Análise de dados

Essa pesquisa foi de cunho quantitativo e qualitativo acerca da Tecnologia Informação e Comunicação (TIC's), especificamente nas escolas públicas. Ela foi necessária para compreender as dificuldades e possibilidades que a utilização desses recursos como forma de ampliação da educação, atuam na ação destes docentes. O questionário foi feito com 17 professores da rede Pública de ensino da região metropolitana da capital paraense, que responderam de forma voluntaria contribuindo para os resultados desse estudo.

Dos 17 professores entrevistados, entre 22 e 61 anos. Foi calculado da seguinte forma: a soma das porcentagens de 1 para 22, 25, 26, 36, 42, 45, 50, 52 e 61 anos de idade, resultando em 56,7% (ou seja 9) professores de idades diversas; 25% tem 31 e 41 anos e 18,8% tem 47 anos de idade.

Continuando a análise dos dados sobre o sexo, a porcentagem maior foi a de professores homens com 56,3% (9) e as mulheres 43,8% (7), mas a pesquisa mostra que ainda sim, há equilíbrio na pratica docente entre os dois sexos.

No índice de Formação, A maioria dos professores é pós-graduado sendo 68,8% (11), e os outros 31,3% (5) graduados. Sendo que, dos Homens, 5 são Pós-Graduação e 4 são graduados. Das Mulheres, 6 são pós-graduadas e 1 é graduada.

Das pessoas entrevistadas que atuam de 1 a 11 anos (37,7%) na área docente, 2 possuem pós-graduação, ambas com 11 anos de atuação e as demais apenas com a graduação. Já entre 13 a 36 anos (62,8%) 9 dos entrevistados possuem pós-graduação, apenas um é graduado.

Turno de atuação

Do turno de atuação, pode-se constatar que 37,5% (6) dos professores trabalham nos turnos manhã e tarde; 18,75% (5) dos professores trabalham manhã e noite; 18,74% (3) dos professores trabalham nos três turnos, e 12,5% (2) professores só atuam no período da manhã.

Fazendo as análises dos dados pode se constar quem, no que se refere as modalidades de ensino 86,7% (13) dos docentes entrevistados, atuam na área de Educação de Ensino médio regular e 13,3% (2), atuam também com a Educação de Jovens e Adultos.

O gráfico aponta uma grande maioria de professores que tem internet no celular, sendo 93,8% (15) dos docentes que utilizam esse recurso, e apenas 6,3% (1) que não possui.

Os docentes foram questionados se participaram de alguma educação continuada, a maior parcela disse que sim com 56,5% (9), nas quais 2 participaram do FORPEM (Formação de Professores do Ensino Médio) programa esse, voltado para as áreas de conhecimento aplicadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); 1 na área de história e cultura afro-brasileira e africana; 2 na área de tecnologia (Google for Education e as TIC’s) e 4 somente informaram que sim. Os que disseram não 37,5%, em sua maioria, dizem que foi por falta de tempo ou interesse.

Você já participou de alguma formação continuada para o uso de ensino educacional? Se sim, qual? Se não, por quê?

Os dados apontaram que há investimento na formação continuada dos docentes em determinadas escolas, cerca de 62,5% (10) responderam sim ao questionário e 37,5% (6) responderam não.

A pesquisa revelou que os professores ainda têm uma carência em relação a disciplina de tecnologia educacional, pois os gráficos apontam que 62,5% (10) dos professores não tiveram essa disciplina ministrada na formação e apenas 37,5% (6) tem essa disciplina em seu currículo.

Qual a sua opinião sobre a especialização em tecnologia educacional para o docente?

Unanimemente, todos os professores concordaram com a inserção das TIC’s no currículo de formação docente, e relataram a importância dessa ferramenta para a contemporaneidade.

Qual a contribuição de recursos tecnológicos em sua prática docente?

A maioria dos entrevistados dizem que as TIC’s incrementam e adicionam em suas aulas tornando-as mais dinâmicas e facilitando o seu trabalho, porém 2 professores, informaram que pelos fatores de falta de recursos e dificuldades de acesso a elas, não produzem essa contribuição.

Seguindo a pesquisa, os recursos mais usados são: projetores, com 86,7%; Computadores, com 60%; Celular, com 46,7%; DVD, com 13,3% e televisão, com 6,7%.

Quais dificuldades você encontra para uso de recursos tecnológicos na escola?

Todos os professores reportaram a falta de infraestrutura, recursos necessários e a dificuldade do acesso à internet.

Como você avalia a participação/aprendizagem dos alunos em atividades com recursos tecnológicos?

A maior parte dos professores consideram que as interações com os recursos tecnológicos são muito importantes na aprendizagem, além de ajudar na exposição das aulas e os alunos se mostrarem mais participativos. Um dos entrevistados ressaltou que o interesse, a participação e até a frequência dos alunos melhoram na sala de aula. Por outro lado, alguns reportaram que a falta de recursos prejudica esse processo de ensino mais dinâmico e atual. E um deles, até levantou a questão de a participação ser boa, mas apontou que alguns alunos levam essas aulas como brincadeira, e outro professor, apontou a necessidade de saber usar os recursos, para que se alcance o resultado esperado.

A maioria reportou ser regular, mas que há mecanismos que ainda ajudam no processo de ensino/ aprendizagem, principalmente em rodas de conversa ou em debates. Já outros, ressaltam que para os alunos realmente interessados, a falta de recursos não afeta tanto. Um dos entrevistados faz até uma comparação dos alunos de escolas privadas e de escolas públicas, afirmando que, na sua maioria, os alunos da escola pública mostram um desinteresse maior em relação aos alunos da escola privada. E a minoria afirma ser monótona, menos eficiente e até mesmo, um fracasso.

Como você avalia a participação/aprendizagem dos alunos em atividades sem recursos tecnológicos?