Biografia- Dália Micaelo


Elvas -- Portugal
Nasceu em 1971, casada, mãe de dois filhos é natural de S.Vicente e Ventosa, freguesia de Elvas, onde reside atualmente. A 30 de Junho de 2012 a UNESCO atribui o título de Património Mundial da Humanidade à bela cidade raiana.
Desde cedo uma apaixonada por livros e desenho, começou a fazer pequenos rabiscos e poemas num caderno que guarda até hoje.
É membro desde 2020 do grupo Horizontes da poesia, ouvinte assídua da rádio com o mesmo nome. No início de 2021 foi desafiada por Joaquim Sustelo, fundador do Horizontes da poesia a dar voz a um poema. Desafio que aceitou prontamente e onde descobriu o gosto pela declamação.
Participou como coautora em vários livros solidários e na coletânea anual do Horizontes da poesia - XIII, 2021 

Poemas

Se algum dia

Se algum dia poema de Dalia Micaelo.docx

Vieste

Vieste poema de Dalia Micaelo.docx

Na rua de onde partiste

NA RUA DE ONDE PARTISTE- Dália Micaelo.docx

Ando descalça

Ando descalça- Dália Micaelo.docx

Leva-me a casa...

Leva-me a casa poema de Dália Micaelo.docx

A caixa

  
Tentei apagar qualquer memóriaque a casa pudesse ter nossaEscondi tudoo que me poderia lembrar-tenão restou nem uma pétalao perfume do incensoou o doce do chocolateNada... não ficou nada!!
Rasguei o sonho passadopara matar em mima saudade presenteO sonho que me roubastequando te fizeste ausente
Limpei qualquer vestígiopor onde possater passado o Amor
Tentei…mas o Amorescondeu-se por toda a parte
Nas paredesna camapor todo lado o Amor se ri de mim...
Até no espelhoonde dois corpos nussem entenderemainda gritam de prazer
No chãohá um gemido que sussurra
o teu nome
tal, como quando me levavas ao colo
e me fazias crescer
Por todo o lado
sinto os teus braços
nos abraçosespalhados pela casae os beijos... ai os beijosque me queimamde cada vez quetento respirar...
Guardei tudo o que havia numacaixa, assim poderia deixar de tesentir...
Que engano meu Deus!!depois de teres entrado na minhavida, não existe sítio algumpara onde possa fugir...
E deixo-me aquiperdidana caixa onde te guardoaquidentro de mim mesma...

A lágrima


eis a lágrimaque cai sofridaa tristezaque amargana boca da vidaa lágrimaque se faz maraquela que o mundoestá a ignorar
eisa lágrima da perdada desilusãoda dora lágrima da guerrada fomeda destruiçãodo que morresem saber a razãoe do que matapor falta de Amor
eis a lágrimada ganância e do poderdo corpo caídodo paiao ver o filho morrer
eis a lágrimaque chora a humanidadeque escorre em rostossem cor nem idadea lágrimaque não tem perdãoque nos tá cravadano coração