Inovação

MPPE lança edital de concurso público para promotor de Justiça

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou o edital do concurso público para o cargo de promotor de Justiça, publicado no Diário Oficial Eletrônico (DOE), em 21 de janeiro, e, dentro da sua política de inclusão, inovou com o aumento de cota racial (PPP), com percentual acima do exigido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).


O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, enalteceu o planejamento da gestão para a realização do certame, logo no início do seu segundo ano de mandato. “A partir de um planejamento bem elaborado (Plano de Gestão 2021/2022) e com muito esforço da nossa equipe de gestão, estamos conseguindo, depois de sete anos do último concurso para promotor de Justiça, abrir um novo certame, neste início de ano, com a pretensão da nomeação dos 15 cargos ofertados, ainda neste exercício. Trata-se da concretização de uma grande meta da nossa gestão, não só a abertura do certame como a previsão de nomeação e posse dos aprovados neste ano. Esperamos que tudo transcorra dentro da normalidade, com muita transparência e eficiência, conforme salientamos em reunião que realizamos com a Comissão do Concurso e com a Fundação Carlos Chagas”, afirmou Paulo Augusto.


O PGJ salientou ainda uma inovação trazida pelo MPPE. “As regras do concurso que aprovamos no Conselho Superior do MPPE, materializadas neste edital, são exemplos de inclusão em certame dessa natureza no nosso país. Todas as cotas estão sendo observadas, com destaque para cota racial, que tem uma previsão acima do mínimo, que é de 20%, exigido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Nós estamos com um percentual acima, perto de 30% do número de vagas para esse concurso. Os 15 futuros membros virão se somar ao quadro de excelência de membros do MPPE, que é referência nacional, justamente pela qualificação dos seus integrantes. Quem ganhará com tudo isso é a sociedade pernambucana, que contará com um Ministério Público ainda mais presente e atuante”, assegurou Paulo Augusto.


A procuradora de Justiça Zulene Santana de Lima Norberto comentou a importância do certame: “Ao campo institucional antevejo o concurso público como de valia e necessidade para o efetivo cumprimento da ordem legal que assegura a presença e a atuação do Promotor de Justiça em todos os municípios do Estado. A instituição espera novos membros. O Estado, por igual. E a sociedade neles depositará a confiança que dignifica e engradece a nossa instituição”.


A banca escolhida foi a Fundação Carlos Chagas (FCC), seguindo o critério de especialização e de melhor custo na cotação de valores. Além disso, a FCC já tem uma história de concursos públicos com o MPPE. Um ponto importante, também inovador, é que haverá um hotsite do próprio MPPE, atualizado permanentemente com informações gerais para os concurseiros e com as principais novidades a serem divulgadas ao longo do concurso.

Primando pela transparência e integração on-line, também foi oportunizado, para fins de esclarecimento de dúvidas específicas dos candidatos, um canal direto com a banca FCC, por meio do endereço eletrônico www.concursosfcc.com.br ou pelo telefone (0XX11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira, úteis, das 10 às 16 horas (horário de Brasília), ou ainda através do link: https://bit.ly/3GMhwks.

A comissão do certame foi composta inicialmente pela procuradora de Justiça Zulene Santana de Lima Norberto (presidente), pela promotora de Justiça Vivianne Maria Freitas Melo Monteiro de Menezes (secretária), pela Procuradora de Justiça Sineide Maria de Barros Silva Canuto – Indicada pelo CSMP (titular), pelo desembargador Sílvio Neves Baptista Filho - Indicado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (titular), pelo advogado João Olímpio Valença de Mendonça – Indicado pela OAB Pernambuco (titular), e pelos técnicos ministeriais do MPPE Felipe Domingos Jurema e Hebert de Souza Rodrigues como membros. A procuradora de Justiça Zulene Santana de Lima Norberto foi substituída pelo procurador Sílvio Tavares, como presidente, e a promotora de Justiça Vivianne Maria Freitas Melo Monteiro de Menezes foi substituída pela promotora de Justiça Maria Lizandra de Carvalho, como secretária.


Confira as principais informações sobre o Concurso Público do MPPE 2022:

Vagas: 15 (sendo 4 PPP e 2 PCD)

Cargo: Promotor de Justiça

Salário: 30.342,42

Banca: Fundação Carlos Chagas (FCC).

Inscrições: As inscrições ficaram abertas, exclusivamente, via Internet, no período das 10h do dia 28/01/2022 às 14h do dia 21/02/2022 (horário de Brasília) e custaram R$ 295,00.


Provas:

Prova Objetiva: (100 questões de múltipla escolha, com duração de 5h) - dia 03/04/2022;

Provas Discursivas: (P1) e (P2) - dia 29/05/2022, com duração de 4h cada uma, (P1) período matutino e (P2) período vespertino;

Prova Oral de Arguição: período de 30/09/2022 a 02/10/2022, por tempo não superior a 15 (quinze) minutos para cada examinador.

Prova de títulos


Disciplinas:

A Prova Objetiva e as Provas Discursivas versarão sobre as seguintes matérias:

Grupo Temático I - Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito de Execução Penal e Medicina Legal. Grupo Temático II - Direito Civil, Direito Empresarial, Direito Processual Civil. Grupo Temático III - Direito Constitucional, Direito Tributário, Direito Administrativo e Direito Eleitoral. Grupo Temático IV - Direitos Difusos e Coletivos, Direito da Criança e do Adolescente e Legislação Institucional. Grupo Temático V - Promoção da Igualdade Étnico-racial e Legislação Específica.


Obtenha mais informações no hotsite do concurso: https://sites.google.com/mppe.mp.br/concurso-promotor-de-justica

Primeira etapa do planejamento de segurança nas Promotorias de Justiça

PGJ, membros e equipe da Segurança Institucional.
Crédito: Priscilla Buhr

O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, iniciou a última semana de janeiro com uma entrega importante no Ministério Público de Pernambuco. “Mantendo o foco em uma das grandes prioridades e preocupação constante da nossa gestão, que é a Segurança Institucional, fizemos a entrega simbólica dos equipamentos que fazem parte da primeira etapa da estrutura de segurança nas Promotorias de Justiça, em todo o Estado de Pernambuco. São itens que irão compor o controle de acesso em todas as unidades do MPPE, sobretudo nas promotorias de Justiça que são sediadas dentro de fóruns. Ao todo, serão 130 locais”, afirmou o PGJ.

Com um investimento de mais de R$ 1 milhão, foram adquiridos computadores, leitores biométricos faciais, fechos eletromagnéticos, acionadores de emergência rearmável, nobreaks e outras ferramentas. Na ocasião, também houve a entrega de instrumentos de primeiros socorros, a exemplos de desfibriladores automáticos, oxímetros digitais, aferidores de pressão digital, entre outros que serão destinados a algumas sedes de Promotorias.

Tudo será instalado a partir de fevereiro de 2022, através da empresa contratada, a V2 Integradora de Soluções e Importações, que terá o prazo de até 90 dias para concluir as instalações em todas as unidades que pertencem às circunscrições ministeriais, conforme levantamento feito pela AMSI.

Vale ressaltar que esta é apenas a primeira etapa do planejamento. Em seguida, na segunda etapa, haverá um sofisticado sistema de monitoramento - com sistema de alarme e câmeras diferenciadas - que permitirá um controle de todas as unidades de forma online. Um ganho importante nesta iniciativa é o controle de acesso facial, obtido por meio da tecnologia voltada para a inteligência artificial. Inclusive, haverá, através de controle pelo próprio membro, um sistema de botoeira para permitir a entrada ou não das pessoas dentro das promotorias.

Já na terceira etapa, haverá uma reestruturação de toda a Assessoria de Segurança Institucional, descentralizando o trabalho dos policiais militares, atuando lá na ponta com os promotores e promotoras de Justiça,através dos Grupos de Apoio aos Promotores -Gaps, em todas as regiões do Estado.



Atuação dos GAPs ampliada para as 14 circunscrições

No mês de maio de 2022, a gestão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou mais uma entrega importante para membros e servidores da instituição. A ampliação dos Grupos de Apoio às Promotorias de Justiça (GAPs), que antes contava com apenas três unidades, passou a atuar em todas as 14 circunscrições pernambucanas: Capital e RMR, Mata, Agreste e Sertão.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, explicou que a iniciativa tem o objetivo de descentralizar o trabalho da Assistência Policial Militar, deixando os policiais mais próximos e prontos para atuarem dentro da necessidade de cada região. “Os GAPs atuam apoiando diretamente a atividade ministerial. É no dia a dia dos membros e servidores que eles estão em pleno exercício de suas funções para garantia da segurança de quem está trabalhando em situações de risco, a exemplo de diligências, juris, visitas em presídios e etc. Por isso, fizemos um grande esforço em nossa gestão para conseguirmos realizar essa entrega, contando, inclusive, com mais dez novos policiais em nosso efetivo”, afirmou o PGJ.

Com a ampliação, o estado de Pernambuco foi dividido em quatro áreas, sendo cada uma delas supervisionada por Oficiais da Assistência Militar do MPPE:

- SUPERVISÃO REGIONAL GAP I - Comandada pelo TC PM - Júlio Aragão, sediado na Circunscrição de Petrolina e atendendo as circunscrições de Salgueiro e Serra Talhada;

- SUPERVISÃO REGIONAL GAP II - Comandada pelo Ten PM - Valmir Vaz, sediado na Circunscrição de Garanhuns e atendendo as Circunscrições de Palmares, Arcoverde e Afogados da Ingazeira;

- SUPERVISÃO REGIONAL GAP III - Comandada pelo TC PM - Júnior, sediado na Circunscrição de Caruaru e atendendo as Circunscrições de Nazaré da Mata, Limoeiro e Vitória de Santo Antão;

- SUPERVISÃO REGIONAL GAP IV - Comandada pelo Major PM - Sérgio Souza, sediado na Capital e atendendo as Circunscrições de Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes.

O Assistente Militar, Coronel PM André Luiz Freitas, detalhou o funcionamento das ações. “É de responsabilidade da AMPC realizar o planejamento operacional dos grupos, bem como dar a ordem de serviço específica para cada atuação de apoio a membro ou servidor, conforme Instrução Normativa nº03/2020, publicada no Diário Oficial do MPPE”, informou.

Vale ressaltar ainda que cabe ao GAP executar a segurança de pessoas, áreas e instalações no âmbito das Circunscrições Ministeriais que estejam sob sua área de ação, prestando apoio aos membros no exercício das suas funções; aos membros e servidores em fiscalização de unidades prisionais e demais atividades que necessitem de segurança aproximada; bem como dar suporte a membros e servidores em situações de emergência policial.

CAOs terão GACEs para cuidar de projetos prioritários

A Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) reuniu-se com os Centro de Apoio Operacional (CAOs), no dia 19 de abril, para tratar do plano de ação anual, inteirar-se sobre os projetos programados e, em especial, identificar qual a sugestão de cada um para ser priorizado no plano de ação da Procuradoria Geral, a fim de contar com a cooperação de um Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE), visando potencializar a execução do projeto e garantir a entrega dos produtos previstos, ainda neste ano.

"Queremos estabelecer metas e fixar planos de trabalho para um projeto específico de cada CAO. Assim, a formação de um GACE direcionado para atuar em prol dos objetivos do projeto facilita e agiliza sua execução, com entregas efetivas que repercutam para a sociedade", explicou o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira.

Dessa forma, coordenadores e coordenadoras de CAO discorreram sobre seus projetos, avaliaram as estratégias necessárias de investimento, informando as entregas programadas, sugerindo aquele que necessita ou pode ter sua atividade potencializada pela execução através do GACE.

Cada coordenador e coordenadora se comprometeu a identificar a amplitude territorial de cada projeto, apresentando o necessário plano de ação, ainda no mês de abril, visando a publicação de edital para chamamento e designação de membros do Ministério Público para compor o GACE, nos termos da Resolução PGJ n. 002/2022. A previsão é de que os editais sejam publicados ainda na primeira quinzena de maio e as entregas programadas se realizem até novembro deste ano.

O CAO Infância e Juventude sugeriu a implantação para o projeto de Primeira Infância; o CAO Educação, pelo Educação Inclusiva; o CAO Criminal, pelo projeto que visa zerar o requisitório ministerial nas delegacias de polícia em promotorias a serem priorizadas; o CAO Defesa Social, por garantia os direitos dos presos no Complexo do Curado, em Especial nas áreas de saúde e educação; o CAO Patrimônio Público, para implantação das estruturas de controle interno municipais; o CAO Meio Ambiente, pelo projeto Pernambuco Verde, Lixão Zero, para exterminar os lixões que ainda resistem no Estado; o CAO Consumidor, pelo Água de Primeira, com foco nos espaços públicos (unidades de saúde e educação).

Notebooks - Ao final da reunião, coordenadores e coordenadoras de CAOs receberam novos notebooks da assessora do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NTI), a promotora de Justiça Alice Morais.

Coordenadores e coordenadoras de CAO sugeriram o projeto que necessita ou pode ter sua atividade potencializada pela execução através do GACE

Novo laboratório de inovação tecnológica, o MPLabs aMPlifica

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) criou, através da Portaria PGJ nº 624/2022, o MPLabs aMPlifica, um novo setor na área de Tecnologia da Informação para fomentar e desenvolver projetos de inovação. A finalidade será a de incentivar e reconhecer as iniciativas inovadoras, desenvolver pesquisas, implementar e monitorar soluções inovativas voltadas à melhoria contínua dos serviços prestados pelo MPPE nas áreas meio e fim.

"As ações de planejamento e inovação são constantes em nosso plano de gestão. Elas visam fomentar a inovação com efetividade, especialmente focada em entregas para a atividade finalística, que não se limitem à área de tecnologia da informação, mas que a utilize como suporte e apoio a propostas inovadoras, com perspectivas de ganho em escala", salientou o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto Freitas.

Assim, o MPLabs aMPlifica tem como uma das missões identificar problemas nas áreas do MPPE que possam resolvidos com inovações tecnológicas, além de pesquisar tendências, projetos e outras iniciativas existentes no ecossistema de inovação, incluindo Ministérios Públicos, outros órgãos públicos, entidades privadas e universidades.

Para desenvolver as inovações, o novo órgão pode formar parcerias com instituições públicas e empresas privadas para cocriação de iniciativas de cunho experimental ou outras ações correlatas, como projetar, prototipar e lançar produtos e serviços inéditos no mercado.

O estímulo à cultura de inovação, assim como a promoção de capacitações, eventos, oficinas, trilhas de aprendizagem e treinamentos, em conjunto com a Escola Superior do MPPE, são outras ações que o MPLabs aMPlifica deve organizar.

Entre outras ações, é ainda de responsabilidade do setor recém-criado apoiar a busca e captação de recursos para os investimentos voltados à pesquisa e inovação.

Segundo o procurador-geral de Justiça, os deveres do MPLabs aMPlifica têm grande abrangência, pois "a implementação de ações e projetos de inovação no âmbito das instituições públicas e privadas não se restringe à criação de ferramentas tecnológicas, mas tem um significado mais amplo, englobando boas práticas, mudanças de fluxo e de processos de trabalho e de compartilhamento do conhecimento que possam trazer ganhos significativos em quantidade de produtividade, efetividade e qualidade, de uma forma sustentável", ressaltou Paulo Augusto Freitas.

Para presidir a Comissão de Inovação, responsável pelo MPLabs aMPlifica, foi designada a promotora de Justiça Alice Morais, que é assessora do Núcleo de Apoio à Gestão de Tecnologia e Inovação (NTI).

“O novo projeto de inovação do MPPE é um aprimoramento do MPLabs e é um trabalho que vem sendo construído a várias mãos, sempre sob a égide e a condução do Planejamento Estratégico Institucional. A ideia é precisamente trazer os aprendizados do que vem sendo construído institucionalmente e do que pode ser melhorado", revelou Alice Morais. "Dentro do Plano de Ações do procurador-geral de Justiça, a inovação é temática que mereceu e merece especial atenção e destaque, precisamente na perspectiva de que a inovação seja trabalhada com o envolvimento, interação e participação de toda a instituição, não se restringindo ao setor de tecnologia da informação, mas em parceria e de mãos dadas com este setor, para que as perspectivas de ganhos sejam ampliadas, representando impactos positivos e ganho em escala na ponta", complementou ela.

Tecnologia: membros passam a contar com Painel de Produtividade

O Ministério Público de Pernambuco - através do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NTI) - lançou, no dia 19 de abril, uma ferramenta: o Painel de Produtividade. O novo produto conta com funcionalidades para auxiliar na gestão de produtividade dos promotores e procuradores de Justiça, via Intranet. Assim, o MPPE facilitará para que cada membro possa fiscalizar e acompanhar sua respectiva unidade, além de verificar metas e prazos.

“Com a novidade, a Instituição vai auxiliar os membros na melhoria das suas entregas e uma maior assertividade em seu trabalho, consequentemente será um ganho para toda sociedade”, comentou o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, durante o lançamento, no Salão dos Órgãos Colegiados.

Presente também na reunião, a assessora do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NTI), promotora de Justiça Alice Morais, destacou que “O painel de produtividade possibilita que cada membro visualize e analise a sua unidade, de forma prática, dinâmica e fácil, além de possibilitar a criação de relatórios e gráficos, para apresentação aos órgãos de controle. Com essa nova ferramenta, cada membro pode ter o efetivo controle de sua atuação e a gestão estratégica da sua promotoria ou procuradoria, buscando a maior eficiência da sua atuação”.

Segundo ela, as análises serão possíveis através de uma só tecnologia, que engloba informações do SIM, do Arquimedes e do PJE num único sistema. “Ao longo deste ano, estão planejadas as entregas de outros painéis, sempre visando a melhorar a eficiência da atuação do MPPE em prol da sociedade”, concluiu a promotora.


Novo produto conta com funcionalidades para auxiliar na gestão de produtividade dos promotores e procuradores de Justiça, via Intranet

NTI realiza primeira oficina para melhorias do Sistema SIM

No dia 9 de fevereiro, foi realizada a primeira a primeira oficina para apresentação de sugestões de melhorias para o Sistema SIM, com promotores e servidores da cidadania da capital. A assessora do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Alice Morais, esteve à frente do encontro online para discutir o planejamento de gestão em relação ao sistema.

A promotora de Justiça comentou a iniciativa. “O evento foi um sucesso por ter sido uma grande oportunidade de ouvir promotores e servidores da Cidadania da Capital a respeito das principais demandas, em relação ao SIM. Já adiantamos que outras oficinas serão realizadas. Inclusive, um formulário será enviado aos integrantes do MPPE, para coleta das suas opiniões. Dessa forma, o Comitê Gestor de Sistemas da Área Fim poderá deliberar quanto à ordem de priorização das demandas e a equipe de TI poderá trabalhar na melhoria e evolução do sistema SIM”, garantiu Alice Morais.

Vale ressaltar que o principal objetivo da oficina e também da melhoria do sistema é dar mais eficiência e agilidade à atuação dos membros e servidores do MPPE, em prol da sociedade.


MPPE se destaca no CNPG com Banco Nacional de Peças do MP

O procurador-geral de Justiça Paulo Augusto Freitas participou da reunião ordinária do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), no dia 16 de fevereiro, e viu o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ser destaque. Entre vários temas discutidos e apresentados para a melhor atuação do MP brasileiro esteve o Banco Nacional de Peças do MP, uma proposição do MPPE, cuja plataforma virtual foi desenvolvida pelo Ministério Público do Amapá (MPAP).

Trata-se de um ambiente na internet, colaborativo, onde MPs de todo o Brasil poderão catalogar modelos de peças jurídicas para que membros e servidores de outros MPs possam pesquisá-las e consultá-las. Assim, a troca de informações e argumentações se dá de maneira mais fácil e a qualquer momento.

Paulo Augusto Oliveira agradeceu o desenvolvimento daquilo que foi uma ideia inicial do MPPE. "É satisfatório que o CNPG tenha aprovado a nossa proposição, que foi idealizada por nossa coordenadora do CAO Criminal, a promotora de Justiça Ângela Cruz, e a tenha concretizado de maneira tão exitosa. Com certeza, será um marco facilitador para o trabalho do MP brasileiro", afirmou o procurador-geral de Justiça do MPPE.

Com o Banco Nacional de Peças, os MPs terão um ponto central para catalogar e pesquisar peças, garantindo uma interação maior entre eles. A ferramenta é de fácil acesso e compreensão, contando com um sistema de buscas semelhante ao do Google, onde a peça pode ser encontrada por descrição, matéria, categoria, tags e/ou assuntos de taxonomia. "É uma ferramenta feita por quem entende de MP para quem entende de MP, com suas especificidades e características", garantiu a presidente do CNPG, a procuradora-geral de Justiça do Amapá, Ivana Cei.

O Banco contará com peças dos Centros de Apoio Operacional Criminais dos Ministérios Públicos Estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como de todos os promotores de Justiça Criminais do país, que poderão de imediato habilitarem os seus perfis para publicação e pesquisa de peças.

A princípio, o Banco terá peças do MPAP e MPPE na área criminal. Mas, em breve, com as contribuições de outros MPs, expandirá para outras peças de criminal e, mais adiante, para outras áreas do Direito.

"Agradecemos ao CNPG, na pessoa da sua presidente Ivana Cei, aos colegas do Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal (GNCCRIM), em nome da sua coordenadora Fabiana Costa e, especialmente, ao PGJ do Ministério Público de Pernambuco, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, pelo apoio e desenvolvimento do projeto Banco Nacional de Peças do Ministério Público, espaço de compartilhamento e difusão de trabalhos e conhecimentos, fortalecimento das teses ministeriais e fomento de discussões, numa plataforma única de comunicação e interação do Ministério Público Brasileiro", afirmou a coordenadora do CAO Criminal do MPPE, Ângela Cruz.

O Banco Nacional de Peças do MP pode ser acessado através do link https://bancodepecas.mpap.mp.br/ ou através do Portal do CNPG https://www.cnpg.org.br/

Outras discussões - Na mesma reunião, foram debatidas e reafirmadas as posições do CNPG quanto a importância da vacinação nacional contra a Covid-19. Os procuradores-gerais de Justiça participantes da reunião se mostraram seguros em confirmar que as decisões do colegiado em favor da vacinação, tomadas em consenso, se basearam em dados e pesquisas científicas, visando o bem da população brasileira, respeitando a autonomia funcional dos membros do MP brasileiro.

Também foi debatida a Nota Técnica nº 01/2022 que sugere alteração das proposições destinadas à reforma da Resolução nº 181 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A Resolução data de 7 de agosto de 2017 e normatiza a instauração e tramitação do Procedimento Investigatório Criminal (PIC).

As alterações propostas tratam de audiências de custódia, arquivamento de inquéritos e acordos de não persecução penal. Segundo os relatores, a Nota Técnica foi aprovada por 21 coordenadores de Centros de Apoio Operacional Criminal (CAOs Criminal) brasileiros. Como houve sugestões dos presentes, os responsáveis ficaram de adaptar o texto e reapresentá-lo novamente.

Ainda foi tratado o fortalecimento do Sistema Nacional de Proteção dos Direitos Humanos, onde mostrou-se ser importante que os MPs incrementem e criem órgãos de combate às violências racistas, machistas, LGBTfóbicas, de conflitos rurais, de tortura, entre outras que ainda assolam o Brasil. Assim, a Procuradoria Federal de Direitos do Cidadão incentiva que haja uma cooperação interinstitucional para compartilhamento de estratégias, além de soluções conjuntas, para ampliar a cultura e a garantia de direitos humanos e transformações sociais positivas.


"É satisfatório que o CNPG tenha aprovado a nossa proposição, que foi idealizada por nossa coordenadora do CAO Criminal, a promotora de Justiça Ângela Cruz, e a tenha concretizado de maneira tão exitosa", afirmou o procurador-geral de Justiça do MPPE

Canal de comunicação específica: PGJ Conectado com os Aposentados

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) criou um novo canal de comunicação para dialogar com os membros da instituição que já estão aposentados. Intitulada “PGJ Conectado com os Aposentados”, a ferramenta já está funcionando por meio da rede social Whatsapp, através de lista de transmissão.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, explicou a importância da iniciativa. “Através desse meio de comunicação serão transmitidas informações e novidades institucionais, de forma rápida e direta, entre o Gabinete da PGJ e os Membros aposentados. Essa é uma preocupação que a nossa gestão tem também com as pessoas que sempre farão parte da história do MPPE”, afirmou Paulo Augusto.

Em tempo, os membros interessados em receber as notícias referentes ao órgão, devem salvar o seguinte número 99987-8245 e solicitar via mensagem de Whatsapp a participação no novo canal de comunicação.