Como devemos entender o amor? Poderá ele ser contemplado à maneira de um objeto externo a nós, cujas melhores práticas investigativas pressupõem a observação detida sob condições controladas, acompanhada de notas minuciosas? Ou, por se tratar de um fenômeno ao qual, via de regra, o próprio observador está submetido em sua dimensão interna, ensejará o amor uma pesquisa que inclua, juntamente consigo sobre a mesa de dissecações, esse mesmo sujeito que observa?