100 Cientistas que Mudaram a História do Mundo (Notas do Livro)

Introdução

A ciência é um processo de aquisição de conhecimentos que envolve o mundo físico. Antes que a ciência possa florescer, uma sociedade deve estar suficientemente bem constituída, proporcionando independência financeira a seus indivíduos para que eles possam observar, experimentar e pensar. Além da independência financeira, a ciência necessita de liberdade. 

A ciência também necessita que seus profissionais façam registros permanentes de suas conquistas. Cientistas somente recebem o crédito por seus progressos se esses forem revelados ao mundo inteiro. Na Idade Média (600 d.C. - 1400), cientistas europeus tentavam obcecadamente produzir ouro sintético. Seus métodos e descobertas eram mantidos em segredo. Esses indivíduos conseguiram desenvolvimentos notáveis, mas, por causa do sigilo, não ganharam reconhecimento por suas descobertas. Em 1662, foi criada a primeira instituição científica, a Sociedade Real de Londres, para garantir que novos conhecimentos fossem rapidamente informados à comunidade científica.


1. Pitágoras (?580 a.C.-?500 a.C.)

Embora Pitágoras tivesse aplicado a matemática à música e à astronomia, é mais conhecido por sua contribuição à geometria. Ele desenvolveu o teorema de Pitágoras: o quadrado do comprimento da hipotenusa de um triângulo retângulo é igual à soma dos quadrados dos comprimentos de seus outros dois lados (catetos). Os egípcios haviam empregado este fato anteriormente, mas Pitágoras entendeu a diferença entre o método empírico e a prova rigorosamente matemática.


2. Hipócrates (?460 a.C.-?377 a.C.)

Conhecido como o pai da medicina moderna, Hipócrates foi a primeira pessoa a separar medicina da superstição. Rejeitou a crença de seus contemporâneos de que as doenças eram causadas por deuses vingativos. Em vez disso, ele propôs que todas as doenças têm uma causa natural. Dizia: "Encontre a causa, e então poderá curar o doente". 

Uma afirmação de Hipócrates: "o alimento de um homem é veneno para um outro". 


3. Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)

Em termos científicos, fez observações cuidadosas, colecionou espécies, resumiu e classificou todo o conhecimento existente do mundo físico. Sua abordagem sistemática foi tão influente que mais tarde evoluiu para o método científico básico empregado no mundo ocidental. 


4. Euclides (?325 a.C.-270 a.C.)

Euclides deu à ciência o entendimento de que não basta coletar fatos. Deve-se dar uma ordem lógica a eles, resumi-los e sistematizá-los de forma a construir princípios gerais. Primeiro, juntou tudo o que se sabia sobre o assunto e revelou uma série de definições e verdades básicas, ou "axiomas". 

A quinta suposição de Euclides é o postulado das paralelas: a partir de um ponto fora de uma linha, apenas uma outra linha pode ser traçada paralelamente a que já existia. Do postulado paralelo vem a conclusão de que a soma dos três ângulos internos de qualquer triângulo deve ser 180º. 


5. Arquimedes (?287 a.C.-212 a.C.)

Arquimedes construía as suas invenções com as próprias mãos, ao contrário dos outros filósofos gregos. É dele o crédito pela invenção do parafuso de Arquimedes, feito para elevar o nível d'água e que foi aplicado na irrigação de terras. Os experimentos que fez com a alavanca resultaram na enunciação de sua lei das máquinas simples: o peso multiplicado pela distância que ele percorre é igual ao esforço multiplicado pela distância durante a qual o esforço é aplicado. 

Um problema mais difícil surgiu. O rei Hieron ordenou que ele descobrisse se sua coroa era feita de ouro puro. Arquimedes resolveu o problema encontrando uma maneira de testar a densidade da coroa (sua massa dividida por seu volume). Ele usou a lei do empuxo, que havia descoberto numa ocasião dentro da banheira: um objeto submerso é trazido à tona verticalmente com uma força igual ao peso da água que ele desloca, o que, por sua vez, depende do volume de água deslocada. 

Arquimedes colocou a nova coroa em uma balança e uma massa igual em ouro puro no outro recipiente. Ele, então, submergiu a balança na água. Se os recipientes equilibrassem após estarem submersos, a nova coroa teria a mesma densidade que a amostra de ouro, provando que era feita de ouro puro. Quando percebeu que havia encontrado a solução, gritou: "Eureka!" (Achei!).


6. Erastóstenes (?276 a.C.-?196 a.C.)

Erastóstenes é mais conhecido por ter calculado o tamanho da Terra, conclusão a que chegou usando um método engenhoso. Ele sabia que o Sol fica mais alto ao meio-dia de 22 de junho, o solstício de verão. Nessa hora especial, uma vara vertical projeta a menor sombra. Se o Sol estiver diretamente acima, a vara não projeta sombra nenhuma. Isto aconteceu em Syene, cidade ao sul da Alexandria, onde se encontra hoje a represa de Aswan. Usando geometria simples, Erastóstenes mostrou que existe um ângulo de 7,2º entre Alexandria e Syene, o que corresponde a 1/50 de um círculo. Sabia que a distância entre Alexandria e Syene era 5 mil estádios. Multiplicando 50 por 5 dá 250 mil estádios. Esta medida é incrivelmente próxima à circunferência da Terra aceita modernamente, cerca de 39.490 quilômetros. 


7. Galeno (?130 d.C.-200 d.C.)

Galeno acreditava que "um médico precisa estudar o corpo como um arquiteto precisa seguir uma planta". Uma vez que a lei romana proibia a abertura de cadáveres humanos, Galeno dissecava porcos, bodes e macacos e descrevia o que encontrava detalhadamente. 

Galeno aprendeu mais sobre a anatomia humana quando voltou a Pérgamo em 157 d.C. para trabalhar como médico da escola de gladiadores. Ele tinha que curar os ferimentos dos lutadores e aprendeu anatomia humana em primeira mão. 


8. Hakin Ibn-e-Sina (980-1037)

Conhecido pelo seu nome latino Avicena, foi o mais talentoso médico do período entre a época do Império Romano e o surgimento da ciência moderna no século XVI.


9. Nicolau Copérnico (1473-1543)

Após se formar em direito canônico, Copérnico voltou à Polônia, em 1506, para trabalhar como médico particular do tio, um bispo católico. Em seu tempo livre, aplicava a matemática à astronomia para calcular posições planetárias e prover datas de eventos celestiais, como eclipses.

Baseando-se em seus estudos e observações do sistema planetário, colocar o Sol no centro dos planetas facilitava os cálculos e reduzia o número de cálculos necessários.

Copérnico juntou as provas que tinha a favor do sistema planetário heliocêntrico. Na época, o governo e os religiosos não incentivavam pensamentos originais por medo de que novas ideias pudessem causar instabilidade. Copérnico hesitou por 13 anos antes de tomar o perigoso passo de enviar sua obra De Revolutionibus Orbium Coelestium (A Revolução dos Corpos Celestes) para o prelo. A primeira cópia do livro ficou pronta em 24/05/1543. Um amigo colocou o livro em suas mãos e ele morreu naquele mesmo dia. 

De Revolutionibus Orbium Coelestium e De Humani Corpus Fabrica (este de Andreas Vesalius) marcam o início da ciência moderna. 


10. Andreas Vesalius (1514-1564)

Formado em medicina, procurava ensinar anatomia conduzindo ele próprio as dissecações. Vesalius desenhou mapas dos órgãos humanos, que pendurou na sala de aula. Alguns desses mapas foram plagiados e publicados sem sua permissão. Ele publicou o restante dos mapas com um manual de anatomia para completá-los.O sucesso do manual o incentivou a publicar De Humani Corpus Fabrica (A Matéria do Corpo Humano). Foi publicado em 1543. No livro, Vesalius detalhou suas descobertas e corrigiu mais de 200 erros que havia encontrado nos livros de Galeno. Ele também revelou que Galeno havia baseado suas teorias de anatomia em dissecações de animais. 


11. Galileu Galilei (1564-1642)

O matemático, astrônomo e físico italiano Galileu Galilei ajudou a fundar o método científico moderno de dedução de leis para explicar os resultados da observação e das experiências. 

Enquanto estudava medicina, Galileu fez sua primeira grande descoberta. Certa manhã, na capela, ele cronometrou um lustre que balançava usando os batimentos do seu pulso. Descobriu o princípio do pêndulo, uma observação ignorada pelos gregos. 

Em 1609, Galileu soube da invenção do telescópio e percebeu o seu potencial no uso científico. Embora nunca tivesse visto um, ele imaginou como era feito e construiu um aparelho que podia aumentar a imagem em 32 vezes. Seu instrumento revelou montanhas e crateras na Lua e manchas no Sol...

Com sua fama, Galileu conquistou o cargo de matemático da corte em Florença. Ele continuou a defender ativamente a visão copérnica do sistema planetário heliocêntrico. Em 1616, aqueles que o criticavam convenceram as autoridades da Igreja Católica a insistir que não discutisse mais a teoria de Copérnico. Ele evitou o assunto em público por 15 anos, mas em 1632, corajosamente, publicou Diálogo sobre os Dois Máximos Sistemas do Mundo - Ptolomaico e Coperniciano, com argumentos fortes a favor do sistema heliocêntrico.

Galileu foi julgado e considerado culpado por heresia, sendo condenado a prisão por tempo indefinido, embora a sentença tenha sido mudada para prisão domiciliar. 


12. Johannes Kepler (1571-1630)

O astrônomo alemão, como parte de suas tarefas na universidade, escreveu um calendário anual e um almanaque, usando o sistema planetário heliocêntrico para facilitar os cálculos.

Em 1956, publicou Mysterium Cosmographicum (Mistério Cósmico), e, com esta obra, tornou-se o primeiro cientista conhecido a apoiar Copérnico publicamente. Kepler mostrou que o Sol impele os planetas para suas órbitas com uma força que diminui na proporção do quadrado da distância.

Kepler ficou conhecido por causa de suas três leis astronômicas: 1) Os planetas seguem caminhos, ou órbitas, que têm a forma de elipses. O Sol está em um dos pontos focais da elipse; 2) Uma linha conectando cada planeta e o Sol varre áreas iguais a intervalos de tempo iguais; 3) O cubo da distância de um planeta ao Sol dividido pelo quadrado de seu período de rotação (tempo gasto para dar uma volta completa em torno do Sol) é uma constante e igual para todos os planetas.


13. William Harvey (1578-1657)

Formado em medicina, ele se concentrou no estudo da circulação do sangue. Ao contrário de seus antecessores, ele comparou o fluxo de sangue no corpo humano ao fluxo da água proveniente de uma bomba d'água. Foi ridicularizado pelos seus pares e chamado de "Circulador", comparando-o aos falsos médicos que circulavam de vilarejo em vilarejo vendendo remédios duvidosos. 

Quatro anos após sua morte em Londres, Marcelo Malpighi (1628-1694) detectou os mínimos vasos capilares que conectam as artérias às veias. Harvey havia antevisto sua existência. 


14. René Descartes (1596-1650)

O terceiro apêndice de Discurso do Método foi de grande importância para os cientistas porque descrevia a invenção da geometria analítica (coordenada). A geometria analítica combinava álgebra e geometria. Estudavam-se as figuras geométricas colocando-as em eixos coordenados x e y. Com este sistema, qualquer ponto de uma figura geométrica poderia ser localizado fornecendo-se a distância dos eixos x e y. Isso permitia que as figuras geométricas fossem descritas numericamente. Descartes também inventou o conceito de se usar as letras do final do alfabeto, para elementos desconhecidos; e expoentes, para representar as potências.


15. Blaise Pascal (1623-1662)

Pascal se interessava pela matemática. Em 1639, construiu uma calculadora mecânica. Ele acreditava firmemente na condução de experimentos, em vez do uso exclusivo do raciocínio. Ao lado do advogado e matemático francês Pierre de Fermat (1601-1665), Pascal desenvolveu as leis da probabilidade. O Triângulo de Pascal, uma combinação numérica aparentemente simples, em que cada número é a soma dos dois números imediatamente acima, fornece os coeficientes da expansão binomial, combinação usada em probabilidade e em outras séries numéricas. 


16. Robert Boyle (1627-1691)

Boyle acreditava que o futuro da ciência estava no método experimental. Seu lema: "Nada pela mera autoridade". Em 1654, Boyle se mudou para Oxford para ficar mais perto dos defensores da ciência experimental. Com ajuda de Robert Hooke (nº 19) ele construiu uma bomba de ar aperfeiçoada. 


17. Christiaan Huygens (1629-1695)

Christiaan construiu um telescópio com uma lente principal de cinco centímetros de diâmetro, mas com distância focal de sete metros. Em 1656, descobriu a nebulosa de Órion. Para cronometrar os eventos astronômicos, Huygesn construiu um relógio capaz de marcar o tempo em minutos. Aperfeiçoou sua teoria ondulatória da luz, a principal rival da teoria corpuscular da luz de Newton.


18. Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)

Pioneiro da pesquisa microscópica. Sua curiosidade nesse campo fez com que, através de seus microscópios, examinasse cabelos, pele, cortiça, marfim, sangue, olhos e asas de insetos e tecido muscular.


19. Robert Hooke (1635-1703)

Foi assistente do físico Robert Boyle (n.º 16). Juntos, construíram a bomba de ar aperfeiçoada. 


20. Isaac Newton (1642-1727)

Em 1665, Newton desenvolveu uma regra simples para calcular os termos de uma expressão binomial elevada a qualquer potência. Estudou também a luz. Suas experiências em prismas provaram que a luz branca continha todas as cores do espectro. Conduziu estudos sobre a gravidade. Depois de observar a queda de uma maçã, ele percebeu que a força da gravidade que atuava sobre a fruta era a mesma força que atuava sobre a Lua para mantê-la em órbita em torno da Terra. A lei de gravitação universal foi revelada — os objetos experimentam uma força gravitacional igual ao inverso do quadrado da distância que os separa e proporcional ao produto de suas massas. 


21. Edmund Halley (1656-1742)

Conhecido por seus estudos sobre as estrelas. 


22. Daniel Bernoulli (1700-1782)

Como parte de sua tese de doutorado, ele aplicou a matemática à ação dos pulmões. Em 1738, publicou Hydrodynamics (Hidrodinâmica) que contém seu resultado mais importante, o princípio de Bernoulli: à medida que a velocidade de um fluido em movimento aumenta, a pressão do fluido diminui. O princípio de Bernoulli se aplica tanto a líquidos quanto a gazes.


23. Benjamin Franklin (1706-1790)

Foi autor, inventor, cientista e diplomata.  Em 1752, ele provou que os relâmpagos são uma descarga estática ao conduzir a espetacular e perigosa experiência da pipa que ele soltou durante uma tempestade. Os relâmpagos que ele capturou na garrafa de Leyden tinham as mesmas propriedades que a eletricidade estática. Franklin observou que a eletricidade estática se dissipava quando um condutor de ponta afiada era colocado por perto e, assim, inventou o pára-raios, que servia para proteger construções de madeira contra incêndios causados por relâmpagos.  


24. Leonard Euler (1707-1783)

O poder de concentração de Euler era fabuloso: ele dizia ter produzido seus melhores trabalhos enquanto os filhos (teve 13 filhos, mas apenas 5 vingaram à infância) brincavam ao seu lado. Alguns de seus feitos: introduziu a letra ∑ (sygma) para significar soma; Π (pi) para a razão entre a circunferência de um círculo e seu raio; a letra e como base para os logaritmos naturais; i, para representar o quadrado da raiz de -1 (números imaginários) e f(x) para função. 


25. Carolus Linnaeus (1707-1778)

Ligado à botânica, escreveu cerca de 180 obras. 


26. Henry Cavendish (1731-1810)

Cavendish fez experiências com gases e foi o primeiro a medir suas densidades. Ele descobriu o hidrogênio.


27. Joseph Priestley (1733-1804)

O inglês Joseph Priestley combinou os campos da religião e da ciência. Priestley, incentivado por Benjamin Franklin, fez experiências com a eletricidade, e demonstrou que o carbono, um não-metal, era capaz de conduzir eletricidade. em 1767, descobre o dióxido de carbono.  


28. William Herschel (1738-1822)

William trabalhou como músico e compositor enquanto aprendia sozinho matemática e astronomia. Herschel fazia telescópios de espelho devido a seu design simples e o poder de concentrar luz. Descobriu o planeta Urano. Posteriormente, detetou duas luas do planeta, que chamou de Titânia e Oberon, nomes retirados da peça Sonhos de uma Noite de Verão, de Shakespeare. Assim, ele rompeu com o costume dos astrônomos de usar a mitologia grega como referência de nomes.


29. Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794)

Lavoisier é conhecido por tornar a mensuração um componente essencial da química. Descobriu a lei da conservação da massa: não se pode criar ou destruir massa durante uma transformação química.  


30. Alessandro Volta (1746-1827)

Volta se tornou professor de física na Escola Real de Como, em 1774. No ano seguinte, inventou o eletróforo, aparelho capaz de gerar e armazenar a eletricidade estática. Por volta de 1800, ele desenvolveu a primeira bateria elétrica, que produzia uma corrente constante de eletricidade por reação química. O volt, unidade de potencial elétrico, recebeu este nome em sua homenagem.


31. Edward Jenner (1749-1823)

Para tratar da varíola, Edward Jenner criou o termo vacinação (procedimento), baseando-se na palavra latina vacca, que significa vaca. Nos dois anos seguintes, ele enfrentou a oposição da comunidade científica. O Hospital de Varíola de Londres se recusou a testar os remédios, e a Sociedade Real inglesa se recusou a publicar seu relatório. Em 1789, ele publicou um livro de 75 páginas sobre a descoberta, causando grande impacto. Em 18 messes, 12 mil pessoas foram vacinadas em Londres, inclusive a família real. Entretanto, os médicos não correram para homenageá-lo. 


32. John Dalton (1766-1844)

Dalton provou que a chuva se forma por causa da temperatura em declínio e não devido a mudanças da pressão atmosférica. Danton tinha dificuldade para distinguir cores. Fez estudo a respeito, que publicou em "Extraordinary Facts Relating to the Vision of Colors" (Fatos Extraordinários sobre a Visão das Cores). O termo daltonismo é homenagem ao seu nome. A contribuição mais importante de John Dalton à ciência foi sua teoria atômica. Ele apresentou argumentos racionais para mostrar que a matéria era composta por pequenos átomos indivisíveis.


33. George Cuvier (1769-1832)

Formou-se em administração e também em anatomia. Usando seu conhecimento de anatomia, Cuvier recriava animais fossilizados a partir de um número limitado de ossos. Fundou a disciplina anatomia comparada e paleontologia, a ciência dos fósseis. 


34. Alexander von Humboldt (1769-1859)

Depois de receber uma boa herança, e tendo interesse pela botânica, financia a sua expedição científica à América do Sul. Ele e um colega percorreram mais de 9.600 quilômetros, rastreando o caminho do rio Orinoco, coletando espécimes de plantas, fazendo leituras de latitude e longitude, e medindo temperatura, pressão e intensidade magnética. Ao retornar à Europa, Humbodt se estabeleceu em Paris por causa do ambiente intelectualmente estimulante da cidade. Sua expedição à América do Sul forneceu dados para os 30 livros que escreveu nos 25 anos seguintes. 


35. Karl Friedrich Gauss (1777-1855)

Embora fosse um matemático em primazia, Gauss fez grandes descobertas nos campos do magnetismo, astronomia e geodésia (estudo do tamanho e formato da Terra). Por toda a vida, Gauss aprendeu idiomas para exercitar a mente. Aos 60 anos de idade, aprendeu Russo. A curva de probabilidade em forma de sino é chamada de distribuição de Gauss. 


36. Joseph Louis Gay-Lussac (1778-1850)

Em 24 de agosto de 1804, Gay-Lussac e o químico francês Jean-Baptiste Biot fizeram subir um dos primeiros balões de hidrogênio para uso científico. Ele capturou amostras de ar em altitudes mais elevadas que os Alpes e mediu o campo magnético da Terra. Pelos dois anos seguintes, viajou com Alexander von Humboldt e mediu o magnetismo da Terra. 


37. Humphry Davy (1778-1829)

Em se tratando dos gases, deixou-nos duas obras: Elements of Chemical Philosophy (Elementos de Filosofia Química, em 1812) e Elements on Agricutural Chemistry (Elementos da Química Agrícola, em 1813).


38. Jöns Jakob Berzelius (1779-1818)

Foi um dos fundadores da química moderna. Formou-se em medicina, em 1802. Berzelius descobriu os elementos cério (1803), silênico (1817) e tório (1828) e isolou outros elementos, inclusive o silício. Em 1813, Berzelius usou letras, em vez de desenhos, como símbolos para os elementos. 


39. Michael Faraday (1791-1867)

Aprendiz de encadernador. Um dia, um cliente lhe deu ingressos para palestras do cientista inglês Humphry Davy (nº 37). Faraday tomou notas, encadernou-as como se fosse um livro e as mandou para Davy junto a um pedido de emprego. Como resultado começou a trabalhar como assistente laboratorial de Davy na Instituição Real, em 1813. Faraday construiu o primeiro esboço de motor elétrico. Dedicou-se ao estudo do magnetismo e da eletricidade. 


40. Charles Babbage (1792-1871)

É do matemático inglês Charles Babbage o crédito pela concepção dos primeiros conceitos básicos do projeto de um computador programável. No entanto, apesar dos 30 anos de trabalho e dos enormes gastos, a máquina analítica nunca foi terminada. Os primeiros computadores entraram em funcionamento durante a Segunda Guerra Mundial. 


41. Louis Agassiz (1807-1873)

Agassiz acreditava que geleiras da era glacial haviam causado grandes transformações na superfície da Terra. Ele foi o biólogo americano mais proeminente, que se opôs à teoria evolucionista de Charles Darwin (ver n.º 42). 


42. Charles Darwin (1809-1882)

Baseando-se no An Essay on the Principle of Population (Ensaio sobre o Princípio da População, de 1798), do economista britânico Thomas Robert Malthus, que pregava que o crescimento populacional sempre ultrapassava o suprimento de alimentos; e a fome, doenças ou guerras mantinham a população sob controle. Darwin percebeu que outros tipos de vida também deveriam sofrer esse tipo de pressão e teorizou que, devido a variações aleatórias, alguns animais eram mais capazes de sobreviver e se reproduzir, apesar do estresse ambiental. Esses animais transmitiam os traços que favoreciam sua sobrevivência e isso levava ao surgimento de novas espécies. 


43. James Prescott Joule (1818-1889)

Joule e William Thomson (ver n.º 47) trabalharam juntos e mostraram que quando um gás se expande livremente, sua temperatura cai. O efeito Joule-Thomson é a lei fundamental em que se baseiam a refrigeração e o condicionamento de ar. 


44. Jean Bernard Léon Foucault (1819-1868)

O físico inglês Jean Foucault ficou conhecido pelas experiências que demonstraram a rotação da Terra em seu eixo e determinaram a velocidade da luz. Foucault é mais conhecido por seu pêndulo que revela diretamente a rotação da Terra. 


45. Gregor Mendel (1822-1884)

O biólogo austríaco Gregor Mendel descobriu as leis básicas da hereditariedade. 


46. Louis Pasteur (1822-1895)

O auge da carreira de Pasteur foi o desenvolvimento de uma vacina para a raiva que, até então, era uma doença fatal. A descoberta levou à fundação do Instituto Pasteur em Paris, em 1888, que ele chefiou até sua morte. Embora Pasteur nunca tenha se formado em medicina, sua descoberta da pasteurização e da teoria dos germes e o desenvolvimento de vacinas representaram grandes avanços na história da medicina. 


47. William Thompson (1824-1907)

Ligado à física, ajudou a construir um cabo telegráfico sob o oceano Atlântico


48. Joseph Lister (1827-1912)

Joseph Lister, cirurgião inglês, foi o fundador da cirurgia anti-séptica e introduziu regras rigorosas de higiene nos hospitais para ajudar a combater infecções.


49. Friedrich August Kekulé (1829-1896)

Ligado à química, interessou-se pelas estruturas moleculares. 


50. James Clerk Maxwell (1831-1879)

Considerado o maior físico do período entre a época de Isaac Newton e a de Albert Einstein. 


51. Dimitri Ivanovich Mendeleev ( 1834-1907)

Ligado à química. Sua grande contribuição para a ciência: criação de uma tabela de elementos que mostrava as tendências e os padrões de suas propriedades. 


52. Wilhelm Konrad Röentgen (1845-1923)

Wilhelm Röentgen descobriu os raios X em 1895, e esta descoberta iniciou uma nova era da física.


53. Thomas Alva Edison (1847-1931)

Sua primeira grande invenção em Menlo Park foi o fonógrafo (1877), aparelho que gravava o som como linhas onduladas inscritas em um cilindro de metal. Depois disso, Edison começou a procurar uma maneira prática de produzir luz a partir da eletricidade. Após mais de um ano de tentativas, durante os quais ele gastou 50 mil dólares, o sucesso veio quando ele usou uma linha chamuscada como filamento. Em 21 de outubro de 1879, Edison transmitiu eletricidade através de uma linha de algodão carbonizada e ela brilhou por quarenta horas. 


54. Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)

Ivan Petrovich Pavlov é mais conhecido por seu estudo dos reflexos condicionados nos animais. 


55. John Ambrose Fleming (1849-1945)

Físico inglês. Inventou o diodo, primeiro mecanismo da era eletrônica. 


56. William Ramsay (1852-1916)

Químico escocês. Contribuiu para a descoberta de uma família inteira de gases nobres que ainda não tinham sido detectados na atmosfera.


57. Antoine Henri Becquerel (1852-1908)

Físico que fez estudos sobre a radioatividade. Em 1903, Becquerel dividiu o prêmio Nobel da física com Pierre e Marie Curie em reconhecimento pela descoberta da radioatividade espontânea e estudo da natureza.  


58. Adolpho Lutz (1855-1940)

O médico sanitarista e pesquisador brasileiro, de pais suíços. Aos dois anos de idade, mudou-se com a família para a Suíça. Formou-se em medicina pela Universidade de Bern, em 1880, e, em 1881, aos 26 anos, decidiu retornar ao Brasil. Enfrentou oposições dos conservadores, como na ocasião em que afirmou que a tuberculose bovina podia ser transmitida ao homem através do leite. Apesar de ter sido ridicularizado na época, a adoção da pasteurização do leite comprovou que ele estava certo. 


59. Sigmund Freud (1856-1939)

Um dos pensadores mais influentes dos tempos modernos, Sigmund Freud deu origem à psicanálise e foi pioneiro do estudo do inconsciente. 

Embora tenha iniciado a sua prática como neurologista, quando retornou à Viena, Freud ficou mais interessado nos aspectos psicológicos dos transtornos mentais e desenvolveu o conceito de inconsciente, que acreditava influenciar o comportamento da pessoa. Fez experiências com a hipnose para ajudar os pacientes a recordarem experiências esquecidas, acreditando que, ao trazer o inconsciente para o plano consciente, seria possível curar doenças mentais. Embora a hipnose revelasse memórias dolorosas, os pacientes não conseguiam recordá-las quando o transe terminava. 

Freud abandonou a hipnose a favor da livre associação. Ele deixava que o paciente caísse num estado de consciência relaxado e o incentiva a dizer qualquer coisa que viesse à mente, iniciando um fluxo espontâneo de pensamentos. Embora o processo fosse lento, ele revelava memórias profundamente reprimidas que o paciente, em condições normais, não teria deixado emergir. O próprio ato de falar sobre o problema produzia alívio. Freud desenvolveu esta técnica de psicanálise, termo que inventou em 1896, para tratar doenças mentais. Ele também acreditava que os sonhos revelavam o inconsciente. 

Nem todas as ideias de Freud receberam aceitação universal entre os médicos. Mas muitos dos conceitos que ele desenvolveu passaram a fazer parte da cultura popular, como o complexo de Édipo, a pulsão da morte e os lapsos ou atos falhos. 


60. Joseph John Thomson (1856-1940)

Foi o primeiro a descobrir uma partícula menor que o átomo. Em 1906, recebeu prêmio Nobel de física, por sua descoberta do elétron. 


61. Roberto Landell de Moura (1861-1928)

O padre e cientista brasileiro Roberto Landell de Moura realizou as primeiras transmissões radiofônicas do mundo, um ano antes do italiano Guglielmo Marconi. Landell estudou na Universidade Gregoriana, em Roma. Lá, além de ser ordenado padre, Landell começou a elaborar suas teorias sobre a transmissão da imagem e  do som. 

Ao voltar ao Rio de Janeiro em 1886, expôs suas ideias ao imperador D. Pedro II, conhecido por incentivar as ciências no país. Em 1893, Landell conseguiu fazer a primeira comunicação sem fio em São Paulo. 


62. Nettie Marie Stevens (1861-1912)

Bióloga e pesquisadora, mostrou que os cromossomos determinam o sexo de um organismo. 


63. Georg Washington Carver (1864-1943)

Cientista agrícola, descobriu a exaustão do solo quando nele se planta durante vários anos. 


64. Vital Brazil (1865-1950)

O médico brasileiro Vital Brazil desenvolveu o primeiro soro antiofídico polivalente. Ainda hoje, seu soro é o tratamento mais eficaz para picadas de cobras. Segundo seu pai, Vital era em homenagem ao santo do dia e Brazil, homenagem ao país, que na época se escrevia assim. 

Vital Brazil dirigiu o Instituto Butantã por 20 anos até sua morte, aos 85 anos de idade. Viu o Instituto se tornar referência mundial no combate às mortes por envenenamento. 


65. Marie Sklodowska Curie (1867-1934)

Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel e a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel. Marie Curie inventou uma forma de medir a radioatividade pela ionização do ar que essa causava.


66. Ernest Rutherford (1871-1937)

Foi um dos maiores físicos experimentais do século XX. Em 1914, Rutherford sugeriu que a partícula positiva mais simples seria idêntica ao átomo de hidrogênio sem o elétron. Ele chamou tal partícula de próton. Em 1917, Rutherford foi a primeira pessoa a induzir uma carga nuclear. 


67. Oswaldo Cruz (1872-1917)

Médico sanitarista brasileiro que erradicou a febre amarela, a malária e a peste bubônica. Formado em medicina, em 1892. Em 1896, foi para Paris se especializar em bacteriologia no renomado Instituto Pasteur. 

No Brasil, uma epidemia de peste bubônica ameaçava chegar ao Rio de Janeiro, e o diretor do recém-fundado Instituto Soroterápico Federal, o barão de Pedro Afonso, pediu aos franceses que enviassem um técnico. Oswaldo Cruz foi o escolhido. 


68. Lise Meitner (1878-1968)

Lise Meitner descobriu a fissão nuclear (a divisão do átomo em duas partes aproximadamente do mesmo tamanho) e forneceu uma explicação científica para o processo. 


69. Albert Einstein (1879-1955)

Considerado o maior cientista do século XX. O reconhecimento prende-se principalmente à teoria da relatividade. 


70. Carlos Chagas (1879-1934)

Médico e pesquisador brasileiro que, em 1906, passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz, onde permaneceu até 1934. 

Chagas costumava viajar para povoados do interior do país para combater epidemias. Numa dessas viagens, em Lassance, na Bahia, resolveu examinar os insetos encontrados nas paredes dos casebres, os barbeiros. No barbeiro, Chagas descobriu um parasita até então desconhecido, a que deu o nome de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz (ver nº 67). Tornando-se famoso este estudo, ficou conhecido como doença de Chagas.  


71. Alexander Fleming (1881-1955)

Bacteriologista escocês que descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico. 


72. Niels Bohr (1885-1962)

A grande contribuição de Niels Bohr para a ciência foi o desenvolvimento de um modelo "quantizado" do átomo. 


73. Selman Abraham Waksman (1888-1973)

Concentrou-se na atuação dos microrganismos existentes no solo. Tornou-se uma autoridade na microbiologia do solo. 


74. Edwin Powel Hubble (1889-1953)

Astrônomo, descobriu a existência de outras galáxias além da nossa e forneceu provas para a teoria da expansão do universo. Em 1990, foi construído o telescópio espacial Hubble, assim chamado em sua homenagem. 


75. Arthur Holly Compton (1892-1962)

Estudou a natureza corpuscular da luz, descobriu a natureza dos raios cósmicos e participou do desenvolvimento da bomba atômica. 


76. Manuel de Abreu (1894-1962)

O médico brasileiro Manuel de Abreu desenvolveu a radiografia em 35mm do pulmão para o diagnóstico precoce da tuberculose. Concluído o doutorado em 1914, foi para Paris para trabalhar e se aperfeiçoar nos hospitais da cidade. No hospital Nouvel Hôpital de la Pitié, trabalhando para o professor Gaston Lion, construiu um mecanismo para fotografar a mucosa gástrica. Abreu ficou fascinado pela radiologia e seu possível uso para diagnósticos. 


77. Irène Joliot-Curie (1897-1956)

Irène e seu marido Frédéric criaram a radioatividade artificial em elementos mais leves, descoberta que trouxe benefícios teóricos e médicos. 


78. Linns Carl Pauling (1901-1994)

Pioneiro do uso da mecânica quântica para explicar as ligações químicas. Desenvolveu, também, a teoria da ressonância: em algumas moléculas, os elétrons poderiam ser compartilhados por vários átomos. 


79. Enrico Fermi (1901-1954)

Realizou a primeira reação nuclear em cadeia controlada. 


80. Werner Heisenberg (1901-1976)

Físico alemão, desenvolveu a teoria quântica e formulou o "princípio da incerteza", que trata da matéria, da radiação e suas reações. 


81. Margaret Mead (1901-1978)

Levou o estudo da antropologia à atenção do público leigo. 


82. Barbara McClintock (1902-1992)

Geneticista, fez uma das descobertas mais importantes do século XX — provou que os genes podiam mudar de posição nos cromossomos. 


83. Grace Brewster Murray Hopper (1906-1992)

Ligada aos computadores. Ajudou a construir o primeiro computador de grande escala, o Mark I, em 1944. Ele tinha 15 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e pesava 35 toneladas. 


84. Marie Goeppert-Mayer (1906-1972)

Física, desenvolveu uma teoria que explicava por que alguns núcleos atômicos são mais estáveis que outros. Sua teoria estabeleceu os fundamentos para os avanços futuros em física nuclear. 


85. John Bardeen (1908-1991)

Ajudou a desenvolver o transistor e realizou progressos com a supercondutividade. Ganhou o prêmio Nobel de física por duas vezes. 


86. William Bradford Shockley (1910-1989)

Foi co-inventor do transistor e ajudou a mostrar como utilizá-lo para o progresso da eletrônica. 


87. Dorothy Crowfoot Hodgkin (1910-1994)

Bioquímica, usou técnicas de raios X para analisar a estrutura da penicilina, da insulina e da vitamina B12. 


88. Jacques Yves Cousteau (1910-1997)

Oceanógrafo, abriu o mundo submarino à exploração, tanto para cientistas quanto para o público em geral. Parte dessa exploração foi custeada pela série de televisão que ele narrou e produziu, "O Mundo Submarino de Jacques Cousteau" (1968-1976)


89. Luiz Walter Alvarez (1911-1988)

Estudou as partículas subatômicas de vida curta e ajudou a popularizar a teoria de que um meteoro gigante teria se chocado com a Terra há milhões de anos, matando os dinossauros. 


90. Mário Schenberg (1914-1990)

Mário Schenberg foi pioneiro da física e astrofísica no Brasil e descobriu o "efeito urca", fenômeno ligado às estrelas supernovas. Cursando a Escola de Engenharia de Recife, em 1949, ganhou uma bolsa de estudos para os Estados Unidos. Lá, colaborou com o astrofísico russo George Garrow, que investigava a explosão das estrelas supernovas. O "efeito urca" é uma alusão ao Cassino da Urca, no Rio de Janeiro — a energia sumia das seminovas na mesma velocidade que desaparecia o dinheiro dos apostadores do cassino.  


91. Charles Hard Townes (1915-)

Físico, realizou os estudos fundamentais que levaram à construção do laser


92. Richard Philips Feynman (1918-1988)

Físico, desenvolveu uma teoria física altamente precisa sobre as interações nucleares. 


93. Frederik Sanger (1918-)

Bioquímico, desenvolveu métodos para revelar a sequência de aminoácidos em moléculas de proteína complexa e foi a primeira pessoa a mapear uma molécula de DNA completa.


94. Rosalind Elsie Franklin (1920-1958)

Biofísica, teve uma participação essencial na "corrida da dupla hélice" — a descoberta da estrutura do DNA, molécula que contém as informações genéticas. 


95. Rosalyn Sussman Yalow (1921-)

Médica pesquisadora, desenvolveu uma técnica extremamente sensível para detectar quantidades minúsculas de hormônios no corpo. 


96. Har Gobind Khorana (1922-)

Tem o crédito pela descoberta de como o código genético controla a produção de proteína nas células. 


97. Cesar Lattes (1924-)

Físico brasileiro, descobriu a partícula méson-pi, fato que marcou o surgimento da física das partículas e impulsionou a pesquisa científica no Brasil. 


98. Tsung-Dao Lee (1926-)

Derrubou uma teoria aceita da física que havia orientado pesquisa nuclear por mais de 30 anos. 


99. James Dewey Watson (1928-)

Identificou a natureza de dupla hélice do ácido desoxirribonucleico (DNA) e explicou sua participação essencial na transmissão das características genéticas. 


100. Stephen William Hawking (1942-)

Físico, combinou a teoria da relatividade com a mecânica quântica para descrever as propriedades dos buracos negros.


TINER, John Hudson. 100 Cientistas que Mudaram a História do Mundo. Tradução de Marise Chinetti de Barros. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.