Gastronomia Braga

Bacalhau à Narcisa

Bacalhau à Narcisa é um prato típico da culinária de Portugal. Pode também ser chamado de bacalhau à minhota ou bacalhau à Braga. Inclui bacalhau às postas, frito; as batatas e cebolas que acompanham este prato são cortadas às rodelas finas e fritas no mesmo azeite do bacalhau, com louro e cravinhos.

Nasceu em Braga, onde era servido no restaurante de mesmo nome. Ganhou fama e com o tempo foi adotado por outros restaurantes, que tornaram esta receita numa das referências da gastronomia minhota.

Arroz de Pato

Acredita-se que a primeira preparação do arroz de pato aconteceu em Portugal. Assim, teve origem no seminário de Braga, o mais antigo do país. Essa cidade foi fundada por romanos por volta de 16 a.C. Além disso, ela é reconhecida por sua incomparável habilidade à gastronomia.

Inicialmente, a receita era feita a partir de patos selvagens. Também há quem diga que ela surgiu como uma alternativa para reaproveitar alimentos sem utilidade. Mas ela acabou se tornando muito famosa, sobretudo pela textura da carne de pato. Afinal, ela é muito macia e traz um sabor marcante ao paladar.

Com isso, o arroz de pato foi admirado e ganhou espaço na culinária de diversos restaurantes. Hoje ele é uma iguaria sofisticada e com grande destaque na gastronomia portuguesa. Por essa razão, ainda é um dos principais acompanhamentos dos tradicionais pratos lusitanos.

Sobremesas

Pudim Abade De Priscos

O pudim abade de Priscos é um pudim típico de Braga, Portugal sendo uma das poucas receitas que o abade de Priscos transmitiu para o público.

O pudim ficou conhecido quando Pereira Júnior, director do Magistério Primário feminino de Braga no antigo Convento dos Congregados, pediu ao Abade de Priscos receitas para ensinar no magistério.

O pudim é confeccionado num tacho de latão ou cobre onde é colocado meio litro de água. Quando esta estiver a ferver, coloca-se meio quilo de açúcar fino ou pilé, uma casca de limão, um pau de canela e cinquenta gramas de toucinho de presunto fatiado muito fino (é proposto que seja gordo e de preferência de Chaves ou de Melgaço) e deixa-se ferver até atingir ponto espadana. Batem-se delicadamente (para não introduzir ar) quinze gemas até ficar a mistura homogénea e mistura-se-lhes um cálice de vinho do Porto (de preferência Tawny) até ficar em meio ponto, depois de bater novamente. A calda de açúcar, depois de arrefecer até cerca de 60 °C a 80 °C, é então vazada através de um coador fino para a tigela onde estão as gemas, mexendo-se tudo. De cada vez que se mexer a mistura das gemas, esta deverá repousar alguns minutos de forma a que a todo o ar que eventualmente possa ter sido introduzido possa sair e, assim, evita-se que a textura do pudim fique com pequenos buracos. Barra-se uma forma com açúcar em caramelo e deita-se aí o preparado, que é posto a cozer durante cerca de 40 minutos em banho-maria no forno a 180º. Em alternativa, poderá ser cozido em banho-maria no fogão, cerca de 35 minutos, tendo o cuidado de não deixar ferver a água. O pudim é desenformado quando estiver quase frio.

O Pudim de Abade Priscos deverá ficar com uma consistência delicada, gelatinosa e que se "desfaz na boca".

Este doce foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.