Sobre o tratamento com florais

A Personalidade e a Doença

Nossa Alma imortal (nosso Eu verdadeiro) está intimamente ligada a nossa Personalidade mortal, através do Eu Superior, que funciona como mediador entre elas.

A Alma, com a ajuda do Eu Superior, tenta fazer da missão de cada um uma realidade concreta, através da Personalidade de carne e sangue, que a princípio não tem consciência da missão. As potencialidades, as qualidades arquetípicas e os ideais elevados da Alma são as virtudes, como delicadeza, firmeza, coragem, constância, sabedoria, alegria, propósito, cuja compreensão conduz à verdadeira felicidade dentro de um Todo maior.

Mal compreendidas pela Personalidade, as virtudes se mostram pelo seu oposto, ou «defeitos», como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a ganância, o medo, a intolerância. Esses defeitos, como diz Edward Bach, entre outros, são as verdadeiras causas da doença. Todas as pessoas têm o desejo inconsciente de viver em harmonia, pois a natureza, considerada como enorme campo de energia, está sempre tentando produzir o estado de energia mais eficaz.

Toda vez que a Personalidade não está ligada ao grande campo de energia cósmica pela sua Alma, e não oscila em harmonia com ela, ocorrem a dirupção, a congestão, o atrito, a deformação, a desarmonia, a perda de energia. Tais condições se acham presentes, primeiro numa forma sutil, não-material, mas depois progridem para o nível material, manifestando-se primeiro como estados de espírito negativos, e, em seguida, de moléstia física. A função da moléstia física é a de um corretivo final. Para dizê-lo de outra forma, é uma luz vermelha de advertência, a indicar muito claramente que alguma coisa precisa ser feita logo, pois, senão, disso se seguirá o malogro total, mais cedo ou mais tarde.

Conforme o ponto de vista moderno, a maioria das doenças da humanidade moderna se origina menos no nível mental (pensamentos errados, princípios malcompreendidos) do que no nível emocional, o plano das emoções inconscientes e das reações subjetivas, bloqueadas, ou estimuladas em excesso.

Isso conduz ao desvirtuamento das ondas de energia, e daí, a estados negativos como o medo, o ódio, o ciúme, a cólera, a impaciência, a preocupação, etc. Esses estados atuam, antes de tudo, através do plano etérico, sobre o sistema nervoso do corpo físico, e, mais tarde, sobre outros órgãos também.

O Processo de Terapia Vibracional

Em 1934, Edward Bach escreveu:

«A ação desses remédios consiste em elevar nossas vibrações e abrir nossos canais para a recepção do Eu Espiritual; em inundar nossa natureza com a virtude particular de que precisamos, e em expurgar de nós o erro que causa o mal. Elas são capazes, como uma música bonita ou qualquer outra coisa gloriosa, que nos eleva e inspira, de alçar nossa própria natureza, de aproximar-nos de nossa alma e, por esse mesmo ato, de dar-nos a paz e aliviar nossos sofrimentos. Elas não curam atacando a moléstia, mas inundando-nos o corpo com as formosas vibrações de nossa Natureza Superior, na presença das quais a moléstia se derrete, qual neve ao calor do sol.»

«Não haverá cura verdadeira se não houver mudança na aparência, paz de espírito e felicidade interior.»

Nos pontos-chave de mudança de nossa personalidade, quando as energias vitais são canalizadas de modo errado ou bloqueadas, os remédios restabelecem contato e harmonia com a nossa totalidade, a nossa verdadeira fonte de energia.

As Essências Florais figuram entre os métodos «sutis» de tratamento, semelhantes à homeopatia clássica de Samuel Hahnemann, à medicina antroposófica e à medicina herbácea. Eles não atuam pelo caminho indireto, via corpo físico, mas em níveis mais sutis, que exercem influência direta no nosso sistema de energia.

Bach baseia o seu diagnóstico na lei da Alma, princípio mais alto de causa, e não, como todas as outras escolas de medicina do mundo ocidental, no aspecto limitado da personalidade e na esfera da ação física.

Edward Bach não utilizava os sintomas físicos para diagnosticar, mas apenas os estados de alma negativos - que precedem toda doença, em virtude do mau uso de uma das grandes qualidades ou virtudes humanas arquetípicas.

Esses estados de alma negativos, entretanto, não são tratados como sintomas que devem ser «combatidos», pois isso lhes conservaria a energia, mas são inundados, por assim dizer, de ondas mais altas de energia harmoniosa, de modo que se «se derretam qual neve à luz do sol», para usarmos a expressão do próprio Bach. Como poderemos retratar tudo isso?

As flores usadas por Bach são de plantas de uma ordem mais elevada, como ele dizia. Cada qual encarna certa qualidade de alma, ou, para dizê-lo em termos energéticos, tem um comprimento determinado de ondas de energia. Cada uma dessas qualidades da alma «com sede na planta», está em harmonia com certa qualidade da alma da pessoa, isto é, com certa freqüência no campo humano de energia. A Alma humana contém todas as 38 qualidades da alma das Flores de Bach - como potencialidades de energia, virtudes ou centelhas divinas.

Quando surge um conflito entre as intenções da Alma e as da Personalidade, dentro de certa qualidade da alma ou potencial de energia, o comprimento de onda no campo de energia, deformado, se desarmoniza e desacelera. Tal deformação terá efeito negativo sobre toda a psique da pessoa, e, como diz Edward Bach, a partir daí, se desenvolve um estado negativo da mente e da alma.

Como atua uma Essência Floral numa situação dessas? A Essência Floral tem a mesma freqüência de energia harmoniosa da qualidade correspondente da alma humana, mas, nesse caso, sem deformação e em ritmo normal. Tem, portanto, afinidade com a qualidade da alma humana, pode estabelecer contato com ela, e, com suas próprias ondas harmoniosas de freqüência, restabelecer a harmonia da alma. A terapia pela música (musicoterapia) e a terapia pela cor (cromoterapia) se baseiam em princípios semelhantes.

Para dizê-lo de outra maneira: a Essência Floral atua como uma forma de catalisador, restabelecendo o contato entre a Alma e a Personalidade no ponto em que este se interrompeu. A Alma é de novo capaz de comunicar suas intenções à Personalidade. A vida retorna a uma área em que a desarmonia e a rigidez se haviam instalado. Ou, como disse Bach: O ser humano volta a ser ele mesmo num ponto em que o deixara de ser.

Presa na confusão e na restrição que é apenas humana demais, a Personalidade encontra um modo de sair outra vez, retornando às qualidades ou virtudes da alma que emprestam significado à nossa existência neste planeta e trazem harmonia.

Conscientização

O propósito da vida é passar por todos esses ciclos com percepção cada vez maior, vivendo-os integralmente, de sorte que, no curso da vida, possa realizar-se todo o potencial do Eu Superior. Tudo o que venha a favorecer o processo de realização consciente - até acontecimentos que inicialmente podem parecer negativos - é considerado positivo. Tudo o que escurece a consciência é negativo e, mais cedo ou mais tarde, resultará em doença. A saída-chave desse enfoque psicodinâmico é visar conscientemente a uma mudança construtiva e aceitá-la.

Hoje em dia, drogas de todo o gênero, desde a nicotina, o álcool, a cocaína, a maconha, o excesso de televisão, até a música de rock mais pesada e uma inundação geral de informações, estão constantemente estimulando negativamente o nosso nível emocional.

Disse Bach que as Essências Florais estabelecem contato direto com o Eu Superior da Personalidade e, assim, se tornam ativas em todos os aspectos da nossa natureza, em todas as partes da aura. Os planos da aura não estão sujeitos às leis do espaço e do tempo a que o corpo físico tem que obedecer, e uma moléstia incipiente, portanto, pode ser tratada antes mesmo de manifestar-se no corpo físico. Isso explica por que Edward Bach sempre fazia referência ao valor profilático dos seus Remédios Florais.

As essências florais entram em contato direto com o Eu Superior do ser humano. Isso também explica por que são compatíveis com praticamente todos os outros medicamentos e tratamentos, cuja ação se limita a determinados níveis de energia, geralmente o do corpo físico. As Essências florais atuam como impulsos divinos de energia, através de todos os níveis de energia.

Reações ao tratamento

As reações à primeira dose de uma Essência Floral variam de pessoa para pessoa.

Em pessoas muito sensíveis, o contato estabelecido entre a Essência da Flor e o Eu Superior torna-se aparente em poucos segundos: os olhos ficam mais suaves e até mais «cheios de alma». Muitas vezes, um suspiro profundo indica um alívio instantâneo no nível de energia.

As pessoas que normalmente enfrentam suas experiências de maneira dramática também reagirão dramaticamente às essências florais, por exemplo, com mudanças acentuadas do estado de espírito, ou com sonhos cheios de atividade.

Afirmam algumas pessoas que tiveram, de repente, idéias que nunca tinham tido anteriormente. Outras são capazes de tomar, todos os dias, decisões que, poucas semanas antes, não teriam julgado possíveis. Outras ainda não notam nada de especial para começar, mas verificam, algumas semanas ou meses mais tarde, que se tornaram mais abertas, estáveis, felizes, «mais elas mesmas».

As pessoas abertas e interessadas pelo mundo não-físico responderão mais depressa às essências florais do que as outras que, por princípio, se recusam a aceitar tais idéias, inconscientemente desejosas de silenciar a voz do Eu Superior, ou seja, as pessoas inclinadas a reprimir seus problemas.

Outras, em especial, as que sofrem de moléstias crônicas, responderão, por via de regra, menos rapidamente às essências florais, pois se estabilizaram nas estruturas de sua psique.

As que apresentam condições congênitas ou «incuráveis» também dão uma resposta. O novo contato da alma, que se cria, conduzirá, consciente ou inconscientemente, a uma nova atitude diante da moléstia, assumindo a forma de maior tranqüilidade, paz de espírito e emanações mais positivas. Muitos pacientes hospitalizados, em suas fases terminais, puderam viver os últimos dias com menos dor, com dignidade e com um sentimento de maior harmonia, graças à grande bênção das Essências Florais.

Por isto não se deve desanimar quando (e se) surgir uma agravação dos sintomas iniciais!

Efeitos colaterais

As Essências Florais são puras e harmoniosas freqüências de energia, que nunca terão efeitos colaterais.

Entretanto, pode acontecer, em alguns casos, uma resposta denominada «agravação», semelhante à agravação conhecida na homeopatia, quando os sintomas se intensificam temporariamente.

O que se quer dizer é que você pode se sentir pior por um curto lapso de tempo. Há uma boa razão para isso. Imagine-se uma parte, adormecida ou paralisada por algum tempo, que subitamente se enche de vida outra vez. Um pensamento doloroso, suprimido durante anos, aflora, de repente, à consciência. Toda expansão da consciência provocará, inevitavelmente, uma reação no inconsciente. Na naturopatia também se experimenta uma crise curativa em conjunção com as toxinas que estão sendo expelidas do corpo. O mesmo acontece no nível da alma e do espírito quando se tomam as Essências florais. Qualquer crise será bem-vinda e considerada como uma resposta positiva ao tratamento, o qual não deverá ser interrompido. Crises fortes podem ser atenuadas, com uma combinação de apoio de florais específicos. Por isto, qualquer reação ou crise deve ser imediatamente comunicada ao terapeuta.

Uma coisa, entretanto, é certa. O que sobe do inconsciente nunca será mais do que o que você é capaz de enfrentar no momento. É impossível induzir crises curativas artificiais com as essências florais, pois a energia das Flores simplesmente apóia o Eu Superior, o Médico Interior, que sempre guia tudo em seu melhor interesse.

Quando as Essências Florais Não Funcionam

Nas Cartas Informativas do Dr. Bach, J. Evans, especialista de grande experiência nas Essências Florais, escreveu que pode acontecer que o paciente perca a coragem, parecendo-lhe que as Essências Florais não estão provocando nenhuma resposta verdadeira. Pode ser até que o paciente interrompa o tratamento em função de sua decepção, não se podendo atinar com a razão disso.

Quando se verifica um malogro aparente dessa natureza, não se deve sentir-se demasiado desanimado, porque grande número de fatores precisam ser levados em consideração:

  1. A Doença como Oportunidade de Aprender: Uma doença física serve com freqüência para indicar que você precisa de um descanso ou, pelo menos, de reduzir drasticamente as suas atividades. Pode ser até necessário mudar seu estilo de vida. Essa mudança nunca chegaria a fazer-se sem a doença. Assim, se a doença desaparecesse prematuramente, com o uso de uma Essência Floral, todo o propósito dela teria sido desfeito.
  2. O Momento Errado: Outra razão pode ser que parte da lição que você deve aprender com a experiência da doença ainda não o tenha sido, e que a doença deva continuar por mais algum tempo, a fim de oferecer-lhe nova oportunidade de aprender. Quando, mais tarde, no momento certo, você retomar o tratamento, as essências florais surtirão o efeito desejado, muitas vezes num tempo surpreendentemente curto.
  3. Desejo de «Conservar» a Doença: Existem pessoas que devido a uma insatisfação interior ou um tédio psicológico, continuam voltando a apresentar novos sintomas de incômodos menores, como, por exemplo, dores de cabeça, cansaço, dores indefinidas, dor ocasional, etc. Insistem em tomar as essências florais, dizendo: «Sei que eles me farão bem». É justamente o que acontece, até aparecer a crise seguinte de insatisfação, e o «tratamento» ter de ser recomeçado. Esses pacientes estão de tal forma apegados à doença que a trarão inconscientemente de volta, muitas e muitas vezes. Pode, com efeito, acontecer que uma pessoa não queira livrar-se da doença, que lhe faculta exercer poder sobre os outros, evitar responsabilidades ou despertar simpatias, compaixão ou atenção. É provável que já tenha experimentado muitos tratamentos diferentes, e «nenhum deles ajudou de verdade» - o que provavelmente também será o caso com as essências florais. A razão é que esta pessoa, com efeito, não pode passar sem os seus sintomas, pois estes lhes são úteis, de alguma forma.
  4. Rejeição Deliberada: Algumas pessoas, no fundo, não permitem que as essências florais as ajudem, porque simplesmente não querem acreditar que eles podem ajudar. Tal é o caso, por exemplo, de pacientes persuadidos por parentes, contra a sua vontade. Como não estão esperando efeitos benéficos, e, na verdade, no íntimo, esperam, freqüentemente, que não haja efeito algum, erguem deliberadamente um bloqueio que impossibilita as forças curativas de alcançá-los.
  5. Falta de Paciência: Outras pessoas não dão tempo suficiente às essências florais de agir. Exceto quando vêem resultados imediatos e manifestos, consideram todo o tratamento um fiasco. Não levam em consideração o fato de que algumas enfermidades, tendo-se desenvolvido durante longo período de tempo, também precisam de tempo para serem debeladas, passo a passo, o que pode, na verdade, requerer um tempo considerável. Elas desistem com demasiada presteza, quando uma paciência maior teria sido um êxito. Existem inúmeras razões e circunstâncias conducentes à enfermidade. Espera-se que a consideração acima de diferentes aspectos do processo curativo ajude na compreensão que não foram as Essências florais que falharam, senão que a nossa compreensão de tantos fatores ocultos ainda é incompleta.

O Floral de Emergência: «Rescue»

INDICAÇÃO: Nas crises, ataques (de ansiedade, de pânico, de depressão, de histeria, etc.), perdas de controle, emergências, acidentes, traumas, situações que envolvam a perda da consciência, depois de uma briga de família, ao receber uma carta ou notícia desagradável, após assistir a cenas de violência, antes de uma entrevista, audiência, exames de trânsito, provas, antes de submeter-se a uma operação, ao se freqüentar um ambiente de tensão permanente (tribunal, hospital de pronto-socorro, bolsa de valores, leilões, etc.) O Floral de Emergência não se deve tornar uma forma rotineira de medicação. É indicado como meio de primeiros socorros em maiores ou menores emergências emocionais, mas, evidentemente, não serve de compensação a um estilo de vida que ameace destruir a personalidade através da falta de bom senso.

USO INTERNO: A dosagem varia de acordo com as circunstâncias: Nas crises, pingar quatro gotas na língua, a cada 10 ou 20 minutos, até a sensação de choque se atenuar ou até os sintomas agudos desaparecerem. Caso a crise tenha sido muito forte, tomar quatro gotas, quatro vezes ao dia, por mais três dias, para atenuar o choque. Em situações de emergência, em que tenha de ser administrado por um certo período de tempo, tomar quatro gotas, quatro vezes por dia.

USO EXTERNO: Para cortes, queimaduras, picadas, inchaços ou pancadas usa-se na forma externa, aplicando-se sobre o local. Pode ainda ser aplicado nos locais onde se cria atrito na pele, antes de correr ou antes de praticar esportes, para evitar ulcerações ou bolhas.

Doença ou Desequilíbrio: Somatização

A seguir, alguns exemplos mais comuns da somatização de doenças (causas emocionais).

  • dor de cabeça e boca amarga: Raiva, ódio, rancor, ressentimento (fígado)
  • alergia: a quem? excesso sensibilidade e falso ego alcoolismo sentimento de futilidade, inadequação, culpa e auto-rejeição
  • artrite: amargura, ressentimento, crítica, sentimento de desamor asma supersensibilidade, amor sufocado, supressão do choro, sentimentos sufocados
  • ciática: medo da falta de dinheiro e do futuro
  • colesterol: entupimento dos canais do prazer, medo de aceitar o prazer
  • coração: problemas emocionais sérios, longamente suportados, falta de prazer, rejeição da vida, crença na pressão e no esforço
  • diabete: profundo sentimento de mágoa, falta de açúcar na vida
  • doenças venéreas: culpa sexual, crença que os órgãos genitais são pecaminosos e sujos; necessidade de punição
  • dor de cabeça: tensão, revolta, contrariedades emocionais, sentimentos feridos
  • excesso de peso: insegurança; auto-rejeição; procura de amor; proteção do corpo, medo de perda; sufocar sentimentos
  • fadiga: resistência, aborrecimento, falta de amor pelo que faz
  • hepatite: medo, raiva, ser odiado
  • reumatismo: falta de amor, ressentimento, amargura crônica, vingança
  • sinusite: presença de pessoas que o irritam
  • surdez: o que você não quer escutar? rejeição, teimosia, isolamento
  • tosse: nervosismo, amolação, crítica, necessidade de chamar a atenção
  • urinar na cama: medo dos pais (normalmente do pai)
  • vesícula (pedra): amargura, pensamentos dolorosos que você não encontra meios de evitar

A dinâmica do Tratamento

Uma nova combinação: Em geral, não se faz uma nova combinação antes de esvaziar-se o frasco de tratamento, o que leva de 3 a 4 semanas. Se a combinação ainda estiver fazendo efeito, pode-se preparar a mesma combinação pela segunda vez, e continuar a usá-la até que todos os desequilíbros energéticos tenham desaparecido. Isto será avaliado na próxima consulta. Geralmente alguns dos florais que ainda estão fazendo efeito são mantidos, os florais que já fizeram o efeito desejado são substituídos ou interrompidos e novos florais são introduzidos para continuar o tratamento das outras condições diagnosticadas na consulta. Isso depende dos problemas envolvidos, da sua idade e do seu tipo de caráter. Em condições agudas, como, por exemplo, no caso do trauma energético que se segue a uma perda ou ao medo de uma mudança importante, os Florais do Dr. Bach, muitas vezes, ajudarão num prazo de poucas horas ou dias, particularmente as pessoas mais jovens.

A consulta dos florais: consiste, basicamente, de três passos: (1) diagnóstico, (2) escolha do floral específico para cada uma das situações a serem tratadas, (3) escolha de prioridades. É claro, o que é mais urgente deve ser tratado primeiro. Em geral, restam determinadas condições estruturais de desequilíbrio, enraizadas há muitos anos, que requerem muito tempo até que sejam dissolvidas e harmonizadas. Por isto, é fundamental que após tomar cada combinação, você faça uma nova consulta para obter uma reavaliação de sua situação, do que já foi tratado, dos resultados já obtidos e para que sejam estabelecidas novas prioridades para a continuação da terapia. Portanto, é importante que você não interrompa o tratamento.

Duração do tratamento: Falando de um modo geral, podemos dizer que o tratamento usado profilaticamente, antes que o problema crie raízes, promoverá logo o ajustamento, mas por quanto mais tempo se permitir que uma condição se desenvolva e assuma o domínio da situação, tanto mais tempo será necessário para a ocorrência de mudanças positivas. De acordo com a experiência, os períodos de tempo oscilam entre 1 e 20 meses. O tratamento termina quando você estiver sentido-se bem, em paz, inteiro, feliz, centrado e equilibrado, sob quaisquer circunstâncias da vida, o que fica evidente por sua aparência e atitudes e é também visível e confirmado pelas pessoas que convivem com você.

Número de Essências na Fórmula: de acordo com o Bach Centre, se usa um máximo de seis ou sete essências numa fórmula. O princípio, contudo, não é «quanto mais, melhor», mas, antes, «o menos é o mais». O Remédio simples, corretamente escolhido, mais apropriado ao problema em vista, fará, geralmente, desaparecerem também muitos desequilíbrios menores que possam estar presentes. Por outro lado, estados emocionais severos podem requerer, temporariamente, mais que um ou dois Remédios, e até mais do que seis. Alguns terapeutas atualmente usam 12 ou até mais de 30 essências numa fórmula, com ótimos resultados.

As afirmações para praticar: para cada essência de sua combinação, escolha uma ou mais frases que melhor se adaptem ao seu momento atual e faça uma lista de frases. Você pode também criar as suas frases. Evite palavras como "não" e palavras de sentido negativo. Repita estas frases, em voz alta ou mentalmente, várias vezes por dia, toda vez que se lembrar delas e toda vez que tomar o remédio.

A Terapia Floral é "científica"?

"Onde o mundo deixa de ser o cenário de nossas esperanças e desejos pessoais, onde o encaramos como seres livres, admirando, questionando e observando, aí entramos no reino da Arte e da Ciência." Albert Einstein

Dê uma lida no artigo "Scientific method - The Marriage of Intellect and Intuition", do médico veterinário William Pollak D.V.M., do Fairfield Animal Hospital.

Ele observa como o método científico assume que "o observador está separado daquilo que observa". E continua: "A evolução do modelo de bolas de bilhar até a mecânica quântica fez a ciência perceber que esta hipótese está errada. Não há referencial absoluto, nem método de medição exata - e tudo é relativo. A aparelhagem do laboratório na maioria dos casos estrutura os resultados da pesquisa. O resultado de uma investigação depende da intenção, consciente ou inconsciente, do pesquisador, desde o início."

"Em sua evolução, a ciência verdadeira acaba com a noção de qualquer separatividade entre partículas de matéria - tudo está unido. Os blocos de percepção de nossa percepção sensorial - distância, tempo e matéria - são intercambiáveis. A intuição é a ponte entre o observador e o observado, faz a conexão entre o que é observado pelo intelecto e o que não é observável."

"A maioria das pessoas que se dizem cientistas ainda se baseiam nos métodos de medição e na abordagem ilusória de que estão separados daquilo que observam, não procuram a verdade, mas, sim, justificar, através da manipulação das coisas físicas, sua suposição inicial, para produzir os resultados desejados, para convencer ou satisfazer indústrias e organizações, com um determinado fim."

"Quando o método de cura é como um livro de receitas e a doença é vista separada da natureza mais profunda do desequilíbrio que a causou, só impera aí o intelecto. A arte e a ciência da cura envolvem a combinação do intelecto e da intuição."

"A mais superior emoção de que somos capazes é a emoção mística. Nela está o cerne de toda arte e ciência. Qualquer um, a quem este sentimento é estranho, que não é mais capaz de se maravilhar e que vive num estado de medo é um homem morto."

- Albert Einstein

Portanto, quando alguém perguntar se algo é "científico" - nem tente responder, pois a visão limitada ou o nível de desinformação desta pessoa não vão permitir um diálogo dentro do novo modelo vigente, que une o visível com o não-visível, a ciência e a espiritualidade, o intelecto e a intuição!