Gastronomia Porto

Francesinha

A francesinha na sua variação sanduíche francesinha especial é constituída mais habitualmente por linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, coberta com queijo posteriormente derretido. É guarnecida com um molho à base de tomate, cerveja e piri-piri e pode ser servida com batata frita como acompanhamento. A adição de um ovo estrelado no topo da sanduíche é um facto cada vez mais recorrente, sendo que esta prática constitui uma alteração à receita original. Em algumas casas, a francesinha dita normal serve-se sem bife.

Tripas à moda do Porto

Tripas à moda do Porto é um prato tradicional nascido na cidade do Porto, e que, segundo uma lenda, remonta ao período dos Descobrimentos portugueses.

O prato é confeccionado com vários tipos de carne, tripas, enchidos e feijão branco.

Este prato foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.

Sobremesas

Biscoito da Teixeira

O Biscoito da Teixeira ou Doce da Teixeira é um doce típico português, de cor escura, moldado para que assuma uma forma retangular, e confecionado em forno a lenha. É preparado de uma forma artesanal, tendo um sabor intenso e característico, devido ao uso de limão. Conserva-se facilmente à temperatura ambiente.

Vende-se um pouco por todo o norte de Portugal, sendo comum nas feiras, festividades e romarias religiosas, especialmente na época de verão.

A sua origem histórica não se encontra bem definida, tendo a receita sido passada de geração em geração e de romaria em romaria. Sabe-se, no entanto, que é oriundo da localidade portuguesa com o mesmo nome, freguesia da Teixeira, concelho de Baião.

Em de 22 de novembro de 2008, foi inaugurado no lugar da ordem na freguesia da Teixeira um espaço de promoção e divulgação do mesmo.

Papo de Anjo

Papo de anjo é uma sobremesa tradicional portuguesa, feita a partir de gemas de ovo batidas, cozidas e depois fervidas em calda de açúcar.

Tal como os fios de ovos, e outra doçaria tradicional portuguesa com base em gemas de ovo, pensa-se que o papo de anjo terá sido criado por freiras portuguesas por volta dos séculos XIV ou XV. As operações de lavandaria, parte do quotidiano conventual, necessitavam de um grande número de claras de ovo para engomar as vestes e hábitos monacais, gerando um grande excedente de gemas.

De acordo com a maioria das receitas, as gemas devem ser batidas até aumentarem para o dobro do seu volume original. Algumas receitas também usam claras de ovo - uma a duas claras para cada dez gemas - batidas em castelo separadamente, e depois cuidadosamente misturadas com as gemas. A mistura é então colocada em formas de muffins untadas, cerca de meia colher de sopa em cada, e cozida até que estejam firmes, mas ainda sem crosta. Em seguida, são levemente cozidas em calda, que pode ser aromatizada com rum, baunilha ou casca de laranja.