ORAÇÃO

"Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos." (1 João 5.14, 15 NVI)

Orar a Deus deve ser um exercício diário, um momento de completa comunhão e entrega, sem precisar fazer uso de palavras rebuscadas, na certeza de que Ele nos entende na nossa simplicidade.

Na oração a Deus devemos começar por nos colocarmos na qualidade de filhos, afinal, Ele é o nosso Pai Celeste. Reconhecer o Seu poder e glorificar o Seu Santo Nome são itens indispensáveis.

Em nossa oração deve haver humildade, confissão de culpa, pedido de perdão e também liberação de perdão. Assim estaremos pondo em prática o que nos ensinou o Mestre Jesus no modelo conhecido como Pai-Nosso, apresentado em Mateus 6.9-13. Lembrando que os nossos corações devem estar sempre atentos para a importância do perdão.

“Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês.” (Mateus 6.14, 15 NVI)

Se forem petições, que sejam feitas de acordo com os ensinamentos bíblicos e sem esperar que o nosso querer humano se sobressaía à vontade de Deus, confiantes na Sua onisciência – Ele tudo sabe e conhece.

O apóstolo Paulo orou três vezes para se livrar de um ‘espinho na carne’ – assim diz o texto – e não foi atendido. Deus sabia o melhor para o Seu servo.

“Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: 'Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. " (2 Coríntios 12.8, 9 NVI)

Encontramos nas Escrituras Sagradas, tanto no Antigo como no Novo Testamento, diversos registros de orações do povo de Deus – profetas, sacerdotes, reis, pessoas comuns. Independentemente da posição que ocupavam na sociedade, aqueles que criam no Senhor O buscavam através da oração. Pois, em todo tempo, no coração humano houve a convicção de que o meio de comunicação eficiente entre o ser criado e o seu Criador, entre o ser natural e o Divino é a oração.

Ainda que pareça um monólogo, no qual expomos todas as nossas fraquezas, a oração estreita o nosso relacionamento com Deus, e o Senhor Jesus faz a ponte que nos liga aos Céus. “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” (1 Timóteo 2.5, 6 ARC)

Ao nosso Deus, único e verdadeiro, e em nome do Senhor Jesus, então clamamos por socorro, proteção, provisão. A Ele agradecemos as bênçãos, o pão diário que sustenta o nosso corpo físico, os livramentos. E, como está escrito, a Ele devemos orar também por outras pessoas, inclusive, pelas autoridades.

“Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças em favor de todas as pessoas. Orem em favor dos reis e de todos os que exercem autoridade, para que vivamos vida mansa e tranquila, com toda piedade e respeito.” (1 Timóteo 2.1, 2 NAA)

A resposta do Pai poderá até demorar, mas chegará no momento certo, no tempo de Deus. A expectativa do servo poderá até ser frustrada, mas se buscar na Palavra ele entenderá melhor o propósito de Deus para a sua vida.

Assim como o Senhor falou para o Seu povo através do profeta Jeremias, na época do rei Nabucodonosor, Ele continua a falar nos dias de hoje a cada um de nós por meio de Sua Palavra, que é viva e eficaz.