Biografia- Carlos Fragata


 

 

Carlos Alberto da Costa Fragata nasceu no dia 01 de Junho de 1954, na antiga Freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.

Por influência de seu pai, humilde caldeireiro de profissão mas acérrimo defensor da literatura e cultura portuguesas, cedo começou a sentir a necessidade de ler, o que começou a fazer com a idade de 5 anos, ganhando uma predilecção especial pela poesia, com predominância para os sonetos, sendo Bocage a sua referência principal.

Na escola, desde 1964 e graças ao apoio que recebeu do seu professor de Português, o Dr. Martins Gonçalves, ganhou o hábito de apresentar os trabalhos em rimas, desde o mais simples texto às redacções mais exigentes e elaboradas, ganhando o epíteto de “Poeta”, por parte daquele professor e dos colegas.

Por força de vários factores, entre os quais a necessidade de trabalhar para apoiar a família, abandonou temporariamente a poesia, reiniciando a actividade poética em 1978, ano do seu casamento.

Com o advento das redes sociais na Internet, encarou a possibilidade de dar-se a conhecer, para uma auto-avaliação das suas capacidades poéticas.

Sendo o Fado, também por influência paterna e do seu irmão mais velho outra das suas paixões, foi escrevendo letras para fadistas, sempre que solicitado, começando depois a divulgar alguns dos seus sonetos, que mereceram alguma aceitação, criando o incentivo de que necessitava.

Actualmente é membro dos “Horizontes da Poesia”, entre outros grupos e associações poéticas.

 

Bibliografia: Com excepção da participação em várias antologias, não tem qualquer livro publicado, o que constitui o seu próximo objectivo.


Sei de um lugar

SEI DE UM LUGAR- Carlos Fragata.docx

Celebração


Foi “ontem”, meu amor, que nos olhámos

E jurámos amor p´ra toda a vida,

Missão que até agora foi cumprida

E nem por um segundo vacilámos.


És benesse, p’la vida concedida

E somos tudo aquilo que sonhámos,

Quando medos e dor abandonámos

Numa luta de amor tão conseguida!


Mais um ano passou e mais virão,

Com a cor que o amor sempre pintou

Com nuances de sonho e afeição…


Só quem não é feliz ou nunca amou

Não compreende a força da paixão

Que naquele Setembro nos juntou!