Segundo Plínio, o Velho, no livro XXXV de sua enciclopédia "História Natural", o desenho nasceu do esboço de uma sombra. Consiste em uma tentativa de aprisionar a memória do amado, na imobilidade da imagem, sua alma, uma tentativa semelhante à encontrada na prática egípcia que guarda o "ka" (a alma) nas estátuas dos mortos. Vamos observar amostras na história da arte que colocam no centro da contemplação artística a prática de trazer de volta uma alma amada ou uma memória preciosa.