ESCOLA MUNICIPAL RANDOLFO TEIXEIRA
PROJETO PEDAGÓGICO: “DENGUE É COISA SÉRIA”
O COMBATE É DE RESPONSABILIDADE DE TODOS
JUSTIFICATIVA
A questão ambiental vem sendo discutida mundialmente como meio fundamental para manter a vida na terra. A própria Constituição Brasileira atual estabelece a necessidade de mudanças do comportamento humano em relação ao meio ambiente e criar a consciência da responsabilidade individual sobre o coletivo.
A questão ambiental, centra-se principalmente no desenvolvimento de valores, atitudes e posturas éticas, e no domínio de procedimentos, mais do que na aprendizagem de conceitos.
O ponto central de toda atividade da escola é o aluno. É nele que estará voltada toda a nossa atenção para a programação execução deste projeto.
A escola pode e deve aproveitá-las para aproximar-se da realidade do aluno e, em conseqüência agir em beneficio do seu desenvolvimento.
Este Projeto justifica-se, devido ao grande número de pessoas contaminadas pelo vírus da Dengue em Minas Gerais, apesar da grande campanha realizada pelos meios de comunicação e pelo trabalho dos agentes de saúde nos municípios e pela relação harmônica do individuo com o meio ambiente, no sentido de preservar, prevenir e equilibrar o uso dos recursos naturais.
PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ao 5º ano.
CRONOGRAMA: Ano letivo de 2017
OBJETIVO GERAL
Refletir sobre a necessidade das medidas preventivas para o bem estar social, criando atitudes organizadas para o cuidado da família e consequentemente da sociedade, conhecendo sobre os cuidados que se deve ter para evitar o crescimento de focos do mosquito, auxiliando para melhoria da sociedade e conscientização dos adultos sobre a importância de prevenir proliferação do mosquito da Dengue e como conseqüência as doenças e as mortes.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
ESTRATÉGIAS
· Discussão sobre conhecimentos prévios que cada aluno traz sobre a questão do Meio Ambiente (lixo, água);
· Textos informativos ou científicos envolvendo o tema;
· Jornais, revistas, vídeos, sucata, dramatização, paródia, poesias, passeata;
· Manchetes atuais da imprensa – internet, rádios, jornais e televisão;
· Levantamento de hábitos de higiene praticado pelos alunos em relação ao tema na sala de aula e no pátio da escola;
· Pesquisar entre os alunos quais informações a família possue a respeito das doenças causadas pela falta de higiene com o Meio ambiente;
· Documentário “Ilha das Flores”;
· Atividade de campo (visita em algumas ruas do bairro observando o armazenamento, coleta do lixo e conservação dos bueiros);
· Leitura de poesias e/ou músicas e discussão;
· Caça-palavras, cruzadinhas;
· Atividades matemáticas com problematização e construção de gráficos;
· Construção de maquetes;
· Construção de painel ensinando a prevenir o mosquito;
· Organizar apresentação com Power Point com resultados da pesquisa de campo por meio de fotos e imagens;
· Elaborar música combatendo o mosquito;
· Visitas nas vizinhanças;
· Relatório – Atividade de campo;
· Fotografias;
· Produção textual: slogans, HQs, paródia, cartazes e outros;
· Atividades lúdicas;
· Mural: pessoas com Dengue .... Pessoas evitando a Dengue, e outros;
· Orientar sobre a utilidade e fabricação de um repelente natural caseiro;
· Entrevistas com profissionais da Saúde;
· Confecção de máscaras, “mosquito” de sucata;
· Produção de cartazes coletivos sobre a dengue.
· Caminhada da Escola até o centro da cidade com faixas e cartazes (agendar).
· Divulgação das atividades no BLOG.
· Exposição dos trabalhos realizados durante o projeto pelos corredores da escola.
AVALIAÇÃO
v Observação da participação, assiduidade e envolvimento nas atividades propostas.
v Confecção de mural interativo onde os alunos divulgarão o resultado no combate do mosquito, sintomas da doença e outros dados significativos (fotos, pesquisa de campo.
v Confecção em sala de panfleto informativo para ser distribuído na comunidade pelos alunos.
v Acompanhamento e análise do desenvolvimento dos alunos mediante observação da postura individual.
ANEXOS
ANEXO: ORIENTAÇÕES GERAIS
A Zika, Chikungunya e Dengue são doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti, da família Flaviridae, também conhecido como "mosquito da Dengue". Com a chegada da época do calor e do período chuvoso, todo cuidado é pouco para não deixar água parada em casa. O pneu que ficou esquecido no quintal, o vaso de planta na varanda ou, até mesmo, a calha de escorrimento de água no telhado podem ser locais propícios para a proliferação do mosquito.
Para enfrentar este problema é preciso a união de toda sociedade para que cada um faça a sua parte. "Você vai deixar o Aedes marcar a sua vida?" Com esta pergunta, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lança a sua nova campanha de mobilização, controle e enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Esta nova abordagem quer sensibilizar a população sobre os riscos à saúde causados por estas doenças, bem como mostrar que a prevenção – por meio da eliminação de água parada, é o melhor caminho para evitar estes agravos.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico que pode viver, inclusive, dentro de casa e perto do ser humano. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros que pode ser os locais ou objetos que fazem parte da nossa casa, trabalho ou escola. Por isso, toda a sociedade deve se unir e trabalhar juntos para a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti.
Abaixo, confira alguns cuidados simples que evitam a transmissão:
# Mantenha a casa limpa e sem água parada para evitar os possíveis criadouros: nada de manter pratinhos de plantas com água, garrafas pet ou qualquer objeto que facilite o acúmulo de água;
# Dê um cuidado especial ao armazenamento e destinação do lixo. Jamais descarte qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos. Latas, caixas de leite e similares, é recomendável retirar o fundo para descartar;
# Mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água nas mesmas;
# Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente;
# Mantenha piscinas devidamente tratadas;
# Cuidados extras para reservatórios de água: caixas de água devem estar bem tampadas e vedadas. Se optar em armazenar água das chuvas, é importante que tampe bem os recipientes.
# A água sanitária também poder ser utilizada para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Mas é importante lembrar que ela NÃO PODE ser utilizada em recipientes usados para armazenamento de água para consumo humano e de animais. O tratamento deve ser repetido semanalmente, de preferência em dia fixo, de modo a garantir que a solução continue efetiva.
Existe mais de um tipo de vírus da Dengue?
Sim. São quatro tipos, sendo eles o DENV-I, DENV-II, DENV-III e DENV-IV. Com esses vírus, as pessoas que já foram infectadas podem novamente ficar doentes e desenvolver a forma grave da dengue que, se não for tratada, pode levar à morte. Uma pessoa que já teve Dengue pode pegar novamente? Sim, isso é possível. Porém, a mesma pessoa nunca fica doente por causa do mesmo tipo de vírus, mas poderá ser contaminada pelas outras três espécies de vírus da Dengue.
Como é o tratamento da Dengue, de um modo geral?
Assim como nas outras viroses, o tratamento consiste em repouso, ingestão de líquidos e remédios sob prescrição médica que aliviem os sintomas.
Como evitar a Dengue?
A maneira de evitar a dengue é eliminar qualquer foco de água parada no qual o mosquito possa se reproduzir. Todas as pessoas devem cuidar de suas casas e locais de trabalho de modo que consigam manter o ambiente sempre limpo e longe de qualquer possibilidade de acúmulo de água.
Gestantes podem utilizar repelente com o mosquito da Dengue?
Podem, sim. Elas devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%) com até 6 horas de duração e não a versão infantil, que tem apenas 6 a 9% do ativo e duração mais curta (2 horas). Após a aplicação o repelente evapora e forma uma “nuvem” de aproximadamente 4 cm em volta da pele que repele o inseto. Assim, não é recomendado usar o repelente por baixo das roupas, mas por cima dos tecidos e apenas na pele exposta (braços, colo, pernas, pés). Desta forma, primeiro se usa-se hidratantes, filtros solares, maquiagem e o repelente deve ser o último produto. Além disso, a segurança para a utilização de repelentes ambientais e inseticidas em ambientes frequentados por gestantes depende da obediência a todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos.
Inseticidas naturais funcionam para afastar o mosquito da Dengue?
Não. Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Todos os produtos repelentes ditos como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Anvisa.
» Como sensibilizar o cidadão sobre a importância do controle do Aedes aegypti? Para ajudar a convocar vontades, a Assessoria de Comunicação Social da SES-MG conta com a Coordenadoria de Mobilização Social que promove parcerias com autoridades públicas, empresários, grupos sociais e demais membros da sociedade para agirem como corresponsáveis pela saúde pública.
» Em 2007, foi criada o Núcleo de Mobilização Social da SES-MG devido à necessidade de ampliar a abrangência do processo de participação popular a todo o Estado em relação aos temas que interferem à saúde pública e coletiva e impactam o Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a Rede de Mobilização Social é composta por 28 Núcleos Regionais e com o desafio de serem estabelecidos 853 Núcleos Municipais de Mobilização Social, que atualmente conta com 680.
» Os Núcleos Municipais de Mobilização Social continuamente promovem ações de enfrentamento e controle contra o Aedes, tais como blitzes educativas, mutirões de limpeza, palestras informativas, gincanas, apresentações teatrais com a temática de prevenção contra a dengue, oficinas de artesanato para reciclagem de objetos que podem ser criadouros para o mosquito, dentre outras com o intuito de estimular o sentimento de corresponsabilidade do cidadão na prevenção e promoção da saúde.
» As medidas de controle ao Aedes aegypti – mosquito transmissor de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika, estão sendo reforçadas em todo o Estado. Para o monitoramento da entrada do vírus Zika em Minas Gerais e em consequência aos casos de microcefalia ocorridos nos Estados da Região Nordeste do Brasil, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está cumprindo os protocolos do Ministério da Saúde e reativando a vigilância sentinela.
» Os órgãos públicos estaduais atuam de maneira incisiva no enfrentamento aos focos do Aedes aegypti por meio de ações diversas de mobilização, controle e enfrentamento ao mosquito transmissor. No Sistema Único de Saúde (SUS), cada esfera de governo tem sua atribuição e o modelo de gestão é descentralizado. As três esferas de governo são responsáveis e estão empenhadas na prevenção às doenças que podem ser causadas pelo Aedes aegypti, mas cada uma dentro da sua esfera de atuação. Nos casos em que são descobertos focos, seja por meio de inspeções, informações repassadas pela população ou de denúncias, o Estado adota as medidas necessárias para combatê-los, acompanha, apoia, repassa recursos, fornece treinamentos, capacitações e cobra dos municípios as ações de campo.
» As equipes das unidades de saúde do SUS estão tecnicamente treinadas para identificar os sintomas agora ligados ao Zika e encaminhar para a análise. Embora não tenha registro de circulação do vírus no estado, as unidades estão distribuídas estrategicamente nos municípios de Uberaba, Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Juiz de Fora e Pouso Alegre.
» O diagnóstico da Dengue se dá através de exame clínico no consultório médico no qual o profissional realiza a Prova do Laço e faz o pedido laboratorial para um exame de sangue no paciente. Não existe tratamento específico contra o vírus da Dengue, nem uma vacina, por enquanto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a pessoa com Dengue tome muito líquido para evitar desidratação e só use medicamentos com recomendação médica.
» O tempo médio do ciclo da doença no organismo é de até seis dias, considerando o intervalo entre a picada e a manifestação da Dengue – o que é chamado período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia depois da picada do mosquito.
» Entre os sintomas mais comuns da Dengue estão a febre alta, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Existem quatro sorotipos no país: DENV-I, DENV-II, DENV-III e DENV-IV. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
» A febre Chikungunya é uma doença viral, muito comum em algumas regiões da África, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Na fase aguda, os sintomas são febre alta, dor muscular, exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). No Brasil, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, são vetores em potencial da doença.
» Da família Flaviviridae e do gênero Flavivirus, o Zika Vírus provoca uma doença com sintomas muito semelhantes ao da Dengue, febre amarela e chikungunya.De baixa letalidade, a chamada febre zika causa febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores nas articulações) e exantema maculo-papular (manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. A doença tem um período de incubação de aproximadamente quatro dias até os sintomas começarem a se manifestar e os sinais e sintomas podem durar até sete dias.
» O Zika Vírus está associado à microcefalia em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gestação – e que trazem deficiências variadas. Além disso, há o risco de desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré (doença autoimune que acomete o sistema nervoso), recentemente associada ao vírus e que vitimiza principalmente crianças e idosos. Trata-se de uma doença nova no país. Seu primeiro surto foi registrado em 2007, na ilha de Yap, na Micronésia, e chegou ao Brasil no ano passado, segundo o Ministério da Saúde.
» É muito importante que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores da Zika, Dengue, Chikungunya, com a eliminação de criadouros, além de se protegerem da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para mulheres grávidas.
» A circulação do Zika Vírus é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. Atualmente, o Ministério da Saúde capacitou 11 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika. Contando com as cinco unidades referência no Brasil para esse tipo de exame, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste. Nos próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika em todo o País.
» A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) – também conhecida como Polirradiculopatia Aguda Imunomediada, é uma doença neurológica, de origem autoimune, que provoca fraqueza muscular generalizada e que, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte.
» Pacientes que contraíram Zika Vírus ou, até mesmo, infecções bacterianas e virais, tem maior probabilidade de contrair a Síndrome de Guillain-Barré (SGB).
» A fraqueza muscular é o principal sintoma da Síndrome de Guillain-Barré. Além disso, a doença pode apresentar diferentes graus de agressividade, geralmente acomete as pernas e se espalha para outros grupos musculares, em direção aos braços, tronco e face.
» Nos casos mais graves, a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) pode causar a paralisia total dos membros, além de comprometimento dos músculos respiratórios e da face.
» O diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré é feito de forma clínica, a partir da observação e análise dos sintomas, com a complementação de exames laboratoriais que comprovem a impressão médica e exclua outras causas possíveis para a fraqueza ou paralisia muscular.
» Cerca de 30% das pessoas com Síndrome de Guillain-Barré apresentam fraqueza residual após três anos e aproximadamente 3% podem sofrer uma recaída da fraqueza muscular e formigamento muitos anos depois do ataque inicial.
Sintomas
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Transmissão
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacinacontra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.
Prevenção
Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.