Maria José de Melo

Maria José de Melo, natural de São Caetano, município do Agreste de Pernambuco, atualmente morando na Região Metropolitana de Recife, em Jaboatão dos Guararapes. Tem 33 anos. Filha de camponeses e poetisa de eterna alma regionalista com pretensões de ser universal. Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas e Pós-graduanda em Docência com Ênfase em Educação Básica pelo Instituto Federal de Minas Gerais. Escritora profissional, escreve para blogs e jornais na área da educação e geografia agrária.

Na área científica começou escrever os primeiros relatos de experiências e de campo em 2012, avançado no ano posterior para o artigo científico, “Corte Popular – Impactos da luta pela terra em Lagoa dos Gatos-PE”. Em 2014, começou a iniciação científica investigando os impactos das hidrelétricas no Vale do São Francisco na área de Geografia Agrária. Em 2016, escreveu e defendeu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sobre os impactos de um novo projeto de hidroelétrica (Riacho Seco), para as comunidades ribeirinhas do Sub-médio São Francisco, no município de Santa Maria da Boa Vista-PE.

A matéria jornalista de maior destaque, publicada em 2021, “As águas da transposição do Rio São Francisco são sinônimo de ameaça para os camponeses roceiros do Sertão nordestino”. A dissertação de mestrado foi publicada, em 2021, em formato de livro, “A Renda Fundiária na transposição do Rio São Francisco”. Já participou como palestrante convidada de vários ‘podcasts’ e acumula nove lives seja no Instagram e YouTube.

Na literatura escreve desde 2013, em diários. Embora, não sabia como explorá-los. Por não se sentir ainda uma escritora de fato. Depois da publicação do seu primeiro livro, começou pensar na possibilidade em ser escritora profissional. Em julho de 2021, passou de fato a se dedicar à escrita em gêneros literários. Em 2022, três poemas, “O Que Digo do Recife Antigo”, “Recife do Mangue Beat” e “O Mito Da Seca No Nordeste”, foram selecionados para a Antologia: Poesia Fora do Eixo e ECO (AR), da editora Toma Aí um Poema.

Seu poema, “Cariri Paraibano: Uma geografia desconhecida” foi publicada em 2022, na Revista Literária Inversos. Em 2022, teve a crônica, “A Protagonista Preferida”, selecionada para a Antologia de Crônicas da Editora Sinete. Escreve poema, crônica, conto, ensaio, memória e romance. Atualmente é membro dos Coletivos Literário Escribas e Art’Em, faz parte da Comunidade dos Escritores Admiráveis da Agência de Comunicação (LC). Está escrevendo o segundo livro: “Memórias Literárias de Amora: uma carta-manifesto” e um projeto de trilogia.

Quote (citação)


Eu cá, não perco uma ocasião de ser teimosa. Aproveito de todas as oportunidades para quebrar com a cara valendo. Isso sendo recorrente para aprender a lição mestra. Uma só, para mim, é pouca, talvez não me chame para os desafios. Como dizia o grande Guimarães Rosa, “apesar dos contrários, quem elegeu a busca não pode recusar a travessia”. Com esse jeito de ser sou chamada de Marie Curie brasileira, ainda sem Prêmio Nobel. O meu estilo literário foi formado no interior, quando entrei na universidade ele foi apenas lapidado, inclusive, a própria ideologia. O pensamento da gente parece ser às vezes maior que o poder do lugar de onde nascemos, por isso se eterniza como universal.

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