Esta pesquisa tem como objetivo entender como o ensino-aprendizagem do italiano pode ser feito através do uso de recursos digitais, promovendo a autonomia do professor e do aluno; é feita uma análise crítica desses recursos e também uma proposta de atividade autoral. Este estudo está estruturado em três capítulos. A fundamentação teórica é apresentada no primeiro capítulo, com ênfase na abordagem humanista-afetiva (BORNETO, 1998:2018; PALOTTI, 1998: 2017; KRASHEN, 2009), pedagogia Pós-Método (KUMARAVADIVELU, 1994; ORTALE, 2023; ORTALE, FERRI E SILVA, 2021) e as metodologias ativas (LOVATO et. al., 2018; BACICH e MORAN, 2018); LIBÂNEO, 2022; CABRAL, 2020) como a gamificação (QUAST, 2020). O segundo capítulo apresenta os Recursos Educacionais Digitais (REDs), incluindo Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) e modelos tecno-educacionais que se propõem estudar a relação de tecnologia e didática, como o modelo TPACK (Technological Pedagogical Content Knowledge – Conhecimento Tecnológico-Pedagógico de Conteúdo) e SAMR (Substituição, Aumento, Modificação e Redefinição). O terceiro e último capítulo detalha a metodologia da pesquisa, apresentando os recursos digitais selecionados e as análises críticas, além de propor atividades autorais através desses recursos. Conclui-se que a integração das tecnologias digitais no ensino de línguas estrangeiras pode oferecer experiências de aprendizagem mais interativas, ativas e significativas, desde que os professores estejam preparados e capacitados para utilizá-las de forma eficaz.