Gastronomia Lisboa

Vinho Verde

O Vinho Verde, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em Portugal, constitui uma denominação de origem controlada cuja demarcação remonta a 18 de Setembro de 1908.

O Vinho Verde é único no mundo. Naturalmente leve e fresco, produzido no território Entre os rios Douro e Minho, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes oferece um conjunto ímpar de vinhos muito gastronómicos.

Com moderado teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, ótimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, petiscos, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.


Pataniscas de Bacalhau

Pataniscas de bacalhau é um prato típico da culinária portuguesa, com origem na região da Estremadura.

As pataniscas consistem em pedaços de bacalhau desfiado fritos em polme de farinha de trigo, temperado com sal e, por vezes, pimenta e salsa. Possuem uma forma irregular achatada ou esférica, se fritas em gordura abundante e ficam com cerca de 8–12 cm de diâmetro.

Na região do Porto, são conhecidas simplesmente por iscas ou iscas de bacalhau, embora seja realmente um prato diferente que consiste num filete de bacalhau cru albardado em polme de farinha e ovo e frito.

Muitas vezes, são acompanhadas por arroz de feijão encarnado, ou arroz de tomate, mas também podem ser consumidas como petisco, acompanhadas de uma bebida, ou numa sandes.


Pastéis de Belém

Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda uns pastéis de nata. Nessa época, Belém e Lisboa eram duas localidades distintas com acesso assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que contribuíram para difundir os pastéis de Belém.

Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.

No início, os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.