01. A diversidade étnica da América Central é resultado da miscigenação de quais povos? c) Indígenas, europeus e africanos.
02. O Canal do Panamá é um elemento fundamental para a economia global por qual motivo? c) Permite uma rota marítima mais curta entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
03. A região ou país com maior densidade demográfica entre os subcontinentes americanos, apesar de sua população modesta, é: e) América Central.
04. Qual a principal atividade econômica da América Central continental, voltada para a exportação? c) A agricultura de produtos tropicais, como banana e café.
05) Quais as capitais dos seguintes países da América Central? a) Cuba: Havana b) Jamaica: Kingston c) Haiti: Porto Príncipe d) Porto Rico: San Juan e) Panamá: Cidade do Panamá
06) Quais as capitais dos seguintes países da América do Sul? a) Venezuela: Caracas b) Equador: Quito c) Uruguai: Montevidéu d) Colômbia: Bogotá e) Paraguai: Assunção
7) Qual o significado do termo Akuna Matata, e em quais países da África essa expressão é mais usada? O termo Hakuna Matata (a grafia correta é com 'H') é uma frase em suaíli que significa "não há problema" ou "sem problemas" / "sem preocupações". É uma expressão comum em países do Leste Africano, onde o suaíli é falado, sendo mais usada em nações como Quênia e Tanzânia.
8) Quais as capitais dos seguintes países africanos? a) Egito: Cairo b) Tunísia: Túnis c) Líbia: Trípoli d) Etiópia: Adis Abeba e) Madagascar: Antananarivo
09) Explique e descreva como é a vegetação do tipo savana, da África: A savana africana é um tipo de vegetação de transição, predominantemente composta por gramíneas (capins altos e densos) e árvores esparsas ou arbustos isolados e de porte menor, que muitas vezes possuem caules grossos e raízes profundas para resistir a longos períodos de seca e incêndios. Ela se desenvolve em regiões de clima tropical com estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e uma seca (inverno), o que influencia diretamente o ciclo de vida das espécies vegetais. A paisagem é tipicamente aberta e campestre.
10) Explique o que foi o Apartheid: O Apartheid (que significa "separação" na língua africâner) foi um regime de segregação racial e discriminação institucionalizado que vigorou na África do Sul de 1948 até o início dos anos 90.
Estabelecido pelo Partido Nacional, o regime classificava os habitantes por raça (brancos, negros, mestiços e indianos) e impunha uma série de leis que restringiam drasticamente os direitos da maioria negra. Essas leis determinavam onde podiam viver, trabalhar, estudar e até mesmo os serviços públicos que podiam usar (como hospitais, escolas, e transportes, que eram separados por cor). O Apartheid levou a um extremo controle social e político pela minoria branca, resultando em intensa violência, opressão e resistência interna e condenação internacional, culminando com a libertação de Nelson Mandela e o desmantelamento progressivo do sistema.
1. Colonização e Fronteiras Africanas
A África, no século XXI, enfrenta o desafio de superar séculos de exploração colonial e divergências políticas, étnicas e culturais.
A divisão do território africano pelos países europeus, formalizada na Conferência de Berlim (1884-1885), estabeleceu regras para o domínio europeu na África.
A demarcação das fronteiras durante o Imperialismo foi arbitrária e não respeitou as populações nativas. Isso confinou grupos rivais nas mesmas áreas e separou grupos etnicamente relacionados, contribuindo para a fragilidade dos Estados nacionais africanos.
A ação colonizadora resultou em problemas como o impedimento de um desenvolvimento autossustentado e a grande exploração de minérios para exportação, visando às indústrias europeias.
2. Independências (Século XX) e Conflitos
A retirada das potências europeias deveu-se, em grande parte, à situação econômica desastrosa após a Segunda Guerra Mundial, tornando a manutenção das colônias onerosa.
O Pan-africanismo foi um movimento político, filosófico e social que promoveu a união e a defesa dos direitos dos povos africanos.
A política de não interferência nas fronteiras existentes após a independência causou instabilidades, como a concentração de populações de etnias distintas e, muitas vezes, inimigas em um mesmo território.
Conflitos notáveis nos séculos XX e XXI:
Serra Leoa (1): Guerra civil (1991-2002) pela disputa do comércio de diamantes. Os "diamantes de sangue" financiavam conflitos no país e em Angola, o que levou à criação do regime de certificação Kimberley (2000).
Primavera Árabe (2): Começou na Tunísia em 2010 e levou à queda de governos autoritários no Egito, Tunísia e Líbia, e a protestos em outros países do Norte da África e Oriente Médio.
Sudão (3): Ocorreu uma guerra civil de décadas entre o sul (cristão/animista) e o norte (muçulmano/árabe), resultando no nascimento do Sudão do Sul em 2011, onde se encontram grandes reservas de petróleo. Também houve o conflito de Darfur (2003).
Ruanda e Burundi (4): Conflitos de poder iniciados em 1962 com a rivalidade étnica entre hutus e tutsis, culminando no genocídio de cerca de 800 mil tutsis em Ruanda em 1994.
República Democrática do Congo (5): Mergulhada em conflitos internos desde a independência (1960), agravados pela participação de Ruanda e Uganda a partir de meados dos anos 1990. O país é rico em recursos minerais, como cobalto, cuja extração é associada ao trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil.
3. Apartheid
O Apartheid ("separação" em africâner) foi um regime de segregação racial oficializado na África do Sul em 1948, mas praticado desde 1910, e que vigorou até 1994.
Negava à população negra (maioria) o acesso a espaços brancos, impedia a participação política e a posse de terras, e os obrigava a viver em zonas residenciais separadas (os bantustões).
Em 1994, após forte pressão internacional e da ONU, foram realizadas eleições multirraciais, e Nelson Mandela – um dos líderes do movimento anti-apartheid – foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.
4. África na Nova DIT e Comércio com a China
Na Nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), a África tem uma posição desfavorável, marcada pela maior exploração de recursos naturais e de mão de obra, exportando produtos primários e manufaturas de baixa tecnologia e valor agregado.
A falta de modernização da infraestrutura e de recursos humanos qualificados dificultam o desenvolvimento econômico.
O comércio exterior com a China tem aumentado significativamente. Angola e África do Sul foram os países que mais se destacaram nas trocas comerciais com a China em 2018.
Os investimentos chineses na África têm crescido, podendo transformar a China no principal investidor no continente.
A indústria da mineração é importante, mas a exploração dos recursos minerais, como o cobalto, frequentemente ocorre sem fiscalização, o que pode levar a trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil.
O termo Apartheid é uma palavra da língua africânder que significa "separação". Foi um regime de segregação racial que negava à população negra o acesso a espaços ocupados e frequentados pelas comunidades brancas.
O Apartheid foi oficializado por lei em 1948 e vigorou até 1994. Durante este regime, a população negra, embora constituindo a maioria, era impedida de ter propriedades territoriais e de participar da política.
A principal justificativa ideológica era a ideia de superioridade racial do branco europeu sobre os povos africanos. Essa ideia era imposta para justificar as estratégias de dominação, a expropriação de terras e riquezas e a escravização.
Os "bantustões" (ou bantustans) eram zonas residenciais separadas, obrigatórias para a população negra. Eram áreas segregadas das reservadas aos brancos.
A situação do país tornou-se insustentável em vista do apoio internacional à causa anti-Apartheid. Fortes pressões da ONU e de vários países levaram à realização de eleições multirraciais em 1994.
Nelson Mandela foi um dos mais importantes líderes do movimento contra o Apartheid, tendo ficado preso por 27 anos. O evento que marcou a transição política formal foi a realização de eleições multirraciais em 1994, nas quais Mandela foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.
A placa, fotografada em 1976 em uma praia próxima à Cidade do Cabo, indica que a área era reservada "somente para os brancos" ("WHITE AREA" / "BLANKE GEBIED"). Ela representa a materialização e a imposição ostensiva da segregação, negando à maioria negra o acesso a espaços públicos.
A longevidade do Apartheid revela que as estruturas de poder na África do Sul, desde o início do século XX, estavam profundamente enraizadas na segregação racial e na ideologia da superioridade branca. A oficialização em 1948 apenas legalizou e sistematizou uma prática de racismo já existente.
O racismo ostensivo significa que a discriminação e a segregação eram abertas, públicas e legalmente estabelecidas. Na prática, isso impedia que os negros, embora fossem a maioria da população, pudessem ter propriedades territoriais e participar da política, além de obrigá-los a viver em zonas segregadas (bantustões).
O colonialismo europeu implantou a ideia de superioridade racial como justificativa para a dominação, expropriação de terras e exploração da mão de obra africana. O Apartheid foi a forma mais extrema e legalizada dessa segregação, representando a institucionalização das práticas racistas e exploratórias que já eram marcas do período colonial.
Há 25 anos eles prenderam aquele homem
It was 25 years they take that man away
Agora a liberdade se aproxima a cada dia
Now the freedom moves in closer every day
Enxugue as lágrimas dos seus olhos entristecidos
Wipe the tears down from your saddened eyes
Eles dizem que Mandela está livre, então pise aí fora
They say Mandela's free so step outside
Oh, oh, oh, oh, Dia de Mandela
Oh, oh, oh, oh, Mandela day
Oh, oh, oh, oh, o Mandela está livre
Oh, oh, oh, oh, Mandela's free
Foi há 25 anos atrás nesse mesmo dia
It was 25 years ago this very day
Preso entre 4 paredes durante noite e dia
Held behind four walls all through night and day
As crianças ainda sabem a história daquele homem
Still the children know the story of that man
E eu sei o que está acontecendo bem na sua terra
And I know what's going on right through your land
25 anos atrás
25 years ago
Na, na, na, na, o Dia de Mandela
Na, na, na, na, Mandela day
Oh, oh, oh, o Mandela está livre
Oh, oh, oh, Mandela's free
Se as lágrimas estão fluindo, enxugue-as de seu rosto
If the tears are flowing wipe them from your face
Eu posso sentir a batida do coração dele movendo bem fundo
I can feel his heartbeat moving deep inside
Há 25 anos eles levaram embora aquele homem
It was 25 years they took that man away
E agora o mundo vem e diz, "Nelson Mandela está livre"
And now the world come down say, "Nelson Mandela's free"
Oh, oh, oh, oh, o Mandela está livre
Oh, oh, oh, oh, Mandela's free
O sol nascente guia Mandela em seu caminho
The rising suns sets Mandela on his way
Faz 25 anos nesse mesmo dia
Its been 25 years around this very day
Do que fala daqui de fora para os que estão lá dentro, dizemos
From the one outside to the ones inside we say
Oh, oh, oh, oh, o Mandela está livre
Oh, oh, oh, oh, Mandela's free
Oh, oh, oh, libertem o Mandela
Oh, oh, oh, set Mandela free
Na, na, na, na, o Dia de Mandela
Na, na, na, na, Mandela day
Na, na, na, na, o Mandela está livre
Na, na, na, na, Mandela's free
25 anos atrás
25 years ago
O que está acontecendo?
What's going on
E nós sabemos o que está acontecendo
And we know what's going on
Porque nós sabemos o que está acontecendo
Cos we know what's going on
O objetivo da aula é compreender as causas e identificar os principais conflitos no continente africano.
Conflitos, guerras, violência e terrorismo são causas que mantêm a África em situação de pobreza e desigualdade social.
Os conflitos estão espalhados por quase todo o continente africano.
As causas dos conflitos atuais são diversas.
Dentre os motivos destacam-se: Intolerância étnica e religiosa.
Outras causas incluem: Disputa por recursos minerais, luta pelo poder e por separação de território.
O passado colonial contribuiu para os conflitos atuais.
A colonização europeia impôs línguas e culturas, agrupando etnias rivais dentro de fronteiras artificiais.
Ao favorecer certos grupos e marginalizar outros, criou tensões que geraram conflitos e guerras civis após a independência.
A Primavera Árabe foi uma onda de manifestações contra governos autoritários no Norte da África e Oriente Médio, iniciada em 2010 na Tunísia.
Ocorreu a queda de governos ditatoriais na Tunísia, Líbia e Egito.
O Saara Ocidental (antiga colônia da Espanha) está em conflito desde 1975, quando foi ocupado pelo Marrocos.
A guerrilha Frente Polisário, apoiada pela Argélia, luta pela independência do Saara Ocidental.
Os conflitos na África Subsaariana provocam milhares de mortes, migrações forçadas e dificultam o desenvolvimento socioeconômico.
O Sudão enfrentou décadas de guerra civil entre o norte (muçulmano) e o sul (cristão e animista), levando ao nascimento do Sudão do Sul em 2011.
No Sudão, o conflito em Darfur (2003) se iniciou com grupos rebeldes contra o governo por melhores condições de vida.
Conflitos na África causam pobreza e desigualdade social, motivados por intolerância étnica/religiosa, disputa por recursos minerais e luta pelo poder.
A colonização europeia criou as bases para os conflitos, impondo fronteiras artificiais que agruparam etnias rivais e marginalizaram grupos.
No Norte da África, a Primavera Árabe (a partir de 2010) foi um movimento de protestos contra governos autoritários, levando à queda de ditaduras em países como Tunísia, Líbia e Egito.
O Saara Ocidental enfrenta uma disputa de mais de 50 anos entre Marrocos e a guerrilha Frente Polisário (apoiada pela Argélia) pela sua independência.
Na África Subsaariana, os conflitos causam migrações forçadas; o Sudão é um exemplo, onde a guerra civil entre norte (muçulmano) e sul (cristão/animista) resultou na criação do Sudão do Sul e no conflito em Darfur.
Cite três motivos principais que levam à ocorrência dos atuais conflitos no continente africano.
Como o processo de colonização europeia, com a imposição de fronteiras, contribuiu para as guerras civis e conflitos que persistem na África?
O que foi a Primavera Árabe e qual o principal resultado desse movimento em países do Norte da África?
Os principais motivos são a intolerância étnica, a intolerância religiosa e a disputa por recursos minerais.
A colonização impôs fronteiras artificiais, agrupando etnias rivais no mesmo território, além de favorecer e marginalizar diferentes grupos, o que gerou tensões que se tornaram conflitos após as independências.
A Primavera Árabe foi uma onda de protestos contra governos autoritários no Norte da África e Oriente Médio. O principal resultado na África foi a queda de ditadores na Tunísia, Líbia e Egito.
Território é o espaço onde um país tem controle e poder, fazendo suas leis e tomando decisões.
Fronteira é a área de transição ou delimitação entre dois países.
A África possui 54 países.
As fronteiras africanas foram, em muitos casos, definidas por potências europeias durante a colonização, nos séculos XIX e XX.
Antes da colonização europeia, existiam agrupamentos étnicos, com cidades e reinos, fundados há aproximadamente 5.000 anos.
Estes grupos étnicos se diferenciavam por suas características culturais, linguísticas e religiosas.
No século XVI, europeus e árabes fundaram feitorias e entrepostos comerciais na África para assegurar as rotas comerciais.
O Neocolonialismo transformou a África em colônias, impulsionado pela necessidade de matérias-primas para sustentar a industrialização.
Os europeus visavam recursos naturais, como ouro e diamante, além de terras para o cultivo de lavouras tropicais (chá, café, algodão e cacau).
A Conferência de Berlim (1884) foi organizada para justificar a exploração e iniciar a divisão arbitrária da África entre as potências europeias.
As fronteiras foram traçadas sem considerar as etnias locais.
Povos rivais foram colocados juntos no mesmo território, enquanto comunidades aliadas foram separadas de forma arbitrária.
A saída das potências europeias (descolonização) aconteceu, em grande parte, devido à grave crise econômica após a Segunda Guerra Mundial.
A maior parte das colônias se livrou do domínio europeu entre 1960 e 1980.
A descolonização foi, em muitos casos, marcada por conflitos e guerras, como ocorreu na Argélia.
As fronteiras artificiais criaram disputas étnicas que resultaram em conflitos e guerras civis que ainda persistem na África hoje.
A maioria das fronteiras africanas foi definida arbitrariamente por potências europeias durante o Neocolonialismo (séculos XIX e XX), ignorando os agrupamentos étnicos locais.
O interesse europeu (formalizado na Conferência de Berlim, 1884) era obter matérias-primas (minerais) e terras para lavouras tropicais.
As fronteiras coloniais separaram povos aliados e uniram povos rivais, criando tensões geopolíticas internas.
A descolonização (1960-1980) foi motivada pela crise europeia pós-Segunda Guerra Mundial e foi, frequentemente, um processo conflituoso.
O legado das fronteiras artificiais e do favorecimento de grupos étnicos gerou conflitos, guerras civis e desigualdades que continuam a afetar a África atualmente.
O que as potências europeias buscavam no continente africano durante o período do Neocolonialismo que levou à Conferência de Berlim?
Qual o principal problema gerado pelas fronteiras traçadas pelas potências europeias na Conferência de Berlim?
Qual evento global motivou a saída das potências europeias da África, e o que marcou o processo de descolonização na maioria dos casos?
Buscavam matérias-primas para a Revolução Industrial, como recursos naturais (ouro, diamante) e terras para o cultivo de lavouras tropicais (chá, café, algodão e cacau).
O principal problema foi o traçado arbitrário das fronteiras, que desconsiderou as etnias locais, juntando povos rivais no mesmo território e separando comunidades aliadas.
A saída foi motivada pela grave crise econômica que enfrentavam após a Segunda Guerra Mundial. A descolonização, em muitos casos, foi marcada por conflitos e guerras.
Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos.
A África é regionalizada de duas formas: por critérios históricos e étnico-culturais ou por características geográficas.
Regionalização Histórica e Étnico-Cultural: divide o continente em África do Norte/Mediterrânea e África Subsaariana.
A África do Norte ou Mediterrânea está no litoral do mar Mediterrâneo, abrangendo o Deserto do Saara.
Inclui países como Egito, Líbia, Argélia e Marrocos.
Possui predominância de culturas árabe e berbere e do Islã como religião principal.
A economia baseia-se em petróleo e gás natural, agricultura irrigada e turismo.
A África Subsaariana compreende os países situados ao sul do Deserto do Saara.
É marcada por grande diversidade de etnias e crenças (islamismo, cristianismo, crenças tradicionais).
É uma região marcada pela desigualdade social, agravada por secas, guerras civis e a ocupação das melhores terras pela agricultura de exportação.
A África do Sul é uma exceção por ter alcançado industrialização e modernização devido à abundância de ouro, ferro e pedras preciosas.
Divisão Geográfica (ONU): divide o continente em cinco regiões, seguindo critérios de localização, cultura e economia.
As regiões são: África Setentrional (Norte), África Ocidental (Oeste), África Central, África Oriental (Leste) e África Meridional (Sul).
África Setentrional: Faixa norte, muito urbanizada próxima ao Mediterrâneo, com relevo e clima ameno favorecendo agricultura.
África Central: Próxima à linha do Equador, exportadora de cobre, diamantes, petróleo e madeira.
África Meridional: Rica em minerais (como ouro), depende da exportação de produtos primários, com exceção da África do Sul.
Regionalizar é classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos.
A África pode ser dividida por critérios históricos e étnico-culturais em: África do Norte/Mediterrânea (predomínio árabe, Islã, economia em petróleo/turismo) e África Subsaariana (grande diversidade étnica, marcada pela desigualdade social).
A ONU propôs uma divisão geográfica em cinco regiões: Setentrional (Norte), Ocidental (Oeste), Central, Oriental (Leste) e Meridional (Sul).
A África Setentrional e Meridional são ricas em recursos minerais, sendo a África do Sul uma exceção na modernização.
As regiões Ocidental e Central são exportadoras de produtos primários (agrícolas e minerais); a Oriental é marcada por conflitos étnicos e guerras civis.
De acordo com os critérios históricos e étnico-culturais, como o continente africano é dividido, e qual a principal característica de cada região?
Qual é o critério utilizado pela ONU para dividir geograficamente o continente africano e em quantas regiões essa divisão é feita?
Qual país da África Subsaariana é considerado uma exceção em termos de industrialização e modernização, e por qual motivo?
É dividido em África do Norte ou Mediterrânea (predominância de culturas árabe e berbere, Islã, economia em petróleo e turismo) e África Subsaariana (grande diversidade de etnias e crenças, marcada pela desigualdade social).
A ONU propôs a divisão da África em cinco regiões, seguindo critérios de localização, cultura e economia.
A África do Sul, que atingiu certo grau de industrialização e modernização devido à abundância de ouro, ferro e pedras preciosas em seu território
O objetivo da aula é identificar as principais formações vegetais do continente africano e suas características.
A vegetação africana tem forte relação com os climas e a distribuição de chuvas no continente.
A diversidade climática da África resulta em vários tipos de vegetação, desde florestas tropicais até vegetação desértica.
As Florestas Tropicais e Equatoriais ocupam áreas de baixa latitude, próximas ao Equador.
Ocorrem sob clima tropical e equatorial, com muita chuva e umidade.
São formadas por florestas densas e possuem grande diversidade de plantas e animais. A principal é a Floresta do Congo.
A Savana aparece em climas tropicais.
É formada por árvores e arbustos geralmente dispersos, com capim e gramíneas cobrindo o solo.
Na Savana vivem grandes mamíferos como leões, zebras, elefantes e girafas.
Estepes e Pradarias são compostas principalmente por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo dispersas.
Aparecem no clima semiárido e estão nas margens dos desertos africanos.
A Vegetação de Altitude e Coníferas é encontrada em regiões montanhosas ou planaltos elevados.
Ocorre no clima Frio de Montanha , com campos de altitude (vegetação rasteira e arbustos) e matas com coníferas.
A Vegetação Mediterrânea ocorre nos extremos norte e sul da África, sob clima mediterrâneo. Predominam plantas arbustivas (garrigues e maquis).
A vegetação de Desertos é escassa, formada por plantas xerófitas (adaptadas à falta de água), como cactos e palmeiras. Aparece em climas desérticos.
O Sahel é uma região de transição (savanas e estepes) entre o Deserto do Saara e as áreas úmidas centrais.
A vegetação africana é muito diversa e está diretamente relacionada com o clima e a distribuição de chuvas.
As Florestas Tropicais e Equatoriais são densas e úmidas (clima Equatorial/Tropical) , e a Savana (clima Tropical) tem árvores dispersas e gramíneas, abrigando grandes mamíferos.
O Deserto tem vegetação escassa e xerófita (clima Desértico) , e Estepes e Pradarias (clima Semiárido) estão nas margens desérticas.
A Vegetação Mediterrânea (extremos norte e sul) é de arbustos , e a Vegetação de Altitude (clima Frio de Montanha) tem vegetação rasteira e coníferas.
O Sahel é uma região de transição que sofre com a desertificação e o empobrecimento do solo devido ao desmatamento.
Qual a principal relação que existe entre o clima da África e as diferentes formações vegetais do continente?
Quais são as características da vegetação de Savana e em qual clima ela se desenvolve?
O que é o Sahel, e qual é o principal problema ambiental que essa região da África enfrenta?
A vegetação africana possui forte relação com os climas e com a distribuição das chuvas no continente, resultando em uma diversidade de tipos vegetais.
A Savana é formada por árvores e arbustos geralmente dispersos, com capim e gramíneas, sendo o habitat de grandes mamíferos. Ela se desenvolve em climas tropicais.
Sahel é uma região de transição entre o Deserto do Saara e as áreas úmidas centrais. O principal problema é a desertificação e o empobrecimento do solo, causados principalmente pelo desmatamento.
A Mitologia Egípcia é um vasto conjunto de mitos, lendas e crenças do Egito Antigo, essenciais para sua religião, cultura e forma de explicar o mundo.
Pontos-chave:
Politeísmo e Deuses: A religião egípcia era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses. As divindades podiam ser:
Antropomórficas (forma humana).
Zoomórficas (forma animal, como Bastet, a gata).
Antropozoomórficas (corpo humano com cabeça animal, como Hórus, o falcão).
Os deuses controlavam fenômenos naturais, a vida e o além.
Principais Deuses:
Rá (ou Ré): Deus do Sol e criador do mundo. É o deus primordial e, frequentemente, o deus supremo.
Osíris: Deus do além, da ressurreição e dos mortos. Ele é associado à fertilidade e ao Nilo.
Ísis: Deusa da magia, da maternidade e da fertilidade. Esposa de Osíris e mãe de Hórus.
Hórus: Deus-falcão, protetor dos faraós, filho de Osíris e Ísis.
Set (ou Seth): Deus do caos, da desordem, da violência e das tempestades.
Anúbis: Deus com cabeça de chacal, associado à mumificação e guia dos mortos.
Maat: Deusa que personifica a ordem, a justiça e a verdade, princípios fundamentais para a sociedade egípcia.
Mitos Centrais:
Criação do Mundo: Muitas versões existem, mas uma popular conta que no início havia apenas o oceano caótico Nun. Dele surgiu Atum ou Rá, que criou os outros deuses e o mundo.
O Ciclo Osíris e Ísis: Osíris, o primeiro faraó, foi assassinado e esquartejado por seu irmão invejoso, Set. Ísis reuniu os pedaços de seu corpo e, com a ajuda de Anúbis e magia, o ressuscitou, tornando-o o rei do mundo dos mortos. Desse episódio também nasceu Hórus, que mais tarde derrotaria Set, restabelecendo a ordem.
Vida Após a Morte e Julgamento:
Os egípcios tinham uma forte crença na vida após a morte e na imortalidade da alma. A prática de mumificação era crucial, pois acreditavam que a alma precisava do corpo preservado para viver eternamente.
Após a morte, a alma era submetida ao Julgamento de Osíris no Duat (Submundo). O coração do falecido era pesado na Balança de Maat contra a pena da verdade. Se o coração fosse mais leve que a pena (sinal de vida justa), a pessoa alcançava a vida eterna. Caso contrário, seria devorada pelo demônio Ammit.
A mitologia egípcia, preservada em templos, tumbas e textos como o Livro dos Mortos, era uma forma de explicar a natureza, a sociedade e a jornada da vida e da morte.
A aula aborda os recursos energéticos da América do Sul, dividindo-os em
renováveis (que se renovam na natureza) e não renováveis (esgotáveis).
Os recursos renováveis incluem as energias hídrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica e oceânica.
Na América do Sul, a energia hídrica é a fonte renovável mais utilizada.
O Brasil se destaca na produção de
energia hidrelétrica, sendo o segundo maior gerador do mundo, com usinas como Itaipu, Belo Monte e Tucuruí.
A usina de Itaipu é compartilhada com o Paraguai, e a Venezuela possui a usina Guri, uma das maiores do mundo.
Na área de
biomassa, o Brasil é líder mundial na produção de biocombustíveis a partir de cana-de-açúcar e milho, enquanto a Argentina se destaca no biodiesel de soja.
O Chile é um destaque na
energia solar, com o Deserto do Atacama sendo ideal para a produção.
O Brasil e o Chile também investem em
energia eólica, com o Brasil estando entre os 10 maiores produtores do mundo.
O Uruguai tem grande parte de sua matriz energética baseada em energia eólica.
Os recursos não renováveis explorados na região incluem petróleo, carvão mineral, gás natural e combustíveis nucleares.
O Brasil é um grande produtor de
petróleo, com a Bacia de Campos e o pré-sal.
A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo.
A Bolívia se destaca como um grande produtor de
gás natural.
A Colômbia é o maior exportador de
carvão mineral da América do Sul.
O Brasil e a Argentina são pioneiros no desenvolvimento de
energia nuclear na região.
O uso de fontes renováveis contribui para a diminuição da poluição atmosférica.
Perguntas:
Além do Brasil, quais países da América do Sul se destacam na produção de energia renovável, e em que tipo de fonte?
Cite três países da América do Sul que se destacam na exploração de recursos energéticos não renováveis e os recursos associados a cada um.
Qual é a principal fonte de energia renovável utilizada na América do Sul e por que o Brasil é um grande expoente dessa fonte?
Gabarito:
O Chile se destaca na energia solar, especialmente no Deserto do Atacama. A Argentina se sobressai na produção de biodiesel a partir de soja. O Uruguai tem grande parte de sua matriz energética baseada em energia eólica.
Venezuela (petróleo), Bolívia (gás natural) e Colômbia (carvão mineral).
A principal fonte de energia renovável na América do Sul é a hidráulica. O Brasil se destaca por ser o segundo maior gerador de energia hidrelétrica do mundo, com grandes usinas como Itaipu, Belo Monte e Tucur
Aula 38: África: Clima
O objetivo da aula é identificar os tipos climáticos do continente africano e suas características.
A maior parte da África está entre os trópicos, recebendo intensa radiação solar, o que leva ao predomínio de climas quentes.
Apenas os extremos norte e sul da África estão em zonas temperadas.
Os climas africanos são influenciados por fatores como latitude, relevo, correntes marítimas e zonas de alta e baixa pressão.
O Clima Equatorial possui chuvas e umidade abundantes o ano todo, com temperaturas elevadas. É encontrado no centro-oeste da África (Gana e Costa do Marfim).
O Clima Desértico tem chuvas escassas (abaixo de 250 mm anuais).
A amplitude térmica diária no Desértico varia muito (pode chegar a 50 °C de dia e cair abaixo de 0 °C à noite).
Está presente nos desertos como o Saara (norte) e o Kalahari (sudoeste).
O Clima Tropical é o predominante na maior parte da África.
Caracteriza-se por verões chuvosos e invernos secos, com médias de temperaturas anuais elevadas.
O Clima Semiárido está na transição entre os climas desértico e tropical, com longos períodos de seca e altas temperaturas.
O Clima Frio de Montanha ocorre em áreas elevadas, como o Monte Quilimanjaro.
Apresenta baixas temperaturas e precipitação em forma de neve.
A presença de neve no topo de montanhas é explicada pela altitude, pois o ar fica menos denso e dificulta a retenção de calor à medida que se sobe.
O Clima Mediterrâneo aparece nos extremos norte e sul.
É caracterizado por verão seco e quente, e inverno chuvoso e frio.
A África, majoritariamente entre os trópicos, tem predomínio de climas quentes.
Os principais tipos são: Equatorial (chuvas abundantes e alta umidade) , Desértico (chuvas escassas e grande amplitude térmica diária).
O Clima Tropical, o mais comum, tem verões chuvosos e invernos secos.
O Semiárido se localiza na transição entre o Desértico e o Tropical.
O Frio de Montanha (baixas temperaturas e neve) é explicado pela altitude, e o Mediterrâneo ocorre nos extremos norte e sul (verão seco/quente e inverno chuvoso/frio).
Quais são os principais fatores climáticos que influenciam a diversidade de climas no continente africano?
Descreva a principal distinção entre os climas Equatorial e Desértico na África.
Qual é o fator climático que explica a ocorrência do Clima Frio de Montanha, como no Monte Quilimanjaro, e qual a sua característica de precipitação?
Os fatores climáticos que influenciam os climas da África são a latitude, o relevo, as correntes marítimas e as zonas de alta e baixa pressão.
Ambos possuem temperaturas elevadas, mas o Equatorial tem chuvas abundantes e alta umidade do ar o ano todo, enquanto o Desértico tem chuvas escassas e baixa umidade do ar.
O fator é a altitude. A precipitação ocorre em forma de neve.
Aula 37 Tema: África: relevo e hidrografia Disciplina: GEOGRAFIA
O relevo da África é predominantemente composto por planaltos antigos.
As principais formas de relevo são montanhas, planaltos, planícies e depressões.
O relevo africano se divide em três porções principais: Planalto Oriental, Planalto Setentrional e Planalto Centro-Meridional.
O Planalto Oriental possui montanhas de origem vulcânica e altitudes elevadas, abrigando o grande Rift Valley.
O Planalto Centro-Meridional, com altitudes médias, engloba a Bacia do Rio Congo e o Deserto do Kalahari como grandes depressões.
O Planalto Setentrional inclui o Deserto do Saara (ao sul) e a Cadeia do Atlas (a noroeste), que se estende do Marrocos à Tunísia.
O Monte Kilimanjaro, localizado no Planalto Oriental, é o pico mais alto da África, com 5.895 metros de altitude.
O Rift Valley é uma depressão alongada, um sistema de falhas geológicas, que atravessa a África Oriental no sentido norte-sul.
O tectonismo (agente interno) é responsável pela alteração do relevo que formou o Rift Valley.
As planícies africanas se localizam na costa do Oceano Atlântico, Índico e Mar Mediterrâneo, e acompanham os vales dos rios.
Os rios principais da África são o Orange (sul), Níger (oeste), Nilo e Congo (central).
O Rio Nilo, o principal do continente, passa por 10 países até desaguar no Mar Mediterrâneo, sendo vital para a sociedade, agricultura, e geração de energia.
O Rio Níger é o maior da costa oeste, desaguando no Golfo da Guiné e passando por 5 países, como Guiné e Nigéria.
O Rio Congo nasce na República Democrática do Congo, é o único que atravessa a Linha do Equador duas vezes e tem longos trechos navegáveis.
O Rio Orange, principal da África do Sul, nasce no Lesoto e deságua no Atlântico, sendo usado para irrigação.
Os rios são importantes para a geração de energia elétrica, transporte, irrigação e o desenvolvimento da agricultura e pecuária.
O relevo da África é dominado por planaltos antigos, sendo o Monte Kilimanjaro o ponto mais alto do continente.
O relevo é dividido em Planalto Oriental, Planalto Setentrional e Planalto Centro-Meridional.
O Rift Valley, um sistema de falhas geológicas na África Oriental, é uma importante depressão causada pelo tectonismo.
Os rios principais da África são o Nilo, Níger, Congo e Orange.
Os rios africanos, como o Nilo, são cruciais para o transporte, a geração de energia elétrica e o desenvolvimento da agricultura.
Perguntas:
Qual é a forma de relevo predominante no continente africano e qual é o pico de maior altitude?
O que é o Rift Valley e qual agente interno é o principal responsável pela sua formação?
Cite dois dos principais rios da África e qual a importância deles para as sociedades do continente.
Gabarito:
Os planaltos são predominantes. O pico de maior altitude é o Monte Kilimanjaro, com 5.895 metros.
O Rift Valley é uma depressão alongada (sistema de falhas geológicas) que atravessa a África Oriental. O agente responsável é o tectonismo.
Dois dos principais rios são Nilo e Congo (outras opções: Níger, Orange). Eles são importantes para transporte, geração de energia elétrica, abastecimento de água, pesca e desenvolvimento da agricultura/pecuária.
Resumo da Aula (5 linhas):
A América do Sul utiliza recursos energéticos renováveis e não renováveis. Maioria dos países foram colonizados por espanhóis e portugueses. Hoje a maioria dos países da América do Sul são subdesenvolvidos.
As principais fontes renováveis são a hidrelétrica, a biomassa, a solar e a eólica.
O Brasil se destaca na produção de energia hidrelétrica e biomassa, e o Chile, na solar.
Os recursos não renováveis mais explorados incluem petróleo, gás natural e carvão mineral.
Venezuela (petróleo), Bolívia (gás natural) e Colômbia (carvão mineral) são destaques na produção de fontes não renováveis.
Países e capitais da América do Sul
| **País** | **Capital**
| Argentina | Buenos Aires
| Bolívia | Sucre *(constitucional)* / La Paz *(sede do governo)*
| Brasil | Brasília
| Chile | Santiago
| Colômbia | Bogotá
| Equador | Quito
| Guiana | Georgetown
| Paraguai | Assunção
| Peru | Lima
| Suriname | Paramaribo
| Uruguai | Montevidéu
| Venezuela | Caracas
A aula aborda os recursos energéticos da América do Sul, dividindo-os em
renováveis (que se renovam na natureza) e não renováveis (esgotáveis).
Os recursos renováveis incluem as energias hídrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica e oceânica.
Na América do Sul, a energia hídrica é a fonte renovável mais utilizada.
O Brasil se destaca na produção de
energia hidrelétrica, sendo o segundo maior gerador do mundo, com usinas como Itaipu, Belo Monte e Tucuruí.
A usina de Itaipu é compartilhada com o Paraguai, e a Venezuela possui a usina Guri, uma das maiores do mundo.
Na área de
biomassa, o Brasil é líder mundial na produção de biocombustíveis a partir de cana-de-açúcar e milho, enquanto a Argentina se destaca no biodiesel de soja.
O Chile é um destaque na
energia solar, com o Deserto do Atacama sendo ideal para a produção.
O Brasil e o Chile também investem em
energia eólica, com o Brasil estando entre os 10 maiores produtores do mundo.
O Uruguai tem grande parte de sua matriz energética baseada em energia eólica.
Os recursos não renováveis explorados na região incluem petróleo, carvão mineral, gás natural e combustíveis nucleares.
O Brasil é um grande produtor de
petróleo, com a Bacia de Campos e o pré-sal.
A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo.
A Bolívia se destaca como um grande produtor de
gás natural.
A Colômbia é o maior exportador de
carvão mineral da América do Sul.
O Brasil e a Argentina são pioneiros no desenvolvimento de
energia nuclear na região.
O uso de fontes renováveis contribui para a diminuição da poluição atmosférica.
Perguntas:
Além do Brasil, quais países da América do Sul se destacam na produção de energia renovável, e em que tipo de fonte?
Cite três países da América do Sul que se destacam na exploração de recursos energéticos não renováveis e os recursos associados a cada um.
Qual é a principal fonte de energia renovável utilizada na América do Sul e por que o Brasil é um grande expoente dessa fonte?
Gabarito:
O Chile se destaca na energia solar, especialmente no Deserto do Atacama. A Argentina se sobressai na produção de biodiesel a partir de soja. O Uruguai tem grande parte de sua matriz energética baseada em energia eólica.
Venezuela (petróleo), Bolívia (gás natural) e Colômbia (carvão mineral).
A principal fonte de energia renovável na América do Sul é a hidráulica. O Brasil se destaca por ser o segundo maior gerador de energia hidrelétrica do mundo, com grandes usinas como Itaipu, Belo Monte e Tucur
Disciplina: GEOGRAFIA
Número da aula: 34
Tema da aula: América do Sul
Composição e população: A América do Sul é formada por doze países e um departamento francês ultramarino (Guiana Francesa). A distribuição populacional é desigual, com áreas densamente povoadas e outras, como a Patagônia e a Amazônia, com baixa densidade demográfica.
Urbanização: A urbanização na região é um fenômeno recente e tem se intensificado. A maioria dos países sul-americanos tem mais de 60% de sua população em áreas urbanas, exceto a Guiana. A concentração populacional em grandes centros metropolitanos é uma característica marcante, como em Montevidéu, onde mais de 40% da população do Uruguai reside.
IDH e Desenvolvimento: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) varia na América do Sul. Em 2019, países como Argentina, Chile e Uruguai tinham IDH "muito elevado", enquanto Brasil, Colômbia e Peru, entre outros, possuíam IDH "elevado". A pobreza na região diminuiu nos anos 2000 devido a políticas públicas de inclusão, mas voltou a se agravar após a pandemia de Covid-19.
Economia: A economia é historicamente baseada na exportação de commodities, uma herança do período colonial. Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai são os países mais industrializados. A agricultura e a pecuária são setores cruciais em diversos países, e a região é rica em recursos minerais e energéticos, como petróleo (destaque para o pré-sal brasileiro) e cobre (no Chile).
Energia: A América do Sul tem investido em fontes renováveis de energia. O Brasil se destaca como o segundo maior produtor mundial de energia hidrelétrica e de biomassa, enquanto a Argentina investe em biodiesel.
A América do Sul é composta por doze países e a Guiana Francesa, com uma distribuição populacional desigual e crescente urbanização.
A concentração populacional em áreas metropolitanas é significativa, mas o crescimento urbano desordenado gerou problemas como a favelização e a falta de infraestrutura.
O IDH da região varia de "muito elevado" a "médio", e a pobreza, que havia diminuído, voltou a crescer recentemente.
A economia é baseada na exportação de
commodities, com destaque para a agropecuária, minérios e petróleo.
O Brasil se destaca na produção de petróleo do pré-sal e como um dos maiores produtores mundiais de energia hidrelétrica e de biomassa.
1. Quais são as principais consequências do crescimento urbano acelerado e desordenado na América do Sul?
2. Que fatores contribuíram para a variação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na América do Sul nas últimas décadas, e qual foi o impacto da pandemia nesse cenário?
3. Como o passado colonial e a herança econômica impactam a economia dos países sul-americanos atualmente?
1. O crescimento urbano acelerado e desordenado na América do Sul resultou na expansão das periferias, na favelização, na falta de empregos e na precarização das condições de vida de parte da população. Além disso, a industrialização impactou o meio ambiente, com poluição do ar e da água, contribuindo para problemas de saúde e fenômenos como ilhas de calor e chuva ácida.
2. Nas últimas décadas, o IDH da América do Sul foi influenciado por dois momentos principais: a adoção de políticas neoliberais nos anos 1990, com corte de gastos sociais , e a implementação de políticas públicas de inclusão social nos anos 2000, que ajudaram a diminuir a pobreza. No entanto, a pandemia de Covid-19 e eventos externos, como a guerra na Ucrânia, agravaram a pobreza e o desemprego na região.
3. O passado colonial impactou a economia sul-americana ao criar uma dependência em relação às metrópoles e ao papel de fornecimento de produtos primários, como minérios e produtos agrícolas. Mesmo após a independência, muitos países continuaram a ser exportadores de produtos primários e a herança da concentração de terras permaneceu. Atualmente, a economia sul-americana ainda está fortemente centrada na exportação de commodities.
Disciplina: GEOGRAFIA
aula: 33
Tema da aula: América Central: População e Economia
12/09/25
A América Central é composta por uma parte continental, que liga a América do Sul à América do Norte e abriga 7 países, e uma parte insular, formada por um conjunto de ilhas.
Com mais de 90 milhões de habitantes, a região apresenta a maior densidade demográfica entre os três subcontinentes americanos (121 hab./km²), apesar de ter uma população modesta se comparada a países maiores.
Os países mais populosos são Guatemala, Haiti e República Dominicana.
As cidades mais populosas incluem Havana (Cuba), Cidade da Guatemala (Guatemala) e Porto Príncipe (Haiti).
Mais de 75% dos centro-americanos vivem em áreas urbanas, um processo impulsionado pelo crescimento da indústria, comércio e serviços.
A diversidade étnica da população é resultado da miscigenação de povos indígenas, europeus e africanos, expressa em manifestações culturais como danças e músicas.
Os idiomas falados na região são reflexo da colonização, incluindo espanhol, francês, inglês, holandês e crioulo haitiano.
A economia da América Central continental é baseada no cultivo de produtos tropicais para exportação, como banana, açúcar e café, além de indústrias de baixa tecnologia, extração mineral e turismo.
Na parte insular, a agricultura de subsistência coexiste com grandes fazendas de monocultura, como de cana-de-açúcar e banana, voltadas à exportação.
A extração de gás natural e petróleo e o turismo também são importantes para a economia da parte insular.
O Canal do Panamá é uma passagem de 84 km que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, encurtando significativamente as rotas marítimas para o transporte de mercadorias.
O Canal foi inaugurado em 1914 e esteve sob controle dos Estados Unidos até o ano 2000, quando passou a ser administrado pelo Panamá.
A América Central contribui para a economia global como exportadora de produtos agrícolas e minerais, além de ser um destino de turismo internacional.
A América Central, com sua elevada densidade demográfica, é dividida em uma parte continental e uma insular.
A população é etnicamente diversa, resultado da miscigenação de povos indígenas, europeus e africanos.
Mais de 75% dos habitantes vivem em cidades, impulsionados pela urbanização ligada ao setor industrial e de serviços.
A economia é baseada na agricultura de exportação de produtos tropicais, mineração e turismo.
O Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, é crucial para o comércio global, encurtando rotas marítimas.
1. Qual é a principal característica que faz com que a América Central tenha a maior densidade demográfica entre os subcontinentes americanos, apesar de sua população modesta em comparação com países como o Brasil?
2. O que explica a diversidade de idiomas e a miscigenação étnica na América Central, e em quais manifestações culturais essa diversidade é expressa?
3. Além da exportação de produtos agrícolas e minerais, qual é o papel do Canal do Panamá na economia global e como ele se destaca em relação a outras rotas marítimas?
Gabarito
A principal característica que leva à alta densidade demográfica é a área territorial limitada da América Central. Mesmo com populações modestas, a pequena extensão do território faz com que a densidade seja elevada.
A diversidade de idiomas e a miscigenação étnica na América Central são resultado do processo de colonização. Essa diversidade é expressa em danças, músicas, pratos típicos e outras manifestações culturais.
O Canal do Panamá tem um papel crucial na economia global ao conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. Ele se destaca por permitir uma rota marítima significativamente mais curta para o transporte de mercadorias, comparada à rota que contorna a América do Sul.
O reggae
O reggae, popularizado por artistas icônicos como Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff, tem uma importância monumental para a Jamaica, transcendendo a esfera musical e tornando-se um pilar da identidade, cultura e política do país.
Aqui estão os principais pontos sobre a importância do reggae para a Jamaica:
O reggae nasceu nos guetos e comunidades carentes da Jamaica, como Trenchtown, e rapidamente se tornou a voz da população negra e marginalizada. As letras de Marley, Tosh e Cliff, em particular na fase Roots Reggae, denunciavam:
A desigualdade social e a pobreza.
O racismo e a opressão policial.
A busca por direitos e justiça em um contexto pós-colonial.
É, simultaneamente, um canto de protesto e esperança (as "songs of freedom").
O ritmo, com sua batida característica, o famoso "one drop" (ênfase no contratempo), tornou-se um símbolo inconfundível da cultura jamaicana em todo o mundo. A UNESCO reconheceu o reggae como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2018, oficializando seu valor universal e sua profunda ligação com a ilha caribenha.
O reggae, especialmente através de Bob Marley e Peter Tosh, está intrinsecamente ligado ao movimento Rastafári. O ritmo serviu como principal veículo para disseminar a filosofia rastafári, que prega:
A paz e o amor.
A unidade da diáspora africana.
A visão de um mundo mais justo ("Zion") em oposição à opressão capitalista ("Babilônia").
Artistas como Bob Marley foram cruciais para levar o reggae e, por extensão, a cultura jamaicana para o cenário internacional. Suas músicas se tornaram hinos globais, e eles transformaram a Jamaica em um ponto de referência cultural mundial. Essa visibilidade tem um impacto direto no turismo e na percepção global do país.
Em resumo, o reggae é muito mais do que um gênero musical na Jamaica; é um movimento sociocultural que expressa a alma do seu povo, as suas lutas e a sua fé, moldando a identidade nacional e projetando-a para o mundo.
GEOGRAFIA Número da aula: 32 Tema da aula: México: Urbanização, População e Economia
Resumo da aula (16 linhas)
A urbanização do México foi impulsionada pela industrialização tardia e pela modernização agrícola, que se intensificaram após a Segunda Guerra Mundial.
Mais de 83% da população mexicana vive em áreas urbanas, principalmente na porção central do país.
A expansão urbana foi rápida e desordenada, gerando problemas sociais como favelas, violência e falta de saneamento básico nas grandes cidades.
Com mais de 129 milhões de habitantes em 2023, a população mexicana é majoritariamente resultado da miscigenação entre ameríndios e espanhóis.
O México é um país desigual, com grande parte da riqueza concentrada nas mãos de 10% da população.
O país enfrenta desafios socioeconômicos como altas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil.
A estrutura etária ainda tem um alto percentual de jovens, apesar da queda nas taxas de fertilidade.
Entre os anos de 1980 e 1990, houve um grande aumento da emigração de mexicanos para os Estados Unidos, principalmente por motivos econômicos.
A busca por melhores condições de vida nos EUA fez com que muitos mexicanos arriscassem a vida para atravessar a fronteira, mesmo com a construção de um muro e políticas imigratórias mais restritivas, como as implementadas por Donald Trump.
A economia mexicana é a segunda maior da América Latina, com um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 1,4 trilhão de dólares, atrás apenas do Brasil.
Os principais parceiros econômicos do México são os Estados Unidos e o Canadá.
No setor primário, a mineração de prata e petróleo se destaca.
O setor secundário tem a indústria automotiva como principal destaque.
O setor terciário, que representa cerca de 62% do PIB, é dominado por serviços, comércio e turismo.
Resumo da aula (5 linhas)
A urbanização do México foi impulsionada pela industrialização tardia, gerando problemas como favelas e falta de saneamento.
A população, com mais de 129 milhões de habitantes, é formada por ameríndios e espanhóis e enfrenta grande desigualdade social.
A principal tendência demográfica é a estabilização e o leve declínio da taxa de natalidade.
A emigração para os EUA é motivada pela busca por melhores condições de vida, apesar das restrições e riscos.
A economia mexicana é a segunda maior da América Latina, com destaque para a mineração, indústria automotiva e turismo.
Perguntas e Gabarito
Perguntas:
Qual é o principal fator que impulsionou a urbanização no México, e quais as consequências dessa expansão nas grandes cidades?
Descreva a composição e as condições socioeconômicas da população mexicana, mencionando um dos problemas enfrentados.
Quais são os principais destaques dos três setores da economia mexicana (primário, secundário e terciário)?
Gabarito:
A urbanização foi impulsionada pela industrialização tardia e pela modernização agrícola. Essa expansão desordenada gerou problemas como favelas, violência e falta de saneamento nas grandes cidades.
A população mexicana, com mais de 129 milhões de habitantes, é resultado da miscigenação entre ameríndios e descendentes de espanhóis. O país é desigual, com grande parte da riqueza concentrada em uma pequena parcela da população, e enfrenta problemas como altas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil.
No setor primário, o destaque é a mineração de prata e petróleo. O setor secundário se destaca na indústria automotiva. Já o setor terciário, que é o maior, tem como principais atividades o turismo, os serviços e o comércio.
México, urbanização e população.
AULA 31 E 32
CANADÁ E MÉXICO
Resumo GEM EF Ensino Fundamental Geografia 8º Ano
Número da aula: 31 Tema da aula: Canadá: População, Urbanização e Economia Disciplina: Geografia
A população estimada do Canadá em abril de 2025 é de aproximadamente 41.548.787 pessoas. Em 2024, uma estimativa colocava o número em cerca de 41.300.000 habitantes, com uma projeção de crescimento para 42,20 milhões até o final de 2025.
Resumo de 16 linhas
A maior parte da população canadense é descendente de britânicos e franceses, que colonizaram o território a partir do século XVI. Atualmente, o inglês e o francês são os idiomas oficiais do país.
A composição étnica do Canadá também inclui povos indígenas, imigrantes asiáticos e latino-americanos.
O país tem uma alta expectativa de vida (cerca de 82 anos), baixa taxa de natalidade e baixo crescimento vegetativo, o que resulta em um alto índice de idosos na população.
Devido à escassez de mão de obra, o governo canadense facilitou a entrada de imigrantes na década de 1990, mas hoje busca reduzir a imigração para controlar o custo de vida e os problemas de habitação.
A população se concentra no sul do país, perto da fronteira com os Estados Unidos, pois o clima frio nas áreas de alta latitude do norte dificulta a fixação humana.
O Canadá é um país pouco povoado, com baixa densidade demográfica (4,1 hab./km²), apesar de ser o segundo maior país do mundo.
O país é altamente urbanizado, com 82% da população vivendo em áreas urbanas. A urbanização foi impulsionada pela 2ª Revolução Industrial no século XIX.
As principais cidades canadenses incluem Toronto (a mais populosa), Montreal e Vancouver.
A economia canadense é uma das dez maiores do mundo, com um PIB de aproximadamente US$ 2,14 trilhões em 2023.
Essa economia se destaca pelo uso de alta tecnologia na indústria e agropecuária, além da exploração de recursos naturais.
O Canadá é fortemente dependente economicamente dos Estados Unidos, que são o principal destino de suas exportações (75%) e a origem de suas importações (63%).
A indústria se concentra no Vale do Rio São Lourenço, próximo aos Grandes Lagos, e está ligada ao desenvolvimento industrial do nordeste dos EUA. As indústrias são de alta tecnologia, como as de telecomunicações e aeroespacial, mas também incluem as de papel, celulose e alimentos.
A agropecuária, localizada no sul do país, tem alta produtividade devido à mecanização e tecnologia. O setor florestal também contribui significativamente para o PIB.
Resumo de 5 linhas
A população canadense é formada por descendentes de europeus e povos indígenas, com inglês e francês como idiomas oficiais.
O país tem uma população envelhecida devido à alta expectativa de vida e baixa natalidade, o que gera escassez de mão de obra.
A urbanização é alta, com a maioria da população vivendo nas cidades do sul, próximo à fronteira com os EUA, onde o clima é menos rigoroso.
A economia canadense, uma das maiores do mundo, depende fortemente dos Estados Unidos.
A agropecuária e a indústria usam alta tecnologia e se concentram no sul, com destaque para o Vale do Rio São Lourenço.
Perguntas e Respostas
Como a estrutura demográfica do Canadá, com sua população envelhecida, afeta a economia do país e quais medidas o governo tem adotado?
De que maneira a distribuição da população canadense está relacionada às características geográficas do território?
Qual a principal característica da economia do Canadá e sua relação com os Estados Unidos?
Gabarito
A alta porcentagem de idosos, somada à baixa natalidade, causa escassez de mão de obra. Para lidar com isso, o governo facilitou a imigração no passado, mas atualmente busca restringi-la para controlar os custos de vida e problemas de habitação.
A população canadense se concentra no sul, perto da fronteira com os Estados Unidos. Essa distribuição se deve ao clima frio nas áreas de alta latitude, que dificulta a fixação humana.
A economia canadense é uma das dez maiores do mundo e se destaca pelo uso de alta tecnologia na indústria e agropecuária. No entanto, ela é fortemente dependente dos Estados Unidos, que são seu principal parceiro comercial.
Disciplina: GEOGRAFIA Número da aula: 31 Tema da aula: CANADÁ: POPULAÇÃO, URBANIZAÇÃO E ECONOMIA
A população canadense é majoritariamente formada por descendentes de franceses e britânicos, com o inglês e o francês sendo os dois idiomas oficiais.
O país também é composto por imigrantes asiáticos e latino-americanos, além de povos indígenas, como os Inuítes, Métis e Primeiras Nações.
A estrutura demográfica do Canadá se destaca pelo alto índice de idosos e a baixa taxa de natalidade, resultando em um baixo crescimento vegetativo.
A elevada expectativa de vida, que chega a 82 anos, contribui para o envelhecimento da população.
Para lidar com a escassez de mão de obra causada por essa estrutura demográfica, o governo canadense ofereceu facilidades para a entrada de imigrantes na década de 1990.
No entanto, atualmente o governo busca reduzir a imigração para controlar o aumento do custo de vida e os problemas de habitação.
O Canadá, que é o segundo maior país do mundo, tem uma baixa densidade demográfica (4,1 hab./km²), o que o torna um país pouco povoado.
Grande parte do seu território está em áreas de alta latitude, com clima frio que dificulta a fixação humana.
Por isso, a população se concentra principalmente no sul do país, na fronteira com os Estados Unidos.
O Canadá é um país altamente urbanizado, com 82% da população vivendo em áreas urbanas.
A urbanização se consolidou a partir do século XIX, impulsionada pela Segunda Revolução Industrial e pelo surgimento de cidades como Montreal, Vancouver e Ottawa.
O Canadá tem uma das dez maiores economias do mundo, com um PIB de aproximadamente US$ 2,14 trilhões em 2023.
Sua economia se baseia no uso de alta tecnologia na indústria e agropecuária, além da exploração de recursos naturais como petróleo e minerais.
O país possui uma forte dependência econômica dos Estados Unidos, que é seu principal parceiro comercial tanto para importações quanto para exportações.
A industrialização canadense está concentrada no Vale do Rio São Lourenço, próxima aos Grandes Lagos, e é atrelada ao desenvolvimento industrial do nordeste dos Estados Unidos.
A agropecuária, concentrada no sul do país, tem alta produtividade devido à mecanização e tecnologia, o que explica o baixo número de trabalhadores no setor.
A população canadense é uma mistura de descendentes de franceses e britânicos, imigrantes e povos indígenas.
O país tem uma baixa densidade demográfica, com a população concentrada no sul devido ao clima frio no restante do território.
Apesar de ser um país urbanizado, com 82% de sua população vivendo em cidades, o Canadá apresenta problemas de escassez de mão de obra devido à sua baixa natalidade e alta expectativa de vida.
Com um PIB de cerca de US$ 2,14 trilhões, o Canadá tem uma das dez maiores economias do mundo, baseada em alta tecnologia e recursos naturais.
A economia do Canadá é fortemente dependente dos Estados Unidos, que são seu principal parceiro comercial
Canadá - aula SEED
Maravilhas do Canadá
Aula: 1010
Nivelamento
MAPA-MÚNDI EM FOCO:
REVISITANDO OS CONTINENTES
Resumo (16 linhas)
A divisão da Terra em continentes é uma forma de regionalização do espaço mundial, usando critérios geográficos-geológicos ou histórico-culturais.
Os continentes são grandes extensões de terra emersa limitadas por oceanos e mares.
O critério geográfico-geológico considera apenas aspectos naturais, dividindo a Terra em quatro continentes: Euro-Afro-Asiático, Americano, Oceania e Antártida.
O critério histórico-cultural considera a história e a cultura dos povos, subdividindo o Euro-Afro-Asiático e resultando em seis continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Antártida.
A América é o continente mais extenso no sentido norte-sul, dividido em América do Norte, do Sul e Central.
A Europa, o segundo menor continente, localiza-se no hemisfério norte e possui países com alto IDH.
A Ásia é o maior continente em área e população, com cerca de 60% dos habitantes do mundo, incluindo Índia e China.
A África é o terceiro em extensão e o segundo mais populoso, rico em recursos naturais, mas com muitos países de baixo IDH.
A Oceania é formada pela Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e inúmeras ilhas.
A Antártida é o continente mais frio do planeta, coberto por uma espessa camada de gelo e sem população permanente, abrigando apenas pesquisadores.
A representação dos anéis olímpicos simboliza a união de cinco continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceania).
A Antártida não é representada nos anéis olímpicos por não ter países ou população permanente.
A divisão em seis continentes é a mais utilizada para compreender a diversidade do planeta e a organização política e cultural.
Resumo (5 linhas)
A Terra é dividida em continentes com base em dois critérios: geográfico-geológico (4 continentes) e histórico-cultural (6 continentes).
Os seis continentes são: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Antártida.
A América é o mais extenso no sentido norte-sul e a Ásia o maior em área e população.
A Europa se destaca por seus países com alto IDH, enquanto a África, rica em recursos naturais, possui muitos países com baixo IDH.
A Antártida é o continente mais frio, coberto por gelo, e a Oceania é composta por ilhas, incluindo a Austrália e a Nova Zelândia.
Perguntas:
Quais são os dois critérios utilizados para a regionalização da Terra em continentes e qual deles é o mais comum e por quê?
Por que a Antártida não é representada nos anéis olímpicos?
Descreva a principal diferença entre os critérios geográfico-geológico e histórico-cultural para a divisão dos continentes.
Gabarito:
Os dois critérios são o geográfico-geológico e o histórico-cultural. O mais comum é o histórico-cultural, pois ele representa melhor a diversidade cultural, social e política do planeta, subdividindo o Euro-Afro-Asiático em três continentes separados.
A Antártida não é representada nos anéis olímpicos porque não possui países nem população residente permanente, sendo habitada apenas temporariamente por cientistas e pesquisadores em estações de pesquisa.
O critério geográfico-geológico considera apenas a parte física, ou seja, as grandes massas de terra contínuas. Já o critério histórico-cultural leva em conta as diferenças históricas e culturais entre os povos para subdividir essas massas de terra, resultando em um número maior de continentes.
Disciplina: GEOGRAFIA Número da aula: 11 Tema da aula: DIT e Nova DIT
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é a especialização de cada país no comércio global, definindo o que eles exportam e importam.
Desde o século XV, com as Grandes Navegações, as nações europeias, ou metrópoles, exploraram novas terras e colônias na África, América e Ásia.
Nessa divisão, as metrópoles se dedicavam à produção e ao comércio de manufaturados, enquanto as colônias extraíam matérias-primas com o uso de mão de obra escravizada.
Com a Revolução Industrial no século XVIII, os países europeus passaram a depender mais de matérias-primas e a comercializar produtos industrializados de maior valor agregado.
A fabricação de produtos industrializados possui maior valor comercial por envolver processos complexos como trabalho, uso de máquinas, tecnologia e conhecimento.
África, Ásia e América Latina permaneceram como exportadores de produtos primários, o que acentuou as desigualdades globais.
No século XIX, essa desigualdade já era marcante, e os países foram classificados em desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Com a globalização, a partir da década de 1970, o cenário econômico mundial se tornou mais complexo, com a produção fragmentada entre diferentes regiões.
Isso deu origem à Nova DIT, onde países como Brasil, Argentina e México se industrializaram, muitas vezes por meio de indústrias de países desenvolvidos, as multinacionais.
Os países desenvolvidos mantêm o controle sobre a produção e o comércio de tecnologias de ponta, além de serem os principais fornecedores de empréstimos.
Já os países em desenvolvimento ou emergentes, exportam bens industrializados de menor valor agregado, mas continuam dependendo da exportação de produtos minerais e agrícolas.
Um dos principais impactos da Nova DIT é a permanência da desigualdade econômica global.
Os países emergentes recebem menos lucro pelo seu trabalho e produção, enquanto os desenvolvidos ficam com os maiores lucros.
Outros impactos incluem a exploração de mão de obra, já que as multinacionais buscam países com salários baixos e leis trabalhistas flexíveis.
Há também a dependência tecnológica, pois os países emergentes dependem das inovações criadas nos países desenvolvidos.
Além disso, a Nova DIT pode gerar impactos ambientais, com a transferência de indústrias poluentes para países com leis ambientais menos rígidas.
A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) define a especialização produtiva de cada país no comércio global.
A DIT original, iniciada com as Grandes Navegações, estabeleceu a desigualdade entre metrópoles, que produziam manufaturados, e colônias, que extraíam matérias-primas.
Com a Revolução Industrial, essa divisão se acentuou, com os países desenvolvidos comercializando produtos industrializados de maior valor e os subdesenvolvidos exportando produtos primários.
A Nova DIT, a partir da década de 1970, trouxe uma produção mais fragmentada, com alguns países emergentes se industrializando com a ajuda de multinacionais.
Apesar das mudanças, a Nova DIT mantém a desigualdade econômica global, a exploração de mão de obra e a dependência tecnológica dos países em desenvolvimento.
Qual é a principal diferença na função dos países desenvolvidos e das colônias na DIT do século XVIII, após a Revolução Industrial?
De que forma a Nova DIT, surgida na década de 1970, mudou o cenário da produção e do comércio global?
Quais são os principais impactos negativos da Nova DIT para os países em desenvolvimento?
Após a Revolução Industrial, os países desenvolvidos (metrópoles) passaram a comercializar produtos industrializados de maior valor agregado, enquanto os países subdesenvolvidos (antigas colônias) permaneceram como exportadores de produtos primários e de menor valor de mercado.
Com a Nova DIT, a produção se tornou fragmentada e distribuída entre diferentes regiões do mundo. Países emergentes passaram a se industrializar, seja por investimento do Estado ou por abrigarem multinacionais de países desenvolvidos.
Os principais impactos negativos da Nova DIT para os países em desenvolvimento são a permanência da desigualdade econômica, a exploração de mão de obra, a dependência tecnológica dos países desenvolvidos e o aumento da poluição devido à transferência de indústrias poluentes.
Resumo de 16 linhas
A urbanização moderna teve início com a
Revolução Industrial na Inglaterra, no final do século XVIII, motivada pela busca de emprego nas fábricas das cidades.
É um processo de crescimento da população urbana e diminuição da população rural.
Em 1950, a população urbana representava menos de 30% da população mundial, mas em 2020 já era mais da metade, atingindo 56%.
As principais causas do acelerado processo de urbanização no século XX e XXI foram: o aumento da população mundial, a industrialização em diversos países e o êxodo rural.
A melhoria na saúde e os avanços na medicina contribuíram para o aumento da população mundial.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitos países da América Latina, Ásia e África também se industrializaram.
A mecanização do campo e a concentração de terras impulsionaram a saída de trabalhadores rurais para as cidades.
Em 1900, a maioria das grandes cidades com mais de 1 milhão de habitantes se localizava na Europa, Ásia e Estados Unidos.
Em 2020, o número de cidades com mais de 1 milhão de habitantes cresceu e se espalhou pelo mundo.
As atividades econômicas influenciam a paisagem urbana, com destaque para as áreas industriais (setor secundário) e as comerciais e de serviços (setor terciário).
As áreas industriais são marcadas por fábricas e infraestruturas voltadas à produção.
As áreas do setor terciário apresentam lojas, shoppings, calçadões, infraestrutura para turismo, entre outros.
A qualidade de vida nas cidades é influenciada pelo planejamento urbano.
Nos países desenvolvidos, a urbanização foi planejada, resultando em melhores serviços de transporte, saúde, educação e moradia.
Já nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, a urbanização foi rápida e desordenada, gerando problemas como favelas, falta de saneamento, poluição e desemprego.
Resumo de 5 linhas
A urbanização moderna começou com a Revolução Industrial e é o crescimento da população nas cidades.
A população urbana mundial passou de 30% em 1950 para 56% em 2020 devido ao aumento populacional, industrialização e êxodo rural.
As atividades econômicas, como indústria, comércio e serviços, transformam a paisagem urbana.
As áreas industriais são marcadas por fábricas, e as comerciais, por lojas e serviços.
A qualidade de vida urbana varia: países desenvolvidos têm urbanização planejada, enquanto países em desenvolvimento enfrentam problemas como falta de saneamento e poluição.
Perguntas
Qual foi o principal evento histórico que marcou o início da urbanização moderna e o que motivou o deslocamento da população para as cidades?
Descreva como a urbanização nos países desenvolvidos se diferencia da urbanização nos países em desenvolvimento e quais são as consequências dessa diferença para a qualidade de vida da população.
Além da industrialização, quais outros fatores foram determinantes para o acelerado processo de urbanização mundial nos séculos XX e XXI?
Gabarito
A urbanização moderna teve início com a Revolução Industrial, no final do século XVIII, na Inglaterra. A população foi motivada a se deslocar do campo para as cidades em busca de emprego e melhores condições de vida nas fábricas.
A urbanização nos países desenvolvidos foi um processo planejado e organizado, o que resultou em cidades com melhores serviços de transporte, saúde e moradia. Já nos países em desenvolvimento, a urbanização foi rápida e desordenada, levando a problemas como a formação de favelas, poluição e a falta de saneamento básico.
Além da industrialização, o aumento da população mundial, impulsionado por melhorias na saúde e avanços na medicina, e o êxodo rural, causado pela mecanização do campo e concentração de terras, foram fatores que contribuíram para a urbanização acelerada.
AV1 - Gabarito e comentários
1. Qual das seguintes características demográficas é mais acentuada no Canadá? d) Alta expectativa de vida e baixa taxa de natalidade, resultando em envelhecimento populacional.
Justificativa: O Canadá é um país desenvolvido, o que se traduz em um sistema de saúde e qualidade de vida avançados, resultando em alta expectativa de vida. A baixa taxa de natalidade é comum em países ricos, levando ao envelhecimento da população.
2. A economia do México, a segunda maior da América Latina, destaca-se por quais setores? b) Mineração de prata e petróleo, indústria automotiva e serviços.
Justificativa: O México é um dos maiores produtores mundiais de prata e um importante produtor de petróleo. A indústria automotiva é um pilar de sua economia, especialmente com as maquiladoras, e o setor de serviços, incluindo o turismo, é robusto.
3. Qual é a principal razão para a concentração da população canadense no sul do país, próximo à fronteira com os Estados Unidos? b) O clima mais ameno em comparação com as áreas de alta latitude.
Justificativa: A grande extensão territorial do Canadá possui um clima subártico e ártico em sua maior parte. A estreita faixa próxima à fronteira com os Estados Unidos é a única área com clima temperado (mais ameno), o que favorece a ocupação e as atividades econômicas.
4. A diversidade étnica da América Central é resultado da miscigenação de quais povos? c) Indígenas, europeus e africanos.
Justificativa: A miscigenação na América Central resultou da interação histórica entre os povos originários (indígenas), os colonizadores (principalmente europeus, como os espanhóis) e os africanos trazidos como mão de obra escrava.
5. O Canal do Panamá é um elemento fundamental para a economia global por qual motivo? c) Permite uma rota marítima mais curta entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Justificativa: O Canal elimina a necessidade de contornar a América do Sul pelo Cabo Horn, reduzindo drasticamente o tempo e o custo do transporte marítimo global.
6. Qual é o principal problema socioeconômico causado pela urbanização acelerada e desordenada no México? c) O surgimento de favelas, violência e problemas de saneamento básico.
Justificativa: O crescimento rápido e desorganizado das cidades, como a Cidade do México, sobrecarrega a infraestrutura e os serviços públicos, resultando em moradias precárias (favelas), aumento da criminalidade e deficiências em serviços essenciais como o saneamento.
7. O país com maior densidade demográfica entre os subcontinentes americanos, apesar de sua população modesta, é: e) América Central.
Justificativa: Embora "América Central" seja um subcontinente (e não um país), na lista de opções ele representa as nações pequenas e, em geral, altamente povoadas da região (como El Salvador ou nações caribenhas), que contrastam com a baixa ou moderada densidade demográfica dos grandes países continentais listados (Canadá, EUA, Brasil e México).
8. O que explica a grande dependência econômica do Canadá em relação aos Estados Unidos? b) A proximidade geográfica e o fato de os EUA serem o principal parceiro comercial.
Justificativa: A longa fronteira e os acordos comerciais (como o USMCA, antigo NAFTA) fazem dos Estados Unidos o principal destino das exportações canadenses e a maior fonte de suas importações, criando uma profunda interdependência.
9. Qual país da América do Norte, com mais de 129 milhões de habitantes, tem sua população majoritariamente miscigenada entre ameríndios e espanhóis? c) México.
Justificativa: O México tem uma população superior a 129 milhões de habitantes e a maioria de seus cidadãos é classificada como mestiza, resultado da miscigenação histórica entre os povos indígenas (ameríndios) e os colonizadores espanhóis.
10. Qual a principal atividade econômica da América Central continental, voltada para a exportação? c) A agricultura de produtos tropicais, como banana e café.
Justificativa: Historicamente, a América Central continental tem sua economia de exportação fortemente baseada na produção de commodities agrícolas tropicais, com destaque para café e banana, muitas vezes referenciadas no modelo de plantation.
Resposta Correta
01) d
02) b
03) b
04) c
05) c
06) c
07) e
08) b
09) c
10) c
(Desenhe um contorno simples da África no espaço abaixo. Em seguida, localize e nomeie: o rio Nilo, o rio Congo, o deserto do Saara e a linha do Equador.)
Contorno da África: O contorno deve ser reconhecível com as saliências características no oeste e no nordeste.
Deserto do Saara: Deve estar localizado na porção Norte do continente.
Rio Nilo: Deve ser desenhado no Nordeste, correndo do sul (nascente) para o norte (desaguando no Mar Mediterrâneo).
Linha do Equador: Deve ser traçada horizontalmente, atravessando a porção central do continente.
Rio Congo: Deve ser desenhado na porção central, com o seu arco característico.
(Saara – Savanas – Planaltos – Nilo – Equatorial)
a) O deserto mais quente e extenso do mundo, localizado no norte da África, chama-se Saara. b) O clima predominante na bacia do rio Congo é o Equatorial. c) A maior parte do relevo africano é formada por Planaltos, o que dificulta a navegação fluvial. d) As Savanas são formações vegetais típicas de regiões com estações secas e chuvosa bem definidas. e) O Nilo é o rio mais longo do mundo e atravessa o nordeste da África.
( F ) O clima desértico predomina em quase todo o continente africano. ( V ) O rio Níger é importante para a África Ocidental, especialmente nos países Nigéria e Mali. ( V ) A Floresta Equatorial Africana está localizada principalmente na região central do continente. ( F ) O ponto mais alto da África é o monte Kilimanjaro, localizado no Quênia. ( V ) A hidrografia africana é rica em rios caudalosos, mas com muitas cachoeiras e corredeiras.
Quais das opções abaixo representam corretamente a relação entre clima e vegetação na África? ( ) a) Clima mediterrâneo → Floresta Amazônica ( ) b) Clima desértico → Savana ( X ) c) Clima equatorial → Floresta tropical úmida ( ) d) Clima tropical úmido → Deserto do Saara
( ) a) Nilo ( X ) b) Amazonas ( ) c) Zambeze ( ) d) Orange
O lago mais extenso da África e o segundo maior do mundo em área é o Lago Vitória.
O relevo africano é antigo,muito desgastado e apresenta poucas áreas montanhosas.
( V ) Verdadeiro ( ) Falso
a) Polar b) Tropical c) Desértico d) Mediterrâneo
As áreas próximas ao litoral norte e sul da África apresentam clima mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos.
"O rio Congo é o mais longo da África e nasce nas montanhas da Etiópia."
Correção: O rio Nilo é o mais longo da África e nasce nas montanhas da Etiópia e na região do Lago Vitória.
1. Explique por que o relevo africano é considerado antigo e estável, e como isso influencia a formação do continente.
Resposta: É antigo e estável por estar assentado sobre um escudo cristalino (Craton Africano) de rochas muito desgastadas pela erosão. Isso resulta em um relevo de planaltos e chapadas desgastadas, com poucas cadeias de montanhas jovens.
2. Descreva as principais características do clima equatorial na África e indique em qual região do continente ele predomina.
Resposta: Caracteriza-se por altas temperaturas e elevada umidade o ano todo, com chuvas abundantes e bem distribuídas. Predomina na região central da África, principalmente na Bacia do Rio Congo.
3. O que são savanas? Em quais zonas climáticas da África elas aparecem com maior frequência?
Resposta: Savanas são formações tropicais de gramíneas e árvores esparsas, adaptadas a estações seca e chuvosa bem definidas. Aparecem com maior frequência nas zonas de Clima Tropical.
4. Por que o rio Nilo é considerado vital para os países que atravessa? Cite dois países banhados por ele.
Resposta: É vital por ser a principal fonte de água doce para irrigação e abastecimento em uma região árida. Países banhados: Egito e Sudão.
5. Compare brevemente os rios Nilo e Congo quanto à extensão, localização e importância para a África.
Resposta: O Nilo é o mais longo e está no Nordeste (vital para agricultura em regiões áridas). O Congo é o segundo mais longo e está na África Central (maior volume, importante para hidrelétricas e transporte).
6. Explique por que o deserto do Saara é tão extenso e quais fatores geográficos localizados para sua aridez.
Resposta: É extenso devido à Circulação Atmosférica de Células de Hadley (ar seco e frio descendente que inibe chuvas) e ao Efeito da Continentalidade (distância das fontes de umidade oceânica).
7. Quais são os principais biomas encontrados no continente africano? Cite pelo menos três e descreva um deles.
Resposta: Principais Biomas: Floresta Equatorial, Savanas, Desertos.
Descrição (Ex. Savanas): Vastos campos de gramíneas altas com árvores esparsas, adaptadas ao clima tropical com estação seca e chuvosa.
8. Por que a hidrografia africana apresenta muitas cachoeiras e corredeiras, dificultando a navegação fluvial?
Resposta: A África é formada por vastos planaltos. Os rios têm que vencer grandes desníveis de altitude na transição do planalto para a costa, criando quedas d'água e corredeiras.
9. Como a linha do Equador influencia o clima e o cultivo na África?
Resposta: A Linha do Equador garante alta insolação e, consequentemente, altas temperaturas e chuvas abundantes (Clima Equatorial), favorecendo o cultivo de produtos que exigem muito calor e umidade, como o cacau.
10. O que é o “Grande Vale do Rifte” (ou Rift Valley) e qual a sua importância geológica para o continente africano?
Resposta: É um sistema de falhas geológicas e depressões no leste da África. É uma zona de divergência de placas tectônicas (a África está se dividindo), importante pela formação de vulcões (Kilimanjaro) e lagos profundos.
11. Explique por que algumas regiões da África, apesar de estarem perto do mar, apresentam clima desértico.
Resposta: Ocorre devido à influência de Correntes Marítimas Frias (como a de Benguela) que resfriam o ar sobre o oceano, impedindo a evaporação e a formação de chuvas ao longo da costa (ex: Deserto do Namibe).
12. Cite dois lagos importantes da África e explique sua relevância para o abastecimento de água, transporte ou biodiversidade.
Resposta: Lago Vitória (maior, fonte do Nilo, essencial para abastecimento e navegação). Lago Tanganica (profundo, alta biodiversidade endêmica e importante para transporte).
13. Qual é o país mais extenso da África Setentrional e qual a sua capital?
Resposta: País: Argélia. Capital: Argel.
14. Por que o Egito é considerado um país transcontinental? Qual é o seu capital?
Resposta: É transcontinental porque seu território abrange a África e uma parte da Ásia (Península do Sinai). Capital: Cairo.
15. Cite três países da África Setentrional e suas respectivas capitais.
Resposta:
Marrocos – Rabat
Tunísia – Tunis
Líbia – Trípoli
16. Qual país da África Setentrional faz fronteira com o Mar Vermelho e com o Mediterrâneo? Qual é o seu capital?
Resposta: País: Egito. Capital: Cairo.
17. Explique brevemente a importância geopolítica da Líbia no contexto da África Setentrional.
Resposta: É importante devido às suas grandes reservas de petróleo e gás e à sua posição estratégica no Mediterrâneo. É também um ponto crucial nas rotas migratórias para a Europa, sendo alvo de disputas regionais e internacionais.
01. A diversidade étnica da América Central é resultado da miscigenação de quais povos? c) Indígenas, europeus e africanos.
02. O Canal do Panamá é um elemento fundamental para a economia global por qual motivo? c) Permite uma rota marítima mais curta entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
03. A região ou país com maior densidade demográfica entre os subcontinentes americanos, apesar de sua população modesta, é: e) América Central.
04. Qual a principal atividade econômica da América Central continental, voltada para a exportação? c) A agricultura de produtos tropicais, como banana e café.
05) Quais as capitais dos seguintes países da América Central? a) Cuba: Havana b) Jamaica: Kingston c) Haiti: Porto Príncipe d) Porto Rico: San Juan e) Panamá: Cidade do Panamá
06) Quais as capitais dos seguintes países da América do Sul? a) Venezuela: Caracas b) Equador: Quito c) Uruguai: Montevidéu d) Colômbia: Bogotá e) Paraguai: Assunção
7) Qual o significado do termo Akuna Matata, e em quais países da África essa expressão é mais usada? O termo Hakuna Matata (a grafia correta é com 'H') é uma frase em suaíli que significa "não há problema" ou "sem problemas" / "sem preocupações". É uma expressão comum em países do Leste Africano, onde o suaíli é falado, sendo mais usada em nações como Quênia e Tanzânia.
8) Quais as capitais dos seguintes países africanos? a) Egito: Cairo b) Tunísia: Túnis c) Líbia: Trípoli d) Etiópia: Adis Abeba e) Madagascar: Antananarivo
09) Explique e descreva como é a vegetação do tipo savana, da África: A savana africana é um tipo de vegetação de transição, predominantemente composta por gramíneas (capins altos e densos) e árvores esparsas ou arbustos isolados e de porte menor, que muitas vezes possuem caules grossos e raízes profundas para resistir a longos períodos de seca e incêndios. Ela se desenvolve em regiões de clima tropical com estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e uma seca (inverno), o que influencia diretamente o ciclo de vida das espécies vegetais. A paisagem é tipicamente aberta e campestre.
10) Explique o que foi o Apartheid: O Apartheid (que significa "separação" na língua africâner) foi um regime de segregação racial e discriminação institucionalizado que vigorou na África do Sul de 1948 até o início dos anos 90.
Estabelecido pelo Partido Nacional, o regime classificava os habitantes por raça (brancos, negros, mestiços e indianos) e impunha uma série de leis que restringiam drasticamente os direitos da maioria negra. Essas leis determinavam onde podiam viver, trabalhar, estudar e até mesmo os serviços públicos que podiam usar (como hospitais, escolas, e transportes, que eram separados por cor). O Apartheid levou a um extremo controle social e político pela minoria branca, resultando em intensa violência, opressão e resistência interna e condenação internacional, culminando com a libertação de Nelson Mandela e o desmantelamento progressivo do sistema.