Labirinto: ensaios de escuta
Labirinto: ensaios de escuta
Quando falamos de escuta, estamos diante de um labirinto, literalmente. Não só a região do ouvido, mas pelas possibilidades de pontes e de barreiras que conectam-desconectam o que dizemos e o que escutamos nas nossas imensuráveis trocas cotidianas.
A escuta vai além do ouvir, do interpretar ou compreender. Como seria possível então tratarmos da escuta em uma atividade? É possível desenvolvermos a escuta?
O escritor Rubem Alves deixou sua provocação quando falou sobre o prestígio da oratória em detrimento da escutatória, em que a fala assume socialmente posição superior à escuta.
A proposta de um ensaio, algo em processo, e de um labirinto com encontros e desencontros, parte de perguntas como: é possível, de fato, escutar? Por onde começa a escuta? Quando há comunicação? Dialogar e debater são a mesma coisa?
Sem a pretensão de responder a essas questões de modo definitivo e único, surge o espaço de investigação Labirinto: ensaios de Escuta - um encontro que vai tratar da escuta com propostas que pretendem despertar a atenção para os sentidos do corpo, da linguagem e das relações. Provocar uma investigação da escuta de si, do outro e da diferença.
No emaranhado de caminhos dentro de um labirinto, buscamos nas saídas artísticas, teóricas e lúdicas através de jogos teatrais, rodas de conversa e trocas teóricas, percorrer os caminhos desse labirinto, procurando por respostas para essas questões ou, se não, pelo menos por novas perguntas.
Data: 21 de setembro (sábado)
Horário: 13h às 18h (com intervalo para um lanche oferecido pela casa)
Local: Casa Aberta - espaço de criações psicanalíticas (rua Senador Gonçalves Chaves, n° 25, Santa Tereza, Belo Horizonte)
Público-alvo: pessoas interessadas em explorar suas habilidades de escuta, enquanto ferramenta de comunicação.