CA UTERO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, aumentado de volume, medindo 12,2 cm x 8,8 cm x 8,0 cm (volume = 446,6 cm³), com intensidade de sinal difusamente heterogênea.
Identifica-se no interior da cavidade uterina, lesões sólidas isointensas nas sequências ponderadas em T1 e T2, irregulares, com realce pelo meio de contraste e com restrição na sequência em Difusão, a nível da região fúndica e corpo uterino, com 3,5 cm x 3,3 cm e outra lesão, com as mesmas características, medindo 1,4 cm x 1,2 cm, não havendo aparente invasão para o miométrio adjacente, porém com apagamento da zona juncional, não havendo transposição da serosa uterina.
Na região ístmica e colo uterino, no interior da cavidade, identifica-se lesão semelhante, que mede 5,9 cm x 2,8 cm, com realce pelo meio de contraste, restrição na sequência em Difusão, com comprometimento da parede posterior uterina, com ruptura do anel do estroma cervical e infiltração dos planos adiposos ao nível do paramétrio à esquerda, numa extensão aproximada de 2,6 cm, no eixo anteroposterior.
Paramétrio à direita, apresenta intensidade de sinal habitual.
Não se identifica dilatação ou comprometimento perceptível dos ureteres terminais.
A cavidade uterina encontra-se distendida, medindo 4,2 cm.
Continua...
...Continuação.
Associados, observam-se miomas uterinos, com realce pelo meio de contraste, os maiores com 6,0 cm intramural/subseroso em parede anterior; 4,6 cm subseroso anterior e 0,8 cm submucoso anterior.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 1,7 cm x 1,4 cm x 1,2 cm (volume = 1,4 cm³) e o esquerdo 1,8 cm x 1,1 cm x 1,0 cm (volume = 1,0 cm³).
Identificam-se linfonodomegalias nas cadeias ilíacas, os maiores à direita, com 1,7 cm x 1,1 cm e à esquerda 2,1 cm x 1,4 cm.
Linfonodos inguinais, menores que 1,0 cm no eixo curto.
Paredes da uretra, vagina e reto sem alterações perceptíveis.
Identifica-se um cisto de conteúdo denso, sem realce pelo meio de contraste no introito vaginal à esquerda, medindo 3,0 cm x 2,5 cm.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Estrutura óssea com intensidade de sinal preservada.
Conclusão:
Lesões expansivas com realce pelo meio de contraste, com restrição na sequência em Difusão no interior da cavidade uterina e nível do colo e região ístmica cervical, com características sugestivas de neoplasia, observando-se ruptura do anel do estroma cervical e provável invasão do paramétrio à esquerda.
Linfonodomegalias pélvicas (suspeitas).
Miomatose uterina.
----------------------------------------------
CA UTERO PÓS QMT RT BRAQUI
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE
Técnica:
RM da pelve efetuada em equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T2, sem e com supressão de gordura e T1 sem o uso de gadolínio endovenoso, nos planos axial, sagital e coronal.
Impressão diagnóstica: CA útero tratado com RT e QMT há 7 meses.
Exame correlacionado com RM de 29/06/2017.
Interpretação:
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, aumentado de volume, medindo 12,2 cm x 8,8 cm x 8,0 cm (volume = 446,6 cm³), com intensidade de sinal difusamente heterogênea.
Observa-se desaparecimento da lesão localizada na região fúndica/corpo uterino e das outras lesões, no corpo uterino.
Houve desaparecimento da lesão na região ístmica e colo uterino, no interior da cavidade, não mais se observando comprometimento da parede posterior uterina, com ruptura do anel do estroma cervical e infiltração dos planos adiposos ao nível do paramétrio à esquerda, presente no exame prévio.
Paramétrio à direita, apresenta intensidade de sinal habitual.
Não se identifica dilatação ou comprometimento perceptível dos ureteres terminais.
A cavidade uterina encontra-se distendida, medindo 2,3 cm, com pequenas imagens isointensas nas sequências ponderadas em T1 e T2 no seu interior, menores que 1,0 cm (lesões residuais?).
Associados, persistem miomas uterinos, os maiores com 6,3 cm intramural/subseroso em parede anterior, e 4,0 cm, subseroso na região fúndica.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 1,7 cm x 1,4 cm x 1,2 cm (volume = 1,4 cm³) e o esquerdo 1,8 cm x 1,1 cm x 1,0 cm (volume = 1,0 cm³).
Houve pequena redução volumétrica das linfonodomegalias nas cadeias ilíacas, o maior à direita, com 1,1 x 1,1 cm.
Linfonodos inguinais, menores que 1,0 cm no eixo curto.
Paredes da uretra e reto sem alterações perceptíveis.
Persiste cisto de conteúdo denso, no introito vaginal à esquerda, medindo 3,0 cm x 2,5 cm.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Estrutura óssea com intensidade de sinal preservada.
Impressão diagnóstica:
Houve importante regressão das lesões ao nível do corpo/ colo e região ístmica cervical.
Persiste distensão da cavidade uterina com pequenas lesões no seu interior, menores que 1,0 cm.
Permanecem os linfonodos pélvicos aumentados, apresentando redução volumétrica em relação ao exame anterior.
Miomatose uterina.