Texto por Marcelo Botelho, Turma VII de Ciências Contábeis.

No final de 2000, os membros da diretoria da Atlética (AAAFCF), do Centro Acadêmico (CAFCF) e da Junior FEA decidiram fazer uma reunião conjunta para realizar o planejamento anual para 2001. Nessa época, essas eram consideradas as 3 únicas entidades estudantis oficiais, já que o Núcleo de Empreendedores era relativamente recente e não existia essa visão de criação de novas entidades como temos hoje.

Nessa reunião foi estabelecido como seria o Kit-Bixo para 2001 e também foi colocada a proposta de utilizar algo para identificar os calouros da FEA-RP.

A proposta veio da Atlética e seria utilizar uma gravata ou um suspensório (os mais antigos entenderão a referência do suspensório).

Por remeter a uma visão mais geral do mundo dos negócios, foi escolhido o uso da gravata em votação.

A proposta seria uma diferenciação por cor de acordo com o curso. Como a cor da FEA sempre foi azul em função de ser a cor do curso de Administração, este ficou com a gravata azul. As demais opções de cores seriam prateada e dourada, que foram alocadas à Economia e à Contábeis respectivamente.

Mais tarde, desconfio que por facilidade no fornecimento da gravata, o dourado foi substituído pelo amarelo e o vermelho foi associado ao ECEC (Agora FINE).

O mais interessante é que nesta época apenas os calouros de Medicina possuíam alguma identificação (aquela boina fandangos, que surgiu bem antes). Existiu até mesmo a preocupação se a adoção da gravata não geraria algum desconforto nesse sentido. Porém, logo outros cursos começaram a adotar suas próprias identificações e isso se espalhou pelo campus.

Já a ideia de utilizar a gravata como crachá (anotando o nome do batismo) surgiu naturalmente... O que facilitou ainda mais a tradição do batismo na FEA-RP.