EB1/JI Narcisa Pereira

Fábrica de histórias

•  Partiu-se da exploração de um texto, em que os alunos do 3.º ano foram levados a identificar os elementos essenciais da narrativa.

• Posteriormente, as turmas foram divididas em grupos e cada aluno, de cada grupo teve de desenhar um elemento da narrativa (personagens, espaços, ações). 

• Seguidamente, foram formados grupos de 4 ou 5 elementos e expostos, no quadro, todos os desenhos.

• Cada grupo escolheu os seus elementos cénicos e a partir deles escreveu uma narrativa. 

• Os grupos dramatizaram o texto criado com recurso à comunicação verbal. 

• Por fim, em roda, os alunos autoavaliaram desempenhos individuais e de grupo, referindo os aspetos a melhorar e os pontos fortes. Houve ainda oportunidade para referir como se tinham sentido durante a atividade. 

Duração: 15 minutos para a construção dos elementos das narrativas, 30 minutos para a criação da narrativa, 15 minutos para ensaios e 20 minutos para a apresentação das quatro dramatizações.

Objetivos: Articular diferentes linguagens artísticas. Desenvolver a concentração, a criatividade, a escrita, o imaginário individual e coletivo. 

Observações: Os alunos gostaram de realizar esta atividade e pediram para a fazer mais vezes.

Dança de aquecimento    “Se tu estás contente” https://youtu.be/lOVq2uf1uG4 

As duas turmas do 2.º ano, dançaram ao som de uma canção, respeitando o ritmo e realizaram os gestos indicados (bater palmas; bater os pés; dar gargalhadas e gritar viva).

 Objetivos: 

• Aquecer o corpo;

• Estimular a concentração e a atenção, de acordo com o ritmo da música;

•  Promover a desinibição.

Duração: 4 minutos

Observações: 

Os alunos conheciam a canção, tendo participado de forma ativa e empenhada. 

Troca de adereços - 2.º anos

Inicialmente, foi pedido aos alunos que formassem grupos de 8 elementos. Posteriormente, dois dos grupos formados colocaram-se frente a frente e um dos grupos caracterizou-se com 3 adereços, enquanto o outro grupo estava de costas. 

Depois de caracterizados, o segundo grupo virou-se e observou o primeiro grupo e a seguir tornam-se a virar de costas, enquanto os colegas do outro grupo trocaram de adereços entre si.

Seguidamente, os colegas tornam-se a virar e tentaram descobrir as alterações do primeiro grupo.

Depois de descobertas todas as mudanças inverteram-se os papéis.

Esta dinâmica repetiu-se por 4 vezes, uma vez que estavam presentes 32 alunos. 

Objetivos

• Desenvolver o poder de observação e a concentração;

• Experimentar figurinos e adereços na caracterização de personagens.

Duração: 30 minutos

Observações: 

 No início da atividade os alunos tiveram tendência a formar grupos por género/ amizade. 

No final da atividade foi feita uma reflexão sobre as estratégias utilizadas para descobrirem as alterações, ao que os alunos responderam da seguinte forma: 

• uns alunos observaram e fixaram uma ou duas pessoas no máximo; 

• outros observaram e fixaram de acordo com os adereços que tinham levado; 

• a maioria observou e fixou as alterações do colega que tinha à sua frente. 

 Foi notório que os alunos mais atentos e concentrados conseguiram identificar um maior número de alterações de adereços.

Os alunos foram capazes de produzir uma linguagem que inventaram para comunicar.

Na aula seguinte, dia 19 de janeiro, os alunos realizaram o plano daquilo que queriam saber. Escolheram temas e colocaram-nos por escrito, no caderno diário. Distribuíram os assuntos a trabalhar, pelos elementos do grupo e iniciaram o trabalho de pesquisa, nos computadores que costumam levar para a escola às segundas e sextas-feiras. 

Surgiram lendas, canções, danças e histórias que darão continuidade ao trabalho de Expressões relacionado com as disciplinas de Estudo do Meio, Português, Matemática e Cidadania.

Dentro do tema "Carnaval" os alunos elaboraram várias máscaras com diferentes materiais: gesso; jornal, cola branca, balões, cartolina; sacos de papel, Eva e tintas. Divertiram-se a criar personagens e a brincar ao faz de conta.

Os alunos construíram fantoches com meias, colheres de pau e outros objetos, de forma a criarem uma personagem e caracterizá-la tendo em conta, o nome, a idade, o estado civil e o lugar onde vive. 

Os alunos apresentaram em grupos de 3 e 4 elementos, a sua improvisação à turma.

Vídeo 

Narração e dramatização de uma breve peça de teatro - 2.º anos

Os alunos formaram grupos de 4 e cada um escolheu vários adereços/ objetos para se caracterizar, enquanto os colegas estavam de olhos fechados. 

Posteriormente, estes indicaram quais os personagens que iriam representar, bem como o local e o tempo em que se desenrolaria a ação. A seguir o grupo de 4 elementos combinou a narrativa e apresentaram-na aos colegas. 

Objetivos: 

• Explorar uma peça de teatro improvisada; 

• Recorrer à expressividade do corpo para comunicar; 

• Aceitar as sugestões dos colegas e improvisar de acordo com o que foi sugerido;

• Teatralizar as suas histórias; 

• Reconhecer o poder dos adereços na caracterização de personagens e na definição de ações; 

• Desenvolver a concentração, criatividade, o imaginário individual e coletivo. 

Duração: 90 minutos 

Observações: 

No final da atividade foi feita uma reflexão, em conjunto, sobre todas as dramatizações, focando os aspetos positivos e negativos que cada um experienciou. 

No início da atividade, foi notória a dificuldade de se exporem perante o grande grupo (apesar de se terem voluntariado), nomeadamente em se fazerem ouvir e na organização do espaço. 

No decorrer da sessão, as histórias dramatizadas foram sendo mais elaboradas e criativas. 

Em sala de aula, foi dada uma ficha para ilustrarem, alguns alunos registaram a sua opinião sobre as sessões e outros recontaram aquilo que tinham visto. 

Ficha de trabalho alusiva à atividade de Expressão Dramática

Vamos brincar ao faz de conta... 2.º anos

Foi pedido que cada aluno criasse, em casa, um meio de transporte, a partir de materiais recicláveis e o levasse para a escola. 

Entretanto, a atividade de Expressão Dramática foi apresentada aos alunos e a partir de 5 objetos distintos (Ex.: cafeteira, espanador; caixa de biscoitos, borrifador e porquinho mealheiro), cada grupo deveria construir um espaço cénico e uma narrativa, utilizando para isso os seus próprios meios de transporte. 

Os objetos sugeridos aos alunos não poderiam ter o seu "uso" habitual, mas sim cada grupo deveria conseguir imaginar que aquele objeto seria algo diferente e com uma função completamente distinta do que eles estavam habituados. 

Seguidamente, divididos em grupos de 4/ 5 elementos, deveriam combinar previamente uma narrativa em que utilizassem o seu meio de transporte, integrando também o objeto apresentado pelo professor e explorar assim uma breve peça teatral.

No final, cada grupo escreveu a sua peça teatral e cada aluno desenhou, à vista, o seu meio de transporte, tendo depois o trabalho sido exposto num placar da escola. 

Objetivos: 

• Transformar objetos (adereços, formas animadas, etc.), experimentando intencionalmente diferentes materiais para obter efeitos distintos; 

•  Construir personagens, em situações distintas e com diferentes finalidades;

• Produzir em grupo, pequenas cenas a partir de dados reais ou fictícios, através de processos espontâneos e/ou combinados;

• Defender, oralmente e/ou em situações de prática experimental, as opções de movimento e escolhas vocais utilizados para comunicar uma ideia;

• Promover estratégias que impliquem por parte do aluno:

- A consciência e progressivo domínio da voz (dicção, articulação, projeção e colocação);

- A exploração de textos, construindo situações cénicas, a partir de diferentes objetos;

- Explorar diferentes objetos na apresentação de uma narrativa.

Duração: 90 minutos

Local: campo de jogos e ginásio

Observações: 

- Os alunos ficaram orgulhosos das suas criações (meios de transporte) e perceberam que são capazes de construir os seus próprios “brinquedos”, tendo capacidade de improvisação e imaginação.

- A maioria dos alunos conseguiu abstrair-se da funcionalidade do próprio objeto apresentado, transformando-o e dando-lhe outra função, como por exemplo:

·         Porquinho mealheiro – planeta dos Porquinhos / Avó Emília

·         Cafeteira – Lua e a rampa para o foguetão descolar

·         Caixa de biscoito – rampa de lançamento para o avião

·         Borrifador – nuvem de chuva

·         Espanador – nuvem / Escova de lavagem automática de veículos

- No final da atividade cada grupo pôde identificar os pontos fortes e fracos dos seus trabalhos e dos seus colegas. Fez-se uma reflexão coletiva e cada grupo treinou ainda a escrita criativa, descrevendo a narrativa explorada para ser exposta num placar da sala de aula. 

- Foi notória a dificuldade que algumas crianças têm em brincar ao faz de conta, por não estarem habituadas a fazê-lo.

O amor em provérbios ♥️

No âmbito do dia dos namorados e uma vez que foi feita uma pesquisa de provérbios sobre o amor. A professora pediu aos alunos que repetissem alguns dos provérbios pesquisados de acordo com as indicações dadas pelos colegas.

Provérbios escritos no quadro:

"Amor com amor se paga."

"Amor com amor se apaga." 

"Amor de verão, morre na praia."

 Indicações de verbalização do provérbio... 

• a espirrar;

• a cantar o fado;

• com a boca cheia de ar;

• a cantar rap;

• com uma batata quente na boca;

• a assobiar;

•  ...

Objetivos: 

• Pesquisar provérbios sobre um tema.

• Compreender o significado de um provérbio.

• Memorizar provérbios.

• Trabalhar a expressividade e capacidade de se expor de uma forma diferente do habitual, perante o grupo.

Duração: 30 minutos

Local: sala de aula

Observações: 

Alguns alunos ficaram inibidos e não conseguiriam reproduzir o provérbio de acordo com as indicações dadas, porém, outros sentiram-se tão à vontade com a atividade que não se importariam de lhe dar continuidade.

O que pode ser uma folha branca?

• Durante o Conselho de turma, a professora dinamizou com os alunos a dinâmica da folha de papel amachucado. Esta dinâmica surgiu para relembrar ao grupo que quando magoamos alguém de forma física ou psicológica, deixamos marcas impossíveis de apagar. Na sequência desta atividade, de forma a reutilizar a folha já usado. Foi pedido aos alunos que imaginassem que a folha era um objeto, ou animal e realizassem uma mímica para que os restantes adivinhassem do que se tratava. A única regra era que a folha não poderia desempenhar a sua função habitual.

Objetivos: 

• Reutilizar a folha já inutilizada para a escrita.

• Mimar um objeto, animal com recurso à folha.

• Trabalhar a expressividade e capacidade de se expor de uma forma diferente do habitual, perante o grupo.

Duração: 30 minutos

Local: recreio

Observações: A maioria dos alunos imaginou uma segunda função para a folha branca sem dificuldade e mimou essa função de forma percetível. Os restantes estavam bastante atentos, na espectativa de adivinhar de que se tratava.