Historia de Covilha

A existência de inúmeros castros e de postos de defesa comprova a passagem de vários povos da Pré-História por estas terras.

Os Romanos, após as lutas com os Lusitanos, habitaram a região, tendo existido aqui uma povoação romana, dada a existência de testemunhos por toda a parte e até na própria serra.

Em setembro de 1186, D. Sancho I outorgou-lhe foral.

Até finais do reinado de D. Sancho II, Covilhã foi por várias vezes palco de conquistas e reconquistas, sendo a capital do reino durante este período, aí se instalando, por várias vezes, o rei com a corte nestas terras.

No século XVI, Covilhã já seria conhecida como a "Estrada da Lã", havendo muitas indústrias artesanais, principalmente de lanifícios; foi contudo, recetiva à instalação de outras indústrias na região, de modo que, em 1681, se deu a instalação da fábrica-escola de lanifícios, pelo conde da Ericeira e, em 1763, da Real Fábrica de Panos, pelo marquês de Pombal.

A nível do património arquitetónico, destacam-se a Ponte da Degorda, localizada sobre a ribeira da Degorda; a Igreja românica de S. Martinho; a Igreja da Misericórdia, do século XVI, que possui um altar-mor com talha rica; a Igreja de S. Tiago, com torre altaneira de cúpula barroca, e o Convento de Santo António, também do século XVI.

Destaca-se ainda a Igreja de S. Francisco, do século XIV, de traços góticos, cujas paredes laterais receberam em meados do século XVI duas capelas tumulares com abóbadas artesoadas e estátuas jacentes.