Património: Tesouro, Capela de N.ª S.ª do Socorro, Solar dos Paiva Mansos, Ponte do Olheiro
Como o próprio nome indica a povoação de Chão de Lamas é uma zona “chã”, i.e., uma extensa zona plana cercada de algumas elevações, Outeiro da Cruz, Lameira, Montalvão, entroncando no espaço da freguesia, Lamas e na povoação de Pousafoles. É significativo que Belizário Pimenta nos seus escritos se refira às pedreiras de Chão de Lamas de onde terão saído cantarias para alguns edifícios públicos.
Espartilhada pela EN , ligação de Coimbra-Tomar, tem o seu acesso à freguesia e concelho pela EN 347 e recortada pela Ribeira de Fervenças.
As suas encostas soalheiras, o seu solo constituído pela chamada terra do “bairro” é propício à viticultura e olival. As castas predominantes são: Fernão Pires, Rabo de Ovelha, Poeirinha, Tinta Fina, e Diagal (uva de mesa)
As gentes deste lugar, em horário muitas vezes pós-laboral, dedicam-se a uma agricultura de subsistência ou familiar a outras produções, milho, batata, hortaliça e pastos para animais, com culturas principalmente de sequeiro.
As suas habitações são na generalidade antigas possuindo a nível do rés do chão compartimentos com destino a adegas e recolha de azeite e cereais. O envelhecimento da população tem contribuído para a sua diminuição e degradação do património construído.