O cristão sente em si o imperativo de ser presença transformadora de Deus no mundo que o rodeia. Cada crente é o rosto e as mãos de Deus a atuar na história; é o coração de Deus a fazer o Bem e a multiplicar o amor.
A fraternidade faz parte da identidade do próprio ser humano, enquanto ser aberto e atento aos outros, ao mundo e a Deus. A relação com os outros manifesta-se em experiências de encontro e de diálogo interpessoais. A fraternidade decorre deste encontro com um «tu» com quem nos cruzamos e relacionamos e a quem reconhecemos a filiação divina. Sempre que se ignora esta dimensão altruísta e de sacralidade do outro, surge o egoísmo e a solidão. Viver a fraternidade é construir relações interpessoais marcadas por laços de irmandade, das quais nascem frutos de amizade, comunhão e cooperação, valores que tornam a pessoa humanamente mais rica e mais autêntica.
Vidas com Sentido
São inúmeros os crentes que, seduzidos pelo amor de Deus, contribuíram e contribuem para uma sociedade máis fraterna. Escolhi dois exemplos. Um leigo e um membro da hierarquia da Igreja. Para conheceres melhor, clica nos respetivos botões.