[...]Já há organizações criminosas usando drones comerciais (quadricópteros) para espionar e atacar seus rivais. Armas autônomas, capazes de identificar seus alvos e decidir abrir fogo sem intervenção humana, vão se tornar cada vez mais viáveis[...]
Shwab (2018, pág. 114)
[...]armas autônomas se tornarão os Kalashnikovs de amanhã. Diferentemente das armas nuclerares, elas não exigem matérias-primas caras nem difíceis de obter, portanto, se tornarão onipresentes e baratas para que todas as potências militares importantes as produzam em massa. Será apenas uma questão de tempo até que apareção no mercado negro e nas mãos de terroristas, de ditadores que desejam controlar melhor sua população, de senhores da guerra que desejam perpetrar a limpeza étnica etc[...]
Max Tegmark (2020, pág. 180)
[...] O exemplo mais claro talvez seja a Harop de Israel, uma loitering munition [munição que permanece em voo aguardando para atacar] com envergadura de três metros e uma ogiva de 22 quilos. Vasculha por até seis horas determinada região geográfica à procura de qualquer alvo que corresponda a certo critério e então o destrói. O critério pode ser "emite sinal de radar parecido com radar antiaéreo" ou "lembra um tanque".
Stuart Russel (2021, pág. 110)
Se, por uma lado, é esperado que o equilíbrio entre salários e vida profissional melhore um pouco para a maioria das ocupações, a estabilidade empregatícia deve agravar-se em metade das indústrias pesquisadas.
Shwab (2018, pág. 61)
Acredito que à medida que as quatro ondas da IA se espalhar pela economia global, terão o potencial de abrir cada vez mais as divisões econômicas entre os que têm e os que não têm, levando ao desemprego tecnológico generalizado.
Kai-Fu Lee (2019, pág. 209)
Muitas pessoas são otimistas em relação ao emprego, argumentando que os trabalhos automatizados serão substituídos por novos ainda melhores. Afinal, é o que sempre aconteceu antes, desde o que o ludismo se preocupou com o desemprego causado pela tecnologia durante a Revolução Industrial. Outros, no entanto, são pessimistas e argumentam que desta vez é diferente e que um número cada vez maior de pessoas ficará não apenas desempregada, mas também será impossível de empregar.
Max Tegmark (2020, pág. 203)
[...] poderia facilmente inventar aparelhos populares e tecnologias vestíveis que praticamente eliminariam a privacidade do usuário, gravando e enviando para ele tudo o que ouviam e viam e suas respostas
Max Tegmark (2020, pág. 223)
LEE, K.-F. Inteligência Artificial: Como os Robôs estão Mudando o Mundo a Forma como Amamos, nos Relacionamos, Trabalhamos e Vivemos. [S. l.]: Globo Livros, 2019.
KAUFMAN, D. Desmistificando a Inteligência Artificial. [S. l.]: Autêntica, 2022.
TEGMARK, M. Vida 3.0: O Ser Humano na Era da Inteligência Artificial. trans. by Petê Rissati. [S. l.]: Benvirá, 2020.
RUSSELL, S.; VARGAS, B. Inteligência Artificial a Nosso Favor: Como Manter o Controle sobre a Tecnologia. [S. l.]: Companhia das Letras, 2021.
SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. [S. l.]: Edipro, 2018.