Geotecnologias

Estamos aqui para te ajudar a ser realmente independente na Produção de Mapas e em Geoprocessamento. Serão disponibilizado nesta área material para estudos acerca das Geotecnologias.

Geotecnologias


De acordo com Rosa (2011), define o termo geotecnologia como:


O termo Geotecnologias pode ser definido conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informações com referência geográfica. Dentre as principais, podem ser destacadas: a Cartografia Digital - CD, o Sensoriamento Remoto - SR, o Sistema de Posicionamento Global – GPS e o Sistema de Informação Geográfica– SIG. Há ainda os aplicativos gráficos disponíveis na WEB - Google Maps, o Google Earth, o Microsoft Virtual Earth, Google Street View, etc (ROSA, 2011).


Silva (2003, p. 35) define geotecnologia como “...é a arte e a técnica de estudar a superfície da terra e adaptar as informações às necessidades dos meios físicos, químicos e biológicos.”


O estudo dos aspectos ambientais inseridos no espaço geográfico pressupõe uma gama de conhecimentos e informações que podem ser trabalhados de forma eficiente e rápida, com novas tecnologias (FITZ, 2008). Ainda de acordo com esse autor as geotecnologias, tendem a ocupar um lugar relevante em virtude de sua funcionalidade.


As geotecnologias como o sensoriamento remoto e o sistema de informações geográficas - SIG podem ser consideradas como ferramentas potencializadoras no processo de ensino da área ambiental. Atuando como banco de dados de imagens de alta definição, possibilita o tratamento e interpretação das informações socioambientais de qualquer lugar do planeta. Para Silva e Carneiro (2012), as geotecnologias devem ser adaptadas ao ensino proposto:


As geotecnologias podem e devem ser utilizadas em atividades educativas como ferramentas didáticas adaptadas pelo professor, de acordo com seus objetivos e seu domínio do conteúdo, tornando as aulas mais atraentes e, ao mesmo tempo, contribuindo para formação mais abrangente dos alunos (SILVA; CARNEIRO, 2012).


De acordo com Pinto et. al. (2011) a utilização das geotecnologias como recursos educacionais permite a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, podem ser utilizados diversas ferramentas como: computadores, notebooks, celulares, etc. que podem ser utilizados diversos softwares voltados para as geotecnologias.

De acordo com Carvalho (2019), atualmente existe a possibilidade de usar dispositivos móveis (aparelhos celulares) que através de aplicativos com Global NavigationSatellite System (GNSS) ou Global Position System (GPS) podem ser desenvolvidas atividades que contemplem noções de localização, latitude, longitude, altitude, definição de rotas, etc. Para esta mesma autora, as imagens de satélites podem ser utilizados dentro e fora da sala de aula. E, tais recursos devem servir para criar condições onde o estudante possa construir sua ideia de mundo a partir da sua localidade, com dados georreferenciados do seu espaço cotidiano (CARVALHO, 2019, pág. 12).


Como enfatiza Tunes, Tacca e Bartholo Jr. (2005), a sala de aula é o espaço privilegiado de negociações e de produção de novos sentidos e significados a respeito, principalmente, dos diferentes conceitos escolares. Assim, no Ensino de Biologia as portas se abrem para as geotecnologias como ferramenta potencializadora, criando múltiplas possibilidades de significações do processo de ensino e aprendizagem.


Dentre as competências e habilidades dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que envolvam o uso das tecnologias encontram-se destacado que o aluno deve “(...) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos; Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar; Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais”. O ensino de Biologia deve permitir o uso das tecnologias para dinamizar as aulas e que há necessidade de repensar os métodos de ensinar, uma vez que as ferramentas tecnológicas fazem parte do dia-a-dia dos professores e estudantes (BRASIL, 2000; BRASIL, 2006).