Um total de 11411 Ha foram queimados na área do Alto Minho de acordo com os dados do CIM Alto Minho. O mapa da esquerda mostra a localização.
Podemos apreciar que 4 municípios sofreram incêndios, sendo o mais afectado o município de Monção com mais de 3876ha, seguido por Melgaço com cerca de 2398ha, Arcos de Valdevez com mais de 2163ha e Ponte da Barca (1321ha).
Tomando como referência os dados do EFFIS, uma vez que são os utilizados pela ICNF, observa-se que aproximadamente 57,71% da superfície queimada no mês de Outubro.
Relativamente às áreas geográficas mais afectadas, o município de Monçao é o que sofreu maior impacto em termos de superfície queimada (mesmo que pareça uma dimensão diferente dependendo da fonte de dados) seguido de Melgaço.
Os arbustos representam mais de 49% da superfície queimada, seguidos pelas florestas com mais de 42%. Com um menor grau de afetação seriam as terras agrícolas com aproximadamente 5%.
The most affected areas in forests, pinheiro bravo, over 58% of the affected territory was occupied with these species.
A fim de aprofundar a análise dos incêndios que causaram o maior número de hectares queimados, concentramo-nos nos que foram causados durante Outubro de 2017.
O mapa seguinte é a distribuição dos incêndios florestais que tiveram lugar em Outubro passado na zona do Alto Minho. Este mapa é desenhado a partir dos dados disponíveis no website do ICNF.
A tabela mostra a superfície queimada (em Ha) de acordo com os dados obtidos da EFFIS. Um total de 6,586 Ha foi afectado.
Tomando como referência os dados da EFFIS, uma vez que são os utilizados pela ICNF, observa-se que aproximadamente 57,71% da superfície foi queimada no mês de Outubro.
Em relação às áreas geográficas, a mais afectada é o município de Monçao, que sofreu maior impacto em termos de superfície queimada, seguido de Melgaço.
A calculadora raster é uma ferramenta básica de geoprocessamento, subtraindo simplesmente os valores de cada camada para dar outra camada. No nosso caso é simples: subtraímos o primeiro retorno que é a copa das árvores, com a camada base (o chão), com a qual podemos criar os nossos dados, a diferença entre ambas as camadas.
Como passo seguinte, devemos adicionar a área queimada para conhecer a localização e as áreas afectadas. Colocámos os pontos por espécie para podermos recolher as alturas de cada um dos pontos.
A fim de conhecer a altura de cada um dos pontos que seleccionámos, temos de transferir os dados do raster da diferença de altura para os nossos pontos escolhidos. Graças a isto, podemos conhecer uma média das alturas para cada uma das espécies.
Nesta imagem final os pontos de cor diferente são mostrados dependendo da espécie e como cada um dos pontos tem uma etiqueta com a altura que introduzimos anteriormente.
A característica seguinte que precisamos de poder calcular a biomassa de cada uma das espécies é conhecer a densidade aproximada de cada espécie por hectare. No nosso caso, como conhecemos a altura média das espécies (calculada na secção anterior), podemos recolher apenas os valores que excedem a altura média de cada uma das espécies. Assim, podemos cortar a camada na altura medida por espécie e conhecer apenas as copas das árvores.
Finalmente, obtemos uma tabela na qual conhecemos a altura média de todas as espécies, os hectares de cada espécie na área queimada e o número de copas de árvores que existem para cada espécie num hectare. Graças a todos estes dados, podemos ter uma estimativa da biomassa de cada uma das espécies nas áreas queimadas do Alto-Minho.