Biografia- JM Cabrita Neves



Nascido a 8 de Julho de 1943, em Vendas Novas, Alto Alentejo.


Muito cedo senti a chama da poesia e aos nove anos de idade, escrevi os meus primeiros versos.

No ano de 1962, concorri aos Jogos Florais da Escola Comercial Veiga Beirão, onde frequentava o Curso Geral de Comércio, secção nocturna, com um soneto e uma quadra, ambos premiados. Um dos prémios foi o livro de sonetos de Bocage, uma das minhas primeiras influências.

Em 1963 já tinha bastantes quadras e sonetos, muitos dos quais se perderam.

Continuei a escrever, embora menos e em meados de 1967, adoeci e estive dois anos com baixa médica. Foi neste período 1967/1968, que escrevi mais de meia centena de sonetos, influenciados pelo estado de saúde e por algumas paixões.

Entre 1967/1969 era tempo das baladas, com letras revolucionárias contra a ditadura de Salazar. Neste período escrevi alguns poemas, que foram musicados pelo conjunto de violas SIGLA e editados em disco LP, que foi apresentado no programa de televisão ZIP ZIP.

Pela mão do escritor Urbano Tavares Rodrigues, foi levado o meu poema “Choram Mães que Andam na Guerra” para publicação no jornal A República, mas a censura fascista com o seu famoso lápis azul, cortou-o integralmente, não sobrando nada para publicar. Este poema referia-se às guerras então a decorrer em Angola e na Guiné.

Nos anos 1968/1969, publiquei regularmente no Jornal de Vendas Novas, No Jornal do Fundão e no Cardeal Saraiva de Ponte de Lima.

Actualmente publico regularmente na Gazeta de Vendas Novas, no Site de Horizontes da Poesia e alguns grupos no Facebook.

Em março de 2015, tornei-me académico na Academia Virtual de Letras de António Aleixo (Brasil), onde defendo a cadeira nº7 do patrono escritor e poeta Antero de Quental, tendo já obtido vários louvores pela actividade desenvolvida.

A minha poesia, por influência dos poetas clássicos: Luis de Camões, Bocage, Antero de Quental, Guerra Junqueiro e Florbela Espanca, entre outros, assenta no verso metrificado e rimado com predominância para quadras e sonetos.

O meu olhar poético, centra-se principalmente na dor e sofrimento humanos, mas também no belo que a Natureza nos oferece, sem esquecer a função didáctica ou a critica mordaz. Também me fazem escrever, as injustiças e os actos de malvadez.

 

 



BIBLIOGRAFIA



Carnaxide, 29 de Abril de 2022.. 


 

 


FUI INVENTOR, FUI GÉNIO, FUI UM REI!

FUI INVENTOR, FUI GÉNIO, FUI UM REI!- JM Cabrita Neves.docx