Análise de Dados

Após a análise do questionário apresentado, pode-se observar primeiramente que a idade média predominante dos docentes atuantes no ensino regular, gira em torno dos 36 anos de idade.

Segundo dados do Inep do Censo Escolar de 2016, mostra que a idade dos docentes que atuam nesta área tem média de 40 anos, isso relata que atualmente a procura dos cursos em licenciaturas têm sido procurados em grande parte por pessoas mais jovens que 40 anos, se comparado com os resultados obtidos do formulário aplicado.

Figura 1: Idade

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6


O sitte Agênia Brasil com a publicação Brasil tem mais de 2,5 milhões de professores maior parte está na educação básica Publicado em 15/10/2018 - 09:39 -Por Carolina Gonçalves mencionou que a media de idade dos professores é de 30 a 39 anos e que "mulheres representam quase 70% do corpo docente no país".

Na pesquisa feita também foi dados evidenciam que 76,9% dos entrevistados são do sexo feminino e apenas 23,1 do masculino.


Figura 2: Sexo

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Evidenciando que mesmo com mudanças na sociedade e quebra de paradigmas, ainda predomina a ideia de que as mulheres são mais habilitadas a cuidar das crianças pela figura materna que lhes cabem.Segundo o arquivo publicado pela aluna Angela Cristina (Reflexões Sobre o Professor do Sexo Masculino na Educação Infantil) da UERJ: “este professor enfrenta reações negativas dos pais, críticas do corpo docente e desconfianças por parte da comunidade/sociedade, se sentindo na obrigação de “provar diariamente sua capacidade” e suas “verdadeiras intenções”.

No diz respeito à formação acadêmica dos entrevistados, podemos perceber que a maioria possui especialização em alguma área da educação, é notável que há uma baixa procura na realização da formação em doutorado.


Figura 3: Formação Acadêmica

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6


Na atuação docente, a partir dos resultados obtidos, obtém-se uma média de 10 anos para o tempo da atuação como docente no ensino regular. Essa média pode ser justificada comparando com o tempo que o professor leva para se especializar, que é quando o docente alcança uma formação maior e passa a atuar em outras áreas acima da graduação que ele possui.


Figura 4: Tempo de atuação docente

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Com base nas resposta 100% das professores possuem celular com internet.

O Brasil fechou 2016 com 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o equivalente a 64,7% da população com idade acima de 10 anos.

Figura 5: Celular com internet

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Figura 6: Turno

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Como demonstra o gráfico abaixo, cerca de 50% dos professores que atuam no ensino regular fazem parte de apenas 1 turma. Dessa maneira, podemos observar a grande escassez no mercado de trabalho e a dificuldade de ingressá-lo, podendo gerar descontentamentos com a profissão e até mesmo a desistência.

Figura 7: Número de turmas

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Com grande surpresa, quase 100% dos profissionais que participaram do formulário contemplam experiências com a utilização das tecnologias nas escolas, isso mostra a maneira em que a dinâmica social vem acontecendo e a robótica se desenvolvendo em grande escala, trazendo uma “nova realidade” para a atuação docente e para os discentes também.

É importante analisar o fato da promoção de formação continuada para professores, a fim de aprimorar e aperfeiçoar os saberes necessários para a docência. Percebe-se que na maioria das instituições na qual os entrevistados lecionam, há o aprimoramento da formação docente, principalmente quando se pensa em recursos tecnológicos. Educadores devem estar sempre se atualizando para que incorpore em suas aulas as tecnologias, com finalidade de acompanhar os alunos, dando-lhes capacidade de refletir , aprender e pesquisar, melhorando o processo de ensino-aprendizagem. Concordando com o que dizem:

“ a educação em suas relações com a tecnologia pressupõe uma rediscussão de seus fundamentos em termos de desenvolvimento curricular e formação de professores, assim como a exploração denovas formas de incrementar o processo ensino-aprendizagem.” (CARVALHO, KRUGER, BASTOS, 2000, p.15)

Figura 9: Formação continuada

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Porém apenas 61,5% dos docentes obtiveram como disciplina “tecnologia educacional” em sua formação acadêmica, sendo 38.5% os que não tiveram esta oportunidade. Nota-se que que o número de formações e licenciaturas que ministram a tecnologia educacional é razoável e tende a crescer cada vez mais, se levarmos em conta que a maioria dos entrevistados são especialistas ou graduados, o que permite e melhor capacita professores para lidarem com recursos tecnológicos, tornando o ensino mais completo e dinâmico.


Figura 10: Oferta da disciplina “Tecnologia Educacional” na formação

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6


Como boa parte das pessoas, entendem que tecnologias são todos os aparatos modernos, elétricos e eletrônicos que facilitam a vida, o trabalho e a comunicação dos seres humanos em seu cotidiano. Não se deve pensar a tecnologia em sala de aula apenas os recursos eletrônicos, pois para os educadores, livros, giz e quadro também são tecnologias, utilizadas em sala de aula, assim como para os alunos caderno, lápis, canetas e etc., também são tecnologias. Notamos que dentro da sala de aula existem diversos tipos de tecnologias, da mais simples como o giz, até as mais evoluídas como o data-show. (2 Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012.)


Figura 11: Contribuição de recursos tecnológicos

  • Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacional de Educação para o Ensino Médio: Concretamente, o projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar: VIII – utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 4/5/2011 - Projetos Políticos Pedagógicos/Cap. VIII).

Essa consideração apontada pelas Diretrizes Curriculares enfatiza a necessidade de análise das tecnologias em sala de aula, não apenas as que os colégios disponibilizam e sim também as que os alunos utilizam durante as aulas como os celulares e trabalha-las na construção de novos saberes.

Em relação no que diz respeito aos recursos tecnológicos em sala de aula, observa-se que os docentes utilizam em sua totalidade desses recursos. Porém Por mais que a equipe pedagógica esteja ciente de que os aparelhos eletrônicos são trazidos e utilizados pelos alunos durante as aulas, eles recomendam que se desliguem os aparelhos e o utilizem fora da sala de aula. Então, compreendemos que ainda não existem, por parte dos professores e nem da equipe pedagógica, nenhuma proposta concreta em relação ao uso das tecnologias trazidas pelos alunos em sala de aula. O que se presencia no cotidiano escolar do colégio é a real necessidade da elaboração de um projeto educacional, que incluam as tecnologias que os alunos trazem para a sala de aula, pois elas estão presentes durante as aulas.


Figura 12: Recursos Tecnológicos

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Figura 13: Uso de recursos tecnológicos

Fonte: formulário elaborado pelo grupo 6

Através do questionário obteve-se em sua maioria, resultados negativos quanto ao acesso de tecnologias em sala de aula. Com análise o documento da revista eletrônica: LENPES-PIBID de Ciências Sociais - UEL “O uso de tecnologias em sala de aula” por Márcio Ramos ressalta: “dificilmente falam de aparelhos como: celular, Mp3 e Mp4 que estão diretamente em posse dos alunos” onde percebe-se que mesmo com as dificuldades contidas na escola sobre o acesso a tecnologias, o aparelho celular está presente na vida dos discentes, logo acredita-se que os alunos têm acesso, porém não da devida maneira que os docentes gostariam.


Figura 14: Uso dos recursos tecnlógicoss

Fonte: Formulário elaborado pelo grupo 6

Sobre a interação do aluno quanto ao uso de tecnologias na educação, a maioria das respostas foram bem positivas, levando em conta o desenvolvimento e aprendizagem do aluno através destes meios. Comparando com os dados do documento da revista eletrônica: LENPES-PIBID de Ciências Sociais - UEL “O uso de tecnologias em sala de aula” por Márcio Ramos, percebe-se que: “trabalhar juntos (equipe pedagógica, professores e alunos) se torna fundamental para desenvolver políticas mais conscientizadoras, que possam agregar o uso de tecnologia que o discente traz para a sala de aula à metodologia e ao conteúdo aplicado pelo docente, dinamizando os recursos que os discentes possuem.”

Em referência as dificuldades para utilização dos recursos a maior parte das respostas foi em relação à falta de disponibilidade do material ou a falta de recursos para comprá-los importante ressaltar que uma das respostas que a" mentalidade anti tecnologia" como um problema enfrentado. A tecnologia ainda é na vista no âmbito Educacional por muitos profissionais impedindo a potencialização do desenvolvimento com ajuda dos recursos tecnológicos.