VIDAS SECAS: RETRATAÇÃO MIGRATÓRIA

Vidas Secas - Graciliano Ramos

A pobreza e as dificuldades na vida de retirantes no sertão nordestino, narrando a busca de Fabiano e da sua família por mais dignidade.

A obra "Vidas Secas", escrita por Graciliano Ramos, em 1938, é um importante romance da literatura brasileira que retrata a vida miserável de uma família de retirantes nordestinos em busca de sobrevivência em meio à seca e à pobreza do sertão.

Assim como a obra de Graciliano Ramos, as fotografias de Sebastião Salgado retratam a migração a partir da representação da condição humana diante de adversidades socioeconômicas e ambientais. Tanto Graciliano Ramos quanto Sebastião Salgado abordam a realidade dura e desafiadora enfrentada por pessoas em situações de migração forçada.

6.1

6.2

RELAÇÃO DA MIGRAÇÃO COM A OBRA "VIDAS SECAS"

Na obra literária é expressa uma migração interna brasileira, enquanto nas fotografias de Sebastião Salgado são retratados deslocamentos entre países. Entretanto, é possível visualizar nas obras o desejo pela sobrevivência por parte dos imigrantes que sofrem com condições precárias e permanecem com esperança diante de um futuro incerto, em que se tem a necessidade de se adaptar a novos ambientes.

Além disso, tanto Graciliano Ramos quanto Sebastião Salgado buscam sensibilizar o público para a situação dos migrantes e suas histórias individuais. Eles nos convidam a refletir sobre as desigualdades sociais, as condições precárias de vida e a importância de dar voz a essas pessoas marginalizadas. Desse modo, ambas as obras têm o poder de despertar empatia e conscientização sobre a difícil realidade enfrentada pelos migrantes, contribuindo para um olhar mais humano e compreensivo em relação a essa temática.

A seguir: Povos Migrantes