Galeria dos Ex-presidentes

Joaquim Amazonas Filho Primeiro Presidente do Conselho, no período de 1941 a 1943.

Joaquim Ignácio de Almeida Amazonas Filho

Primeiro Presidente do Conselho Regional do Trabalho da Sexta Região, no período de 1941 a 1943.



Eurico de Castro Chaves Filho

Nasceu em Pernambuco em 25 de julho de 1910. Antes de exercer função na Justiça do Trabalho, foi funcionário da Repartição de Viação e Obras Públicas do Estado de Pernambuco; Advogado do Município de Bragança Paulista, São Paulo; Promotor Público da Comarca de Tietê, São Paulo. Ingressou na Justiça do Trabalho em 1941, nomeado para presidir a 2ª JCJ do Recife. Foi Presidente do Conselho Regional do Trabalho no período de 1943-1945 e do TRT da Sexta Região nos períodos de 1946-1951, 1955-1959 e 1963-1966. Aposentou-se em 1966.


Ruy do Rego Barros

Natural de Pernambuco, concluiu o curso de barcharel em direito pela Faculdade de Direito de Recife, na turma de 1936. Inscreveu-se na Ordem dos Advogados do Brasil e ocupou diversas funções de destaque no mundo jurídico pernambucano: Oficial de Gabinete do Prof. Agamenon Magalhães no período de 3 de dezembro de 1937 a 9 de março de 1944; em 4 de dezembro de 1941 foi nomeado Substituto de Procurador Regional do Trabalho da Sexta Região e, posteriormente, Procurador Regional titular, cargo que desempenhou até 1945. A partir de 16 de abril daquele mesmo ano, passou a presidir o antigo Conselho Regional do Trabalho. Em janeiro de 1946, retornou ao desempenho das funções de Procurador até a data em que tomou posse na função de juiz do Tribunal, em 12 de novembro de 1968.


Armando da Cunha Rabelo

Nascido em Pernambuco em 14 de agosto de 1918, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1943, onde cursou também o Doutorado. Antes de exercer suas atividades na Justiça do Trabalho, foi advogado militante, funcionário da prefeitura Municipal do Recife e do IBGE. Foi nomeado para exercer a função de Presidente Substituto, durante o impedimento do titular, do Conselho Regional do Trabalho em 24 de junho de 1946. Em novembro do mesmo ano, foi nomeado Juiz do Trabalho da Sexta Região. Eleito Presidente para o biênio 1951-1953; reeleito para 1953-1955 e novamente eleito para o biênio 1968-1970. Aposentou-se em outubro de 1970 e voltou à atividade privada sendo Presidente e Consultor Jurídico da IPEBA (Indústria Pernambucana de Bebidas Antártica).


Pedro de Albuquerque Montenegro

Nascido em Timbaúba, formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, onde também fez doutorado, ingressou na Justiça do Trabalho em 1941, designado para presidir a Junta de Conciliação e Julgamento de Salvador, lá ficando durante dois anos. Em 1943 voltou para o Recife e foi presidente da 2ª JCJ da capital até 1946 e, daí em diante, juiz do Tribunal, onde se aposentou, tendo sido seu presidente por duas vezes nos períodos de 1959-1961 e de 1961 a 1963. Estudioso do Direito, foi Juiz Criminal, Juiz Federal, Professor das faculdades de Direito e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Pernambuco. Representou o Brasil na Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, Suíça. Texto extraído do Jornal da Astra, ano III, nº 33, de março de 1977.

Clóvis dos Santos Lima

Nasceu no Município de Serraria (PB), no dia 25 de janeiro de 1908. Concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1932. Antes de exercer atividades judicantes, foi promotor Público, Subprocurador Geral do Estado da Paraíba, Delegado de Polícia da Capital, em João Pessoa, Delegado de Ordem Política e Social, Chefe de Polícia, Secretário do Interior Interino e Secretário da Agricultura. Ingressou na Magistratura Trabalhista no dia 1º de maio de 1941, quando instalou os trabalhos da JCJ de João Pessoa, tendo sido o seu primeiro Presidente. Em 13 de abril de 1959 tomava posse como Juiz do TRT da Sexta Região, promovido pelo critério de merecimento. Ocupou a Presidência do Tribunal em 1964 e 1966. Eleito em 1971 para o biênio 1971-1973 e reeleito para o biênio 1973-1975. No magistério, foi Professor de Geografia Econômica da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba; de Geografia Humana da Faculdade de Filosofia da UFPB; de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da UFPB; de Legislação Social de Ciências Econômicas da UFPB. Também dirigiu o Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba durante 16 anos e a Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba por 10 anos. Fez parte da reunião da Reunião dos Presidentes de Tribunais do Trabalho para elaboração do anteprojeto de Lei que adaptou os Tribunais do Trabalho às normas da Constituição de 1976; integrou a comissão designada para elabora o anteprojeto da Constituição do Estado da Paraíba em 1954; foi Vice-Presidente do II Simpósio sobre aspectos jurídicos do FGTS entre outras atividades.


Adalberto do Rego Maciel

Oficial de Registro Civil da Comarca de Belo Jardim; Promotor Público das Comarcas de Serinhaém, Ipojuca, Água Preta, Aliança, Carpina. Delegado do 2º e do 1º Distritos do Recife; Delegado de Ordem Pública e Social. Juiz Municipal da Comarca de Ipojuca; Delegado de Vigilância Geral e Costumes. Nomeado Juiz do Trabalho - Presidente da 2ª JCJ do Recife, em 19 de dezembro de 1946. Promovido por antigüidade ao cargo de Juiz do Tribunal em 26 de junho de 1959. Foi Presidente do TRT no ano de 1967 e aposentou-se em 1968.


Paulo Cabral de Melo

Nascido no Recife em 10 de fevereiro de 1911, de família tradicionalmente ligada à área canavieira e à advocacia, formou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1932. Era advogado e consultor jurídico do Sindicato dos Usineiros quando iniciou sua vida na Justiça do Trabalho. Por ato do Presidente Eurico de Castro Chave Filho, foi designado para exercer as funções de suplente de vogal representante dos empregadores, em 30 de abril de 1949, para o biênio 1949-1951. Em 9 de junho de 1951 foi designado pelo Presidente Getúlio Vargas para exercer a função de juiz, representante dos empregadores, do TRT da Sexta Região, cargo que exerceu por mais de 17 anos, tendo sido o primeiro juiz classista da Sexta Região. Em 24 de maio de 1968, com a edição da Lei nº 5.442, que ampliou o quadro de juízes do Tribunal, foi indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil para exercer o cargo juiz Togado do Tribunal, no qual permaneceu por mais 10 anos. Foi Vice-Presidente do Tribunal por duas vezes, nos biênios de 1971-1973 e 1973-1975, ano em que, em face da morte do juiz Clóvis dos Santos Lima, então Presidente, ocupou pela primeira vez o cargo de Presidente da Corte no qual ficou por mais dois mandatos seguidos, 1975-1977 e 1977-1979.

Alfredo Duarte Neto

Recifense, bacharel formado pela Faculdade de Direito do Recife, no ano de 1952, jornalista, contista, poeta, amante do cinema, foi cronista cinematográfico, chegou ao Tribunal antes dos 20 anos, como escriturário. Ocupou pela primeira vez o cargo de juiz suplente da 2ª Junta de Conciliação e Julgamento do Recife. Posteriormente, foi nomeado por concurso juiz de primeira instância, indo presidir a JCJ de Campina Grande e, depois, a 4ª JCJ do Recife, até que foi promovido a juiz do Tribunal por ato do Presidente Emílio Garrastazu Médici. Por quatro anos ocupou a vice-presidência do TRT e, em março de 1979, foi eleito Presidente para o biênio 1979-1981.


José Ajuricaba da Costa e Silva

Nascido em Santa Tereza no Rio de Janeiro em 1926, veio para o Recife em 1947 e aqui cursou a Faculdade de Direito do Recife, onde colou grau na turma de 1952. Antes de ingressar na Justiça do Trabalho foi funcionário do Instituto do Açúcar e do Álcool, do Tribunal Regional Eleitoral, advogado durante alguns anos e Diretor do Departamento de Reeducação e Assistência Social Contra o Mocambo. Ingressou na magistratura trabalhista em 1961, através de concurso. Seu primeiro cargo foi de Juiz Presidente da JCJ de Paulista, no período de 1961 a 1963, quando foi promovido para a presidência da 5ª JCJ do Recife, recém-instalada. Lá permaneceu até o ano de 1971 quando foi nomeado Juiz Togado do TRT. Foi Presidente do TRT no período de e nomeado Ministro e também Presidente do TST. Além das atividades judicantes, foi professor de Direito Comercial Marítimo e Aeronáutico da Faculdade de Direito do Recife, de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho da Universidade Católica de Pernambuco, Presidente da AMATRA-VI e da ASTRA.


José Tácio de Sá Pereira

Nascido no Rio de Janeiro, ainda pequeno veio morar com a família no Recife. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1936, foi advogado trabalhista até que, em agosto de 1941, foi nomeado suplente de juiz da 1ª JCJ do Recife, que funcionava onde ainda hoje está o Palácio da Justiça, tendo sido presidente de 1948 a 1955. Também foi presidente da 3ª JCJ do Recife, no período de 1955 a 1967 e, daí em diante, juiz togado do Tribunal, do qual foi presidente no biênio de a . Católico praticante, foi sócio benemérito do Clube Internacional do Recife, membro do Rotary Club e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra - Adesg, autor do livro Acórdãos Trabalhistas, editado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco em 1964.


Clóvis Valença Alves

Nomeado Juiz suplente de Juiz do Trabalho em 1957. Presidiu as Juntas de Conciliação e Julgamento de Nazaré da Mata, Paulista, Goiana, da 4ª do Recife. Em 1974 foi promovido pelo critério de antigüidade para o cargo de Juiz Togado do TRT da Sexta Região. Eleito Vice-Presidente do TRT para o biênio 1983-1985 e Presidente para o período de 1985-1987. Agraciado com a Medalha Juiz Eurico de Castro Chaves, na Categoria Mérito Funcional em 1989. Aposentou-se em 8 de janeiro de 1996.


José Guedes Corrêa Gondim Filho

Nasceu em Goiana (PE), no dia 3 de maio de 1923. Concluiu o curso de Direito em 1946 na Faculdade de Direito do Recife. Em 1949 assumiu seu primeiro emprego, como escriturário da Procuradoria do Trabalho, aprovado em concurso público. Foi secretário da Procuradoria e, em 1954, foi nomeado procurador do Trabalho substituto. Submeteu-se a concurso público em 1960, sendo efetivado como procurador do Trabalho. Em 1968 passou a exercer o cargo de Procurador Regional do Trabalho, com jurisdição sobre Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. Chegou ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região em 1978, ocupando a vaga reservada ao Ministério Público. Um ano depois foi escolhido Vice-Presidente da instituição, na gestão do juiz Alfredo Duarte Neto. Voltou a ser Vice-Presidente do TRT em 1995, desta vez, na administração do então Presidente Clóvis Valença Alves. Em março de 1987 assumiu a Presidência, permanecendo no cargo por 2 anos e 11 meses. Aposentou-se em abril de 1993.

Paralelamente às atividades desenvolvidas na Justiça do Trabalho, atuou como professor titular das cadeiras de Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Instituições de Direito Social, na Universidade Federal de Pernambuco e na Universidade Católica de Pernambuco. Na UFPE foi professor dos cursos de Direito, Ciências Econômicas e de Administração, enquanto na Unicap lecionava apenas no curso de Direito.


Milton Lyra

Nascido na cidade de São José da Laje, em Alagoas, concluiu o curso de bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Maceió, da turma de 1965. Juiz do Trabalho desde 1968, como substituto presidiu várias Juntas de Conciliação e Julgamento até ser promovido a Juiz Presidente da JCJ de Nazaré da Mata, de onde foi removido para a JCJ do Cabo, depois para a de Maceió e, finalmente, para a 8ª JCJ do Recife na qual se encontrava quando foi promovido para compor o TRT. Antes de entrar para a magistratura, exerceu diversos cargos jurídicos em sua terra natal, em Maceió e no Recife. Foi Presidente do TRT no período de 1990-1992.


Clóvis Corrêa

Nascido no Recife, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1967. Antes de ingressar na Justiça do Trabalho, foi funcionário da Câmara Municipal do Recife e da Procuradoria da Prefeitura Municipal do Recife; Tesoureiro do Sindicato de Automóveis, Peças e Acessórios do Recife; Membro do Conselho Fiscal da Federação do Comércio Varejista. Neste TRT, exerceu as funções de Vogal do Empregadores da 2ª e 4ª Juntas de Conciliação e Julgamento do recife. Foi nomeado para o cargo de Juiz do Tribunal em 1985,indicado para presidir a 3ª Turma. Foi Vice-Presidente interino, no ano de 1987, quando, por delegação, presidiu as Correições nas JCJ de maceió, Penedo, Araripina, Garanhuns, Nazaré da Mata, Limoeiro e Barreiros. Vice-Presidente no período de 1990-1992 e presidente no biênio 1992-1994. Aposentou-se em 1994. Paralelamente às atividades desenvolvidas na Justiça do Trabalho, atuou como professor titular das cadeiras de processo Trabalhista e Prática Forense na Faculdade de Direito do Recife.


Gilvan Caldas de Sá Barreto

Jaboatonense de nascimento, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife na turma de 1973. Foi indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil para ocupar, junto à 3ª Turma do TRT, a vaga privativa de bacharéis.

Antes de exercer atividades judicantes, teve intensa participação política, primeiro como vereador à Câmara Municipal de Jaboatão, de 1969 a 1973, sendo líder da bancada do então MDB e membro da Comissão de Constituição e Justiça.

Ocupou, em seguida, ainda pelo PMDB, dois mandatos de deputado estadual. Na Assembléia Legislativa de Pernambuco, foi segundo secretário e membro da comissão de Constituição, Legislação e Justiça.

Além disso, por vários anos presidiu o diretório municipal do PMDB em Jaboatão. Foi Presidente do TRT no período de 1994-1996.


Irene de Barros Queiroz

Foi a primeira mulher a exercer a magistratura trabalhista na Sexta Região. Até 1968 foi a única juíza a presidir uma das Juntas de Conciliação e Julgamento, como eram então denominadas as atuais Vara do Trabalho. Pioneira na quebra de um verdadeiro tabu que antes existia, a Juíza Irene que foi Presidente desta Corte, no período de 1996 a 1998, ingressara na Justiça do Trabalho como suplente, sendo mais tarde efetivada no cargo, a exemplo do que ocorreu com tantos outros juízes na época.


Francisco Solano de Godoy Magalhães

Nascido em Pernambuco em 6 de agosto de 1938. Concluiu o curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1962, na qual cursou o Doutorado em 1964.

Iniciou a vida profissional como funcionário do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos, Taxador de Correspondência e Operador Postal. Católico de formação e praticante, atuou como Advogado da Associação dos Ex-Alunos Jesuítas de Pernambuco.

No Ministério Público do Trabalho, foi Estagiário da Procuradoria Regional do Trabalho da Sexta Região, admitido em 13 de janeiro de 1961 e reconduzido em 14 de janeiro de 1962. Foi Procurador Substituto, Procurador Adjunto Interino, Procurador Regional Interino e Procurador Adjunto efetivo. Nomeado Juiz do Trabalho Substituto em 1971, foi promovido por antigüidade a Juiz Presidente de Junta em 1972, tendo presidido as Juntas de Conciliação e Julgamento de Limoeiro, Cabo, Paulista e 7ª do Recife.

Em 1985 foi promovido a Juiz do TRT da Sexta Região, por merecimento. Exerceu a função de Juiz Corregedor no biênio 1994-1995, Vice-Presidente no biênio 1996-1997 e Presidente em 1998. Ao tempo em que exercia as suas atividades na Justiça do Trabalho, atuou como Professor de Direito Processual do Trabalho, da Faculdade de Direito do Recife, de Pratica Forense da UFPE, de Legislação Social da Faculdade de Administração entre muitos outros. Agraciado com a Medalha Conselheiro João Alfredo pelo TRT da Sexta Região entre outras.


Josias Figueirêdo de Souza

Nasceu em João Pessoa (PB), no dia 17 de novembro de 1938. Gradou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFPB e em Ciências Econômicas pela faculdade de Ciências Econômicas também pela UFPB. Antes de ingressar na magistratura trabalhista, foi Oficial da Polícia Militar da Paraíba, no período de outubro de 1956 a junho de 1963 e Escriturário do banco do Brasil de junho de 1963 a julho de 1968.

Nomeado, em 22 de julho de 1968, para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto e designado para substituir o Juiz Presidente da JCJ de Goiana e seus impedimentos. Substituiu os presidentes de diversas Juntas de Conciliação até que, em 1971 foi promovido, por merecimento, para o cargo de Juiz Presidente da JCJ de Caruaru. Ocupou a Presidência das Juntas do Cabo, Paulista, 3ª, 7ª, 1ª e 4ª do Recife.

Promovido, pelo critério de antigüidade, para o cargo de Juiz Togado do Tribunal do Trabalho da Sexta Região em 12 de maio de 1987. Ocupou o cargo de Juiz Corregedor no biênio 1995-1996 Vice-Presidente em 1998 e eleito Presidente para o biênio 1999-2001.


Ana Maria Schuler Gomes

Presidente no biênio 2001/2003, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Recife, turma de 1965. Foi nomeada para o cargo de Juíza do Trabalho Substituta em 22 de julho de 1968. Designada para substituir os Presidentes de diversas Juntas da capital e do interior, em seus impedimentos, durante quase quatro anos, foi promovida, pelo critério de merecimento, a Presidente da JCJ de Escada, em 3 de abril de 1972, da qual pediu remoção, um mês depois, para a JCJ de Nazaré da Mata, onde passou sete anos. Em 18 de junho de 1979 foi removida, a pedido, para a JCJ de Paulista. Em 4 de maio de 1980 foi novamente removida, desta feita para a 9ª JCJ do Recife onde ficou até 1987, ano em que foi removida para a 10ª JCJ do Recife.

Em 1989, embora tendo pedido remoção para a 12ª JCJ do Recife, não chegou a assumir a Presidência da JCJ por ter sido nomeada, pelo critério de merecimento, para o cargo de Juíza Togada do TRT da Sexta Região. Foi eleita para presidir a 1ª Turma do Tribunal para o biênio 1991-1993.

Ocupou cargo de Juíza Corregedora em 7 de janeiro de 1998. Em janeiro de 1999 foi eleita para o cargo de Vice-Presidente para o biênio 1999-2000 e Presidente para o biênio 2001-2003.


Fernando Cabral de Andrade

Natural de Esperança, na Paraíba, bacharelou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba, na turma de 1960. Antes de exercer atividades judicantes, foi Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Esperança-PB, no período de 1955 a 1959. Ocupou o cargo de Diretor do Serviço Central de Orçamento do Estado da Paraíba, responsável pelo orçamento estadual no ano de 1959. Nomeado, através de concurso público, para o cargo de Promotor da Comarca de Jardim de Piranhas, no Estado do Rio Grande do Norte, em 1961. Promovido por merecimento, em 1961, para a comarca de São Miguel do Rio Grande do Norte.

Nomeado, por concurso público em 1962, para o cargo de Promotor Público, para a comarca de Pirpirituba, no Estado da Paraíba e removido, a pedido para a Comarca de Esperança, no mesmo Estado. Nomeado por concurso público para o cargo de Juiz do Trabalho da Sexta Região, Substituto, em 1969 e promovido a Juiz Presidente da JCJ de Palmares em 1971. Em 8 de agosto de 1977, quando era Presidente da JCJ do Cabo, foi eleito para dirigir a ASTRA - Associação dos Servidores, no período de 1977 a 1979.

Foi Presidente das Juntas de Conciliação e Julgamento de Escada, Jaboatão, 4ª, 1ª e 14ª do Recife e, em 1990, promovido por antigüidade para o cargo de Juiz do Tribunal do Trabalho da Sexta Região. Eleito para exercer a função de Juiz Corregedor para o biênio 1999-2000 e de Vice-Presidente para o biênio 2001-2003. No dia 07 de janeiro de 2003, tomou posse na Presidência do Tribunal Regional do Trabalho para o binênio 2003-2005.


Maria de Lourdes de Araújo Cabral de Mello

Bacharela em Filosofia e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou na Justiça do Trabalho como servidora em 1962. Nove anos depois, aprovada em concurso público, passou a exercer a função de juíza do Trabalho na primeira instância. A primeira Junta de Conciliação e Julgamento que presidiu foi a de Macau, no interior do Rio Grande do Norte. Foi presidente também das JCJs de Palmares, Escada, da 6ª e da 14ª do Recife. Em 1992 chegou à segunda instância. Foi corregedora do Tribunal entre 2001 e 2002, vice-presidente no biênio 2003/2005, e assumiu o posto de presidente da instituição para o biênio 2005/2007. Maria de Lourdes Cabral de Melo exerceu ainda o magistério, atuando nas áreas de Psicologia, Sociologia, História da Educação e História da Filosofia da Educação.


Josélia Maria da Costa


Josélia Morais da Costa nasceu em Vitória de Santo Antão e formou-se em Direito em 1966 pela Universidade Católica de Pernambuco. Iniciou sua carreira profissional como estagiária da Procuradoria Regional do Trabalho. Atuou como advogada trabalhista e, em 1971 foi aprovada em concurso público para o cargo de juíza substituta do Trabalho. Em 1978 passou a presidir e então Junta de Conciliação e Julgamento de Mossoró (RN). Na época, o Rio Grande do Norte fazia parte da 6ª Região.

No ano seguinte a magistrada foi removida para Pernambuco, sendo designada titular da JCJ de Catende. Posteriormente, presidiu as Juntas de Limoeiro, Jaboatão dos Guararapes, além da 8ª e da 12ª do Recife. Em 1996 foi promovida, pelo critério da antiguidade, à segunda instância do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Em 2005 assumiu o cargo de vice-presidente do TRT e, em 2007 chegou à Presidência da instituição, função que exerceu até 2009.



Eneida Melo Correia de Araújo

Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Mestre e doutora em Direito também pela Faculdade de Direito da UFPE, havendo concluído os respectivos cursos em 1997 e 2001.

Ingressou como Juíza Togada na Magistratura Trabalhista da Sexta Região, mediante concurso de provas e títulos, no ano de 1980. Foi nomeada Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE) em 1999. Convocada por Atos da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho nos anos 2000, 2001, 2002 e 2003, para atuar na Corte em Brasília. Corregedora do TRT-PE no biênio 2004/2006. Diretora da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, no biênio 2008/2009. Integrante do Conselho Executivo da Escola Judicial do TRT-PE para o biênio 2017/2019. Desembargadora presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região durante o biênio 2009/2011. Coordenadora do Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), no exercício de 2010. Desembargadora Ouvidora do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, biênio 2015/2017, e Ouvidora Substituta para o biênio 2017/2019.

Membro da Comissão de Vitaliciamento do TRT da Sexta Região. Ex-membro do Instituto Ítalo-Brasileiro de Direito do Trabalho. Membro do Instituto Pernambucano de Direito do Trabalho. Nomeada, em 2013, por meio de Ato Conjunto do TST/CSJT, para com por o Comitê Gestor do Programa Nacional de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho.

Professora aposentada de Direito do Trabalho do Curso de Graduação da Faculdade de Direito. Autora de diversas obras didáticas; teses aprovadas em congressos jurídicos; monografias jurídicas premiadas. Publicou os livros Prescrição trabalhista – uma análise à luz da nova Constituição, pela editora Nossa Livraria (1989); As relações de trabalho – uma perspectiva democrática, pela LTr (2002). Realizou conferências e palestras. Tem trabalhos publicados em vários eventos. Participou de bancas examinadoras de concursos públicos de juízes do trabalho e de professores universitários e de bancas examinadoras para concessão de grau de mestre e doutor em Direito. Orientou dissertações e teses para obtenção dos graus de doutor e mestre.

Dentre outras comendas, foi agraciada com a Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no Grau de Comendador, conferida pelo Tribunal Superior do Trabalho , em 2001; Medalha Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, Categoria do Mérito Judiciário, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em 1991; e Medalha Mulheres Heroínas de Tejucupapo, conferida pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pernambuco, no ano de 2001.


André Genn de Assunção Barros

Natural do Recife, André Genn de Assunção Barros graduou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1982. Exerceu a advocacia trabalhista até 1987, quando ingressou no cargo de Juiz do Trabalho Substituto, mediante concurso de provas e títulos do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. A partir de então, atuou nas Varas do Recife, Paulista, Catende, Escada, Nazaré da Mata, Cabo, Barreiros, Garanhuns, Maceió e Caruaru.

Foi professor da Faculdade de Administração de Empresas da Fundação de Ensino Superior de Pernambuco. Em 1988, foi promovido por merecimento a juiz titular da Vara de Petrolina. De 1989 a 1993, presidiu a VT de Caruaru, e de 1993 a 2001, a 2ª de Paulista, quando foi promovido, por merecimento, a desembargador.

Participou de diversas comissões gerais e especiais do TRT6, a exemplo das de Regimento Interno, de Informatização das 1ª e 2ª Instâncias e da Área Administrativa, de Uniformização de Procedimentos, além de comissões examinadoras e organizadoras de concursos para provimento de cargos de Juiz do Trabalho Substituto do Regional pernambucano.

Exerceu os cargos de vice-presidente, de 2009 a 2011, e de presidente, de 2011 a 2013. Entre 2012 e 2014, foi conselheiro do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, representando os TRTs do Nordeste. Presidiu a Escola Judicial de 2013 a 2015 e de 2016 a 2017. Foi membro do Conselho Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, no biênio 2013/2015.

De maio de 2014 a dezembro de 2015, atuou como desembargador convocado na 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho.

Ivanildo da Cunha Andrade

Natural de Macaparana-PE, concluiu o curso de Direito na UFPE em 1973, havendo ingressado na Justiça do Trabalho, após aprovação em concurso público, como juiz do Trabalho Substituto, em 1981. É bacharel em Ciências Criminológicas pela Universidade Livre de Bruxelas (1977) e mestre em Gestão Financeira Pública pela Universidade da Antuérpia (1978).

No ano de 1985, foi promovido pelo critério de merecimento para o cargo de Juiz Presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Catende. Foi, ainda, titular das Varas Trabalhistas de Caruaru, Paulista e 16ª do Recife. Participou da Comissão Examinadora da parte geral do concurso para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto deste Regional em 1986 e da Comissão de Concurso interno destinado à ascensão e progressão funcional nas categorias funcionais do quadro e tabela de pessoal permanente do tribunal, a partir de 1989.

Em 2001, Ivanildo Andrade foi promovido a Juiz do Tribunal, pelo critério de antiguidade, assumindo, no biênio 2007/2009, a Presidência da 2ª Turma, havendo sido eleito, por duas vezes (biênios de 2003/2005 e 2007/2009) membro da comissão do Regimento Interno. O desembargador foi agraciado com a Medalha Conselheiro João Alfredo Correa de Oliveira, concedida pelo TRT da 6ª Região, na categoria Mérito Judiciário, em 1991, e com a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário Trabalhista, outorgada pelo TST em 1992.

Com atuante participação na vida associativa, presidiu a Amatra VI entre os anos de 1990 e 1992 e a Anamatra e foi vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) nos de 1996 a 1998. Durante o biênio 2009-2011, exerceu o cargo de Corregedor Regional do TRT-PE. Eleito em 2012, tomou posse em fevereiro de 2013 no cargo de presidente do TRT6, com mandato até 2015.

Gisane Barbosa de Araújo

Nascida no Recife-PE, Gisane Barbosa de Araújo foi aprovada em primeiro lugar no concurso de Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) de 1987, quando ingressou na magistratura. A partir de então, atuou como juíza substituta em diversas varas do Recife e também no município de Barreiros.

Já em 1987, foi promovida pelo critério de merecimento a juíza titular de Petrolina. Ainda naquele ano, atuou como juíza titular de Palmares e Escada. Em 1989, assumiu a presidência da Vara de Goiana e, depois, a partir de 1990, da 2ª Vara de Jaboatão, 3ª do Recife, novamente 2ª de Jaboatão e, posteriormente, da 9ª, 17ª e 12ª vara do Recife.

De 1994 até julho de 2001, foi convocada para substituir no Pleno do Tribunal. Em agosto de 2001, pelo critério de merecimento, foi nomeada desembargadora do TRT-PE. Gisane Barbosa atuou como corregedora do Regional no biênio 2011/2013 e foi presidente entre 2015 e 2017. Recebeu homenagens como a Medalha Conselheiro João Alfredo Correa de Oliveira, na categoria mérito judiciário, em 1998.

Participou das Comissões de Concurso para o Cargo de Juiz do Trabalho Substituto nos anos de 1995, 1996, 1997, 1998, 2003 e 2009.

A desembargadora foi agraciada com as comendas José Guedes Correa Gondim Filho (2005), da Academia Pernambucana de Direito do Trabalho; João Pinheiro Lins, do Instituto de Advogados de Pernambuco (2016); Juiz Eurico de Castro Chaves, do TRT6. Também integrou as comissões de Regimento Interno do TRT, de Vitaliciamento de juízes e compôs o Conselho da Escola Judicial.

Ivan de Souza Valença Alves

Ivan de Souza Valença Alves nasceu no Recife, em 26 de janeiro de 1961. Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco em 1984.

Ingressou na magistratura como Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE) em 1987. Promovido por antiguidade a Juiz Titular, exerceu a titularidade nas varas trabalhistas de Penedo, em Alagoas; Escada, Cabo de Santo Agostinho, 8ª, 5ª e 14ª do Recife. Em junho de 2002, passou a integrar a Segunda Instância, nomeado, por merecimento, desembargador.

Presidiu a Segunda Turma no período de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2009. Integrou a comissão organizadora do XVIII Concurso Público para Provimento de cargo de Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Participou das comissões de regimento e vitaliciamento nos biênios 2009/2010 e 2011/2012.

Na gestão compreendida entre 2015/2017, exerceu o cargo de corregedor, adotando a prática de identificar e socializar os procedimentos eficazes e soluções inovadoras encontrados nas unidades judiciais. Entre 2017 e 2019, foi presidente da Corte, tendo como característica marcante uma gestão participativa.


Valdir José Silva de Carvalho

Diretor da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região no biênio 2021/2023, o desembargador Valdir José Silva de Carvalho é formado em direito pela Faculdade de Direito do Recife, no ano de 1977, Turma “Sesquicentenário da Fundação dos Cursos Jurídicos do Brasil”. Advogado trabalhista, aprovado no I Concurso para Procurador do Trabalho, do Ministério Público da União, sendo nomeado em 1985 para o cargo de Procurador do Trabalho.

Promovido, por merecimento, para Procurador Regional do Trabalho em 1994. Foi Procurador-Chefe da PRT 13ª Região, de 1986 a 1990, Procurador-Chefe da PRT 6ª Região, de 1991 a 1995 e Procurador-Chefe Substituto da PRT 6ª Região, nos períodos de 1996 a 1997 e 1999 a 2002. Coordenador de Negociação e Dissídio Coletivo da PRT da 6ª Região, 1991/2002, de Cobrança da Dívida da Fazenda Pública, 1991/2002, de Estágio Acadêmico e Agilização Processual, 1992/1995 e 2000/2002, do Órgão Interveniente, 1999/2002, do Núcleo Estadual da Escola Superior do Ministério Público da União, 2000/2002 e da Implantação da Lei de Modernização dos Portos no Estado de Pernambuco, 1996/2002. Especialista em Relações Trabalhistas: Negociação Coletiva, pela Organização Internacional do Trabalho – Centro Internacional de Formação – Turim/Itália.

Nomeado pelo Presidente da República, em outubro de 2002, após figurar em lista tríplice do Ministério Público do Trabalho para o cargo de Desembargador do Trabalho do Sexto Regional, em vaga reservada constitucionalmente aos membros do Ministério Público. Integrou a 1ª Turma, sendo seu Presidente no biênio 2009/2011, removido, a pedido, para 2ª Turma, em 2010 e, finalmente, removido, mais uma vez, a pedido, para 3ª Turma em 2011, tendo sido seu presidente até 2015.

Participou de diversas comissões gerais ou especiais. Foi eleito membro suplente da comissão organizadora e titular da banca examinadora do XV concurso de Juiz do Trabalho Substituto. Presidiu a Comissão do XVI Concurso Público para provimento do cargo de Juiz do Trabalho Substituto. Integrou a Comissão do XVII Concurso Público para provimento do Cargo de Juiz do Trabalho Substituto.

Foi presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região no biênio 2019/2021 e vice-presidente entre 2017 e 2019.