O ano é… XXXX.
Época da Segunda Grande Tormenta.
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Atualmente, os orgulhosos e conhecidos “Guerreiros da Luz”, magos de alto escalão, se dirigem ao Sul de Arton.
O último estágio.
A última parada.
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O destino final.
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Meio ao conhecido “Deserto da Perdição”, uma equipe considerável dos Guerreiros da Luz se reuniu.
Prontos para morrer assim como o próprio clima dizia a eles: o céu de sangue e vendavais infinitos causados pela Tormenta.
A guerra contra os Anarquistas Rubros começou.
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Ao leste de onde eu estava, minha consciência tomou conta que estava ativada naquele instante, afinal…
Qualquer um ficaria atento ao ouvir aquela explosão.
Certamente, foi grande o bastante para destruir uma capital inteira, se assim quisesse, se assim almejasse.
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Por fim, lembro de lutar.
A invasão começou.
Os Devotos a Tormenta ali mesmo, em sincronia, deram luz em suas trevas.
Os Devotos a Tormenta ali mesmo, em sincronia, deram vida com suas mortes.
Um suicídio em conjunto.
Um brilho que ofuscou minha força.
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Lembro da destruição. O peso das rochas sob meu corpo. Mesmo como um golem, não consegui cumprir meu propósito, afinal, além dos destroços pesando toneladas sobre mim… havia ele.
Aquele que controla a Tormenta.
Ele absorveu.
Sentiu.
Viu.
Entendeu.
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Ele se tornou um com a Tormenta.
E com ele, a Tormenta se tornou um.
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Não lembro seu nome. Não lembro seu rosto. Mas…
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A ideia do Segundo Cavaleiro da Tormenta ressurgir me assusta.
Mesmo sem emoção… Essa ideia me assusta.