Mostra Cultural - São Paulo

Trompetistas da Big Boom Orchestra no show da 15ª edição do projeto Chorando sem Parar.

Big Boom Orchestra.

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

Uma execução remota com cerca de 10 min e um show de 1 h 24 min. 2019 e 2020.


Sua presença é requisitada, não importa o turno nem a cartola! Onde ou quando? Aqui e agora! Um bandãozasso nascido na UFSCar como projeto de extensão aglutinador de diversos talentos musicais da universidade e da região, que como solistas aproveitam esta liberdade de vôo das big bands que marcou profundamente boa parte dos projetos de modernidade embalados por sentimentos que ainda ressoam e fizeram o trompetista Cootie Williams preferir enfrentar a Teoria da Relatividade de Einstein a tentar definir. Quão pouco sabemos! E nem pergunte, se quiser saber! Coordenada por Glauber Santiago, mestre e doutor em Engenharia de Produção pela UFSCar, pesquisando educação e gestão musical, a Big Band Orchestra pega todo aquele jaz, tic tic toc, pirer pet, uoupi, rái rái rái e cai no choro conjunto de diversos ritmos que nos formam e estilos de ser grande em plena praça pública brasileira, onde sempre soará a glória Tabajara na resistência dos amores das mais novas gafieiras. Tanto quanto a BBO também medita coletiva e remotamente no isolamento forçado do atual contexto pandêmico. Mr. Santiago, plis, toca a sua bossa! Boa decolagem a todes, vocês são a topzêra!

Nossos dois grandes estampidos orquestrados:


Pandebossa.

9 min 31 seg.

Gravação remota de composição do coordenador Glauber Santiago.


The Big Band is Coming Back.

1 h 24 min 06 seg.

Show no 15º Chorando sem Parar, edição Radamés Gnatalli.

Captura do concerto de viola de Ivan Vilela no Mosteiro da Batalha, Portugal, 2020.

Ivan Vilela em concerto Mosteiro da Batalha.

Universidade de São Paulo - USP.

56 min 02 seg. 2020.


O aclamado compositor, arranjador e instrumentista Ivan Vilela é professor, atualmente licenciado, de Viola Brasileira, História da Música Popular Brasileira, Aspectos da Música Popular e Percepção Musical na Faculdade de Música e no Programa de Pós-graduação da Escola de Comunicação e Artes da USP. Fortemente dedicado à viola caipira, ele realizou esta gravação de um concerto no Mosteiro da Batalha, Portugal, em dezembro de 2020, por ocasião de um congresso internacional Using the Past, nesta edição focado na Idade Média. Atualmente, atua como investigador no projeto AtlaS - Atlântico Sensível, da Universidade de Aveiro e pesquisa comparativamente as maneiras de tocar viola lá e aqui. Neste concerto, além de comentários sobre diversos aspectos históricos e culturais da formação musical brasileira, Ivan interpreta composições próprias, como suas homenagens às cantigas de ninar e ao Quinteto Armorial, bem como também apresenta seu arranjo para a única composição de Mário de Andrade, Viola Quebrada.

Sobre o Mosteiro da Batalha: com construção iniciada em fins do século XIV, é um dos principais exemplares do gótico tardio português, ou manuelino. Além do originalmente decretado, a Igreja de Santa Engrácia, o mosteiro recebeu, neste século, junto a outros dois (o dos Jerônimos e o de Santa Cruz), o estatuto de Panteão Nacional. Monumento Nacional desde 1910, foi eleito uma das Sete Maravilhas de Portugal em 2007 e é reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.


Duas capturas do vídeo PERCH - Uma Celebração de Vôos e Quedas, apresentação excepcionalmente disponível apenas durante o evento, de 24 a 26 de agosto de 2021.

LUME Teatro.

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

1 edição de video-poemas com cerca de 16 min, e dois longas com cerca de 1 h 06 min e 1 h 20 min. 2020 e 2021.


Seguindo os feixes de luz, tantas vezes quantas for necessário até encontrar um lume que guie, como ensinou o mestre Luís Otávio Burnier (1956 - 1995), o grupo que fundou pouco depois de ingressar como professor no Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unicamp, desde 1985, inicialmente concentrou-se no desenvolvimento de suas metodologias e, em pouco tempo, transformou-se em um do faróis mais brilhantes da arte cênica brasileira e mundial. Com suas pesquisas de Mímesis Corpórea, Dança Pessoal e Clown e o Sentido do Corpo, além dos envolvimentos com outros potentes referenciais como antropologia teatral, butô, teatro físico, intervenções urbanas, entre outras ações, intercâmbios, publicações, oficinas, demonstrações técnicas e demais pesquisas, este irrequieto grupo conquistou em 1994 o reconhecimento da Unicamp como oficialmente seu Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais.

O FORCULT Sudeste tem imensa felicidade em contar com suas presenças potentes, mesmo neste ambiente virtual, em dois trabalhos audiovisuais originados por espetáculos do grupo, Perch, gravado em 2014 mas recentemente finalizado, e Kintsugi, inteiramente realizado durante a pandemia, assim como os videos-poemas do projeto Haikorpos, do Coletivo Mó, grupo de pesquisa que utiliza os treinamentos energéticos e técinos desenvolvidos no Lume, sendo coordenado por uma de suas integrante, Naomi Silman. Haikorpos também convida-nos a mergulhar nesta ação.

Eu me lembro... Flanando por Kintsugi 100 memórias
Fotografia de Alessandro Poeta


Dois lumes e um feixe de luz:


PERCH - Uma Celebração de Vôos e Quedas.(Este vídeo estará disponível apenas durante os dias do evento, 24 a 26 de agosto de 2021)

1 h 19 min 55 seg.

2014 (gravação) / 2021 (finalização).


Do alto de um edifício, uma figura com um magnífico par de asas observa atentamente os transeuntes em sua correria pelas ruas da cidade. Embaixo, outros seres estranhos e espetaculares se juntam chamando a figura: ele vai voar ou cair? Saltar ou desabar?

Resultado de uma parceria do Lume com os coletivos Conflux, da Escócia, e Legs on the Wall, da Austrália, foi apresentado no centro de Campinas simultaneamente à ação no centro de Glasgow, Escócia.

Reunindo mais de 200 participantes em diversas plataformas artísticas como música – com a participação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e da Orquestra Sinfônica da Unicamp executando trilha sonora original - projeção de imagens, inserções ao vivo entre Brasil e Escócia, teatro e atrações circenses, PERCH vê o mundo de uma perspectiva diferente, adentrando num universo repleto de imagens e sonoridades. O espetáculo fez parte da celebração dos 240 anos de Campinas e da abertura cultural do Commonwealth Games 2014, no Reino Unido. Também marcou o início das comemorações de 30 anos do LUME Teatro.


Haikorpos.

15 min 47 seg.


Em abril de 2020, por conta da pandemia da Covid-19, os integrantes do Coletivo MÓ em estado de isolamento, criaram coletivamente e à distância 7 poemas visuais dando vazão a seus imaginários em conexão com os diferentes espaços em que cada um está inserido. Para isso, utilizaram um exercício de livre inspiração nos haikais japoneses, buscando a síntese e a precisão desses poemas de grande carga poética que evocam tradicionalmente imagens do mundo natural nas ações corporais realizadas pelos atores. Assim surgiu HAIKORPOS: Um gigante solitário aparece na Terra e encontra um livro. Ao abri-lo, descortinam-se outros seres isolados em diferentes cotidianos, dos mais confinados aos mais livres.


Ficha Técnica:

Criação e atuação : Ademir Apparício Junior, Carolina Moreira, Gracyela Gitirana, Mariana Gabriel, Mariana Rotili, Naomi Silman, Renata Carlomagno. Coordenação artística e direção: Naomi Silman (LUME Teatro). Edição de som: Mariana Rotili e Renata Carlomagno. Edição de vídeo: Mariana Rotili. Músicas de: Un rêve, Pianki, Sam Bikov. Produção: Coletivo Mó.

Contato: coletivomoproducao@gmail.com


Eu me lembro... Flanando por Kintsugi 100 memórias.

1 h 06 min 22 seg.


Proposta cênica que, partindo dos limites da teatralidade e de modo fragmentário, tenta aproximar-se de uma ideia de memória não linear nem bucólica, mas sim uma memória que apresenta o gesto da vontade no ato de lembrar. Para nós, a memória não é nem monumentalista nem autocomplacente; é, sim, um exercício do presente para revisitar as crises passadas, os erros cometidos, as cicatrizes - pessoais e coletivas - que a história nos deixou e, assim, corrigir o nosso futuro; é o reencontro com a dor como ato de superação.

Em termos cênicos, o espetáculo busca assumir as premissas conceituais anteriormente narradas e propõe, a partir da exibição de 100 memórias, uma dramaturgia autoficcional desconstruída de maneira não narrativa que transita perifericamente pela história dos intérpretes, suas histórias em grupo e, como projeção, pela história dos espectadores.

Kintsugi, ou a beleza da imperfeição, é uma palavra japonesa que significa emenda com ouro. Essa arte consiste em reparar cerâmica quebrada com uma mistura de laca e pó de ouro, prata ou platina.

Criação: Ana Cristina Colla, Emilio García Wehbi, Jesser de Souza, Pedro Kosovski, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini.Direção: Emilio Gracía Wehbi. Dramaturgia: Pedro Kosovski. Atuação: Ana Cristina Colla, Jesser de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini. Desenho Sonoro: Janete El Haouli e José Augusto Mannis. Projeção Acústica: José Augusto Mannis. Iluminação: Eduardo Albergaria. Orientação Coreográfica: Jussara Miller. Fotografia: Alessandro Soave e Arthur Amaral. Design Gráfico: Arthur Amaral - Zumbido Cultural. Administração: Giselle Bastos. Assessoria de Imprensa: Nossa Senhora da Pauta. Direção de Produção: Cynthia Margareth – Aflorar Cultura. Produção Executiva: Simone Veloso – Aflorar Cultura. Produção: LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais – UNICAMP.


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