SALA DE AULA 72.18. Síndrome de Burnout
MOTIVACIONAL
“Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos, é sonhar mais.” (Marcel Proust)
Sindrome de burnout é definido como uma síndrome resultante do estresse crônico no trabalho. A condição é caracterizada por um estado de tensão emocional e estresse que levam ao esgotamento físico e emocional, que afeta diversas esferas da vida de um indivíduo.
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O termo mentalidade se refere a uma predisposição psicológica que uma pessoa ou grupo social têm para determinados pensamentos e padrões de comportamento, referindo-se ainda à maneira como nações inteiras se conduzem ideologicamente. Alguns cientistas sociais tentaram descrever a mentalidade pelos chamados "padrões culturais", mas a confiabilidade desse método era controversa porque poderia levar a estereótipos. Cientificamente, o termo é usado principalmente em sociologia e história das mentalidades.
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Síndrome de Burnout
Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um disturbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.
Síndrome de Burnout
Andy é uma jovem jornalista que, em busca da tão sonhada carreira na área, aceita trabalhar na conceituada revista de moda Runaway, embora o mundo fashion nunca tenha sido o seu foco. O que Andy não esperava era ter como fiéis companheiros de trabalho, o estresse e o burnout, já que a sua chefe, Miranda Priestly, a tirava constantemente do eixo. Cargas de trabalho que extrapolam as oito horas previstas, ligações durante a noite, tempo de lazer quase nulo e atribuições além da descrição de seu cargo: essa era a rotina da jornalista. Esse, por sua vez, é o enredo do filme “O Diabo Veste Prada” (The Devil Wears Prada), estrelado pelas renomadas atrizes de Hollywood Meryl Streep, que interpretam Miranda, e Anne Hathaway, que dá vida à Andy. Embora seja ficção, a história foi inspirada em fatos reais, além de ser extremamente comum no mundo corporativo. Dessa forma, a situação pode ser um clássico gatilho para uma das síndromes cujos índices mais crescem atualmente: a Síndrome de Burnout.
O que é a Síndrome de Burnout?
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psicológico que consiste na tensão emocional e estresse crônico decorrente do trabalho. Logo, o desgaste físico, emocional e psicológico é constante e se manifesta, principalmente, em profissões cuja exigência interpessoal se faz presente. O significado de burnout, no entanto, provém dos termos em inglês burn (queimar) e out (por inteiro). A doença está listada no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e o termo foi cunhado pelo psicanalista norte-americano Herbert J. Freudenberger na década de 70. O transtorno de burnout já atinge 30% dos brasileiros. Dessa forma, o índice se assemelha ao do Reino Unido: uma em cada três pessoas sofre da síndrome, o que corresponde a mais de 20 milhões de habitantes.
Sintomas do Burnout
Os sintomas típicos da síndrome de burnout são as sensações de esgotamento mental, físico e emocional. Logo, as emoções vivenciadas refletem diretamente no trabalho e também na vida pessoal do indivíduo. No entanto, os principais sintomas do Burnout são:
Insônia;
Isolamento;
Irritabilidade;
Ansiedade;
Depressão;
Pessimismo;
Dor de cabeça;
Agressividade;
Enxaqueca;
Cansaço;
Sudorese;
Palpitação;
Pressão alta;
Baixa autoestima;
Ausências no trabalho;
Baixa produtividade;
Lapsos de memória;
Alterações de humor;
Dores musculares;
Dificuldade de concentração;
Crises de asma;
Distúrbios gastrintestinais.
Todo trabalhador deve estar atento a estes sinais. Ainda, é importante que a liderança empresarial também tenha consciência dos sintomas do burnout. Assim, podem evitar danos futuros e preservar o funcionário de um transtorno psicológico.
O tratamento para o Burnout
O diagnóstico da Síndrome de Burnout só pode ser realizado por um profissional de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra. Felizmente, este transtorno tem cura e, as formas de tratamento envolvem medicação e psicoterapia. Com o acompanhamento psicológico mais indicado para cada caso, o profissional é capaz de identificar os sintomas e auxiliar o paciente a transformar o pensamento e o comportamento perante as situações que possam engatilhar uma crise de burnout. O problema é mundial e causa impacto tanto na saúde quanto na economia, já que o burnout abala diretamente a produtividade dos funcionários. No Brasil, a exaustão acarreta um prejuízo de 3,5% do nosso PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados do Isma.
4 fatores que podem desencadear o Burnout
A Síndrome do Burnout dá pequenos sinais de que pode ocorrer. Seus sintomas refletem no cotidiano humano e incapacita o sujeito de realizar suas tarefas. No entanto, a causa de um burnout se dá devido a diversos fatores relacionados ao ambiente de trabalho, estes são:
Excesso de horas extras
O tempo se esgotou e ainda preciso terminar minhas tarefas. Prefiro assim, ficar mais tempo terminando ela do que deixar para outro dia. Uma vez ou outra, essa prática pode ser viável, mas o excesso de horas extras extrapola o limite saudável de realização de um trabalho. As horas extras precisam ser bem pensadas para não ser prejudicial para que vá fazê-la. No início, pode parecer uma boa opção, porém, é recomendado que não as faça em prol do descanso mental necessário para uma boa saúde emocional.
Altas demandas
É normal querer se mostrar proativo. Quanto mais trabalho, mais chances de se mostrar importante para a equipe. Muita gente pensa assim, mas a verdade é que com altas demandas, é muito provável que a qualidade dos feitos não seja a melhor. Contudo, é necessário prezar pela qualidade, e não pela quantidade. As altas demandas sobrecarregam o indivíduo e aumentam os níveis de tensão e estresse no trabalho, que influenciam no surgimento do Burnout.
Autocobrança
Tentar fazer tudo sempre estar perfeito é como tentar apalpar o vento. A autocobrança martiriza o indivíduo e faz com que ele nunca se sinta satisfeito com nenhum resultado. Pessoas pessimistas são mestres em achar que nada será suficiente para o outro. Geralmente, entram em um limbo de tentar excessivamente serem o melhor em tudo que fazem. No entanto, se auto cobrar é um péssimo hábito, principalmente quando falamos de trabalho. Todavia, é certo que, para desempenhar um bom papel nas empresas é preciso responsabilidade e disciplina, mas saber os seus limites e ter a consciência de que deu o seu melhor é o mais importante.
Desmotivação
Dar o nosso melhor e não receber devido valor é desgastante. O quarto fator de desencadeamento da síndrome do burnout é a desmotivação. Às vezes damos o nosso melhor, criamos projetos perfeitos e não recebemos os créditos, nem mesmo um parabéns. A desmotivação no ambiente corporativo é uma consequência da desvalorização do trabalho do funcionário, ou pelo menos, a ausência de práticas que façam ele se sentir valorizado e importante para empresa. Por isso, cuidar da saúde mental dos funcionários é extremamente importante.
Como evitar o esgotamento profissional
Cuidar da nossa saúde emocional é ser gentil com nós mesmos. No entanto, há como evitar o esgotamento profissional realizando boas práticas que visam o nosso bem-estar. A primeira delas, é saber o nosso próprio limite. Conhecer a nós mesmos e saber quando é a hora de parar é importante. Com esse autoconhecimento, podemos evitar cair nas garras da autocobrança, desmotivação e esgotamento físico e psicológico. Em segundo lugar, uma boa gestão do tempo é capaz de organizar mentalmente nossos afazeres de modo que não nos acumule diariamente, criando tensão e estresse em nosso corpo. Logo, utilizar uma planner, criar cronogramas, rotinas detalhadas e específicas nos dá a sensação de bem estar ao concluir as tarefas e ainda, nos mantém motivados. Já em terceiro lugar, e não menos importante, a terapia. Contudo, o acompanhamento psicológico é a chave principal para a prevenção da Síndrome do Burnout. O terapeuta poderá trabalhar o bem-estar do paciente e melhorar seu modo de lidar com os sentimentos e situações ao seu redor.
Como prevenir seu funcionário de um burnout
O papel das empresas na saúde mental dos funcionários é inegável. As melhores corporações são aquelas que são consideradas um bom local para trabalhar. Dessa forma, um bom ambiente de trabalho é aquele que incentiva, valoriza e respeita o seu colaborador. Mas afinal, como prevenir um funcionário de ter um Burnout? Confira nossas dicas abaixo:
Treine seus lideres para uma boa gestão
Toda empresa possui diversas áreas de segmentos como: recursos humanos, administrativo, marketing, customer success, entre outros. Todavia, para cada uma dessas áreas, é necessário um líder para coordenar o time. No entanto, a forma com que esse líder conduz sua equipe faz muita diferença. Bons líderes escutam os colaboradores, prezam por qualidade, são compreensivos, assertivos e procuram encaixar as demandas necessárias de acordo com os limites de cada um.
Incentive a autonomia dos seus colaboradores
A melhor forma de valorizar um trabalhador é incentivando a sua autonomia. Logo, investir em um plano de carreira sólido para seus colaboradores motivará a sua equipe a produzir um trabalho de qualidade e eficiência. Dessa forma, quanto mais as carreiras individuais são motivadas, mais os funcionários desenvolvem suas habilidades interpessoais e conseguem alcançar resultados positivos, Assim, a sensação de dever cumprido e satisfação com o seu desempenho pessoal se torna presente.
Adote horários flexíveis para sua equipe
Horários rígidos e pessoas te vigiando a todo momento não é o ideal. Confie no seu colaborador. Adotar uma postura flexível torna o trabalho um prazer, e não uma obrigação a ser cumprida. Atualmente, diversas empresas já atuam nesse modelo de gestão. Inclusive, boa parte das corporações listadas no Grace Place to Work (GPTW) são adeptas a uma série de boas práticas empresariais assim como essas. Um horário flexível permite o colaborador a ter mais liberdade dentro do seu dia, e ainda sim, com espaço para realizar seu trabalho com efetividade, sem pressão.
Invista na disponibilização de terapias online para seu time
Mais do que um benefício para o seu funcionário, é um ato de cuidado para a sua empresa. A saúde mental do trabalhador é um dos tópicos que mais se tornaram importantes para as corporações na atualidade. Devido ao alto número de casos de afastamento do trabalho por questões psicológicas, ficou evidente a necessidade de tratar com seriedade o assunto.
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