Gastronomia de Faro

Sabores do Sul

A cozinha algarvia vive de memórias ancestrais fenícias, romanas e árabes. Um caldeirão de sabores onde pontificam os peixes, a alfarroba e os doces de amêndoa.São memórias intemporais as que nos levam à descoberta da cozinha regional algarvia.A costa sul de Portugal foi habitada desde a pré-história e até à fundação de Portugal por fenícios, gregos, cartagineses, celtas, romanos e árabes.O legado destes povos é visível na forma como as matérias-primas nativas da região foram construindo uma identidade gastronómica própria, inspirada na alimentação do Mediterrâneo.A localização do Algarve, engastado entre uma zona serrana e o miradouro atlântico por onde se estende, é o segredo desta cozinha marítima de baixos recursos e ao mesmo tempo rural e acolhedora. Desvende este património milenar com um pé na água e os olhos na serra.


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Toda a região Algarvia apresenta uma gastronomia rica em tradição, cujas origens remontam aos tempos históricos da presença dos romanos e árabes.A gastronomia Farense, aliando estas raízes históricas à sua localização ímpar assenta em ingredientes que refletem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo. Como exemplo da importância da Ria Formosa e das atividades ligadas à pesca, temos o famoso arroz de lingueirão, choquinhos fritos ou carapaus alimados e para sobremesa nada melhor que os gulosos Dom Rodrigo ou um morgado de amêndoa.Uma das principais iniciativas de promoção dos produtos da Ria Formosa é a Festa da Ria Formosa, organizada pela VIVMAR - Associação de Viveiristas e Mariscadores da Ria Formosa, e que ocorre entre final de julho e início de agosto. Aqui saboreia-se o melhor que a Ria e o mar nos oferecem desde as ostras ao lingueirão, berbigão, mexilhão, búzios, amêijoas, caranguejos, entre outros, são cozinhados de forma tradicional ou aliando as novas tendências gastronómicas. 


Sobremesa

Folhado de Loulé

Este folhado surgiu nas primeiras décadas do século XX, a partir dos encontros e desencontros de jovens raparigas que trabalhavam em casa das famílias ricas e que adquiriam conhecimentos de culinária no Algarve, no Alentejo ou em outras regiões do país. Mas duas mulheres se destacam na história do folhado de Loulé: Lídia da Costa Guerreiro Lopes e Maria Pires. Maria foi trabalhar para casa de Lídia, e ali aprendeu a arte de fazer folhados, algures na Figueira da Foz, próximo de Coimbra. Na casa de Lídia, Maria experimentou a sua especialidade, estendendo a massa, dobrando-a e recheando-a, criando assim os folhados de sabor único que hoje conhecemos e tanto apreciamos.