PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL RANDOLFO TEIXEIRA
PROJETO INSTITUCIONAL DE LEITURA
“Incentivar a leitura é a forma mais eficaz de disseminar cultura e valores, incitar a imaginação e despertar a criatividade”.
JUSTIFICATIVA
Para os anos iniciais, os objetivos da leitura visam especificamente o desenvolvimento inicial do leitor, de modo que, em contato com textos, frases e palavras, adquiram o instrumental necessário para a leitura de diferentes materiais e principalmente, façam inferência, façam previsões, antecipem ideias e chequem às descobertas, compreendendo-as, interpretando-as e assimilando-as, independentemente de saber decodificar texos. Só há leitura quando há atribuição de significado aos símbolos gráficos.
O trabalho com leitura estimula a inteligência, enriquece o vocabulário, a linguagem, desenvolve o raciocínio, a atenção e principalmente a sensibilidade da criança. Ela abre portas da imaginação para um mundo encantado, divertido e inesquecível.
Através da leitura de contos, histórias, lendas, fábulas, poesias... a criança tem acesso a diferentes mundos, ideias e conhecimentos.
É lendo ou ouvindo histórias que se inicia a aprendizagem para ser bom leitor. É assim também, que se pode sentir fortes emoções, descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser.
A literatura enriquece nossos conhecimentos, nossa vida. Cabe a nós adultos, abrirmos caminhos para as crianças terem contato com livros para que elas possam descobrir a maravilha que é o mundo mágico e encantado das histórias.
O processo de leitura é dinâmico. As aulas de leitura devem ocupar um espaço prazeroso. Nesse sentido, acreditamos que é importantíssimo o papel do professor, não só com mediador entre o aluno e o texto, mas como um leitor competente, um leitor que gosta de ler e que sabe da importância da leitura. Ler é importante para fundamentar e aperfeiçoar as diferentes atividades propostas na escola, mas a leitura não é só importante pela construção do conhecimento que gera. Ela tem também uma grande importância no desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e atitudinais. À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, o aluno aprende a formular juízos de valor sobre os significados aprendidos, sobre a adequação das ideias, comparando-as com experiências e leituras anteriores.
O professor é responsável por estimular o gosto pela leitura nos alunos desenvolvendo estratégias adequadas à faixa etária de cada um,
Orientando na escolha do livro, mostrando para o educando que não se pode ter como referência somente os detalhes da ilustração, da capa e o tamanho dos textos. A resenha sobre a história irá ajudá-lo na escolha.
O momento da leitura deve ser prazeroso e o aluno precisa ter ciência da importância da leitura em sua vida.
As atividades de leitura literária devem fazer parte do plano de aula do professor e ser preparada com muito cuidado, pois tal atividade, com certeza, irá interferir no desenvolvimento do gosto pela leitura no aluno.
O professor deve ter em mente que a leitura tem diversas finalidades, entre as quais se podem salientar a leitura pelo prazer de viver a narrativa, a leitura para a obtenção de informação científica, literária ou de eventos e para a construção de conhecimento e produção de novos textos.
Outro aspecto relevante com os livros literários é a discussão após leitura para aprofundar e esclarecer as ideias expressas no livro. As atividades devem variar a cada semana; não podem ser extensas, cansativas e monótonas, contando com a participação de todos os alunos. Cabe ao professor regente adequar à complexidade das atividades com a faixa etária, interesse e nível de compreensão dos alunos.
PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 5º ano.
CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO: Ano letivo de 2017
PRODUTO FINAL: Mostra de trabalhos realizados com os alunos, no decorrer do ano letivo, organizadas conforme critérios estabelecidos pelo professor regente.
OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem como objetivo principal incentivar a leitura e fazer dela m instrumento para o desenvolvimento da oralidade, capacidade de ler com autonomia, de escrever e de adquirir conhecimento e da habilidade de inferir nos textos. Assim como, levar o aluno à análise e à compreensão das ideias dos autores e buscar no texto os elementos básicos e os efeitos de sentido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·Ler com autonomia diferentes gêneros.
·Estimular o prazer da leitura.
·Estimular a leitura compartilhada.
·Ler para divertir-se.
·Ler para resolver problemas do cotidiano.
·Ler para informar-se, estudar, escrever ou revisar o que produz.
·Perceber algumas relações entre oralidade e escrita.
·Trazer para os textos lidos seu próprio conhecimento de mundo e de outros textos.
·Analisar e compreender as ideias dos autores buscando no texto os elementos básicos e os efeitos de sentido.
·Fazer inferências com base nos dados dos textos.
·Construir uma ambiência de leitura contínua partindo de variados temas.
LIVROS COM TEXTOS NARRATIVOS:
Histórias com acumulação, Histórias de animais, Histórias com cartas, Histórias Clássicas, Histórias com engano, Histórias com Repetição...
O que são narrativas?
Conhece a história da Cinderela? Se lembra do casamento da Dona Baratinha? São narrativas, ou seja, textos que podem ser contados oralmente, por escrito ou ainda estar acompanhados por ilustrações. Toda narrativa é composta por uma trama inicial que é modificada devido às ações de um ou mais personagens até que alcance um clímax com conflito e, por fim, um desfecho. Esse desenvolvimento ocorre ao longo de episódios. O
espaço e o tempo em que a trama é desenrolada formam o cenário da narrativa.
Histórias com acumulação: Elas apresentam um evento desencadeador da trama, que a partir de então é contada de maneira repetitiva: a mesma ação é feita por diversos personagens, e a repetição é acompanhada por um fator de acumulação: aparece um personagem que não é capaz de resolver a questão central da história, depois outros e outro e mais outro…. Essas histórias despertam o interesse das crianças porque elas conseguem, após entrarem em contato com a narrativa mais de uma vez, antecipar o que vai acontecer. Elas também podem, com apoio da memória, ler o texto, antes mesmo de dominar essa habilidade.
Histórias de Animais: Você se lembra da história da lebre e da tartaruga? E da cigarra e da formiga? Utilizar bichos como personagens principais de narrativas é uma das formas mais antigas de se contar uma história. Com características humanas, como uma formiga trabalhadeira e uma cigarra preguiçosa, essas narrativas, geralmente na forma de fábulas e contos curtos, têm enredos que se assemelham à realidade, envolvendo situações muito concretas. As crianças ficam encantadas com esses textos por conta de tudo isso. É bastante comum que as histórias com animais tenham desfechos que reflitam uma mensagem com a finalidade de mostrar o que é certo e o que é errado, uma lição moral – principalmente quando se trata de fábulas. Por isso mesmo, é preciso tomar muito cuidado para não limitar o trabalho com elas. Ler narrativas com animais não pode ter somente o objetivo de ensinar regras e valores para as crianças. Essas histórias podem ser usadas, por exemplo, para conversar sobre as marcas contrastantes dos personagens, como as da lebre e as da tartaruga. Você já imaginou como seria a história se elas pensassem e agissem da mesma forma? O que teria acontecido?
Histórias com cartas: As histórias com cartas também são uma ótima forma de mostrar às crianças a estrutura tradicional desse tipo de texto: o cabeçalho, que informa o local e a data; o nome do destinatário; o corpo, onde está escrita a mensagem para ele; e a despedida, que inclui uma saudação, como “tchau” ou “até breve”, e a assinatura do autor da carta, o remetente. Além da carta em si, é possível explorar com as crianças o que é escrito no envelope – na frente, os dados do destinatário, e, no verso, do remetente.
Histórias Clássicas: A leitura de livros clássicos para as crianças é um recurso muito valioso porque ajuda na formação de um repertório literário que funcionará, por toda a vida, como referência cultural. Também é interessante proporcionar o contato com esse tipo de narrativa por ser uma maneira de oferecer aos pequenos leitores a possibilidade de conhecer histórias que lidam com a totalidade de uma situação e com uma organização temporal e hierárquica dos fatos. A maioria das crianças gosta muito dessas histórias por serem narrativas, abandono, crescimento, perigo, engano e o bem e o mal. E, por mais que já conheçam as tramas, vale a pena lê-las novamente para abordar diferentes aspectos presentes nos textos que ficam invisíveis para as crianças se não forem trabalhados intencionalmente.
Histórias com engano: Quem não se lembra das várias façanhas que o lobo fez para enganar os sete cabritinhos: afinou a voz para falar, pintou as patas de branco etc. Tudo para se passar pela mãe deles e, assim, fazer com que abrissem a porta da casa. Nessa e em outras histórias com engano, há sempre personagens que tomam atitudes com a intenção de enganar o outro para conseguirem o que querem. Por meio da leitura de histórias desse tipo, podemos estimular o entendimento de que, assim como na vida real, os personagens realizam ações com determinada intenção. Nessas histórias, o personagem enganado se deixa levar pelo que é dito ou feito por outro porque não tem conhecimento da intenção real dele – essa é uma vantagem dada somente ao narrador, chamado de onisciente (aquele que sabe tudo sobre todos os personagens), e ao leitor, que tem domínio total da trama e pode compreender a situação de engano. Ao ler esse tipo de história, permitimos que as crianças entendam a diferença entre ação e intenção, identifiquem a situação de engano e, então, compreendam o texto. Portanto, quando temos a oportunidade de trabalhar textos com essas características, vale a pena dedicar especial atenção e incluir atividades que façam as crianças pensarem sobre a relação entre os personagens, suas ações, pensamentos e intenções ao longo da narrativa.
Histórias com repetição: As histórias com repetição oferecem a possibilidade de imaginar acontecimentos, que ocorrem de forma muito parecida, diversas vezes em uma mesma narrativa. É por conta da repetição que as crianças têm a oportunidade de compreender bem o texto, chegando até mesmo a lê-los sozinhas, de memória ou não. Justamente por serem formadas por termos, expressões e frases que aparecem diversas vezes, esses textos são valiosos: é possível, por exemplo, pedir que as crianças participem ativamente, falando algumas partes que sabem de memória, como o diálogo entre os personagens.
Qual a melhor situação de leitura para o livro selecionado?
· Leitura em voz alta: Ler em voz alta é uma prática que pode ser usada para cumprir diferentes objetivos. O primeiro deles é buscar promover uma situação de leitura antes que as crianças possam fazê-la por conta própria. O segundo consiste em criar a oportunidade de que o adulto que lê faça as vezes de leitor modelo.
· Leitura Compartilhada: consiste em criar momentos em que as crianças participam ativamente dessa situação com o adulto, lendo todo o texto ou parte dele, dependendo da orientação recebida previamente. Essa atividade permite que elas observem muitas coisas, tais como: o ritmo da fala corresponde a uma parte do que está escrito, o que está escrito é sempre falado por todos do mesmo jeito, e a escrita possui um sentido gráfico, por isso a leitura se dá da esquerda para a direita. E mais: os autores usam recursos como pontuação e diagramação para escrever, e a velocidade e a entonação da fala variam de acordo com o que está escrito.
· Leitura Teatralizada: Nessa situação de leitura, as crianças podem ler em voz alta ou recitar os diálogos de uma história. Por terem de recorrer à entonação e inflexão da voz, as crianças desenvolvem fluência ao ler. Porém, para a leitura teatralizada fazer sentido para todos, é fundamental que as crianças conheçam os personagens, cenários, problemas e soluções da trama. Vale lembrar que essa situação é uma forma de trabalhar com leituras repetidas de forma intencional com um sentido que vai além da mera repetição.
· Leitura por memória: Desafiar uma criança a ler por memória quer dizer que ela deverá ler textos que já sabe de cor. Importante: saber uma história de memória não significa tê-la na ponta da língua tal como está escrita, e sim recuperá-la mais ou menos literalmente – ou seja, saber fazer alterações que não comprometam o sentido. Geralmente, para essa situação de leitura, são usados textos com alguma repetição, mais facilmente memorizados. Colocando essa situação de leitura em cena, você ajuda quem ainda não lê convencionalmente, já que é possível recorrer aos conhecimentos memorizados para tal. Quer dizer, sabendo o conteúdo do texto e em que ordem as palavras aparecem, a criança pode tentar ler por antecipação, se apoiando nas ilustrações, e ir descobrindo como as palavras estão escritas.
O que falar sobre o livro?
· Falar sobre a estrutura da narrativa: Em uma simples conversa bem preparada, é possível fazer as crianças refletirem sobre aspectos que nem sempre ficam evidentes na narrativa.
A estrutura da narrativa pode ser organizada da seguinte forma:
1-Situação inicial para propor a história;
2-Apresentação do momento, do lugar, dos personagens e da situação inicial;
3-Complicação e transformação que introduzem uma quebra no desenvolvimento dos eventos;
4-Avaliação dos fatos;
5-A solução que indica que a história terminou.
· Falar sobre as ilustrações: É importante conversar sobre as ilustrações e outros recursos que compõem o visual com as crianças. Vários aspectos podem ser abordados, como:
1-a técnica usada e se existe relação entre ela e a história;
2-o estilo artístico (impressionismo, popular, quadrinhos) e como ele dialoga com a história;
3-os elementos componentes (linha, cores, desenho em perspectiva) e como eles colaboram com a história;
4-o tamanho, o formato e o tipo de letra e se essas escolhas são apropriadas para o tema, o tom e o entendimento da história;
5-a reação que a ilustração provoca no leitor.
Falar sobre os personagens: Os personagens são um dos elementos centrais das narrativas e podem ser apresentados por meio do próprio nome, de maneira descritiva (quando o texto revela características físicas, mentais, morais ou de conduta) ou então por meio de uma série de ações e intenções que explicam o desenvolvimento da história. Propor que as crianças falem sobre as ações e intenções dos personagens favorecem que compreendam melhor o enredo e apreendam as possíveis oposições entre intenção e ação, tão presentes na vida. É importante que os adultos ajudem as crianças a compreender e refletir sobre essas intenções, pois os textos geralmente possuem enigmas ou partes que terão de ser completadas pelo leitor, intencionalmente deixados pelo autor.
Atividades que podem favorecer a aprendizagem:
Apropriação dos diálogos ou partes da história: Chamar a atenção das crianças para os diálogos presentes nos textos e que normalmente possuem uma estrutura repetitiva propicia que elas se apropriem deles e, com isso, possam participar de leitura junto com o adulto, localizando esses trechos no texto ou mesmo o reproduzindo-os em situações de escrita. Memorizar, palavra por palavra, um diálogo que faz parte de uma narrativa favorece ainda a aprendizagem da língua escrita, já que, desse modo, as crianças poderão fazer a correspondência entre as partes escritas do texto e a frase que está sendo dita.
Leitura em voz alta (procurando ajustar a pauta sonora ao escrito): Mostrando às crianças as palavras que estamos lendo, damos a elas a oportunidade de fazer relações entre o oral e o escrito, favorecendo com isso, a aprendizagem da leitura. Essa prática também permite que as crianças observem algumas convenções da escrita, como o sentido (da esquerda para a direita) e o uso das letras e de espaços entre as palavras. É interessante lançar mão dessa atividade com crianças que já sabem ler e escrever, bem como com as que ainda não sabem.
Identificação de nomes no texto: Ao pedir às crianças que encontrem determinadas palavras em um texto, estamos possibilitando que elas coloquem em jogo alguns saberes e estratégias de leitura. Elas tem, por exemplo, de buscar as letras que conhecem, associar palavras em que reconheçam o início e o fim, identificar palavras a partir da sua sonoridade, entre outras ações. Para localizar o nome, também precisam fazer uso de conhecimentos prévios sobre o texto já conhecido.
Relacionar ilustrações ao texto: Quando solicitamos que as crianças recorram às ilustrações, deixamos clara a importância delas para uma história. Ao ter de ilustrar personagens ou partes da narrativa, elas são provocadas a retomar a narrativa de memória para compreender melhor o desenrolar da trama. Se a tarefa é ordenar ilustrações para corresponder ao texto, elas são levadas a refletir sobre a ordem cronológica dos fatos.
Escrita de listas: de personagens, de eventos da história, de expressões, de animais e seus sons, etc.: Nessas propostas, as crianças podem escrever utilizando letras móveis, lápis, caneta ou, ainda podem ditar para que o professor ou outro adulto escreva.
Atividades com textos lacunado: Quando propomos que as crianças preencham textos com espaços em branco, elas são desafiadas a ler um trecho da história, identificar a palavra que falta e escrevê-la. Textos memorizados são excelentes para propor esse tipo de atividade, afinal, as crianças são capazes de antecipar o que está escrito e o que falta escrever.
Produção de textos pelas crianças: Ao desafiarmos as crianças a escrever um texto, estamos fazendo com que coloquem em jogo o que sabem sobre o formato e o conteúdo, além de conhecimentos sobre escrita, revisão e edição de texto.
Antes da leitura
·Levantamento dos conhecimentos prévios através da discussão oral sobre o tema do livro;
·Apresentação do livro;
·Explorar antecipações do conteúdo do livro a partir do título e da ilustração da capa;
·Falar sobre a estrutura de um texto narrativo;
·Coleta de opiniões sobre os temas;
·Conversar com os alunos que já leram o livro;
·Identificar os contos preferidos e fazer o reconto;
·Assistir o filme relacionado à história lida;
·Averiguar se os alunos conhecem outras versões da história;
Durante a leitura
·Leitura e compreensão oral do livro direcionando o tema à realidade dos alunos;
·Discussão sobre o entendimento do texto
·Ouvir a opinião dos colegas;
·Exploração oral do entendimento das partes do livro;
·Socialização das opiniões dos alunos que leram o livro com a leitura realizada coletivamente;
·Ler o livro e verificar quem são e o que acontece aos personagens;
·Retomar o início da história e identificar a estrutura de um texto narrativo;
·Observar as imagens e apreciar os recursos expressivos utilizados pelo autor;
·Ler as histórias e verificar quem são e o que acontece aos personagens;
·Utilizar diferentes estratégias de leitura e interpretação;
·Identificar as características e estrutura do texto;
Depois da Leitura
·Momento de troca de opiniões sobre a mensagem deixada pelo livro;
·Exploração das imagens e partes do livro, fazendo uma revisão;
·Montagem do mural com trabalhos realizados pelos alunos;
·Criação de novas regras estabelecidas em conjunto;
·Fazer comentários pessoais;
·Exploração das imagens e partes do livro, fazendo uma dramatização;
·Organização de uma peça teatral sobre o livro para ser apresentada para as outras turmas da escola;
·Criação de “propagandas” sobre o livro;
·Procurar outras histórias com o mesmo tema do livro lido;
·Ouvir e discutir as diferentes opiniões sobre as histórias lidas;
·Dramatizar as histórias trabalhadas;
·Propor a confecção de uma dobradura sobre a história;
·Identificar as falas do narrador e personagem – estruturação de texto;
·Socializar as dramatizações;
LIVROS COM TEXTOS POÉTICOS:
Histórias rimadas, Poemas, Quadrinhas, Parlenda, Cantiga, Trava – Língua, Adivinha.
O que são textos poéticos? Poemas, canções e parlendas, dentre outros são textos poéticos porque os sons se repetem e porque existem rimas, que dão ritmo à leitura. É bastante comum que crianças gostem de recitar textos poéticos justamente por conta da sonoridade das palavras. Além disso, eles podem ser explorados em outros aspectos gráficos: a disposição em linhas e estrofes são formas características da maioria desses textos.
Qual a melhor situação de leitura para o livro selecionado?
· Leitura em voz alta
· Leitura compartilhada
· Memorização e recitação: leitura em coro, leitura com ritmo e movimento, leitura em que devam completar partes do texto.
O que é interessante falar sobre o livro?
· Conhecer o livro
· Visualizar a estrutura do texto
· Brincar com o ritmo do texto, as rimas, assonâncias e aliterações.
Atividades que podem favorecer a aprendizagem:
· Corresponder um texto memorizado ao texto escrito
· Ordenar e localizar palavras, versos e estrofes.
· Fazer uma lista de palavras rimadas, palavras bonitas, palavras que tem o começo igual, etc.
· Escrever palavras, versos e estrofes.
Antes da leitura
·Leitura da capa do livro;
·Leitura do livro através de imagens;
·Reconhecimento do autor;
·Antecipar algumas características dos textos;
·Levantamento de conhecimentos prévios em relação aos textos;
·Levantamento de hipóteses a partir de uma parte lida do livro;
Durante a leitura
·Leitura autônoma pelos alunos, mesmo de forma não convencional;
·Leitura mediada pelo professor;
·Leitura, compreensão oral e escrita do livro;
·Registro e ilustração parte da história;
·Atividades xerocadas do nome dos personagens do livro;
·Mudança de título e do final do conto;
Depois da Leitura
·Sarau de poesias e decalques;
·Ilustração das poesias e dos decalques;
·Dobraduras envolvendo os temas das poesias;
·Gravação em CD de decalques de poesias;
·Dramatização;
·Confecção de fantoches; Ilustração dos personagens e montagem de cenário;
·Dobraduras envolvendo o livro;
LIVRO DE POESIAS, DE CONTOS E DE NARRATIVAS LITERÁRIAS
Antes da leitura
·Investigação dos conhecimentos que têm a respeito do gênero;
·Apreciação do livro: título, autor, ilustrador, ilustração, sumário, a sinopse, antecipação de conteúdos do texto, levantamento de hipóteses e conhecimentos prévios antes de iniciar a leitura;
·Pesquisa para descobrir quem já leu esse livro para depois promover programas sobre ele;
·Pesquisar sobre o autor;
·Verificar se os alunos conhecem alguma poesia;
·Solicitar outras poesias (pesquisa);
·Conhecimentos prévios: quais contos eles conhecem?
·Dividir a sala em grupos e atribuir a cada um o título de um conto do livro. Cada grupo formulará hipóteses sobre os aspectos: “Que personagens compõem o conto? Qual é o conflito principal da história? Como o conto termina?” Em seguida, cada grupo apresenta para a turma o título do conto e suas hipóteses. Tomar nota dessas hipóteses para retomá-las quando estivermos lendo os contos;
·Divisão da turma em grupos para o início dos trabalhos, distribuindo os assuntos a serem pesquisados, roteiros e objetivos, com todas as etapas;
·Atribuição de responsabilidades e metas para os grupos, estabelecendo os critérios de avaliação antes do início dos trabalhos;
·Listagem das referências bibliográficas a serem consultadas e incluir outras coletas de dados a partir do assunto para selecionar o material a ser utilizado;
·Conversa informal a respeito do livro que será lido, visando aguçar a curiosidade do aluno através da boa apresentação da obra;
·Questionamentos sobre o tema e a respeito do autor;
Durante a leitura
·Leitura das poesias;
·Solicitar outras poesias (pesquisa);
·Pesquisar sobre o autor;
·Distinguir as características e a estrutura de uma poesia;
·Interpretação das poesias;
·Enfeitar a sala com versos e poesias;
·O aluno recebera, a cada dia, uma estrofe da poesia até completá-la. Para cada estrofe realizar diferentes atividades: ilustração, criação(decalque), pintar as rimas e criar um verso;
·Apreciação dos recursos expressivos empregados nos contos;
·Apreciação das imagens;
·Identificação das características e estrutura dos textos;
·Introduzir os contos de maneiras diferentes;
·Seleção de outro livro que contém o mesmo conto ou parecido (reunir outras versões do mesmo conto para propiciar aos alunos a observação de como uma temática pode ser tratada de formas diferenciadas de acordo com o lugar e a época);
·Contos trazidos pelos alunos contados pela família: primeiro só oral e depois escrito;
·Planejamento e elaboração de uma apresentação no PowerPoint para ser apresentado como um dos produtos finais do livro lido;
Depois da Leitura
·Ilustração de poesias;
·Decalques;
·Dramatização;
·Criação de poesias;
·(Momento de declamação das poesias do livro (de acordo com o tema) atentando-se para a entonação, ritmo, expressão corporal);
·Apresentação das poesias de autoria dos alunos;
·Enfeitar a sala com versos e poesias;
·Transformar a poesia em História em Quadrinhos;
·Interpretação das histórias;
·Reconto oral pelos alunos de alguns contos;
·Reescrita de um dos contos, mudando algumas características da história, ex: mudar a época ou o local;
·Ilustração;
·Dramatização;
·Contos criados pelos alunos;
·Debate sobre os diversos pontos de vista, o que mais gostaram ou não gostaram nas obras, como o autor escreve, o tipo de narrativa;
·Observação das relações entre texto e imagem, discutindo as afinidades entre tipo de texto e estilo gráfico, e as características de cada forma de expressão;
·Panfleto de divulgação do livro;
·Pesquisa no âmbito da escola para descobrir quem já leu o livro e coletar as opiniões sobre a obra e sobre o autor;
ALGUMAS ESTRATÉGIAS IMPORTANTES:
·Fazer o levantamento dos livros e autores conhecidos pelos alunos (conhecimento/prévio);
·Conversar sempre com os alunos sobre a importância da leitura em seu dia a dia;
·Estimular o prazer da leitura;
·Investigar e divulgar informações referentes a autores e algumas de suas obras consagradas;
·Socializar os trabalhos com toda a escola, montando murais ou fazendo apresentações;
·Proporcionar momentos diversificados de leitura visando a atenção e o interesse da turma diariamente;
·Explorar os diversos gêneros textuais a cada livro lido; Exemplo: O professor poderá pedi aos alunos para produzirem uma propaganda, um anúncio, uma charge, a escrita de um convite, uma carta ao autor, um bilhete para a bibliotecária, etc. Todos os trabalhos poderão ser afixados em um mural e/ou apresentado numa roda de leitura.
·Produzir textos de diversas modalidades (incluindo o trabalho no laboratório de informática, utilizando alguns programas específicos);
·Criar histórias e montar um livro;
·Criar atividades lúdicas a partir das histórias;
·Assistir filmes referentes a algumas obras trabalhadas;
·Montar apresentações dos livros através de murais e painéis, bem como dramatizar algumas histórias, compartilhando com toda a escola;
·Práticas artísticas, desenhos e pinturas referentes às histórias (trabalhos manuais e com os programas no computador); musicalização, recortes, colagens e dobraduras;
·Apresentar em reuniões de pais (bimestrais), atividades relacionadas ao projeto.
OBSERVAÇÃO:
Todas as vezes que o professor terminar a leitura coletiva de um livro, poderá explorar e desenvolver uma atividade com os diversos gêneros textuais. Por exemplo: O livro lido conta a história sobre uma borboleta. Na aula de Ciências a turma poderá montar um fôlder sobre a metamorfose da borboleta, escrever uma história em quadrinhos, escrever uma notícia. Há uma gama de atividades para ser desenvolvida. Depende da criatividade de cada um.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua. A equipe envolvida no Projeto deverá observar o envolvimento, interesse a participação dos alunos em todas as atividades propostas.
Para pensar e refletir
“A leitura passa a exercer um papel preponderante na formação do cidadão, quando este se conscientiza, aprende a gostar e entender a extensão que a mesma influencia sua vida, a partir do que passa vislumbrar a possibilidade de criar, inventar, contar uma história, ser a própria história.”