Cake News (2019), realizado em oficina ministrada por Caio Neves e Maria Madeira.
Mostra Animada: Cinema Conexões Teatro.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
2 curtas-metragens (com cerca de 2 e 4 min) e 1 registro teatral (com cerca de 20 min). 2018 e 2019.
Caio Neves é técnico universitário superior no Centro Cultural da UERJ - COART, atuando como Orientador de Oficinas Artísticas na área de Cinema. Em 2018, ele participou como aluno de uma oficina de Linguagens Animadas ministrada por Maria Madeira na COART, quando teve a idéia de criarem juntes uma outra oficina que intitularam: Animação: conexões entre o cinema e o teatro, onde os dois curtas-metragens apresentados nesta mostra foram realizados. Também contamos, por fim, com o registro da mostra Fragmentos, de 2018, em que Caio, junto a JoelCostaMar, Hercilena Torres e Heldenir Siqueira, apresentam cenas desenvolvidas ao longo do curso. Apesar da precariedade deste registro, a força cênica se impõe e justifica sua inclusão como elemento extra para observação dos processos relacionados à potência dos trabalhos com bonecos, sombras, máscaras e objetos nas artes da presença, a ponto de ressignificar o valor desta própria precariedade em termos de gravação.
Maria Madeira tem longa experiência como titeriteira, bordadeira e atriz, além de atuar como professora de artes, arte educadora e artista visual. Atualmente, a pesquisadora está vinculada nesta mesma universidade como doutoranda em Artes, onde também já havia realizado uma de suas especializações, em Teoria da Arte, e duas graduações, Artes Visuais e História. Caio Neves é graduado e mestre em Cinema e Audiovisual pela UFF, interessando-se principalmente pelas interfaces deste campo com as artes contemporâneas. Um foco que certamente não imaginariam, à época da oficina, que em pouco tempo estaria nas preocupações de todes inconformades artistes da cena em um contexto pandêmico de reforço da hegemonia audiovisual.
Elus estão vives (!) em:
Poema Monossilábico.
1 min 40 seg.
2019.
Realizado por: Daniel Carbat, Elizabeth Magalhães, Joel CostaMar, Lucas Albuquerque e Sofia Magalhães.
Orientado por: Caio Neves e Maria Madeira.
Música: Joel CostaMar.
Cake News.
4 min 10 seg.
2019.
Realizado por: Daniel Carbat, Elizabeth Magalhães, Lucas Albuquerque e Sofia Magalhães.
Orientado por: Caio Neves e Maria Madeira.
Fragmentos.
19 min 38 seg.
2018.
Oficineira: Maria Madeira.
Alunes manipuladores: Caio Neves, Joel CostaMar, Hercilena Torres e Heldenir Siqueira.
O Centro Cultural da UERJ - COART é um projeto de caráter extensionista, pedagógico e cultural, com o objetivo de desenvolver aptidões por meio de distintas linguagens artísticas, a saber: Teatro, Música, Artes Visuais, Corpo/Dança, Literatura e Cinema. A COART existe há mais de 25 anos e localiza-se no Campus Maracanã, onde neste espaço desenvolve várias ações, tendo como atividade mais importante a realização das Oficinas de Criação Artísticas que acontecem ao longo do ano, divididas em dois semestres, e no período de férias de Verão. Desde Março de 2020, por conta da Pandemia de COVID-19, o trabalho remoto se fez necessário e, com isso, a COART tem realizado oficinas abertas para toda a comunidade e gratuitas, na modalidade online. Para participar basta acompanhar as informações, datas e processos de inscrição em nossas redes sociais.
Lorena Bispo em cena de Francisca, dirigido por Luandeh Chagas e Mariane Duarte em 2018.
Mostra Curta IFRJ em Rede.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ.
2 curtas (com cerca de 10 e de 20 min.) e 1 videodança (com cerca de 5 min). 2018 e 2021.
Mostra com curadoria de João Guerreiro, professor no curso de Produção Cultural do Campus de Nilópolis do IFRJ. Foram convidados dois curtas-metragens e um videodança para esta apresentação da potência das realizações des alunes do curso também no campo audiovisual, além de suas éticas comprometidas com questões sociais, como na resistência feminista, antirracista e ancestral de Francisca, na inquietação com a crueldade urbana normalizada em nossos corpos na Cidade em Movimento e na responsabilidade solidária com a quebra de nossa Murada com nosses vizinhes. Os dois últimos, filmes recentemente lançados que tocam o contexto pandêmico de forma bastante sensível.
Caiu na nossa rede:
Francisca.
10 min 16 seg.
Francisca, conhecida historicamente como Xica da Silva, cansada de ouvir tantos equívocos espalhados sobre sua vida, retorna em pleno século 21 para contar sua própria história.
A personagem ganha vida através dos corpos de diversas mulheres negras que se identificam com sua trajetória e luta. E que, por respeito a memória e ancestralidade da diáspora africana, questionam os estigmas impostos por estudiosos sobre Francisca.
Direção Luandeh Chagas e Mariane Duarte.
Produção: Gabriela Freitas.
Roteiro: Mariane Duarte.
Direção de Fotografia: Saulo Adão.
Direção de Arte: Roberta Bandeira.
Técnico de Som: Kalebe Nascimento.
Montagem e Edição: Guilherme Henrique Gonçalves.
Cidade em Movimento.
4 min 44 seg.
“Cidade em Movimento” busca integrar a dança e o meio urbano do município de Mesquita, utilizando as construções, objetos e sons dos espaços como estímulos para criação coreográfica. A proposta de movimento foi feita a partir do binômio corpo-espaço, foram aplicados improvisos, sequências e intenções de movimento a partir de fundamentos da dança contemporânea.
O trabalho tem como intenção mostrar um novo olhar para coisas banais do
cotidiano e ressignificar esses espaços, mostrando que a arte, apesar de subentendida, pode estar em todo lugar.
Diretora e Produtora: Stephanie Leite.
Cinegrafista: Luana Queiroz.
Assistente de Produção: Marco Antônio.
Intérprete-criadora: Stephanie Leite.
Música: Bachianinha nº 1 (Paulinho Nogueira).
Músico: Fábio Lima.
Murada.
19 min 39 seg.
Para superar o distanciamento social, Dona Odete, 60 anos, uma senhora aposentada, passa seus dias se dedicando à rádio comunitária do bairro. Quem sofre todos os dias com o barulho da rádio dela é o seu vizinho de muro, Chico, 25 anos. Ele é um ator de teatro que se mudou para Bento Ribeiro há apenas três meses e está sem perspectiva para voltar aos palcos. Os dias vão passando e mesmo isolados, esses vizinhos vão precisar resolver as suas diferenças, na tentativa de suportar a quarentena.
Idealização: João Niella, Luciana Vilela, Pâmela Ohnitram e Rachel Aranha. Roteiro: João Niella. Direção: Ralph Campos. Produção Executiva: Luciana Vilela. Direção de Produção: Renan Collier. Produção de Set: Luciana Vilela e Renan Collier. Assistente de Direção e Preparação de elenco: Roy D'Peres. Continuísta: Fernanda Rocha. Direção de fotografia e Câmera: Pâmela Ohnitram. Direção de fotografia e Still: Edinho Alves. Direção de Arte: Luciana Andrade. Direção de Som: Wladimir Mad. Operador de Som direto: Vino Curvelo. Elenco: Marília Mattos e Henrique Bulhões. Edição e Montagem: Rachel Aranha e Ivan Rocco. Finalização de Cor: Matheus Maia. Finalização de som: Micah El. Identidade Visual: Renato Cafuzo. Gerenciamento de Redes: Kerolay Leite. Legendagem e Tradução: Renan Collier. Produção de Locação: Rosa Vilela e Luciana Vilela. Locução Rádio: Daniel Martins. Figurino Pequeno Príncipe: Daiana Martins. Logger: Fernanda Rocha e Rachel Aranha. Figuração: Conceição Oliveira. Cattering: Fernanda Anjos. Concepção gráfica para redes: Renan Collier e Ralph Campos.
Captura do minidocumentário Restauração de Elementos Artísticos e Históricos.
Reconstrução do Museu Nacional.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
2 mini documentários (com cerca de 2 e 3 min) e ligação externa para exposição virtual. 2021.
Além de dois rápidos mas potentes documentários sobre os trabalhos de restauração do Palácio de São Cristóvão, o empenho dos parceiros do Projeto Museu Nacional Vive também possibilitam o fortalecimento dos trabalhos de um museu que, mesmo após o fatídico incêndio, não paralisou suas atividades. A exposição Os Primeiros Brasileiros estava no Memorial dos Povos Indígenas em Brasília no dia da tragédia. Mas, ao início da pandemia de COVID-19, já abrigada e aberta ao público no Arquivo Nacional (RJ), precisou encerrar a visitação. Iniciou-se, então, também outro tipo de reconstrução: a edição virtual desta exposição que recentemente pôde voltar a dialogar com o público sobre a imensa diversidade dos povos indígenas.
Os documentários:
1º Minidocumentário Restauração de Elementos Históricos e Artísticos.
2 min 40 seg.
2º Minidocumentário Restauração de Elementos Históricos e Artísticos.
1 min 57 seg.
Praiás, fotografia de Bruno Pacheco de Oliveira na parte da exposição sobre o povo Pankararu.
Edição virtual da exposição Os Primeiros Brasileiros.
Dividida em quatro seções, O Encontro, Mundo Colonial, Mundo Indígena e Mundo Contemporâneo, a exposição nos convida a revisitar nossa história, a confrontar as heranças coloniais das representações hegemônicas dos povos indígenas e a apoiar o aprofundamento de suas representatividades na construção de nossas cidadanias contemporâneas.