RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE
Técnica:
RM da pelve efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T2, sem e com supressão de gordura e T1 sem e com uso de gadolínio endovenoso, nos planos axial, sagital e coronal.
Informações clínicas:
Ressecção de tumor de bexiga em 2015.
Estudo comparativo com RM e US prévias de 2015.
Interpretação:
Bexiga urinária pouco distendida, identificando-se na sua parede superior, à direita, lesão expansiva sólida, de contornos lobulados, apresentando isointensidade na sequência ponderada em T1, hipointensidade de sinal na sequência ponderada em T2, com realce pelo meio de contraste endovenoso, medindo cerca de 1,1 x 1,0 x 0,8 cm, sem transposição da muscular própria. Os planos adiposos adjacente à bexiga urinária estão preservados.
Não foram identificados linfonodomegalias na região pélvica ou líquido livre.
Útero em AVF, medindo 7,0 x 3,5 x 3,3 cm de diâmetros (volume 40 cm³), com intensidade de sinal heterogênea, pela presença de pequenos miomas em suas paredes, com realce homogêneo pelo meio de contraste, o maior com 1,2 cm intramural em parede anterior.
Zona juncional com 0,8 cm.
Linha endometrial com 0,2 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários não foram individualizados.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Espaço retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva na parede superior direita da bexiga urinária, com realce pelo meio de contraste endovenoso, sugestiva de neoplasia (provável recidiva tumoral).
Demais achados sem alterações em relação ao exame prévio.