V

Valuma: [termo de vela] Lado de ré da vela onde se encontram as bolsas das talas.

Vante: Metade dianteira da embarcação.

Vara do Coromandel: Vento fresco do quadrante leste que sopra no equinócio do Outono na costa do Coromandel na Índia

Vara: Temporal de duração curta

Vaus: Vigas colocadas de EB a BB em cada caverna, servindo para sustentar os chapeamentos dos conveses e das cobertas, e também para ligar entre si as balizas das cavernas.

Vela de Balão: [termo de vela] Vela triangular, também chamada spinnaker, de grande superfície para ventos de popa . Normalmente de tecido leve e colorido.

Vela de Estai: [termo de vela] É a vela da proa mais comum.

Vela de Genoa: [termo de vela] É um estai maior que ultrapassa o mastro.

Vela Grande: [termo de vela] Maior vela de uma embarcação. É envergada no mastro grande.

Vela Redonda: [termo de vela] É aquela que é envergada transversalmente ao barco como as velas das caravelas.

Vela: [termo de vela] Peça em lona, brim ou outro tecido natural ou sintético apropriado, destinada a, recebendo o sopro do vento, impelir as embarcações.

Velame: [termo de vela] É o conjunto de todas as velas existentes a bordo de um navio e divide-se em duas classes: redondo e latino.

Velas Latinas: [termo de vela] São as que se envergam de proa à popa e podem ser quadrangulares e triangulares. A velas quadrangulares envergam as testas (lado de vante) nos mastros, o gurutil (lado superior) nas caranguejas, a esteira (lado inferior) nas retrancas e a valuma (lado da

Velas Redondas: São as que envergam de bombordo a estibordo. Têm quatro lados. A parte da vela que enverga na verga chama-se gurutil, aos lados são testas e a parte inferior a esteira. Os ângulos das velas redondas (cantos), tomam os nome de punhos; os punhos superiores

Veleiro: [termo de vela] Navio à vela. Embarcações movidas pela acção do vento em suas velas.

Vendaval: Vento do Sul. Também um vento forte com pesados aguaceiros e mar alteroso

Vento Aparente: Vento resultante do movimento da embarcação e do vento verdadeiro

Vento Verdadeiro: Vento que se sente com a embarcação parada

Ventos: Rumos indicados na rosa-dos-ventos até quartas. Usado pelos gregos o seu número foi sucessivamente de 2, 4, 8 e 12. No séc. XIV passou a ser de 16 e entre nós durante a época do Infante era já de 32.

Verdugos: São peças de madeira boleadas, colocadas de proa à popa e por debaixo das falcas; servem para proteger o costado da embarcação quando se encontra atracada.

Verga: [termo de vela] peça de madeira ou metal onde é ligada a parte superior da vela

Verga: peça de madeira ou metal onde é ligada a parte superior da vela

Vergas de Cevadeira: [termo de vela] São vergônteas colocadas perpendicularmente ao gurupés, na altura da pega, que servem para dar espalho aos patarrazes dos paus da bujarrona e da giba.

Vergas: [termo de vela] São vergônteas móveis existentes a bordo dos navios e embarcações, que, quando empregadas, podem tomar as posições horizontal (nos navios cujas armações sejam de galera, barca, brigue, lugre-barca, patacho, lugre-patacho, escuna e lugre-escuna), posição o

Vigias: Abertura no costado ou na antepara de uma superstrutura, de forma circular, para dar luz e ventilação a um compartimento.

Vinhateiras: São cabos fixos aos vergueiros das vergas com cerca de 0,5m de comprimento, com pinha de boça num dos chicotes, servindo para os marinheiros se agarrarem quando na manobra das velas.

Viração: Vento fraco que sopra do mar para terra depois do meio-dia até ao pôr-do-sol até cerca de 20 milhas da costa

Virar em roda: Mudar de bordo cruzando a linha do vento com a popa.

Voga: Remador situado mais junto à popa.

IN Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (Professor João Emílio)